My Side of the Story escrita por zireael


Capítulo 1
Capítulo único




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Fiquei observando-a dormir enquanto desenhava formas irregulares em suas costas com a ponta do meu dedo. Quando tracei uma linha por sua coluna, senti ela se remexer em meus braços e me apertar mais forte.

Sorri com o pensamento de sua antiga antipatia por mim, lembrando que éramos como água e óleo. Era engraçado olhar para trás e rever tantos conflitos infantis, porque agora todos os nossos conflitos parecem acontecer somente na cama.

 

4 anos

Eu estava no parque do condomínio, correndo com minha irmã até ela dizer que precisava ir ao banheiro, então eu fiquei olhando Lauren brincar sozinha com duas bonequinhas de pano enquanto as outras crianças brincavam e corriam juntas. A gente não se falava muito, mas éramos vizinhas e nossos pais eram amigos.

Ela parecia sozinha e eu pensei que seria legal brincar com ela.

—Oi.

—Oi. –Ela sorriu pra mim e abaixou a cabeça de novo, voltando a balançar as bonequinhas, como se quisesse fazê-las dançar.

—Eu posso brincar com você? –Perguntei tentando pegar uma das bonecas.

Ela puxou a boneca com força, apertando as duas contra o próprio corpo, e me deu um olhar emburrado.

—Sai! É minha!

—Eu só queria brincar.

—Não! –Me deu língua.

—Está tudo bem aqui?

Quando olhei para trás, Sofia tinha voltado, e me olhava preocupada.

—Ela não quer brincar comigo. –Funguei.

—Niña, não precisa chorar. –Falou passando a mão por minha bochecha, enxugando as poucas lágrimas. –Se a Lauren quer brincar sozinha, deixa ela.

A olhei mais uma vez e seu olhar era quase triste, dei tchau e sai.

 

5 anos

Meus pais sempre convidavam o senhor e a senhora Jauregui para jantares e vice-versa. Minha mãe tinha acabado de me tirar da banheira e me enxugava enquanto falava que eu deveria me comportar e ser boazinha. Me vestiu e penteou meu cabelo, depois colocou um laço rosa em minha cabeça.

—Pronto, mi hija, linda como sempre.

—Mama, a Lauren também vem?

—Claro que sim. Depois do jantar vocês vão poder brincar. –Sorriu.

—Eu não quero brincar com ela. –Retruquei encolhendo os ombros.

—Por que não? –Perguntou chocada.

—Ela não gosta de mim.

—Por que diz isso, mi hija? É claro que ela gosta de você.

—Ela nunca me deixa brincar com ela, e ela não fala comigo.

—Vocês brigaram? –Perguntou preocupada.

Neguei com a cabeça.

—Então por que ela não fala com você?

Dei de ombros, sem saber a resposta.

Quando a campainha tocou, ela gritou para que meu pai atendesse a porta e segurou minha mão, me levando até a sala.

—Seja gentil com ela, tudo bem? –Sussurrou em meu ouvido. Eu apenas aquiesci.

Enquanto todos comiam, eu olhava para ela. Seus olhos eram o que mais chamavam a minha atenção, eu gostava da cor. Ela me pegou encarando uma vez mas não fez nada, só abaixou a cabeça. Eu acho que ela ficou com vergonha, porque logo suas bochechas ficaram vermelhas.

Quando o jantar acabou, nossos pais foram para a sala de estar e nos deixaram no meu quarto, dizendo que a gente podia brincar. Lauren ficou parada na porta e eu me sentei no chão, ao lado do meu baú de brinquedos.

—Não quer sentar?

Ela pareceu em dúvida por uns momentos mas sentou de frente pra mim, olhando pro chão. Peguei duas das minhas bonecas preferidas e a ofereci uma.

—Você não me deixou brincar com sua boneca daquela vez mas eu deixo você brincar com a minha. –Sorri.

Lauren não sorriu pra mim, mas ela pegou a boneca e me agradeceu.

—Sua boneca é bonita.

—Eu sei. E ela tem olhos verdes, igual a você.

Dessa vez ela sorriu, e eu sorri também.

Alguns minutos se passaram e minha mãe veio ver se estávamos bem, Lauren estava tímida, ou só não queria brincar, porque ela sempre encarava o chão e não ria das minhas piadas.

—Você quer suco de uva? A gente pode fingir que é vinho e que já somos gente grande.

—Eca. Não quero ser gente grande. –Cruzou os braços.

—Hm... Okay. Do que você quer brincar?

—Eu quero ir pra casa.

Fiquei triste quando ela disse isso, mas não chorei. Não sabia o que fazer, então só chamei ela pra irmos para a sala. Minha mãe perguntou porque eu estava triste e eu disse que queria dormir, porque não queria que ninguém soubesse que a Lauren tinha me machucado.

 

8 anos

A casa da Lauren ficava bem em frente à minha, do outro lado da rua, e como estudávamos no mesmo colégio, nossas mães revezavam para nos levar para a aula. Um dia era a minha, no outro era a da Lauren. A gente ainda não se falava muito, mas eu sempre desejava bom dia e sorria para ela todas as manhãs.

 

9 anos

—Lauren, você quer brincar?

—Não quero brincar com você, você é muito boba.

Eu não respondi, pois ao menos agora eu sabia o motivo de ela não gostar de mim. Corri de volta até Sofia e pedi pra ela me levar pra casa.

No domingo, quando Sofia me perguntou se eu queria ir ao parque de novo, eu disse que não, e perguntei se a gente não podia brincar de bicicleta na rua. Ela disse que a gente podia pedalar até a sorveteria e encontrar uma amiga dela, e eu aceitei porque não queria ver Lauren.

Na segunda de manhã, eu sorri e lhe desejei um bom dia, como eu sempre fazia.

 

12 anos

Ainda estudávamos no mesmo colégio, mas nossas mães não nos levavam mais. Caminhávamos juntas todos os dias porque nossas mães gostavam assim, mas nunca nos falávamos. Ainda assim, eu sempre lhe sorria e desejava um bom dia.

 

13 anos

Era hora do almoço e eu estava no refeitório com Dinah e Normani, alguns outros amigos estavam na nossa mesa também e todos conversavam, mas eu me distraí por um momento e me peguei olhando para o outro lado do refeitório, onde Lauren estava sentada sozinha. O sol batia em sua mesa e mesmo de longe eu podia ver seus olhos brilharem. Eu sempre gostei do efeito que o sol tinha em seus olhos.

Me levantei de repente e fui andando até a mesa onde ela estava. Meus amigos ficaram olhando mas não disseram nada. Me sentei ao seu lado e peguei uma batata frita de seu prato, ganhando um olhar reprovador.

—Oi, você não quer sentar com a gente? –Perguntei sorrindo.

—Não se você continuar roubando meu lanche. –Reclamou puxando sua bandeja.

—Desculpa, não pensei que você fosse ficar tão chateada por causa de uma batatinha.

—Claro que não. Você vive fazendo bobagem e todo mundo acha adorável, então você acha que pode fazer suas brincadeiras bestas comigo e que eu não vou reclamar.

Suspirei antes de me levantar e fui até uma das maquinas automáticas, comprei um pacote de batatas fritas e voltei até Lauren. Não olhei sem seus olhos, simplesmente joguei o pacote em sua frente e disse:

—Eu só queria ser legal e te convidar pra sentar com a gente, porque todo dia você senta aqui e passa o almoço inteiro sozinha, mas já que você faz tanta questão de ficar longe de mim e de minhas brincadeiras bobas, tudo bem. Está ai sua batata frita, será que isso paga aquela que eu comi?

Não esperei por sua resposta e lhe dei as costas, voltando para minha mesa.

 

16 anos

Faltava apenas um mês para o início das aulas e Dinah planejou uma festa para “celebrar os últimos dias de liberdade”, convidando praticamente todos do colégio, incluindo Lauren.

Não caminhávamos para o colégio como de costume porque ganhamos carros em nossos aniversários, mas saímos de casa no mesmo horário e eu sempre acenava, desejava bom dia e sorria. Ela acenava de volta e respondia, educada, mas fiquei surpresa quando ela sorriu pela primeira vez.

 

Romance growing
Like a flower in the summer

A música tocava alto demais para que eu pudesse escutar qualquer outra coisa, tanto que eu podia sentir a vibração do som no chão.

Nunca gostei de cerveja, ou de qualquer outra bebida que não fosse vinho ou champanhe, por isso fui até a cozinha e procurei por algum energético ou refrigerante. Quando bebi metade da minha lata de RedBull, Dinah me puxou para o meio da sala, onde a maioria dançava. Tinha muita gente e pouco espaço, logo foi inevitável esbarrar com os outros. Dançamos até dizer chega, literalmente. Nossos pés doíam e nós riamos. Estava suada e o lugar abafado me deixava com mais calor.

Resolvi escapar por alguns minutos e dei um beijo na bochecha de Dinah antes de sair para o quintal. 3 pessoas estavam lá, e uma delas era Lauren. Ela estava meio deitada em um dos chaises circulares e segurava um copo plástico nas mãos. Quando ela me viu, acenou e me gritou. Estranhei, mas mesmo assim me sentei na ponta do estofado.

Ela não falou mais nada, apenas se ajeitou de maneira que ficasse completamente sentada e terminou seja lá o que estivesse em seu copo.

—Está gostando da festa? –Tentei puxar assunto.

—Estou bêbada e feliz, é claro que sim!

—Posso saber o motivo?

—Que motivo? –Franziu o cenho.

—Você disse que está feliz. –Ri baixo.

—E estou. Quer saber o porquê?

—Foi o que te perguntei.

—Porque finalmente vou te beijar.

Não tive tempo para responder ou reagir. Em tempo recorde, Lauren usou sua mão direita para me puxar pela nuca e a esquerda para segurar minha mão. A primeira coisa que notei quando nossas línguas se encontraram foi o gosto forte de whisky, mas ao longe ainda podia sentir algo ligeiramente doce. Embora estivesse bêbada, a mão em minha nuca era firme. Algum garoto gritou algo sobre duas garotas “se pegando” no quintal e pela primeira vez eu reagi de maneira negativa e a afastei.

—Caralho! É a Camila! –O mesmo garoto gritou de novo, com um sorriso cafajeste no rosto.

Metade da festa agora nos encarava, alguns sorrindo, outros boquiabertos.

—Quero ir pra casa. –Fez manha.

—Tudo bem, eu te levo. Você está com seu carro?

Se levantou e tateou sem jeito os bolsos da calça e da jaqueta, até encontrar a chave e me entregar. Saí sem falar com ninguém, sendo acompanhada por Lauren. Tivemos que andar um pouco até alcançar seu Audi Q8 prateado. Fomos em silêncio, mas quando eu estava prestes a abrir a porta ela me abraçou.

—Me perdoa por ter sido tão má com você todos esses anos...

—Você está bêbada e amanhã nem vai se lembrar disso, então não posso considerar seu pedido, porque nem sei se você realmente quis fazê-lo. –Sussurrei com os olhos fechados, sem querer encarar os orbes verdes.

—Não tem problema, eu repito amanhã, mas agora eu quero te beijar de novo.

—Porque está bêbada, talvez devesse tentar de novo amanhã.

Abri os olhos e a afastei, seu olhar ficou perdido por uns instantes e ela franziu o cenho.

—Vamos, vou te levar pra casa.

 

No outro dia, pela tarde, ouvi batidas na porta e quando abri ela estava lá, com os ombros encolhidos e olhando para o chão.

—Oi.

—Oi... Você está sozinha? –Perguntou, olhando por cima do meu ombro.

—Sim, quer entrar?

—Acho melhor.

Deixei que ela entrasse e fechei a porta, pedindo que ela me acompanhasse até meu quarto.

—Isso aqui está diferente. –Ela sorriu. –Quando foi a última, e primeira, vez que estive aqui? Uns onze anos atrás, eu acho...

—Mais ou menos isso. Não sabia que ainda lembrava.

—Não é porque eu implicava com você que eu não prestava atenção nos detalhes. Lembro que você tinha um baú de brinquedos ali. –Apontou. –E nas prateleiras ficavam ursos de pelúcia e bonecas, não cds e livros. Também não tinha posters na parede, e elas eram todas de um tom bem pálido de rosa. –Observou ao redor, vendo que agora as paredes eram brancas e uma delas com listras verticais pretas.

Arqueei a sobrancelha, sem saber bem como reagir.

—Você tem boa memória...

Ela riu.

—Sabe o que eu lembro também? Que você me ofereceu suco de uva. –Riu de novo. –E você disse que podíamos fingir que éramos gente grande e que estávamos bebendo vinho. Eu disse que não queria ser gente grande, mas acho que mudei de ideia, porque ultimamente tenho pensando bastante em coisa de gente grande... em coisa de gente grande que eu quero fazer com você. –Se aproximou de mim e colocou uma das mãos no meu ombro, deslizando-a até pegar minha mão.

Deu um mais passo em frente e eu recuei, ficando encurralada contra a parede. Ela se aproveitou disso e aproximou-se mais.

—Lauren...

Fechei os olhos. Meu sussurro foi engolido pelos lábios que estavam tão próximos dos meus. Sua respiração quente batia contra minha boca e eu podia sentir que o hálito era puramente doce, diferente da noite anterior.

—Quando tínhamos 7 anos você disse que só queria ser minha amiga. Eu não quero ser sua amiga, eu quero beijar seu pescoço. Você não vê? Eu estou caindo por você.

Ouvi um risinho baixo e logo senti seus lábios contra meu pescoço, beijando e depois mordendo.

—Lauren... –Repeti.

—Hm?

Respirei fundo antes de responder:

—Me beije.

 

17 anos

—Sabe, eu ainda acho estranho essa coisa de vocês... –Dinah comentou de repente.

—O que?

—Vocês pareciam se odiar antes, e só andavam juntas por causa de seus pais, e agora estão se pegando. –Deu de ombros.

—Vocês se odiavam? –Ally perguntou sem entender. –Às vezes ser a garota nova é uma droga, você nunca conhece as histórias antigas. –Riu.

—Não nos odiávamos, a gente só... não se dava muito bem. –Lauren respondeu. –E, a propósito, a gente não se pega, Dinah, a gente namora.

—Qual a diferença?

—A diferença é que nosso relacionamento é sério, e não só de curtição.

—Como era antes... –Normani completou, arrancando uma gargalhada das outras meninas. Lauren revirou os olhos.

Continuaram a conversar sobre coisas aleatórias e contaram algumas histórias para Ally, que tinha se mudado recentemente do Texas. Contaram sobre a festa na casa de Dinah, quando nos beijamos pela primeira vez, e contaram sobre como andamos sobre ovos até assumirmos o que tínhamos. Dinah não perdeu a oportunidade de contar sobre a vez em que eu liguei para ela chorando porque tinha brigado com Lauren mas no outro dia apareci com uma marca púrpura no pescoço.

—Eu estou te dizendo, Ally, não deixe a carinha inocente da Karla te enganar. Essas duas já aprontaram muito nesse pouco tempo.

—Dinah, por favor. –Pedi corando.

Mesmo com a minha intervenção, Dinah e Normani insistiram em falar sobre todas as vezes em que eu e Lauren sumimos e só aparecemos no dia seguinte. De vez em quando era inevitável deixar uma risada escapar, mas eu sabia que o rubor em minhas bochechas era mais que visível.

—É sério! –Normani gargalhou. –Sempre vai ter alguma marca em uma delas, ou nas duas, que vai nos dizer o que elas estavam fazendo.

—Selvagem. –Ally balançou a cabeça, deixando um sorriso sem vergonha brincar em sua boca.

Estávamos reunidas no quintal da casa de Normani, e o dia, antes nublado, começava a clarear. O sol saiu de detrás das nuvens e começava a nos banhar com sua força de sempre. Não consegui evitar encarar Lauren, o jeito que seus olhos brilhavam contra a luz forte.

Não sei quanto tempo fiquei entretida em minha tarefa, mas só percebi que a encarava tão resolutamente quando ela olhou para mim e sorriu.

—Você quer sair daqui? –Perguntou no meu ouvido.

Aquiesci e nos levantamos, ouvindo algumas piadinhas das meninas quando nos despedimos. Saímos da casa de Normani e eu parei perto do meu carro, perguntando para onde íamos. Lauren respondeu me dizendo que iria dirigir, e não protestei.

Conversamos pouco no caminho, que foi não foi longo, até o parque do nosso condomínio, onde costumávamos ir sempre quando crianças.

—Me lembrei que, juntas, não temos lembranças muito boas desse lugar... Eu nunca brincava com você e não era muito gentil também.

Com o horário em nosso favor, o parque estava vazio. Somente duas crianças brincavam com uma bola na grama. Lauren me puxou pela mão e fomos nos sentar em um dos bancos de madeira que estava coberto pela sombra de uma árvore. Ela continuou segurando minha mão, e eu deitei minha cabeça em seu ombro.

—Lembra que quando a gente tinha uns nove anos, mais ou menos, eu disse que você era boba e não queria brincar com você?

—Sim. Eu fiquei chateada e no domingo não vim brincar aqui.

—Eu senti sua falta. –Levantei a cabeça ao ouvir suas palavras e vi que ela sorria levemente. –Eu ia te pedir desculpa, mas você não apareceu. Até fiquei esperando.

—Por que não falou nada depois?

—Não sei... mas eu senti sua falta.

 

18 anos

—Bom dia. –Sorriu.

Retribui o sorriso mas não respondi. Ao invés disso, me encolhi contra seu corpo e escondi meu rosto em seu pescoço, sentindo o perfume delicado que ela tinha.

—Eu acho que te amo. –Sussurrei com a voz abafada contra seu pescoço. –Nunca te disse isso, e estou dizendo agora porque tem tanta coisa passando por minha cabeça... Estamos na faculdade e dividimos um apartamento, eu te vejo todos os dias, durmo com você todos os dias e acordo com você todos os dias. Podemos com toda a certeza afirmar que vivemos juntas. Você tem ideia do quão incrível isso é? –Dei uma risada rouca. –Eu sempre achei o amor uma coisa muito confusa, então não posso dizer que te amo sem nem saber ao certo o que isso é. Só quero que você tenha certeza de uma coisa: eu não quero que isso acabe, e vou fazer tudo que puder para que o que temos dure tanto quanto nossas vidas.

Lauren deu um beijo no topo de minha cabeça e eu a ouvi fungar.

—Ei, por que está chorando?

—Porque eu não sou nada sem você. Você sempre foi tão melhor que eu, e sempre se importou mais comigo do que eu mesma. –Deixei um beijo casto em sua bochecha e me afastei um pouco, encarando os orbes verdes que sempre me encantaram.

Eu ri quando ela sorriu e começou cantar:

—People fall in love in mysterious ways, maybe just the touch of a hand. Me, I fall in love with you every single day.

—Você é tão boba. –Fingi reclamar, mas a abracei mais forte, sentido ela fazer o mesmo.

Talvez o verdadeiro amor não seja aquele que acontece ao primeiro encontro. Talvez duas pessoas se odeiem até descobrir que estavam fazendo a coisa errada. Acho que no final, se terminar bem, é amor.


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Notas finais do capítulo

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