Divided We Fall escrita por Augusto C S de Souza


Capítulo 9
IX — Sombras


Notas iniciais do capítulo

E aí, meus lindos, de boas? Eu particularmente estou muito bem e a razão disso são vocês. Sério, primeiro pelos comentários lindos que só vocês sabem fazer. Segundo que eu recebi a minha terceira e quarta recomendação, que veio de duas pessoas muito especiais pra mim ♥ Obrigado, Pequena e Mini ♥
E terceiro, pq vcs mesmos estão divulgando essa fic por mim. Normalmente, o número de views vai diminuindo conforme os dias passam, mas de um tempo pra cá, só vem aumentando ♥
Bem, muito obrigado a todos e boa leitura XD
P.S: Eu não lembro se já comemorei a terceira recomendação, por isso estou fazendo nesse cap.



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Alemanha — Europa

Josh ainda estava com os olhos levemente vermelhos após dar a notícia a esposa de Bob. Ter que sair enquanto a mulher chorava sozinha só aumentou a dor que sentia. Porém, graças aos últimos dias com Bucky, já sabia onde deveria ir.

Virou a esquina em um rua movimentada, entrando em um bar moderadamente cheio. Alguns casais conversavam em mesas postas mais para o canto, enquanto alguns motoqueiros jogavam sinuca mais ao fundo do bar. O local era revestido de uma madeira escura, enquanto uma grande prateleira de bebidas enfeitava a parede atrás do balcão.

Josh caminhou até ele, sentando em um banco de madeira e logo sendo atendido. A moça o fitou com um sorriso em seu rosto, enquanto seus olhos esverdeados encontravam-se com os azuis do rapaz. Seu cabelo castanho estava preso em um coque, revelando uma pequena tatuagem de estetoscópio atrás da orelha direita. Seu uniforme não era nada mais do que um jeans e uma blusa preta apertada, acentuando suas curvas.

— Boa tarde, o que vai querer?

— Um copo de uísque, por favor. — Respondeu o rapaz, sorrindo de volta.

Ela assentiu com a cabeça, enquanto pegava um copo e uma garrafa com a bebida. Em segundos, uma dose de uísque já estava na frente de Josh. Ele agradeceu e ela saiu, indo até o que deveria ser a cozinha. Enquanto observava a garota dair, o moreno sentiu um toque frio em seu ombro direito. Virou o rosto na direção e encontrou o "Robocop". Barnes usava um boné, com o intuito de esconder o rosto. Uma casaco preto por cima de uma blusa leve e vermelha, deixando apenas as mãos visíveis.

— O que faz aqui, Bucky? — Josh perguntou, dando um gole em sua bebida.

— Parece que já se acostumou com o uísque, não? — Sorriu, sentando ao lado do garoto. — Só vim avisar que a Conferência da ONU foi transferida para Viena, na Áustria.

— Mas os jornais disseram que foi para a Nigéria.

— É apenas para despistar possíveis terroristas.

— Tenho que avisar ao meu irmão. Mas antes, vamos aproveitar o resto da tarde. — Josh sorriu, dando um leve assobio para a atendente, que rapidamente veio até os dois.

— Pois não? — A garota sorriu.

— Annie? — Bucky comentou, encarando a garota. Josh ergueu uma sobrancelha ao ver a reação do homem.

— Jessie, na verdade. — A garota respondeu, levemente confusa. — Mas como você sabe o nome da minha avó?

— Avó... — O Soldado parecia ter sido atingido com essa palavra. Parecia perdido em pensamentos.

— Sim, avó. Tipo, mãe da minha mãe. — Jessie cruzou os braços. — Mas você ainda não me respondeu.

— Eu sou amigo de um velho amigo dela. — Bucky respondeu, embora não parecesse ser verdade. — Desculpe, vocês são bem parecidas.

— Sempre falam isso. — A garota acabou sorrindo fraco com o comentário. — Mas talvez só em aparência. Não sei quase nada sobre ela. — Comentou, fitando os olhos azuis de Bucky.

— Bem, eu adoraria te contar mais sobre ela. — Respondeu o Soldado, também sorrindo, enquanto Josh observava os dois.

— Eu até aceitaria o convite, mas nem sei o seu nome.

— James. Mas meus amigos me chamam de Bucky.

— E nós já somos amigos, James? — Ela devolveu, com um sorriso de canto.

— Bem, se eu tiver sorte, não precisamos parar na amizade. — Foi a vez de Bucky sorrir vitorioso. — Então, o que me diz?

Jessie fitou o rapaz, dando uma mordida discreta no lábio inferior enquanto pensava. No fim, pegou um pedaço de papel em um bloco de notas próximo à caixa registradora, anotando um endereço logo em seguida. Enquanto Bucky fitava cada movimento da garota, Josh anotava mentalmente as técnicas usadas para conseguir a garota. Tentaria isso em algum dia.

— Eu saio às oito horas. — A morena respondeu, entregando o pedaço de papel para o rapaz.

— Estarei lá.

Londres — Europa

O casal deitado na cama sorria um para o outro. A garota, apoiando o rosto no peito forte do rapaz, parecia feliz. Seus cabelos brancos e levemente ondulados, contrastavam com a sua pele negra, assim como a de seu companheiro. Lençóis de seda cobriam o corpo nu dos dois, enquanto seus abraços esquentavam um ao outro.

— Queria não ter que deixar ir, T'Challa. — A mulher disse baixo, seu sorriso sumindo aos poucos.

— E não precisa, Ororo. — A voz forte do homem saiu rouca, carregada com o seu sotaque africano. — Wakanda precisa de uma rainha. Por mais que eu não tenha assumido ainda, seria perfeito com você ao meu lado.

— Você sabe que eu não posso. — Ororo se levantou, apoiando o corpo no cotovelo esquerdo, enquanto fitava o quase rei. — Não posso abandonar o Instituto. Não agora.

— Eu entendo, meu amor. — Ele respondeu, com uma calma invejável, enquanto colocava uma mecha do cabelo de Ororo atrás da orelha. — Por você, eu espero o que for preciso.

A mutante sorriu, corando levemente, enquanto se aproximava e selava os seus lábios aos dele.

Alemanha

Josh estava na cozinha, enchendo um copo de água, quando Bucky entrou no lugar. Usava uma blusa leve e preta, cabelo preso e um jeans escuro. O Kane o fitou, rindo baixo.

— Você sabe que agentes da Hydra estão nos perseguindo, não é? — Josh tomou um gole da bebida gelada, encostando na parede. — Essa não é a melhor hora para ir em um encontro.

— Você estava vendo Hora de Aventura, Josh. Por que eu não posso sair? — Bucky respondeu, revirando os olhos. — Não me espera acordado.

— Não pretendo. — Deu de ombros. — Essa "Annie" que você falou hoje mais cedo, vocês se conheceram na Segunda Guerra, não foi?

— Sim. — Barnes respondeu baixo. — Iniciamos uma história juntos, que eu nunca vou poder descobrir o final sozinho.

— Poético. — Comentou. — Trágico, mas poético.

Bucky apenas reviosu os olhos mais uma vez e caminhou até a porta, saindo em seguida. Josh caminhou até a sala, sentando no sofá e ligando a televisão, voltando a assistir Hora de Aventura.

~X~

Bucky chegou na praça dez minutos após o horário marcado. Encontrou Jessie sentada em um banco de madeira da cor branca. A garota estava com os cabelos soltos, porém a frente estava presa com um simples arco, deixando uma franja curta cobrindo sua testa. Usava um jeans rasgado no joelho e uma jaqueta de couro por cima de uma blusa vermelha. Bucky sorriu, apreciando a nostalgia que ela lhe proporcionava. Respirou fundo e caminhou até ela, sentindo um frio na barriga. "Qual é, James? Não é a primeira vez que fazemos isso."

— Boa noite, Jessie. — Ele sorriu ao parar na frente dela.

— Boa noite. — Sorriu de volta, deixando um espaço para que ele pudesse se sentar. — Achei que não fosse aparecer.

— Desculpa por isso. Acabei demorando mais para me arrumar do que o esperado.

— Sem problemas. — A morena riu baixo. — Então, o que você sabe sobre a Annie?

— Muita coisa. Ela era uma mulher incrível, independente, teimosa.

— É, já vi que isso está no DNA. — Brincou Jessie.

— Mas ela também era doce, carinhosa, uma grande amiga. — Bucky fitou o chão por um tempo, enquanto se lembrava dos momentos que passou com a noiva.

— Você fala como se a conhecesse. — Jessie fitou o rapaz, franzindo a sobrancelha. — Disse que era amigo de um amigo dela. Onde ele está?

— Ele... faleceu.

— Nossa, sinto muito. — A garota respondeu rápido, um pouco sem graça. — Eu não sabia.

— Tudo bem, não tem problema. — Bucky fitou a garota, enquanto um silêncio desconcertante os atingia por alguns segundos. Ele olhando o rosto dela e ela, encarando as próprias mãos. — Então, Jessie, está afim de dar uma volta?

— Sabe, pode ser uma boa ideia. — Sorriu ao responder, mostrando pequenas "covinhas" em suas bochechas. — Soube que abriu um parque de diversões aqui perto. Vamos lá conferir?

— Claro, por que não? — Bucky disse enquanto se levantava, enquanto esticava a mão para a garota.

— Obrigada.

~X~

Bucky e Jessie haviam acabado de sair de uma competição de tiro ao alvo, onde o rapaz conseguiu um leão de pelúcia como prêmio, o entregando para a garota.

— Então, como vai chamá-lo? — Bucky perguntou, apontando para o leão.

— Não sei. — Jessie parou de andar por um momento, enquanto pensava em um nome. — Que tal... Scar? Amo o Scar.

— Perfeito. — Ele riu, enquanto colocava as mãos nos bolsos da blusa. — Muito bom.

— Bucky, posso te fazer uma pergunta um pouco pessoal? — Jessie o fitou, enquanto voltavam a andar.

— É sobre o meu braço biônico, não é?

— Sim. — Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha, um pouco sem jeito. — Sabe, não precisa falar se não quiser.

— Não, tudo bem. — Bucky deu uma rápida olhada em Jessie, antes de voltar a olhar para frente. — Eu estava no exército e sofri um acidente em uma missão. Estava tentando proteger um amigo e acabei sofrendo as consequências.

— Que horrível. Mas esse seu amigo, ele está bem? Vocês ainda se falam?

— Ele está bem, mas a vida nos fez seguir caminhos diferentes.

— É, complicado. — Ela fitou o chão por um momento, mirando o relógio logo depois. — Sabe, Bucky, o passeio foi bem divertido, mas eu tenho que ir pra casa. Acordo cedo amanhã para arrumar o bar.

— Está juntando dinheiro para a faculdade de medicina, não é? — Ele sorriu, fitando seus olhos verdes.

— Sim, como sabe?

— Reparei na sua tatuagem mais cedo. Mas você faz isso por que quer, ou para manter o legado da família.

— Essa é uma boa pergunta. — Jessie sorriu sem graça, voltando a olhar para frente. — Pena que eu não sei te responder.

Instituto Xavier — Londres

A ruiva arrumava as malas com um pouco de pressa. Os cabelos molhados e levemente levados para o tom de laranja caíam como cascatas até a metade de suas costas. Os olhos azuis analisando cada peça de roupa que ia ser usada nos seis dias que ficaria fora. Após terminar, a garota caminhou até o espelho, fazendo p secador de cabelo flutuar em sua direção, enquanto era ligado. Com as mãos, passava a maquiagem.

— Isso é estranhamente engraçado. — Um homem disse ao parar no batente da porta, com as mãos no bolso da calça. Usava uma blusa pólo listrada com dois tons de azul e um óculos com lentes levemente avermelhadas.

— Você se diverte com isso, Scott? — A garota sorriu de leve, após terminar de passar o batom rosa vermelho.

— Nem um pouco. — O rapaz conteve uma risada. — Precisa mesmo ir tão cedo, Jean?

— Sim, o professor quer conhecer a cidade antes. — Ela suspirou. — Só são seis dias. Nem vai sentir minha falta.

— Duvido muito. — Scott sorriu fraco, entrando no quarto e abraçando a garota por trás. — Toma cuidado, tá bom? Tenta não usar os seus poderes em público.

— Eu sei me cuidar. — Jean sorriu com o abraço do moreno, passando as mãos em seus braços. — Não tem com o que se preocupar.

Alemanha — Europa

Bucky caminhou até a frente da casa de Jessie. Não esperava que ela o convidasse para entrar. E nem aceitaria se ela o fizesse. Subiu os três degraus que separavam o chão, da varanda e a fitou.

— Obrigada por hoje, Bucky. — Jessie comentou, fitando o azul dos olhos do rapaz. — Conhecer um pouco mais da minha família foi muito bom. E eu ainda ganhei um Scar. — Ela riu, abraçando o leão de pelúcia.

— Não precisa agradecer. — Disse, rindo junto com ela. — Sabe, você foi uma das melhores coisas que me aconteceram esses dias.

— Você deve dizer isso para todas. — Ela sorriu, embora pudesse sentir o rosto esquentar.

— Na verdade, você é a primeira para quem eu estou falando isso depois de um bom tempo. — Seus olhos ainda estavam ligados ao verde claro dos dela. — Eu que deveria agradecer. — Ele sorriu, dando um passo a frente.

— Bucky...

— Não se preocupe, não quero estragar as coisas.


Barnes acariciou a bochecha direita de Jessie, enquanto lhe dava um beijo na esquerda. Sorriu, lhe fitando uma última vez antes de se afastar.

— Boa noite, Jessie.

— Boa noite. — Ela respondeu baixo, enquanto via o moreno se afastar e ir embora

Jessie esperou até que ele tivesse virado a esquina para entrar em casa. Fechou a porta atrás de si ao entrar, passando a mão no cabelo logo depois. Estava tão ofegante quanto um atleta após uma corrida. A garota trancou a porta e atravessou o curto corredor, em direção ao quarto. Deixou o Scar em cima da cama e foi até o banheiro, tomar uma ducha.

Minutos depois, uma Jessie limpa e perfumada caminhava até a sala. Usava um conjunto de moletom cinza, com um desenhos do Laboratório de Dexter na parte de cima. A garota foi até pequeno móvel, de onde tirou um álbum de família. Folheando as páginas, a morena sorria com fotos suas quando era criança, brincando com os pais, seu primeiro dia no colégio. Também encontrou uma foto de sua vó, ao lado do Capitão América, em plena Segunda Guerra Mundial.

Ela sorriu com a foto, mas foi fechando a expressão ao olhar mais atentamente a foto. Um pouco atrás do Capitão, ela pode notar um rosto um pouco conhecido — afinal de contas, passaram a noite se divertindo juntos.


— Bucky? — Ela se perguntou, confusa, ao mesmo tempo em que ouviu batidas na porta. A garota deu um pulo no sofá, deixando o álbum cair no chão. — Já vai.


Jessie colocou o álbum em cima do sofá e caminhou até a porta, ouvindo uma nova sequência de batidas. Ao abrir a porta, deu de cara com um homem alto, com um forte porte físico e uma cicatriz em baixo do queixo. Ele segurava um prancheta na mão esquerda. A morena deu um passo para trás, um pouco assustada com o tamanho do homem.


— Jessica Bogard? — O homem perguntou, após ler o nome na prancheta.

— Sim. — Ergueu uma sobrancelha. — Em que posso ajudar.

— Desculpa, sei que é tarde, mas agora o cancelamento da TV à cabo precisa de uma assinatura. — O homem sorriu fraco, entregando a prancheta e uma caneta para a morena.

— Ah, sem problemas. — A garota sorriu, um pouco aliviada, enquanto assinava. — Pronto.

— Obrigado, Srta. Bogard.

— De nada.


O homem acenou com a cabeça e se virou, enquanto Jessie fechava a porta. A garota suspirou, sentindo seu coração bater acelerado. Trancou a porta e caminhou de volta até a sala — ou tentou voltar. A porta foi derrubada violentamente, fazendo com que Jessie gritasse com o susto. Lascas de madeira voaram pela sala, enquanto o "técnico da TV" invadia a casa.

Jessie tentou correr, mas logo as mãos pesadas do homem estavam ao redor do seu pescoço e de sua boca. Ele a arrastou para fora, enquanto ela se debatia. Uma van parou na frente da casa quando eles chegaram na calçada, permitindo que o homem a jogasse para dentro do veículo assim que a porta lateral fosse aberta. Fechando a porta na mesma velocidade em que foi aberta, o "técnico" entrou no lugar do carona e van partiu, cantando pneu enquanto seguia pelas ruas noturnas da cidade.


~X~


Josh fitava o Soldado com curiosidade, enquanto se ajeitava no sofá. Parecia uma criança prestes a ouvir uma história antes de dormir.


— E então, como foi com a Jessie? — Josh sorriu de canto. — Conseguiu a garota?

— Não. — Respondeu, fazendo o rapaz revirar os olhos. — Mas, vamos considerar que é questão de tempo. — Bucky riu fraco, enquanto o telefone ao lado da televisão começava a tocar. — Estranho, isso não deveria estar funcionando.

— Essa casa não deveria estar funcionando. — Josh comentou, enquanto Barnes ia até o telefone.

— Quem fala?

— Soldado Invernal, você tem três dias para voltar até a sua base de operações. — Uma voz feminina, com um sotaque levemente russo o ordenou.

— Eu não obedeço a Hydra. Nem a ninguém.

— Bem, talvez isso faça você mudar de ideia.

— Bucky... — Barnes congelou ao ouvir a voz chorosa de Jessie — Me ajuda.

— Três dias, Soldado.


A mulher desligou o telefone antes que ele pudesse dizer algo. Em um ataque de fúria, Barnes descontou na parede, abrindo um buraco ao lhe acertar um soco com o braço biônico. Josh se levantou ao ver o estado do amigo.


— O que aconteceu? — o Kane perguntou, cruzando os bracos.

— Temos que terminar o que começamos. — A voz baixa de Bucky saiu um pouco mais grossa que o normal. — Vamos por um fim na Hydra.

— E aquele papo de "corte uma cabeça, duas nascem no lugar"?

— Cabeças não nascem de um corpo em chamas. — Respondeu Barnes, saindo da sala. — Vem comigo, agora.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam do capítulo? Sabe, acho que encontrei alguém mais azarado no amor do que eu ^^ Me deixem saber pelos comentários. Até semana que vem ♥