Balões Com Água escrita por wulpyx


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hoy ~ uwu ♥

Mais um AkaNigou? SIM. ♥ Porque eu vou espalhar o amor por esse shipp por aqui e não vou parar tão cedo. ♥ Dedico essa a Nigou também, como o prometido. Espero que goste. owo ~

Perdoem-me os erros e me avisem se virem algum, por favor!

Boa leitura ~ ♥

/revisado



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O dia estava quente causando cansaço aos alunos que praticavam seus treinos do lado de fora da escola, já que estes ficavam expostos ao sol que também não dava a mínima trégua. O clima mantinha-se de tal maneira desde que tal quinta-feira deu-se início, sendo o soar do fim das aulas o imenso prazer para cada adolescente dali.

Todos rumavam para seus pertences, conversando com aqueles os quais já eram habituadas companhias para a saída escolar. A quadra ficava vazia rapidamente, causando estranheza para o menor ao notar que o irmão acabara por nem ao menos esperá-lo. Ou melhor dizendo: certo loiro não o permitiu.

E como se ambos soubessem, uma presença havia restado consigo agora ao vestiário, com ambos a trocarem suas roupas e tirarem o suor e breve cansaço com as toalhas. Olhava-o de soslaio, notando as expressões um pouco enrijecidas, porém, bem leves em comparações a outros momentos, como os de ordem ou algo a ocorrer errado como queria.

Não o vira insatisfeito naquele dia, poderia considerar um bom sinal, não? Preferia quando ele sorria, apesar de serem os momentos mais raros possíveis, mas não chegava a ser tãoimpossível quanto achou no começo. Não conseguia saber quanto tempo havia se passado, todavia, ainda buscava algo.

— Nigou, estou falando com você. — Akashi encontrava-se de frente para o moreno, encarando-o. — Quer que eu o acompanhe hoje? — Visto que Tetsuya fora na frente, o capitão acabou por se oferecer de maneira direta e simples.

Notara como alguns dos seus companheiros de time e seus colegas estavam meio – completamente – avoados com o que faziam. Não era para se esperar menos, sendo que ao time possuía Aomine, Kagami e Kise, fazendo tudo se tornar motivo de competição, briga ou palhaçada. Até mesmo os três juntos.

Kuroko acabava por se contagiar com esse meio, e Atsushi era facilmente atraído pelo loiro com algum doce. Sinceramente, era complicado manter alguma ordem com tantos adolescentes em seus transes de idade e personalidades terrivelmente opostas.

— Muito obrigado, Akashi, mas não precisa. — Custou em recusar enquanto terminava de vestir uma camisa branca, optando por não usar a roupa escolar novamente, já que estava de saída. Iria aceitar, porém, sabia dos riscos de sua língua grande quanto a momentos que se sentia levemente pressionado por algo ou alguém.

Sorriu – apesar de estar em seu extremo de constrangimento pessoal –, tomando passo para sair do vestiário junto ao maior. O silêncio perdurou nos próximos segundos em apenas quando a porta bateu indicando ser encostada e fechada, logo com ambos os garotos novamente a quadra, mas esta não estava organizada e vazia assim como quando saíram dela há poucos minutos.

O centro destapossuía pequenos baldes, em colorações vivas e aleatórias. O moreno fora o primeiro a se aproximar com maior curiosidade, a constatar e formar apenas mais dúvida quando encarou o que ali dentro tinha.

Balões. Balões com água? Eram bexigas enchidas com água? De primeiro segundo não pode evitar rir com a ideia. Parecia até mesmo que voltava para sua infânciaquando seus pais saíam e deixavam alguns pertences de festas largados pela casa. Eram belos dias, que acabavam em bronca como sempre pela bagunça que ousavam.

Mas o que baldes com balões com água faziam no centro da quadra?

Como se a incógnitanão bastasse, um barulho vindo de fora do local veio de forma rápida para perto de ambos os adolescentes, porém, parou em um som úmido, assim como a visão do piso acabando por molhar ao lado de Seijuurou. Este tinha o braço erguido com a mão aberta à frente do menor – que parecia não ter entendido até o momento o ocorrido.

Na mão do ruivo tinha resquícios do plástico da bexiga, assim como a palma e dedos estavam molhados. Havia parado-a antes que atingisse o moreno.

— Assim não vale, Akashicchi! — Kise resmungou em um choramingo rápido, logo se mostrando por completo ao pisar dentro da quadra. — É um jogo individual, não tem que proteger o Nigoucchi, ssu.

Fora possível, que além da compreensão cair sobre o menor, o mesmo ganhar uma coloração avermelhada a face. Ele fazia totalmente de propósito!

— Estou do lado do Akashi-kun. — Kuroko já se encontrava ao lado de Seijuurou que possuía uma face desacreditada apesar de tudo, esboçando o típico nada ao olhar para o irmão ainda envergonhado e surpreso.

— Mas o Kise acabou de falar que é individual, Kuroko! — Kagami retrucou, não perdendo um sorriso ao rosto mesmo em ter sua sombra a praticamente trair o combinado de tudo.

— Não se garante contra alguns adversários, Kagami? — Daiki se mostrou ao lado do loiro. — Vai ser o primeiro a se molhar. — Provocou.

— Seu signo está em último hoje, Aomine. Eu não estariatão confiante como está a se superestimar nesse momento. — Shintarou reprovou todos – sem exceção – com o olhar, arrumando a armação ao ter uma figura a já empurrá-lo para mais ao centro.

— Mas o seu não estava em penúltimo hoje, Shin-chan? — Kazunari questionou a fitá-lo com um sorriso animado. — Não importa. Quem atingir o Akashi não paga o lanche hoje!

Aquilo... Era sério? Então todos aqueles baldes e bexigas ali eram para isso? Eles perderam tempo montando tudo aquilo para fazerem uma brincadeira de mau gosto?

O capitãonão ficou sério ou esboçou algum nervosismo. Seus lábios estavam curvados em uma expressão aparentemente divertida, e seu mover para próximo a um dos baldes, tendo em sua mão uma bexiga que manuseava com o cuidado para não estourá-la, denunciava suas intenções.

Aquilo não era nada bom, e somente piorou quando um riso de sua parte fora ouvido por todos, causando um parar de seus passos e o foco aumentar.

— Quem conseguir passa um dia a ditar o treino ou livre dele — proferiu de maneira calma. Por que não tornar as coisas mais interessantes? — Mas quem eu acertar está fora. — No momento, o reflexo do olhar dourado de Seijuurou teve um brilho com intensidade para cada um ali, e era um desafio e tanto.

Midorima fora o primeiro a praticamente recusar-se a tomar parte de toda aquela bagunça, sendo que saíra logo em seguida da quadra e também do local inteiro. Com ou sem Takao iria para casa. Não participaria daquilo nem em mil anos.

E com a saída de Shintarou e o desfoque de sua presença simplesmente ter ligado o “tanto faz” para aquilo tudo, todos se voltaram para a figura de Akashi e ali, o grande desafio do dia. Eram simplesmente tentadoras as duas recompensas que teriam somente de acertá-lo, e isso não seria recuado nem recusado da parte de ninguém. A não ser, claro...

Nigou não sabia nem o que ainda estava fazendo ali! Aquilo apesar de aparentar ser divertido ao extremo, acabava por lhe deixava numa linha de alvo preocupante. Mas vendo por outro lado... Akashi lhe defendera daquele balão de Kise, supostamente estava em um lado bom, não?

Kuroko não tinha nem sequer dúvidas, e não era o mais bobo dali; não sairia do lado de Seijuurou nem que lhe pagassem um Vanilla Shake. E mesmo com esse detalhe, também não significava que ficaria totalmente parado ali a só esperar para desviar dos balões que viria. Em uma de suas mãos já estava com um numa coloração clara, preparado apenas pelo primeiro movimento. E esse não tardara de vir.

Os primeiros a começarem com os arremessos contra Seijuurou foram obviamente Kise, Takao acompanhado de Kagami, e numa falta de vontade evidente, apesar de levar aquilo até que um pouco a sério – comer de graça era sempre bom, e poder faltar o treino sem levar broncas também –, Aomine possuía uma mira impecável.

Pés e mãos frios, Akashi não pôde deixar de usar isso completamente a seu favor em todos os momentos. Como o alvo deles era simplesmente si e a distância a qual jogavam estava favorável, poderia calcular aquilo facilmente. Mas pelo visto só si tinha um reflexo de total tamanho.

Todos os balões cheios de água que vinham em sua direção paravam ou na palma de Kuroko que os voltava para os que jogaram com a suavidade de sua palma, ou simplesmente eram socados por ele, sendo todos que iriam atingir estourados antes de molharem alguém.

Seijuurou simplesmente os agarrava, às vezes tomando apenas certo esquivar simples, porém, com isso ia notando um detalhe que parecia ficar cada vez mais trivial e importante a cada balão jogado contra si. Nigou estava completamente alheio e totalmente desajeitado em seu lado; por pouco não era atingido, sendo na maioria das vezes evitado por seu irmão e o ruivo. Não iria funcionar por muito mais tempo com ele ficando daquela maneira.

Uma das mãos de Akashi puxara a cintura do moreno para próximo a si, assim, deixando os corpos ocupando quase o mesmo espaço, o que atraiu atenção o suficiente de absolutamente todos ali. Para alguns, uma chance a mais para atingir o capitão por ele ter certo peso de proteger alguém, por outro, interesse, assim como também uma ligeira estranheza. Desde quando era tão gentil assim?

Tetsuya notando as pretensões de todos, inclusive de Seijuurou, ficara um pouco mais a frente deles, evitando boa parte dos balões. Mas aquilo também não ia durar muito.

Kise, do outro lado, começava a repetir os movimentos de Kuroko, acabando por devolver parte das bexigas com a mesma maestria e até mesmo velocidade que ele, tendo por dificultar todo o processo mais ainda de defesa e ataque naquela bagunça. Porém, em um dos momentos, Ryouta recebera um balão ao lado de sua cabeça, molhando seu rosto, cabelo e até mesmo as vestimentas.

— Ei! — Olhara para ver de quem fora aquilo, sabendo que não poderia ter sido Akashi por ele estar “ocupado”. Kazunari cantarolava em forma de assobio enquanto olhava para um canto qualquer, brincando com um balão em mãos. Por quê?! — Takaocchi! Eu não sou o alvo!

Viu-o abafar uma risada com suas palavras, o que somente cresceu o lado irritadinho do loiro para perder o foco e simplesmente jogar o balão que tinha contra Takao sem pensar duas vezes, quase acertando. E não era preciso mais olhar para notar que todos eles perderam o foco facilmente.

Com Ryouta errando Kazunari, bastou o Takao mirar em Kise para esse desviar e atingir Kagami, o que resultou nesse ficar de cabeça mais que apenas quente e jogar em Aomine sem mais nem menos, por simples raiva momentânea.

E o que já era ridículo, se transformara num cenário com adolescentes de um tamanho duvidável para com o que realizavam naquele segundo, alguns entre risos e outros mais alterados por raiva de errar ou ser atingido. Realmente, saudades objetivo.

Aliviando os sentidos que estavam completamente atentos para qualquer músculo a se mover, Akashi soltou a cintura de Nigou que permanecera quieto todo aquele tempo em seu lado, notando o rosto dele um pouco avermelhado por um motivo inicial que não soube dizer exatamente porque estava daquela maneira.

— Obrigado, Akashi. — Tentando não gaguejar a fala, o moreno proferiu com o máximo de calma possível. Dera um trabalho ali, e não só para uma pessoa. Não esperava que eles começassem aquele jogo do nada!

Por um momento enquanto notava a face do ruivo, observou outro simplesmente brotar com uma sombra imensa atrás dele, tendo um balão como se fosse...

Kagami era idiota por tentar uma enterrada em Akashi?! Céus!

Obviamente, aquilo não chegara nem perto de dar certo, com um passo certo e uma mão que Seijuurou erguera, encostara-se ao ombro de Taiga, dando para notar ali a qualquer um o brilho ao olhar dourado de sua pessoa, assim como a queda bem previsível de Kagami ao chão atrás de Nigou.

E caíra de cara no chão em cima do próprio balão que molhara seu rosto. Que patético.

Kise junto de Takao riam de longe, e até mesmo Daiki passara a tirar certo sarro daquilo, já que, de todas as tentativas e de tudo feito até ali, aquilo ultrapassara o senso de ridículo e absurdo. Limites existiam para serem vistos e no mínimo um receio e evitados, mas não era surpresa nenhuma que aquele ser não seguia nem o simples na vida.

Como os movimentos por parte de Akashi eram completamente adiantados dos outros, Nigou ainda esperava simplesmente aquele balão atingi-los, e com a força de Kagami, imaginava que iria espirrar água até mesmo em si, por consequência, fechando os olhos e tomando um passo precipitado para trás.

Com isso, não notara o corpo de Taiga já caído ao piso molhado e liso da quadra, acabando por se atrapalhar e pisar no braço dele sem querer, estranhando aquela nuance a mais no chão a soltar um suspiro em um som de surpresa ao mesmo tempo. E como se segurava a Seijuurou até pouco tempo, os dedos prenderam a vestimenta dele, trazendo-o junto a si naquela queda.

O baque não fora muito forte, apenas tendo Nigou caindo de bunda pela distração, ainda de olhos fechados pelo susto. E se soubesse que quando os abrisse teria uma visão daquelas, iria preferir nunca tê-los aberto. Seu coração faltava saltar.

Akashi estava ajoelhado sobre as costas de Kagami – sem nem indícios de que iria sair ainda por cima –, com ambas as mãos em volta do corpo do moreno, observando com uma face também um pouco surpresa por tudo aquilo. Fora muito rápido, mas nada que não pudera acompanhar evitando deixar seu peso cair sobre ele naquele meio tempo.

Olhava-o com os rostos bem próximos, e a respiração presa pela parte do menor só não batia também a pele do ruivo devido à ainda estar de certa forma tentando entender que aquilo fora devido a sua culpa por ser alheio demais.

— Tá rolando um clima, hein. — Takao, inconveniente como só ele sabia ser – ainda mais ao lado de Kise –, soltara o comentário totalmente propício ao momento, o que só contribuíra para o rosto de Nigou se tornasse ainda mais vermelho de antes, atraindo um riso do loiro de imediato, piorando completamente a situação.

Entretanto, diferente do que todos viam ali e pensavam, não era a primeira vez. Isso somente Nigou e Akashi tinham consciência, obviamente, e com aquela situação desencadeada sem intenções de suas pessoas, encarar-se daquela maneira era difícil de muitas formas.

Num ímpeto, Seijuurou terminou com a distância que estavam entre seus rostos, acabando por seus lábios encostarem ao do moreno de forma suave e lenta, sem qualquer precipitação de atos a mais ou a menos.

Nigou, por um lado, sentia que poderia morrer ali mesmo que seria melhor do que encarar aquilo daquela maneira. Queria ser descrente daquele ato e aquele segundo, mas ao mesmo, queria crer que estava realmente acontecendo. Não sabia mais o que pensar!

Antes que ambos pudessem ter alguma reação diferente do clima que se estabelecera – Kagami reclamar porque alguém estava em cima de si sem mais nem menos, Kise rir mais alguma vez e Takao falar mais alguma coisa sem sentido e Aomine restar e observar para alfinetar com cuidado depois –, Kuroko tomara sua vez naquele cenário.

Pegara um balão sem mais nem menos e o estourara contra os fios negros do próprio irmão, acabando por molhá-lo completamente, e isso incluía o rosto tão próximo ao seu naquele minuto.

— Vamos para casa, não pode ficar com roupa molhada assim. — E simplesmente ditou, pegando no braço de Nigou para este se levantar e irem.

O garoto não tinha reação, e apenas pudera captar um sorriso fraco e quase invisível ao rosto de Akashi após serem separados do ato simples, notando que até mesmo um riso escutara dele. E era os quais gostava e tinha tamanha sorte em ouvir. E sem saber, também ser o causador deles.

Podia-se dizer que aos poucos aquilo com estranhos acontecimentos estava indo em um rumo desejado e totalmente desajeitado para eles? Ninguém sabia, nem mesmo os dois adolescentes que engatinharam isso sem quaisquer pretensões numa simples tarde de chuva.

Agora além deles, o tempo também iria dizer novamente se essa linha inicialmente torta tomaria alguma forma para algo em seu estranho e curioso decorrer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? *3* Espero que sim. ♥ Obrigada a todos que leram! Caso desejem, deixem um comentário com vossas opiniões. ♥ uwu Espero ver todos por aí o quanto antes.

Kissus da Sociopata e jya nee~! ♥



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