Outro Conto da Cinderela escrita por Kuchiki Manu


Capítulo 4
Capítulo 04 - Apenas Cale a Boca.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas (:
Pois é, muito tempo que eu não atualizava, não é verdade? É, tempo curto e responsábilidades.
Mas enfim, arranjei uma brecha e cá estou postando mais um capítulo!
Na verdade, já estou tentando atualizar uma fic minha há alguns dias (Corpo e Alma, capítulo final). Só que nunca consigo - erros no site, eu acho.
Espero que dê certo nesta aqui agora.
Então, sem mais delongas...
... Boa Leitura.



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CAPÍTULO 04 – APENAS CALE A BOCA.

Ulquiorra, como de costume, possuía aquela calma expressão em seu rosto. Mas poucos poderiam imaginar que além de suas feições impassivas, existia uma mente brilhante, que constantemente elaborava meios para fugir da real situação ao qual estava.

Os que confiavam nele, com toda certeza, haviam feito uma boa escolha.

- Eu fiz um suco e uns bolinhos pra você, Ulquiorra. - Orihime se aproximou, colocando a bandeja com os aperitivos na mesinha em frente ao sofá que o rapaz estava. - Já que você não quis almoçar, pensei que estivesse com fome.

- Estou apenas ocupado. - foi como se justificou.

- Ah, mas isso não quer dizer que não vá comer nada. Se não comer, você vai ficar fraquinho, magrinho e doente. E depois, poderá ficar em coma e ir para um hospital, tomando injeções do tamanho de-

- Tudo bem, eu como. - Ulquiorra imediatamente pegou um dos bolinhos, interrompendo as palavras de Inoue, que parecia ter se esquecido de que ele estava lá e quase começara a chorar, como se tudo aquilo que falou estivesse acontecendo naquele exato minuto.

Sim, ela era bastante emotiva. Que bom que ele já havia se acostumado com isso.

- Então, gostou? - ela perguntou, aciosa para saber a opinião dele.

- Estão um pouco diferentes.

- Arrã, por que eu inventei uma nova receita. Troquei o chocolate pelo morango, colocando um pouco de banana e... – pela segunda vez naquela noite, Orihime foi interrompida, dessa vez pelo som forte da porta se fechando.

Grimmjow chegou.

- Argh, que saco! Não sabia que tinha tanto esfomeado na porra dessa cidade! - naturalmente, como nas outras noites, chegou reclamando de seu trabalho como entregador.

- B-boa noite, Grimmjow-san. - a ruiva foi quem o cumprimentou, enquanto Ulquiorra apenas o observava.

- Mulher, estou com fome. Tem alguma coisa pra comer além desses biscoitinhos de frutinha? - certo, havia um duplo sentido nessa pergunta.

- A-ah, sim. Lá na cozinha.

- Ótimo! Vá e prepare alguma coisa pra mim. - ordenou, como se fosse um rei em seu palácio. E a pobre Orihime, como uma súdita, obedeceu sem demora.

Nesse meio tempo, Grimmjow foi até a cozinha e pegou uma cerveja (comprada por ele, lógico). Bebeu na boca da garrafa, pouco ligando se estava sendo educado ou se Ulquiorra gostava ou não de bebidas alcoólicas. Agora, ele também morava naquele “cubículo” de apartamento.

- Alguém ligou? - perguntou à Ulquiorra quando voltou para a sala.

- Não. E eu já lhe disse que ele não irá ligar.

- Que inferno! Por quanto tempo eu vou ter que continuar aqui?

Ulquiorra suspirou. Novamente voltaram ao mesmo assunto.

- Grimmjow, como já lhe disse, o tempo seguro para que venha haver algum contato é, no mínimo, um mês.

Mas sendo cabeça-dura, natural que Grimmjow continuasse a reclamar.

- Há! Então quer dizer que eu vou ter que continuar trabalhando naquele porcaria de lanchonete até esse desgraçado dar sinal de vida?!

O olhar de Ulquiorra já era uma resposta positiva, ele sabia. E não gostou disso.

- Mas que merda! - fechou a cara, cruzou os braços emburrado. A possibilidade de não fazer nada e apenas continuar ali, aguardando alguma noticia, era a pior coisa que poderia acontecer para o homem de chamativos cabelos azuis.

- Pare de reclamar, Grimmjow. O certo era você ficar aqui, escondido. Entretanto, sendo quem é, eu sabia que isso não seria possível, então mandei você arrumar um emprego. - Ulquiorra o encarou, mesmo que Grimmjow aparentasse não ligar para o que ele falava. - É por tempo limitado. Por tudo que foi feito, você sabia que não seria algo fácil. Eles já devem estar procurando vocês.

- Eu sei.

- Aguarde, seguindo as instruções que passei pra você e para ele. Tudo vai ocorrer como o planejado. Mas para isso, você deve ter paciência. - deu de ombros, fechando os olhos. - Não vou repetir.

- Hunf, que seja!

E o assunto ficou por encerrado. Pelo menos por enquanto. Ulquiorra tinha consciência de que a palavra “paciência” não existia no limitado – e agressivo – vocabulário de Grimmjow. Infelizmente, só era uma qualidade que ele possuía e que se orgulhava de ter. Pois, caso não a tivesse, sabia muito bem onde estaria.

***

Pela manhã, a rotina na lanchonete continuava a mesma, somente um pouco mais acelerada, graças ao novo serviço de entrega a domicilio. Contudo, a nova tarefa pouco afetou o trabalho exercido por Rukia. Ela continuava a anotar os pedidos, limpar o ambiente quando necessário, entre outras coisas, como sempre fez.

Mas nem tudo estava tão normal assim para ela.

Hanatarou foi quem ficou responsável de anotar e passar os pedidos feitos para Grimmjow, encarregado de distribuí-los. Naturalmente era ele quem deveria orientá-lo em seu serviço. No entanto, sendo tão ingênuo e inocente (como Rukia sabia que era, até demais), a garota sentia-se no dever de interferir e 'puxar-a-orelha' daquele Jaguar preguiçoso.

- Hanatarou, cadê os pedidos? - a sua voz alta, acompanhado do som de sua prancheta jogada com força sobre o balcão, fez com que o rapaz tivesse mais um dos seus diversos sustos matinais.

- J-já estão p-prontos, Rukia-san. - apontou para os lanches devidamente embalados sobre uma mesa próxima.

E já que estavam prontos...

- … por que ainda estão aqui?

Bem, não foi preciso Hanatarou responder dessa vez. A simples direção de seu olhar trêmulo indicou o motivo pelo qual os lanches continuavam ali. Rukia franziu o cenho irritada.

Grimmjow.

Pois é, ao invés de trabalhar, ele apenas continuava num cantinho, sentado, com a cara amarrada e encarando todo aquele que, de alguma forma, o olhava de forma estranha e curiosa. Ele não se incomodava com o que deveria e deixava de fazer.

Um preguiçoso sem medo de ser feliz, concluiu Rukia.

E isso ela não admitia. Tratou de ir em direção a ele, com passos fortes, mais do que o esperado para uma pessoa de sua altura. Parou na frente dele, cruzando os braços em uma postura autoritária e batendo constantemente o pé no chão, como um ato de impaciência.

Bem, não adiantou muito, porque Grimmjow nem pareceu notar sua presença. Ou melhor, ele havia notado, mas ignorava com facilidade, como uma formiguinha no chão.

- O que você está fazendo? - ela perguntou em um tom pouco agradável para se ouvir.

Lentamente ele dirigiu o olhar para ela e parecia que não a enxergava, por assim dizer.

- Pensei que fosse óbvio. - respondeu por fim.

- Não, não é. Você deveria estar fora, entregando os pedidos!

- Não precisa ficar me lembrando. Eu sei o que tenho que fazer. - falou como se fosse o dono da razão.

- Pois não parece. - mas Rukia sabia muito bem que ele não era. - Você pensa que é pago só pra ficar aí sentado, olhando de cara feia para os outros!

- Escuta, garota, vá cuidar da sua vida. Não enche a porra do saco!

Poft!

É, isso mesmo, ela deu uma pancada na cabeça dele. Foi certeiro. E, pronto, Grimmjow finalmente explodiu.

- PORRA! Tá maluca?! Pensa que eu sou mulher de malandro pra ficar me batendo?

Claro, a voz alterada chamou a atenção de todos.

- Essa sua boca me irrita! Só sai baixaria dela! - e mais ainda o fato de Rukia não se intimidar com ele.

- Foda-se! Agora toda vez que ficar irritadinha vai querer me espancar, merda?

- Aaah, o menininho é muito fraquinho pra aguentar um tapinha, é?

- Ora, sua desgraçada! - ergueu os braços com as veias pulsando em direção a garçonete, pronto para parti-lá ao meio. Mas antes que pudesse fazê-lo, Renji apareceu para tentar pacificar a situação.

- O que foi dessa vez? Estão brigando de novo? - o tatuada se colocou entre eles.

- Isso, só faltava esse frangote querer dar uma de herói!

- Frangote? Eu acabo com você em um minuto! - com o peito estufado, o cozinheiro já retirava o avental para avançar contra Grimmjow, que continuava em frente a ele sem demonstrar abalo, com uma expressão convidativa de “venha, duvido que consiga”.

- Renji, não preciso de sua ajuda.

- Como é que é? - Abarai olhou incrédulo para a pequena Ukitake atrás de si. - Rukia, eu estou te defendendo e é assim que você me agradece?!

- Não pedi sua ajuda, eu sei me cuidar. Some daqui! - e como fez com Grimmjow à pouco, Renji não ficou livre de um dos tapas da garota.

Sim, poderia ser pequena, mas por incrível que pudesse parecer, Rukia possuía força nos seus finos braços.

E a discussão continuou, e agora com Renji no meio, que por mais que estivesse um pouco deslocado, conseguia pequenos segundos para manifestar seu ponto de vista e defesa.

Bem pertinho de todo alvoroço, Rangiku olhava entediada. Pensava o quão Renji era tonto por se meter nessas situações. Não adiantava em nada. Afinal, eles brigavam todos os dias. Era gastar saliva tentar resolver.

Ah, sinceramente, Grimmjow não era uma má pessoa (não com ela, ao menos). Conversaram poucas vezes durante esses dias e até chegaram a se dar bem. Ele poderia ser rude e autoritário... ter seus defeitos. Mas quem não tem?

Só esperava que, dessa vez, Rukia não jogasse “acidentalmente” um copo de suco no azulado, como na semana passada. Ou que dissesse para alguns clientes que o Grimmjow era um sequestrador, como fez há poucos dias.

- Quem você acha que ganha dessa vez, Hanatarou? - perguntou ao garoto encolhido do seu lado.

- E-eu acho que o G-grimjow-san.

- É? - arqueou uma sobrancelha. - Pois eu ainda acredito na Rukia. Aposto $ 10,00!

- Hã?!

Pois é, era assim que eles encaravam tudo aquilo. Chegando um pouco mais perto...

- Sabe de uma coisa, você nem deveria estar aqui. Não faz nada! Só fica com esse traseiro sentado na cadeira! - Rukia acusou.

- A bunda é minha e eu faço o que quiser! Foda-se o que você ou qualquer um ache disso!

- Ah, que ótimo. Adoraria ver você falar isso na frente de Halibel-sama. - sorriu irônica.

- E eu acho que... - este era Renji tentando falar. E foi interrompido por Grimmjow.

- Eu não fico com o rabo preso perto dessa mulher, pode falar. Mas ela deve levar em conta que você é doente. Ou então é a falta de um homem para colocar rédias em você!

Os olhos de Rukia faiscaram em raiva.

- Não me trate como um animal, pois o único animal aqui é-

- O que vocês estão fazendo?

Rukia se calou imediatamente. Poderia ser muita falta de sorte, no entanto, tinha certeza de quem havia acabado de chegar era Halibel. Estava certíssima.

- O que significa isso? - a loira se aproximou dos dois, não disfarçando sua zanga por tudo aquilo. - Tem pessoas saindo as pressas daqui. Podem me responder o que está acontecendo?!

- Halibel-sama – Rukia foi a primeira a falar. - Na verdade, eu-

- Foi ela. - Grimmjow não a deixou terminar.

- Como assim eu?! - a pequena ficou furiosa. E ele pouco ligava para isso.

- Eu é que não fui, merda.

- Não venha dá uma de inocente. Claro que foi você quem começou quando-

- Foi eles dois que começaram. - outro resolveu falar.

- Renji!!

- Já chega. - a dona do estabelecimento interviu. - Essa história acaba por aqui. E para não se esquecerem disso, o expediente de vocês será dobrado por hoje. Ficarão para fazer a faxina quando a lanchonete fechar.

- O quê?! - os dois disseram juntos, incrédulos.

- Uma pinoia que eu vou ficar aqui com essa nanica!

- Halibel-sama, você sabe que eu não posso fazer isso. - Rukia decidiu ignorar o comentário de Grimmjow. - Eu tenho aula na faculdade. Não tem como eu ficar aqui até a noite.

- Não tem como? E me diga, tem como você viver sem o salário que recebe? Tem como você ajudar o seu pai sem dinheiro? Heim?

Rukia fez menção em retrucar, mas fechou a boca ao perceber que Halibel tinha certeza. Desviou o olhar, assentindo levemente com a cabeça baixa.

Ela não notou que, bem ao seu lado, um par de olhos azuis a encaravam com uma curiosidade enigmática.

- Tsc. Certo, eu vou ficar também.

Levemente os olhos de Rukia se arregalaram ao ouvir a confirmação vinda de Grimmjow. Realmente esperava que ele colocasse o telhado abaixo com suas reclamações, proferindo aos quatro ventos que nem morto ficaria ali para fazer uma faxina.

E, bem... Ele apenas aceitou, sem dizer nada.

- Ótimo. - Halibel se mostrou satisfeita. - Renji, venha até minha sala. Agora. - referiu-se ao tatuado, que mesmo calado, continuara o tempo todo ali.

É, ainda havia um longo dia pela frente.

***

- Então será assim: enquanto você varre desse lado, eu varro desse, okay? - Rukia dava as ordens para o seu “companheiro” de faxina, enquanto este somente a olhava de forma entediada. - O que foi? Será que não entendeu ainda?

- Eu só não entendi quando foi que você achou que poderia mandar em mim. - Grimmjow respondeu.

- Ah, para com isso, está bem? Não quero me irritar dessa vez. Já está tarde e quero ir pra minha casa.

- Eu não estou diferente. - ele murmurou.

Era quase noite. Todos já haviam terminado seus trabalhos e ido para suas casas. E agora, somente ela e aquela 'jaca de cabelos azuis' de cabelos azuis continuavam ali.

Rangiku se ofereceu para ajudar, contudo, Rukia a conhecia e não a forçaria a ficar. Mal suportava essa situação, imagine a amiga!

Após alguns minutos, ela se encontrava cansada. Não pelo seu singelo esforço físico em varrer o local, mas sim pelos seus pensamentos, preocupações. Era algo visível em seu rosto.

- Droga. - sussurrou para si mesma.

- A culpa foi toda sua, imbecil. Então não vem resmungar de novo.

- O quê? - ela se virou para ele, o vendo parrado e se apoiando na vassoura. - Me desculpe, mas eu não estava falando com você.

Ele riu.

- Falar sozinha era a única coisa que faltava para você ser uma completa maluca.

- Como é que é? - uma veia saltou na testa da baixinha. - Vem cá, será que você não consegue varrer e ficar calado ao mesmo tempo, não?

Grimmjow a encarava com um olhar de “agora-você-sabe-como-é”, enfatizando as vezes em que, sem mais nem menos, ela ia até ele para, como poderia se expressar... Encher a porra do saco.

Sabendo que não adiantava (e tentando ao máximo manter-se equilibrada), Rukia deu de ombros, isso sem antes dizer:

- Idiota preguiçoso.

De repente, em questão de segundos, Rukia se viu ser puxada bruscamente pelo seu ante-braço. Assustada e confusa, ela encarou aquele rosto bem próximo, com olhos intensos e irados em sua direção.

- Escuta aqui, garota, eu já disse que não sei quando você achou que poderia mandar em mim ou ter qualquer liberdade comigo. E você nem tá com essa bola toda. Então é melhor fechar essa matraca e se colocar no seu lugar, ouviu bem?

Ele pensava que assim ela nada falaria. Estava errado.

- Eu não tenho medo de você. - Rukia rebateu, franzindo o cenho.

- Pois deveria ter. Eu não sou nenhum daqueles seus amiguinhos idiotas.

- E nunca vai ser. Agora me solta, está me machucando!

Nossa, como ela o irritava. Ela era uma desgraçada. Ele tinha vontade de estrangulá-la, castigá-la e colocá-la no seu devido lugar. Nenhuma mulher o tratava dessa forma. Nenhuma. Então porque ele não fazia nada?

Talvez fosse por causa das recomendações de Ulquiorra, mas sabia que não era somente isso. O Schiffer não tinha tanto poder sobre ele.

Ou então seria pelo simples fato de que quanto mais ela o incomodava, mais ele queria devolver na mesma moeda e irritá-la também.

De certa forma, àquela audácia de Rukia lhe despertava uma curiosidade duvidosa que nem mesmo ele compreendia. O fato de ela não ter medo o intrigava.

Se homens o temiam e enfiavam o rabo entre as pernas perto dele, como essa mulher nem tremia tendo-o segurando com força os seus braços?

- Anda, me solta! - Rukia tentava se soltar, entretanto, não conseguia.

Irritada, levantou a outra mão (que estava livre) para depositar um belo soco no azulado para que ele se esborracha-se no chão e saísse, por fim, de perto dela.

Prestes a cometer a ação, se surpreendeu mais uma vez quando foi puxada bruscamente, e dessa vez, para mais perto de Grimmjow.

Ele a beijou.

Sim, ele a beijou. Com brutalidade ele colou os seus lábios nos dela, sem demora enfiando sua língua ávida na boca da morena. Para não ter mais desconforto (porque ela já se debatia), segurou a nuca dela com uma das mãos, aprofundando ainda mais o beijo.

Não se importava se estava sendo rude. Ele apenas sugava aqueles lábios sem hesitar.

Não durou mais do que poucos segundos. E logo soltou-a, afastando-se por completo e observando a face incrédula e estática perante seus olhos.

Grimmjow sorriu. Deu as costas para ela. Pegou a vassoura que havia jogado no chão para voltar ao trabalho. E neste meio tempo, acredite, não ouviu uma palavra.

Do canto dos olhos azuis, ele olhou para Rukia e a viu parada ainda, com a mesma expressão. O sorriso ficou mais largo, ao ponto de rir ligeiramente.

- Não disse? Só falta um homem pra colocar rédias em você e calar essa sua boca!

Pronto, foi como um choque que a despertou do transe. Em instantes ela já manifestava irritação por tudo o que havia acontecido a pouco. E sem demora pegou a vassoura que usava e deu uma pancada na cabeça de Grimmjow.

Porra, doeu.

Mas ele nem ligava para a dor, na verdade. Pois logo em seguida Rukia foi na direção oposta a dele, voltando a fazer o que fazia e mais depressa do que antes. Rapidinho ela acabaria o serviço e limparia tudo.

E ele, bem, apenas sorriu satisfeito. Porque o que ele queria, ela já havia feito e nem percebera.

Que divertido.

Finalmente ela calou a boca.

Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Na verdade, o que podemos esperar do Grimmjow, né? Também já devem ter visto que a Rukia não o deixa em paz. Realmente ela não aceita ele estar trabalhando no mesmo lugar que ela.

Enfim, não esqueçam de dizer a sua opinião.
Por mais que eu não esteja respondendo os reviews com tanta frequência (falta de tempo livre), isso não quer dizer que eu não os leia e que eles não me façam feliz! :D

Agradeço a todos que leram.

Beijos,
Fiquem com Deus! ;*