Extra Cherry Bomb! escrita por hysterical


Capítulo 1
Extra!


Notas iniciais do capítulo

Heee, esqueci que não da pra desmarcar a opção concluida! Então, heh. Fiz um capitulo extra curtinho pra agradecer quem comentou, acompanhou e favoritou a fic original, muito obrigada! ♥

Sasuke fofinho refletindo sobre a vida pra vocês!



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Quando isso começou? Quero dizer, eu acertei a bola na cabeça dela. Ela já era bonita naquela época, mas era irritante assim como o resto das meninas. Nós crescemos, aos 12 anos, ela ainda parecia irritante, porém havia ficado extremamente atraente com aqueles cabelos longos. Quando tínhamos 14, ela me fez um pedido estranho, por assim dizer. "Você... - ainda me lembro como sua face estava vermelha - Eu... Vamos fazer! Você sabe o que! Eu não sou apaixonada por você ou algo assim, só preciso de uma ajuda.", e eu "ajudei", afinal, isso me beneficiava também já que seria minha primeira vez. E naquele verão, aos 14 anos, fizemos sexo pela primeira vez. A primeira de muitas. Um ano depois ela cortou o cabelo, eu não entendi o porquê, mas não ficava ruim nela.

Eu sempre fui popular, tinha milhares de garotas aos meus pés, então por que eu continuava fazendo brincadeiras com ela? Cada ano que passava, cada vez mais que eu amadurecia e descobria coisa nova, ela estava lá. Meu primeiro porre, ela estava lá. Primeira vez que eu fiquei alto também afinal, tínhamos amigos em comum. Nós acabávamos juntos casualmente, "casualmente", nós acabávamos fazendo algo indecente.

Sakura me causava arrepios, me fazia ter as sensações mais primitivas que eu poderia ter, me enlouquecia, me irritava. Ela era a porra de uma bomba, que em algum momento estouraria.

E eu adorava isso. Adorava como o destino era irônico. Como ela se mostrava cada vez mais uma cherry bomb. Talvez, só talvez, eu tenha passado do limite uma vez ao sujar seu livro de anatomia. Porque Deus, como ter as costelas quebradas dói. Após aquilo eu me afastei, e ela se aproximou do Sasori, aquele desgraçado. Aquilo me moía por dentro.

Até que naquele dia ela me socou. Por que eu não neguei a água de inicio? Porque ela não acreditaria, obviamente.

Nunca fiquei tão feliz pelo Sasori ser um imbecil, e a Sakura ser tão esperta. Quando entrei no meu quarto e a vi deitada na minha cama, achei que era meu aniversário de tanta satisfação. Claro que aquele imbecil do Kisame tinha que estragar uma parte da noite, mas quando fomos pra cama, nem aquela voz irritante do Naruto foi capaz de estragar o resto dela. Aquele momento eu já sabia que estava fodido.

Eu acho incrível como ela me fazia pensar na vida desse jeito. Aquela vez sobre o Kakashi, aquilo me corroeu por dentro, mas no fim era apenas o Naruto sendo um idiota. Na noite em que eu espanquei aquele infeliz que tentou encostar nela, eu sentia um nó na minha garganta. Não pelo ocorrido, mas porque se algo tivesse acontecido com ela, eu estouraria.

Ela começou a me evitar, e isso me irritava. Sakura, sua desgraçada.

Odiava ter informações dela apenas pelo Naruto então fui procurá-la para acabar isso de uma vez por todas.

Era ridículo como nossas blusas xadrez eram opostas. Era ridículo como ela ficava bonita com aquele cabelo curto tão despreocupada com resto.  Eu adorava esse ridículo.  

"Odeio quando você fala isso." eu amava quando você reclamava disso.

"Eu acho que gosto de você."

Eu não achava. Eu tinha certeza do que sentia, só não falava.

Eu a beijei em seguida, passando minha mão esquerda pelo seu cabelo rosa.

Eu era louco por ela, era hora de admitir isso.

Com o teto do meu carro devidamente fechado, e o local vazio, os vidros estavam tão embaçados quanto nossas mentes. O ritmo de nossos corpos se chocando, junto dos nossos gemidos, aumentava ainda mais nossa necessidade. Quando ela chegou ao ápice, ela acabou gritando e eu tampei sua boca, chegando ao meu limite pouco tempo depois. Encostamos nossas testas e ficamos por um tempo assim até recuperarmos nosso fôlego. Ela sorriu de modo tenue e meu coração foi roubado mais uma vez.

Nós namorávamos então, continuávamos na mesma palhaçada, entre socos na cara e a nossa cama, eu descobria uma Sakura cada dia mais adorável, e eu odiava admitir, mas estava totalmente apaixonada por ela. Às vezes, quando resolvia acompanhá-la até a biblioteca, eu me pegava observando-a, e ainda bem que ela ficava distraída demais para perceber minha vermelhidão.

Um dia desses, ela jogou um cinzeiro na minha cabeça. A briga era sobre o quanto eu era canalha porque uma garota sentou no meu colo do nada, quando chegamos a minha casa após muita resistência da rosada, discussão vai e vem, ela jogou a primeira coisa que viu na minha frente, que era um cinzeiro de metal. E eu não preciso dizer o desespero que ela ficou após ver o sangue descendo pela minha cabeça. Eu não estava com raiva dela, eu sabia que ela era assim, e eu estava disposto a conviver com isso, o que eu não esperava era ir parar no hospital de novo por isso. Ao acordar vi a garota desesperada ao meu lado, chorando? Ela sorriu em meio à lagrimas, pra em seguida voltar a chorar e se desculpar. Eu ri alto, assustando Sakura.

Ao voltar pra casa, ela continuou ao meu lado e me mimou como eu nunca vi. Fez jantar, queria fazer bolo, me perguntava de 5 em 5 minutos se eu me sentia bem, e isso me deixava feliz. Eu morava com meu irmão, e ele estava sempre muito ocupado com a empresa da família para ficar em casa, o que me deixava sozinho 95% do tempo. Eu gostava de ficar sozinho, gostava da companhia do vazio, mas naquele momento, ficar com ela me parecia uma boa.

— S-Sasuk, pa- Ela não conseguia falar direito enquanto eu beijava suas coxas. - EU DISSE PRA PARAR, PORRA!

Ela bateu na minha cabeça, ela ia me matar de tanto dano na cabeça.

— Quer que eu morra? – Ergui a sobrancelha, e ela fez um bico. “Você deveria ter parado então, pervertido.”

Sim, eu era um pervertido. Isso porque eu sempre fui muito reservado, ao contrario do que todos pensam sobre mim, eu não era um comedor de primeira. Tanto que nunca tinha trazido uma mulher pra minha casa, e principalmente pro meu quarto. Sakura foi à única que entrou lá, varias e varias vezes.

— Sakura.. – Eu miei deitando em seu peito. – Você fica ai me machucando e não quer se divertir depois...

— Idiota. – Ela bufou. – Não é isso, mas e se o Itachi chegar?

Bufei pegando o celular na cabeceira.

“Não vem pra casa tão cedo.” Digitei a mensagem e enviei.

— Pronto. – Sorri de lado, dando de cara com outro bico. No fim ela sorriu como sinal de desistência.

Eu amava cada segundo com ela.

— S-Sasu – Sakura gemia alto. Eu estava segurando na borda da cama pra aumentar minha estabilidade. Eu não estava em condições de pensar em algo agora, e eu realmente não ligava se meu irmão tinha voltado ou não, a visão dela se contorcendo a cada movimento me deixava em êxtase.

Em pouco tempo nós simplesmente chegamos ao ápice, ela simplesmente se contorcia e me arranhava, era simplesmente alucinante. Eu deitei encima dela ouvindo reclamações sobre meu peso, rindo baixo.

— Sasuke? – Ela chamou minha atenção enquanto eu colocava cueca. – Você ‘ta legal?

— Uhum. – Desviei minha atenção pra Sakura. – Eu...

— Você? – Eu não ia falar isso. Se eu falasse “Eu te amo” ELA ia ser o Han Solo da relação. E ninguém é o Han Solo além de mim.*

— Eu... – Balancei minha cabeça. – To com fome.

Sakura sorriu. “Vou fazer macarrão com bacon”, sorri em acompanhamento. Pra minha sorte Itachi não tinha chegado, e nem voltou pra casa aquela noite, já que a porta do quarto estava destrancada e ele não pegou a gente fazendo sexo no sofá.

“Be cruel to me, coz I'm a fool for you” 

Eu estava com a rosada, atualmente minha namorada quase assassina, que depois de jogar um cinzeiro na minha cabeça, chutou minhas costelas quando eu tentei fazer cócegas nela. Como se ela já ter quebrado minhas costelas aquele dia não fosse o bastante.  Se bem que eu deveria ter consciência disso namorando uma bomba. Eu a acompanhava na livraria enquanto ela procurava algum livro de sua preferência. Fazia algum tempo que um nó me incomodava. E eu não ia falar nada uma vez que meu orgulho era maior.

“Eu te amo” ensaiei isso tantas vezes mentalmente, e eu não conseguia abrir a boca pra falar isso. Toda vez que eu tentava falar saia um “vamos transar”; “quer tomar sorvete?”; “ Você gosta de Offspring?”; “Eu queria uma palheta nova pra guitarra”

Isso estava me matando.

— Psiu. – Sakura sorriu. – Toma.

Ela me entregou uma lata de suco de tomate. Sorri de volta, agradecendo.

— Achou algo que queria? – Ela confirmou com a cabeça.  “Você tava distraído, foi comigo pra fila, paguei (usando seu cartão aliás), e você com a cabeça na lua, depois a distraída sou eu.”

Eu ri baixo. – Eu ando meio distraído mesmo... Espera quando você pegou meu cartão?!

Ela riu.

— Sasuke? – Sakura parou a minha frente. – Eu também te amo.

Meus olhos se arregalaram e eu engasguei com o suco de tomate.

Ela ria alto no meio da rua e eu estava vermelho, com toda certeza.

— Sasuke! – Ela me abraçou, emanando todo aquele cheiro de cereja que ela tinha.

Bufei passando a mão na cabeça dela. – Eu quero ouvir de você!

Suspirei.

— Eu... T- - Odeio gaguejar. – Te amo.  – Quando finalmente saiu me senti tão leve como eu não sentia há dias.  – Mas que droga sua bomba, idiota. Como eu consigo amar algo assim?

— Coisa? – Sakura bufou. – Eu que me pergunto como namoro um ser energúmeno igual você.

Sorri.

— Sabe de uma coisa? – Ergui uma sobrancelha. – Acho que eu tenho um novo suco favorito.

— Maior que tomate? Wow. – Sakura pegou na minha mão enquanto andávamos.

— Sim, cereja. – Há vi ficar vermelha antes de me xingar. “Seu babaca”, me fazendo rir.

Eu amava aquilo, eu amava estar com ela assim. Eu amava ela. 


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