Legend of Heroes — A Saga dos Defensores de Medaon escrita por Sr Mistério


Capítulo 1
I — Histórias Interligadas


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui vai o primeiro capítulo! Não vou tomar muito o tempo de vcs aqui(veremos se alguém vai ler e comentar a fanfic e.e). Então vou só dizer uma coisa.

Primeiro Capítulo - As histórias contadas aqui serão as de Hyoga Crystal(sobrenome inventado,ok? Ficou bom? Não sei...) e Lucy Heartfillia. Cada capítulo contará a história de dois ou mais personagens.



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Cidade de Invernia

Lá estava ele. Treinando incansavelmente todos os dias para se tornar um cavaleiro tão forte quanto seu pai. O treinamento do cavaleiro de ouro era duro, mas o pequeno loiro agüentava tudo aquilo com vigor, pois sabia que a recompensa seria extraordinária!

— O que está fazendo? Não é assim! – gritava o adulto de longos cabelos azuis que agora ensinava ao mais jovem como deter os movimentos dos átomos e, assim, congelá-los.

— Mas eu... – o pequeno não conseguia de jeito nenhum. Tentava, a todo custo, congelar a pequena pedra que estava na palma de sua mão.

— Olhe... – o mais velho tirou a pedra das mãos do pequeno loiro e mostrou como se fazia — Está vendo? É assim! – ele havia congelado completamente a pedra.

O pequeno estava admirado com aquilo. Como seu pai poderia ser tão habilidoso assim? Não era uma tarefa tão fácil assim se tornar um cavaleiro de ouro, mas Hyoga colocava em sua cabeça que conseguiria a todo custo.

Camus, seu pai e mestre, era uma pessoa bem rígida. Não que ele não amasse o filho, lógico. Ele só era desse jeito com o pequeno Hyoga por que queria que ele adquirisse a sua armadura de aquário quando se tornasse mais velho e mais forte o suficiente.

Anastácia, a mãe de Hyoga, por sua vez era uma pessoa muito doce e amorosa. Amava o filho mais que tudo nesse mundo. Além de também não aprovar o treinamento rígido que Camus dá ao seu filho. Mas, foi dito pelo próprio Hyoga para ela não se preocupar e deixá-lo treinar com o pai.

— Acha que vai conseguir proteger Medaon e sua mãe desse jeito? – Camus acabara de desferir um chute no queixo do menor, o fazendo voar com o impacto – Não seja fraco... Levante-se!

O garotinho já estava completamente sem forças. Estava treinando ali com seu pai desde que acordou, o que já fazia bastante tempo. Mas como ele poderia se dar ao luxo de desistir tão facilmente?

Reunindo suas forças, colocou seus dois braços perto de seu tronco e os forçou contra o chão tentando se levantar. Ajoelhou-se quando conseguiu tirar o rosto do chão.

— Eu não sou fraco... – ele falou em um sussurro.

— O quê? Eu não estou ouvindo? – Camus perguntou chegando mais perto.

— Eu não sou fraco! – o garotinho gritou partindo para cima de seu pai. Desferiu um chute bem na barriga do maior e soltou um golpe congelante com seu punho direito, atingindo e congelando parte da face de Camus.

Camus gemeu.

— Hyoga! – ouviu sua mãe o chamar — Camus, o que está fazendo com o nosso filho? – a mulher loira foi correndo direto ao encontro do menino, novamente no chão.

“Ele está ficando mais forte...”— Camus pensou. Não pôde deixar um sorriso escapar-lhe os lábios naquele momento.

— Eu estou bem... – Hyoga falava para sua mãe — Só um pouco... Cansado – e desmaiou.

Depois daquilo, Anastácia o levou para dentro para descansar. O jantar estava quase pronto então chamou seu marido também, que foi correndo pois estava morto de fome. Afinal, não comeu nada o dia todo.

Dez anos depois 

Os dois estavam frente a frente novamente. Pai e filho. O maior olhava para o menor com um brilho em seus olhos. Finalmente o tão esperado dia chegou. Hyoga finalmente iria receber a armadura de ouro de aquário.

Camus tirou de suas costas uma urna dourada com a figura de uma mulher segurando uma ânfora em seus braços. Era o símbolo da constelação de aquário. Ele a colocou no chão e o mais novo se aproximou dela tocando-a.

A urna se abriu revelando a sagrada armadura dourada. Ela se desmontou e foi cobrir o corpo de Hyoga.

O pai estava tão orgulhoso de seu filho que deixou uma pequena lágrima de alegria cair de seu olho direito.

— Camus de aquário chorando? – zombou Hyoga – Isso não é do seu feitio, papai.

O maior riu.

— Estou orgulhoso, filho. Apenas isso – Camus disse — Agora você poderá passar adiante o nome da família Crystal.

Quando se virou, pôde ouvir uma voz o chamando. Era sua mãe, correndo em sua direção para abraçá-lo. Estava chorando.

— Tem certeza de que vai embora? – ela perguntou triste.

— Sim, mamãe. Eu tenho que proteger esta terra que tanto amamos.

Hyoga estava partindo.

O motivo? Ele ficou sabendo da recente destruição que estava sendo causada por toda Medaon. Asfeon, o antigo herói de Medaon, havia sido corrompido pelas forças do mal e estava destruindo tudo. O cavaleiro de aquário precisava fazer alguma coisa.

— Para onde vai primeiro? – perguntou Camus.

— Para a cidade de Hisferya. Fiquei sabendo que ela tinha sido destruída. Irei até lá para ver se houve algum sobrevivente – explicou o loiro.

— Meu filho! – Anastácia o abraçou mais forte — Sempre com esse coração bondoso...

Hyoga deixou um riso escapar.

— Adeus, mamãe! – se despediu o loiro se desvencilhando do abraço caloroso de sua mãe. Iria sentir falta daquilo — Adeus, papai – o mais velho apenas colocou a mão em cima do ombro de Hyoga e balançou a cabeça para cima e para baixo, fazendo um sinal positivo.

E partiu.

Começaria uma jornada. O que será que iria encontrar pelo caminho? Monstros? Fadas? Outro tipo de criatura mágica? Ou até mesmo inimigos.

Cidade de Hisferya

Era uma pequena garotinha loira e muito feliz. Adorava brincar com seu pequeno “mascote” chamado Plue, um boneco de neve menor do que ela, com um nariz amarelo e pequeninos olhos negros.

Desde muito nova foi introduzida no mundo dos “magos celestiais”, pessoas que podiam abrir portas de outras dimensões e invocar criaturas. Quando completou cinco anos, sua mãe lhe deu sua primeira chave, uma chave de prata. Era justamente Plue.

Depois que foi crescendo, seus pais foram lhe dando outras chaves. Porém, todas de prata. Queria saber o dia em que ganharia uma chave de ouro. Sabia que eram as chaves mais poderosas que existiam, pois podiam invocar os espíritos celestiais do zodíaco.

Seu preferido era o de Aquário.

Sabia que esse espírito era de uma sereia bastante poderosa e o desejava para si. E também sempre gostou de sereias, eram suas criaturas mitológicas prediletas.

Quando fez dezesseis anos decidiu pedir uma chave dourada para seus pais. Infelizmente eles disseram que nunca encontraram uma chave dourada para vender. Essas eram muito raras, de fato. Poucos eram as pessoas que possuíam uma única chave do zodíaco.

— Que chato... – murmurou — Nunca vou ganhar uma chave do zodíaco.

Seus dias se passavam assim: tentava treinar cada vez mais para se tornar uma maga celestial tão forte quanto seus pais. Sabia que era muito fraca ainda para poder invocar dois ou mais espíritos de uma vez só.

Mas, um dia enquanto treinava, aconteceu a catástrofe.

O céu foi coberto por nuvens negras de repente. Raios caiam sobre a terra e destruíam casas, aldeias e até mesmo matavam pessoas.

— O que é aquilo? – a loira olhou para o céu e viu que algo descia dele. Algo não, alguém.

Um homem desceu dos céus e parou perto de onde a garota estava treinando. Gritos podiam ser ouvidos. Era assustador. O caos reinava na cidade de Hisferya, antes considerada uma das cidades mais calmas do reino leste.

A garota pôs-se a correr diretamente para casa. Mas, quando estava perto de entrar, um raio atingiu a moradia, destruindo-a por completo. Um aperto forte veio no coração da menina no momento.

Teriam seus pais morrido?

Continuou a caminhar pelas ruas da cidade meio tonta e desorientada tentando achar alguém para ajudá-la. Encontrou um pequeno grupo de pessoas que se reunia no centro da cidade, causando confusão.

— O que está acontecendo? – perguntou a um senhor que estava do lado dela.

— Lúcifer... – ele só pôde dizer isso.

— Lúcifer? Como assim? – a garota estava muito nervosa — Senhor! Senhor! – o idoso já não respondia mais nada. Seus olhos, antes cheios de cor, estavam sem vida. Vazios...

Estava morto.

A loira acabou ficando mais nervosa ainda. Corria por dentre a multidão de pessoas tentando encontrar uma saída daquela cidade. Quando ouviu alguém a chamando.

— Lucy! – era sua mãe.

Virou-se rapidamente para ver de onde estava vindo aquela voz tão familiar. Encontrou sua mãe, do outro lado da cidade, acenando para ela correr em sua direção.

— Mãe! Mãe! – mas naquele momento só pôde sentir um pesar tomar seu corpo. Seu coração parecia que estava prestes a explodir. Seus olhos se encheram de lágrimas. Sua mente não conseguia processar o que havia acabado de acontecer.

Um raio negro descia do céu e acertava o lugar onde Layla estava. Lucy podia ouvir uma pessoa rir atrás dela.

— Era a sua mãe? Que pena... – riu em tom de deboche.

— Você... Asfeon! – o antigo herói, agora corrompido pelo poder das trevas, estava bem na frente da loira.

— Asfeon? Não, não – ele fez um sinal com o dedo indicador — Lúcifer...

Lucy não podia saber o que estava sentindo naquele momento. Seu coração pesava, mas não era só de remorso por ter visto sua mãe sendo morta bem na sua frente, era de raiva também. Raiva de Asfeon... Não... Raiva de Lúcifer!

— Você... Como pôde ter sido corrompido? Você era o maior herói de Medaon! Você era o nosso herói! – ela gritou de raiva — Asfeon!

— Já disse que meu nome agora é Lúcifer... – levantando uma de suas mãos, desferiu uma esfera gigantesca de energia contra Lucy, fazendo-a voar com o impacto do outro lado da cidade.

A garota bateu numa parede, que se quebrou e caiu em cima dela, enterrando-a.

A cidade de Hisferya estava destruída. Não havia sobrado uma alma viva naquele lugar. Lúcifer havia aniquilado de vez toda forma de vida ali presente.

— Agora essa cidade está fora do mapa...

Depois de uma semana caminhando, finalmente chegou à cidade de Hisferya. Acabou confirmando com os próprios olhos o boato de que ela havia sido destruída. Andou mais um pouco para dentro da cidade para ver se achava algo... Ou alguém.

Nada.

Gritou para ver se alguém o escutava.

Nada também.

Mas, um pouco longe dali, pôde ouvir um pequeno gemido fraco, vindo de baixo de uma pilha de escombros enormes.

Rapidamente correu até o lugar e tentou tirar os escombros. Eram muitas pedras para uma pessoa sozinha conseguir tirá-las dali. Mas ele não era uma pessoa qualquer. Era um cavaleiro.

Concentrando um pouco do cosmo em seu punho direito, desferiu uma rajada congelante na pilha de pedras enorme, congelando-as e, por fim, destruindo-as.

Quando viu, era uma garota loira que estava ali debaixo. Logo, se apressou para tirá-la dali.

— Você está bem? – perguntou.

A menina nada respondeu. Apenas abriu os olhos e deixou uma lágrima escorrer.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Espero que sim! Se houver algum erro, por favor, me avisem! Ok?

Próximo capítulo - Histórias de Ikki, Maka e Erza



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