Coletânea de Contos da Alma escrita por EliminatorVenom


Capítulo 1
1. Poemas, parte 1.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como vão?

O primeiro "capítulo"/história desta coletânea é uma coleção de três poemas: O Deus (Um poema criado por mim, pensado aleatoriamente enquanto eu estudava, levemente inspirado por Demonbane. A ideia se desenvolveu por alguns dias em minha cabeça, até eu escrevê-la), O Viajante (Ideia que pipocou na minha cabeça agorinha, inspirada por Avôhai) e Chuva ao Entardecer (Apareceu recentemente, uma semana atrás, acho).

Espero que gostem!



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[O DEUS]

Água, terra, fogo;

Ar, luz e trevas;

Tudo é obra do deus;

O deus das lendas;

O deus da salvação;

Ao qual damos oferendas.

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Acima de toda a criação;

Um deus de aço observa;

No vácuo sem dimensões;

Onde até a luz parece lerda;

O que um deus faria em tal lugar?

Ora, ele apenas espera.

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Um deus de infinitas dimensões;

Rei de infinitos mundos;

Infinitas almas;

Unidas em um único grito mudo;

A lendária hoste;

Do criador de tudo.

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E ele espera o apocalipse;

Para travar a última batalha;

Contra o Fim;

Para derramar uma última lágrima;

Pelo assassinato deste mundo;

E pela destruição, ecoa o lamenta duma alma.

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Uma última luta;

Um último mundo;

Um último deus;

O universo de luto;

Pela morte do deus;

Pelo fim de tudo.

[CHUVA AO ENTARDECER]

O sol cruza os céus;

Sente-se o vento vindouro;

As gotas, que caem contínua e suavemente;

Ao caírem no chão, clamam um coro;

E na luminosidade do sol;

Elas se tingem em tons de ouro.

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Muitos vêem a chuva;

Como as lágrimas dos deuses;

E os trovões como lamentos;

Passam-se meses;

Antes de novamente se ver;

Um espetáculo destes.

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Os raios de sol tornam;

As nuvens chamejantes;

O brilho parece quase divino;

Atraindo o olhar dos cavaleiros andantes;

Dos ricos, dos pobres;

Dos homens fixos e dos viajantes.

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O céu se torna róseo;

Alaranjado, amarelado e avermelhado;

Um matiz de cores inesquecíveis;

De um entardecer iluminado;

Os olhos enchem-se de lágrimas;

Quando se lembram daquele brilho amado.

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Mas o sol deve continuar sua jornada;

E todos sabem que a beleza logo irá acabar;

A tarde se vai, as nuvens escurecem;

 Mas todos sabem que a chuva irá continuar;

Um a despedida gélida do sol;

E uma antecipação lunar.

[O VIAJANTE]

Por longas estradas;

O viajante andarilho caminha;

Sua jornada é longa;

E se abastece com parafina, pólvora e linha;

Uma faca em seu cinto, e em seu ombro;

Descansa a sua carabina.

—-----//-----------

Olheiras de cansaço;

Uma barba por aparar;

Mochila de couro;

Sem família por zelar;

O viajante sabe;

Que não pode parar.

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Suas cicatrizes recontam;

Todas as aventuras do andarilho;

Rios e cachoeiras foram atravessados;

Em pântanos dos quais saía como maltrapilho;

Um autêntico caçador;

Abatendo presas com um único tiro;

—-------------------//----------

O viajante vive;

Em uma eterna solidão;

Sentado á beira de sua fogueira;

E comendo um pedaço de pão;

Relembra de sua vida passada;

Com uma imensurável paixão.

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A melancolia o abate;

Mas a fogueira ele tem de apagar;

Afinal, ele sabe;

Que a viagem deve continuar;

Para fugir da melancolia;

Ele não pode parar.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Eu não me acho um bom poeta, mas eu pessoalmente gostei o suficiente desses poemas para publicá-los. Espero que sejam bons o suficiente para vocês também.

Os vejo no próximo capítulo.



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