O Templo Esmeralda escrita por Gabriel Silva


Capítulo 7
Epílogo




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Quando o sol nasceu, Eduardo e Raquel carregaram Diana até Taramir. Deixaram ela na pensão e explicaram para os curiosos o que havia acontecido. É claro que muitos não acreditaram de primeira, mas quando outros voltaram da floresta carregando pedras de Esmeralda, todos os moradores foram para o local de cavalo, carroça e até mesmo a pé.

À noite, Diana acordou ao som de música. Ela estava deitada na cama da pensão, como percebeu depois de alguns minutos. Ela estava trajando um simples vestido bege e sem detalhes, que não tinha muito volume. Na cadeira ao lado da cama dela, Raquel cochilava sentada. Ela achou suas sandálias ao pé da cama e as calçou. Foi até a irmã e a cutucou.

− Acorda, Raquel! Não era para você estar me vigiando?

− Ah, hum, é mesmo... me desculpe, Diana. Não tem muito tempo que eu acordei também, mas acabei cochilando, ha, há...

Diana apoiou as mãos na cintura e suspirou.

− E o que está acontecendo lá fora? − ela perguntou.

− Uma festa. Estão comemorando o fato de os sacerdotes terem ido embora.

Diana olhou para a janela.

− Hum...

− Finalmente acabou, não é? − Raquel disse.

Diana olhou para ela e sorriu.

− É. Finalmente podemos viver em paz.

− Bom, então vamos comemorar com eles!

Raquel arrastou a irmã para fora da pousada. A rua principal havia sido enfeitada com flores e havia uma grande fogueira no centro. Algumas pessoas dançavam ao som de uma música animada tocada por alguns bardos. Outras bebiam da cerveja que vinha dos barris cedidos pela taverna.

Raquel olhou ao redor, incomodada.

− O que foi? − perguntou Diana.

− Não estou vendo o Eduardo por aqui.

As duas viram a dona da estalagem e foram perguntar a ela se tinha visto Eduardo.

− O jovem que chegou com vocês? Ele foi embora pouco depois de constatar que vocês estavam bem. Pegou um pouco de esmeraldas, comprou um cavalo e partiu pela estrada para Perídia.

Raquel estava chocada.

− Não acredito que ele foi embora sem se despedir!

− Não fique assim. Apesar do que passamos, esse é o jeito dele. Você não sabe o quanto ele me irritou no começo...

− Ah, então você já é bem íntima dele, hein? − Raquel deu uma risada maldosa.

Diana, quando entendeu o que a irmã quis dizer, ficou
corada.

− Não é nada disso!!! Eu só conversei um pouco com ele, sua idiota!

− Hum, sei... Se você está dizendo...

E as duas começaram a discutir por coisas bobas, como se nada houvesse acontecido entre elas. E essa discussão durou somente o tempo necessário para as duas se distraírem e começarem a curtir o festival.

Mas Diana sentia, sendo o que for esse sentimento, que ainda voltaria a ver Eduardo.

E ela estava certa pois, embora eles não saibam, o destino dos três ainda tem muita coisa em comum.


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Notas finais do capítulo

E é isso, gente. Acabou (ou não).
O que vocês acharam?
Comentem, por favor.



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