Kuroko achava que nunca, em toda sua vida, havia corrido como estava correndo agora. Nenhum jogo de basquete havia feito com que corresse como se sua vida dependesse daquilo... talvez porque, dessa vez, sua vida realmente dependesse de quão rápido estava correndo.

A verdade é que ele e o resto da Geração Milagrosa haviam pregado uma peça em Akashi, que acabou todo sujo de ovos e farinha de trigo (era seu aniversário) e agora o ruivo estava caçando Kuroko, achando que a ideia havia sido sua... o que era verdade.

Então Kuroko precisava, urgentemente, de um abrigo onde pudesse rezar pela sua vida e esperar que o olho do Imperador jamais o encontrasse. Suas chances eram quase nulas, ele sabia.

Mas, quando virou três esquinas à frente, no colégio onde estariam os outros jogadores, ficou surpreso. Lá estava Akashi junto aos outros... e todos eles riam animados, Akashi estava rindo. Jogavam água uns nos outros, talvez aquilo tivesse começado com eles tentando limpar Akashi, mas agora estavam todos encharcados.

Kuroko sorriu... Akashi tinha o sorriso mais lindo que já vira em toda a sua vida.