Never Let Me Go, Peter II escrita por Barbs


Capítulo 10
Ciúmes?


Notas iniciais do capítulo

Ei amores! Estou sentindo falta dos comentários hein?! Não esqueçam de deixar um reviewzinho, please!
Beijos ♥



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— Fala sério!

As risadas ecoavam pelo corredor escuro do hospital da S.H.I.E.L.D. já havia anoitecido e Peter estava voltando da luta contra bandidos que tentaram assaltar três bancos no mesmo dia, tinha a breve sensação de que Duende estava por trás daquilo, mas se perguntava porque já que Norman Osbourne era rico. Assim que chegou á porta do quarto de Maya, ela estava sentada na cama com um sorriso no rosto e escutando um cara loiro contar alguma de suas histórias engraçadas para ela, Peter ficou parado na porta com as mãos no bolso e rapidamente pode ver um buquê de flores em cima da mesa.

Maya olhou para o lado fazendo com que o garoto loiro parasse de falar e acompanhasse o olhar dela.

— Oi, Peter! – Maya sorriu o fitando na porta.

— Oi – ele disse um pouco sem graça.

— Entre – ela disse sorridente.

— Ei, cara – Peter apertou a mão dele dando um fraco sorriso.

— Como vai? – Kennedy sorriu.

— Bem, e você?

— Bem também – ele disse se sentando.

— Pete, este é Kennedy, ele faz parte da minha equipe e me salvou – ela sorriu – graças á ele estou aqui.

— Oh – Peter não sabia muito bem o que falar deu o sorriso mais forçado que já havia visto.

Um longo silêncio no quarto do hospital tomou conta.

— Então – Kennedy disse sorrindo – já que está acompanhada posso ir tranquilo.

Maya deu um fraco sorriso por educação e o agradeceu – Obrigada por salvar minha vida, agente.

— Não por isso. Desculpe pelas precipitações.

Maya apenas sorriu.

— Deixe que o acompanho até a porta, Kenny – ele disse com um sorriso forçado em um tom de sarcasmo – você provavelmente tem mais coisas para fazer, não tem?

Maya fitou Peter sem entender o porque dele estar agindo daquela maneira, ela apenas abaixou a cabeça evitando fitar Kennedy quem saiu pela porta branca do quarto em que a garota estava. Antes de Peter fechar a porta, Kennedy o fitou sorrindo e então disse:

— É, tenho que salvar o mundo, mas sem uma máscara.

Peter bateu a porta logo em seguida, Maya ergueu o olhar até o namorado lhe encarando sem nenhum sorriso, ele parou de costas para ela enquanto olhava para a porta, respirava fundo antes de olhar para a namorada, Maya apenas cruzou os braços esperando que ele explicasse o porquê de ter tratado Kennedy daquela maneira. Maya não era a maior fã do loiro, mas agora tinha uma dívida com o rapaz, afinal, ele salvou a vida da garota.

Peter estava nitidamente com ciúmes, mas não podia culpar a garota, porque enquanto ela estava em perigo ele estava simplesmente cuidando de Gwen quem se aproveitou do rapaz, mas não com malicia, ela apenas desejou um último beijo de Peter já que não sabia quando mais teria a chance.

Ele fitou Maya e deu um pequeno sorriso, tirou os lançadores de teia e deixou em cima da escrivaninha que estava ao lado da cama. Maya apenas o fitava esperando que o aranha falasse algo, mais ele apenas achava coisas para fazer.

— Eu amo você – Peter disse sentando na cama ao lado da namorada – e tô feliz que você tá bem.

— Obrigada, Pete – ela sorriu – você sabe que também te amo, apenas você.

— Tenho que te contar algo – ele disse coçando a nuca.

— Pode falar – ela sorriu.

— Algo aconteceu ontem á noite – ele estava procurando maneiras de contar sobre seu beijo com Gwen.

— Algo...? – Maya perguntou arqueando uma sobrancelha.

— É – ele balançou a cabeça – na casa da Gwen.

Maya ficou em silêncio o fitando sem esboçar reação alguma.

Peter preferiu prosseguir – Não tive culpa, tá legal? Eu juro pelo o que você quiser, meu amor – ele olhou nos olhos de Maya – eu estava no telhado só observando e vendo se tinha algum risco para ela ou sua família e então... Ela apareceu, ela sabia que eu estava ali e me pediu pra descer e falar com ela, eu fui, sem nenhuma intenção e então...

Ele fez uma pausa e Maya abaixou a cabeça balançando-a negativamente, ela sabia do que ele estava falando, afinal, era um tanto óbvio. Ela esfregou uma mão na outra e deitou na cama novamente sem tirar os olhos de Peter e sem colocar um sorriso no rosto.

— Desculpa – Peter pediu – ela... Ela quem me beijou, me soltei dela logo em seguida.

Maya trocou o olhar de direção e fitou o teto, não sabia o que falar, não estava irritada com Peter ou sequer com Gwen, mas só de pensar no beijos dos dois sentia náuseas, fora o medo de perdê-lo para a garota mais uma vez, para o primeiro grande amor de Peter. Ele deitou ao lado dela e não disse nada, não sabia o que dizer, só ficou fitando o teto ao lado de Maya, ambos lado a lado. Ele então sentiu os dedos quentes de Maya tocarem sua pele, lentamente a garota entrelaçou seus dedos nas mãos do namorado e virou o rosto na direção do rapaz. Ele virou o rosto para olhá-la e viu a garota com um pequeno sorriso no rosto, um sorriso significativo, carinhoso.

Mesmo depois de ter contado para ela o que aconteceu – e havia pensado muitas vezes em como contar – ela não estava irritada com ele. Peter pensou que a garota fosse surtar, brigar com ele e até mesmo proibi-lo de ajudar Gwen. E nem ele sabe porque pensou aquilo, ele conhecia Maya, sabia que ela não era capaz de nada daquilo, que todas aquelas mimadas atitudes não fazia parte de quem ela era, e naquele momento, com aquele sorriso no rosto ele teve mais certeza do que nunca que ela era perfeita. E incrivelmente compreensível.

Peter sorriu.

Os dois ficaram em silêncio olhando um para o outro e Peter puxou a mão de Maya para seu peito, a garota olhou para a televisão, estava passando um desenho desconhecido para ambos, e ele pode ouvir a voz fraca de Maya tranquiliza-lo sobre o que ele tinha contado minutos atrás:

— Sei que não beijou ela – ela sorria enquanto fitava a televisão e apertou a mão de Peter – não jure mais, tudo bem? Sei do que é capaz, e mais ainda: sei do que não é capaz.

— Eu amo você – ele virou o rosto até ela.

Preguiçosamente ela virou o rosto em direção á Peter mais uma vez – Sei disso meu super herói.

Ele selou seus lábios lentamente nos da garota. Ela sorriu e fechou os olhos deixando Peter guia-la, ele tirou uns fios de cabelo que caía no rosto dela e ergueu seu rosto fazendo com que o beijo apaixonado se iniciasse, Peter e manteve seu rosto deitado na cama enquanto acariciava o rosto da garota repetidas vezes e ela matinha suas mãos presas na nuca de Peter, o beijo foi quebrado assim que a porta se abriu, Peter a soltou lentamente vendo que o médico entrava no quarto com uma prancheta na mão.

Ele se levantou rapidamente, tentando parecer normal, e Maya apenas sorriu o fitando, o médico falava com alguém do lado de fora e sequer tinha visto que Peter estava ali dentro, deu um sorriso para o rapaz e olhou para Maya quem estava deitada com um fraco sorriso no rosto.

— Olá, senhorita Mase.

— Boa noite, doutor – Maya sorriu sentando na cama, encostou as costas na parede atrás de si e Peter sorriu lançando um rápido olhar para ela, mas já atento ao que o médico pretendia dizer.

— Como se sente?

— Bem – Maya sorriu.

— E as costelas?

— Não estão mais doendo enquanto eu respiro.

— Muito bom – ele sorriu anotando na prancheta – você é o namorado dela, certo?

Peter sorriu quando ele a fitou – Certo.

— Então, meu jovem, cuide muito bem dela – o médico sorriu simpático – ela precisa de ótimos cuidados.

Peter balançou a cabeça coçando a nuca – Pode deixar.

Ele tornou a fitar Maya sério como de costume – Você receberá alta, e Fury te deu uma semana de descanso, o que será mais do que suficiente. Passarei uma receita com os medicamentos, e em breve estará melhor. Mais rápido do que imagina.

— Tudo bem – Maya sorriu – muito obrigada.

— Não me agradeça. Agradeça quem te trouxe a tempo para o hospital.

Maya deu um fraco sorriso e o médico se despediu saindo da sala.

— Quer falar sobre? – ela perguntou jogando o cobertor do hospital.

— Sobre o que? – Peter se fez de desentendido pegando as roupas de Maya que estavam dobradas em cima de uma cadeira de couro azul claro.

— Não sei... – ela gaguejou – você... Agiu um pouco estranho quando... Você sabe... Kenndy estava aqui.

Ele virou para ela – O que?! Não fiz isso, não.

— Certo – Maya ficou de pé ao lado da cama, sentiu uma fisgada nas costelas, mas não disse nada.

O telefone de Peter chamou no seu lado e ele atendeu logo em seguida, era Fury, ele olhava para Maya dizendo que não podia ir que tinha que leva-la em casa, mas Fury era insistente e disse que ela precisava entender. Ele desligou o telefone dizendo um último não, e Maya foi andando até ele retirando o soro de sua veia.

— O que foi?

— Fury me mandou para uma missão, não vou deixar...

— Você tem que ir – Maya o interrompeu antes mesmo dele terminar – é seu trabalho, você não pode ficar aqui por minha causa.

— Foi deixando você por causa do meu trabalho que você ficou desse jeito – Peter apontou para ela.

— Mas hoje vou para casa – ela disse –pego um táxi aqui na porta e nos vemos amanhã, por favor... Não me sinto melhor com você ficando ao meu lado. As pessoas precisam de você, Pete. Não pense em mim, não há nada mais que pode fazer por mim.

— Mas...

— Mas nada, meu amor – ela sorriu e segurou nos ombros dele – vá lá e acabe com quem quer que seja.

Peter então a fitou – Fury disse que o Duende está atacando o centro.

O coração de Maya disparou, mas ela sorriu – Vai lá e acaba com ele!

Ele assentiu em silêncio, pegou seus lançadores de teia e saiu pela janela do Hospital rapidamente, mas antes deu um rápido beijo em Maya. Poderia levá-la pelos prédios de Nova York, mas sabia que segurando-a com apenas uma das mãos a machucaria e não queria que ela piorasse. A garota começou a jogar algumas peças de roupa dentro da mala e tornou a vestir sua roupa um tanto suja, a mesma que fora até o prédio da Oscorp. Seu celular vibrou, não era o celular da S.H.I.E.L.D. era o seu pessoal e apenas pensou que pudesse ser Peter, talvez dizendo que tinha esquecido algo ou apenas para perguntar se ela estava mesmo bem para ir embora sozinha.

Ela atendeu com um fraco sorriso no rosto convicta de que era o namorado, mas apenas uma voz rouca e masculina sussurrou com um inglês terrível:

— Você estar morta.

 


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Comentem ai hein, não se sintam acanhados!



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