Valentines escrita por clariza


Capítulo 1
Capitulo Único


Notas iniciais do capítulo

olha elaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
COMO ESTÃO REAGINDO DEPOIS DESSE TRAILER? VCS VIRAM O MENINO SPIDER?????????????
hoje é um dia muito importante, hoje 10/03 á 99 anos atrás nascia o meu lindo filho Bucky Barnes e em homenagem a isso, uma pequena one shot, e esperem eu tenho muitas novidades!
bjs da tia.



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Freya tinha dormido apenas duas horas na noite passada, e agora estava deitada sobre a mesa do computador a cabeça apoiada no braço esquerdo, ela estava lendo gráficos que até os olhos dele pareciam compreensíveis, não se pareciam em nada com os que ela costumava ler, entender e processar em alguma formula que aos olhos dele pareciam a coisa mais próxima de real magia que ele tinha visto.

Depois do “acidente” como ela costumava chamar, ela não era mais a mesma, ela sempre parecia cansada e frustrada, ele sabia que ela se recuperaria, se lembrou do dia em que seus olhos se abriram no hospital depois de dois meses e ele achou que nada se comparava a alegria que ele sentiu nesse dia, depois de dois meses de tortura então puderam perceber as sequelas.

Ela disse, depois quando ela respirou fundo e percebeu que ainda podia falar que era como estar numa gaiola, presa dentro de sua cabeça, tudo que ela sabia estava lá, mas de alguma a sua língua não podia acompanhar o seu cérebro, as palavras escapavam de seus lábios mais rápido do que ela podia proferi-las, isso a deixou profundamente frustrada, mais emburrada do que o fato da sua perna não ter se recuperado totalmente, ou a agitação em sua mão esquerda que sempre tremia quando ela tentava fazer alguma coisa, como escrever e alguma vezes comer, onde de tanta raiva ela atirava a comida do outro lado, ela relevava isso.

Mesmo com tantas frustrações, noites mal dormidas, alguma forma na expressão pacifica ou como o sol entrava pela janela iluminando o cabelo dela com os fios escapando do rabo de cavalo em sua cabeça, os óculos de leitura estavam escorregando pelo nariz e os seus olhos fechados e naquele momento tudo que Bucky podia pensar era que Freya era a mulher mais bonita de todo o universo.

Ele se aproximou, colocando sua mão sobre um ombro dela a fazendo acordar num espanto seus olhos ainda sonolentos, ela tinha passado a noite lendo uns livros enormes sobre física quântica e agora tentava assimilar tudo isso, ela percebeu o rosto tranquilo de Bucky e sorriu, ligeiramente envergonhada de estar dormindo as três da tarde, mas ultimamente ele se sentia sonolenta o tempo todo e faminta, quase como se estivesse sendo mantida em confinamento onde nunca podia comer, delicadamente Bucky colocou o que estava em suas mãos longe do alcance dela e se agachou colocando um braço embaixo das pernas dela e nas costas a erguendo da cadeira.

―Eu tenho trabalho pra terminar ― Freya disse, mais desperta do que parecia.

―Você não vai conseguir terminar se estiver dormindo, e se voltar pra aquela mesa vai dormir de novo e machucar a sua coluna e consequentemente prejudicar a sua fisioterapia.

―Não vai nada ― respondeu ― eu nem sei por que eu faço aquela porcaria, está sendo perca de tempo.

―Está fazendo por que não queremos eu as suas mãos nervosas acabem dando um tapa na minha cara no meio da cerimônia de casamento. ― ela riu, imaginando a cena.

―Certamente seria uma cena memorável, e transformaria nosso casamento num viral que correria o mundo.

―Sim, estou até imaginando o nome do vídeo no youtube “noiva com síndrome das mãos inquietas acerta o soldado invernal nas fuças” imagino meus inimigos morrendo de rir em frente aos seus computadores.

―Algum idiota provavelmente faria aqueles remixes horríveis e colocaria o óculos em 8bits em mim, é melhor não mesmo.

Bucky a colocou na cama, onde ela se afundou os dedos da mão tremendo um pouco ele afastou os cabelos do rosto e puxou o lençol e a cobriu até o rosto, onde ela sem a mínima resistência fechou os olhos e segundos depois já estava dormindo, ele tirou os óculos e colocou no criado mudo, beijou a bochecha dela e saiu.

A sua mente explodindo em pensamentos, ele pegou as flores que havia trago para casa e as colocou num jarro com água gelada, pegando uma série de coisas na geladeira e colocando sobre a bancada do novo apartamento que eles dividiam a completo contragosto de Freya em New York, ela havia detestado a ideia de se mudar para a America, mas afinal de contas se mudou, ela ficava em casa a maior parte do tempo, afinal ela definitivamente não seria re-contratada pelo antigo trabalho, já que, bem, eles estavam tentando matá-la foi como a maioria dos problemas dela começaram.

Rapidamente os tomates estavam picados e prontos para serem levado s ao fogo, não havia algo certo em sua cabeça ainda o que faria, anos atrás, ele odiaria fazer isso, mas depois do passar de cinquenta anos, cozinhar era relaxante o lembrava de uma época em que as coisas eram mais simples, onde não havia nada disso, onde era apenas um homem. Mas no passado não havia Freya, uma razão para continuar, diferente de Rebecca, sua irmã.

Naquela época havia Rebecca e ele tinha que cuidar dela, ela era doce e inocente ela nunca sobreviveria sozinha, todos os dias ele pensava em como ela viveu os anos sem ele, com a noticia do seu irmão morto. Duas vezes.

E certamente havia algo errado com Freya, os seus horários de sono estavam completamente bagunçado, ela vivia dormindo pelos cantos, sentindo dores de cabeça e no corpo, primeiro ele havia pensando que ainda era consequência da queda, mas agora havia se passado tanto tempo, ele não era mais bobo, pesquisou todas as coisas que ela estava sentindo na internet a principio com medo de concussão ou estresse pós-traumático, mas a possibilidade que ele achou o tirou do chão, quero dizer bem tinha grandes chances e todas as condições necessárias e ele imaginou que Freya de alguma forma sabia disso. Afinal era o corpo dela e ela não era idiota.

Era dia dos namorados, era a ocasião perfeita para colocar as suas suspeitas na mesa. Ele preparou o jantar enquanto ela dormia, ele havia comprado flores apesar dela odiar as coitadas as rosas vermelhas eram tão lindas que ao passar por elas ele não havia resistido a comprá-las mesmo a sua noiva as odiando então ele havia comprado os chocolates, era dia dos namorados, ele adorava a data e era pra ser romântico afinal de contas.

Freya veio vagando do quarto, o cabelo completamente bagunçado e a cara amassada do travesseiro, ela havia colocado um casaco azul claro que ia até os joelhos e parecia bem menos exausta do que quando ele chegou.

―Sinto cheiro de comida ― murmurou caminhando trôpega até a cozinha, onde parou seus olhos levemente assustados ao ver a mesa montada para dois, com rosas no meio ― Eu adoraria saber que data é essa, mas em minha legitima defesa eu estou um pouco desorientada desde o acidente.

―tsc, tsc, tsc usando o acidente como defesa Freya? Você está jogando baixo ― respondeu brincalhão, afastando uma mesa da cadeira e a chamando para sentar ―Mas, hoje é dia dos namorados na América e Europa.

―Oh, eu realmente tinha esquecido desse dia ― ela comentou, se ajeitando na cadeira e tentando dar um jeito no cabelo ―Eu sou a pior pessoa do mundo, sério como eu esqueço essas datas? Não basta ter esquecido o hannuka. Eu deveria ser expulsa da sociedade.

―Você não esqueceu meu aniversário, isso te deixa na condicional ― ele respondeu indo até o forno e tirando o salmão de dentro, levando até a pequena mesa e servindo duas partes, ele não serviu vinho, até por que se ela estivesse realmente grávida não queria o bebê bêbado lá dentro ou qualquer coisa que isso pudesse fazer, ela comeu com muito gosto.

Sempre puxando alguma conversa sobre alguma coisa, ou contando histórias enquanto Bucky a encarava completamente hipnotizado para ela, confirmando mais uma vez: Freya era a mulher mais botina que ele havia visto e toda a sua vida.

―Você está estranho, muito quieto, alguma coisa errada? ― ela perguntou com o garfo indo em direção a boca.

―Na verdade eu queria conversar com você sobre uma coisa.

―Fale.

―Você tem sentido muito sono ultimamente ― ela levantou os olhos na direção dele como se dissesse “o que você quer dizer com isso? Se você tem amor a sua vida” ― E tem reclamado das dores nas costas, e bem, ontem você reclamou que sentia os seus... peitos doendo.

Ela colocou outro pedaço de salmão na boca como quem avaliava o que ele estava dizendo.

―Cair de um trilhão de andares realmente me deixou meio descoordenada. ― ela disse por fim.

―Isso não foi o que eu quis dizer. ―ela o olho maus uma vez, de olhos estreitos ―O que eu quero dizer, é que existe uma possibilidade de você estar grávida.

Ela engasgou com o salmão.

―Não, nossa ― disse, quando desentalou e tomou um gole de água ―Isso não é possível.

―Claro que é eu pesquisei os sintomas. Você, pelo o que sei tem a maioria dos sintomas, menos aqueles que ainda são muito cedo pra notar ou que realmente não são da minha conta, como o seu ciclo. O que deveria ser, falta pouco pro casamento e eu não tenho certeza se eu deveria saber sobre isso.

―As vezes eu me odeio por ter te ensinado a usar a internet.

―Vamos lá boneca, você sabe que eu estou falando sério...

―Sei isso é o que está me assustando.

―Estar grávida de mim? ― a voz dele saiu magoada.

―Não, poder estar grávida depois de tudo isso, hydra sabe que eu estou viva, eu não posso depender de você pra sempre pra me defender e como nós vamos ter uma coisa tão pequena e delicada? Como iríamos proteger um bebê?

―Nós daríamos um jeito, sempre damos.

―E se não conseguirmos e ele se machucar de novo?

Antes que pudesse responder, a mente do soldado deu um solavanco, ela não sabia que estava grávida quando caiu do prédio, mas agora ela falava não como uma hipótese, mas como algo real.

―Isso quer dizer que?

―Sim ―Bucky mal se conteve, antes que desse por si, já tinha saído do seu lado da mesa se ajoelhando em frente a ela os seus braços ao redor da cintura dela enquanto os dedos finos de Freya tocavam os seus cabelos ―Você não está com medo?

―Eu sou um ex-assassino soviético com um braço de metal que nasceu nos anos 20, eu estou aterrorizado.

―Dois esquisitões tento um bebê, eu já tenho pena dele.

―É um menino?

―Eu acho que sim, algo me diz que é.

―Matthew, eu não tenho pena dele, ele vai ter a melhor mãe do mundo.

―E um pai perfeito, provavelmente nunca vai sofrer na escola, é só ele dizer “papai é o soldado invernal” e todas as outras crianças vão fugir aterrorizadas, ele vai ser o dom corleone da pré escola.

―Ele também vai dizer “mamãe vai instalar gás mostarda no seu quarto e te matar enquanto dorme.

―Papai tem um braço de metal.

―Mamãe ameaça caras do dobro do tamanho dela e acaba com eles.

―E você queria ter pena do garoto, ele nem nasceu e já é a criança mais sortuda do planeta.

Ela sorriu.

―Eu acho que eu sou a pessoa mais sortuda do planeta.


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