Depois de terem terminado o jantar, as taças de vinhos já haviam ficado vazias. Tucker pegou as mãos de Liv e olhando fixamente disse:

—- Liv, sei que o que você passou não foi fácil, você gostaria de conversar sobre isso?

Olivia o olhou na mesma profundidade que ele a estava olhando. Mordeu os lábios inferiores e maneou a cabeça.

—- Não, agora não.

Ed percebeu a tristeza e a voz embargada de Liv. Olivia revivia os acontecimentos pelo os quais havia passado, não contendo o choro que rompeu seus olhos, como uma represa arrebentada, Liv se deixou ser rompida abaixando pela primeira vez a guarda. Tucker lentamente se levantou da cadeira, colocando o guardanapo na mesa, deu a volta e a abraçou, ainda sentada em prantos ela encosta em Ed e se deixa ser envolta aos braços dele.

—- Está tudo bem. Disse Ed. Se acalme.

Liv olha para ele e diz:

—- Não está tudo bem, lá foi o inferno.

—- Eu sei! Mas não se torture.

Liv um pouco recomposta se levanta e conduz Ed para o sofá. Se sentando de frente para ele, e diz:

—- Foi horrível, eles ...

 Liv olhou para Ed, que estava a encarando atento a cada palavra que ela falava. Ele colocou as mãos nas pernas de Liv tentando a consolar e ao mesmo tempo agradece-la pelo voto de confiança. Então ela continuou. -- . Tucker com sutileza colocou suas mãos nas mãos de Liv e as abaixou tentando faze-la esquecer os hematomas. – Foi a pior coisa que aconteceu comigo, escutar... saber... e não fazer nada.

Tucker a abraçou e fez ela se apoiar em seu peito e recostou no braço do sofá. Ed a beijou na testa, acariciou seus cabelos, seu rosto. Liv suspirou e disse:

—- Foi muito ruim.

—- Eu sei! Mas sempre estarei aqui. Olhou para ela com ternura.

Liv se ajeitou confortavelmente, se sentia acalentada. Ed sabia que para ela deixar se mostrar emocionalmente ia fazer bem, mas ao mesmo tempo foi muito difícil. Depois de alguns minutos ambos adormeceram.

Ed desperta e fica admirando Liv em seus braços... em um sono tranquilo, ele se emociona ao ver os hematomas, e as toca de leve, querendo que desaparecesse. Querendo retirar as dores e as experiências amargas de tudo que ela viveu, ele a aperta em seus braços, querendo aconchega-la sem a acordar. Mas foi em vão seu cuidado, Liv desperta de um sono que realmente a descansou e a fez abrir um sorriso iluminado. Ao tentar se levantar, Ed a segura mais forte sorrindo, e a beija suavemente seus lábios.

—- Sabe tem uma coisa que eu gostaria de fazer! Sussurrou ela com um sorriso malicioso.

Tucker interessado no que ela iria dizer perguntou:

—- O que?

Liv levantou, se apoiou no braço do sofá  ficando  cara a cara com Ed, ele sem entender bem o que ela queria, tentou levantar, ela o empurrou fazendo voltar  novamente. Sorrindo ela olhou para ele. Devagar ela foi se abaixando até chegar próximo a boca de Tucker, e o beijou. Ele correspondeu imediatamente o beijo, suas línguas se encontraram em um beijo molhado. Liv então se sentou em cima de Ed o abraçando com as pernas, o calor intenso estava tomando conta de seu corpo, já sentia o impulso muscular gritando por ele. Tucker carinhosamente sentindo através do tato cada centímetro das costas de Liv, ele interrompeu o beijo e começou a beija-la no pescoço. Liv sentiu um choque atravessar sua espinha com o toque da língua de Ed no seu ouvido. Ela já estava totalmente acesa e úmida, ávida por mais. Em movimentos de vai e vem em cima de Tucker, ela retirou a blusa ficando apenas com sutiã. Ed olhando Liv, com suas mãos a abraçou e beijando seus seios por cima do pano que impedia o contato pele a pele. A deixando louca, ela mesmo em desejo incontrolável desabotoou o sutiã para deixa-los a mercê de Tucker. Ed não perdeu tempo em começar a beija-los, ora devagar ora mais vorazmente. Fazendo Liv gemer, e querer mais e mais.

—- Ahhh.... Ed....

Tucker a mordiscava, e Liv lançava-se para trás a cada toque. Seus músculos estavam em frenesi.

—- Tucker... não aguento mais.... Ah....

—-Shiii... Disse em meio aos seios de Liv.

Ele a levantou, e ela o abraçou com os pés para se segurar próxima a Tucker.

Ed começou a traçar o caminho para o quarto de Liv, mas a empolgação dela era tanta que não conseguia ficar parada em seu colo, o fazendo perder o equilíbrio encostando-a na parede. Liv sorriu e colocou os pés no chão, beijando Ed envolvendo seus braços foi retirando a camisa de Tucker, deslizando suas mãos pelo abdômen abaixou a calça. Ed então a virou contra a parede e beijando seu pescoço, foi descendo pela coluna, enquanto tinha suas mãos nos seios de Liv.

—- Ed.... ummmmmm.....

—-Você me quer? É isso? Disse Tucker beijando a parte lombar de Liv

Liv mordendo os lábios e socando a parede respondeu:

—-Uhum... Quer...ooo. Se arrepiou ao sentir as mãos de Tucker passar no meio de suas pernas ainda com calças.

Tucker ajoelhou e parou um momento olhando Liv de baixo para cima, ela estava com as palmas das mãos apoiadas na parede, Ed começou a beijar suas nádegas, com as mãos desabotoou as calças de Liv e as retirou, deixando apenas de calcinha. Ela se virou e ele permanecendo ajoelhado, começou a lhe beijar a parte interior da coxa direita. A essa altura Liv apoiava as costas na parede, os olhos fechados e a respiração cada vez mais forte a arrancava profundos suspiros e pequenos gemidos. Com uma de suas mãos em um seio, e a outra passando na cabeça de Ed. Em meio a grande excitação

—-Ed... ummmmmmmmmmm, vamos para o quarto.

Ed que estava quase chegando em seu órgão, levantou a cabeça e sorriu. Levantando e se encostando em Liv, fazendo o corpo do dois arrepiar. Liv o puxou para si em um beijo demorado, entrelaçando suas línguas como em uma dança secreta dentro de suas bocas, ao mesmo tempo que seus corpos os conduziam para o quarto.

Liv o empurra na cama, e lhe lança o olhar de pura excitação. Caminha até ele sorrindo e se ajoelha chegando perto o suficiente de Ed, ela toma o membro com os lábios levando Tucker ao ecstasy.

—-Liv.... ummmmmm

Liv sorriu ao ouvir o gemido de Tucker. Demorou o suficiente para leva-lo a loucura ele a puxa para sua boca. Ele a girou e passando a perna por cima de Liv, fazendo com que o peso de seu corpo empurrasse ela até a deitar, e se apoiando em seus braços, pode encara-la por alguns segundos, faíscas saiam de seus olhos. Ed a beijou carinhosamente deixando o peso de seu corpo fazer a pressão sobre o corpo dela. Liv e Ed se movimentavam em um ritmo devagar, sentindo a cada toque um arrepio. Olivia entre gemidos e beijos pede:

—- Venha Ed... Preciso de você...

Ed com um sorriso, se ajeita e a penetra devagar, a fazendo soltar gemidos pausados, a cada centímetro deslizado ela levantava o quadril em direção a Ed para fazer mais pressão, seus olhos cerrados de prazer, suas mãos nas costas de Tucker o fazia a querer mais. Em um movimento de vai e vem lento se encontraram, até que a sede de ter um ao outro foi aumentando, juntamente com o ritmo, cada vez mais forte e mais intenso, fez com que Liv cravasse as unhas nas costas de Ed, fazendo com que ele se apoiasse nos cotovelos.

Ed foi com mais potência, Liv estava ofegante, e se tocando com as mãos.

—- Issoooooooo.... Mais forte. Empurrando o quadril na mesma velocidade que Tucker.

—- Está vindo! Urrou Ed.

Mais alguns minutos os dois sentiram a descarga de hormônios ser liberada na corrente sanguínea, a sensação de relaxamento, felicidade tomou conta de ambos. Ed saiu de dentro de Liv ainda liberando a ejaculação, e se jogou de costas na cama. Liv aproximou a sua cabeça no peito de Tucker e o acariciou na barriga, olhou para ele, subiu até encontrar a sua boca e o beijou.

Depois de tanta emoção e desgaste energético ambos dormiram um sono profundo e relaxante.

Liv acordou, olhou para o lado e viu Ed dormindo profundamente, ela se levantou com cuidado para não o acordar, vai ao banheiro se mira no espelho, passando as mãos no cabelo tentando ajeita-los, o frio a fez arrepiar, ela se virou para achar alguma blusa, porque geralmente ela deixa no banheiro, ela achou e vestiu. Se apoiando na pia, ela se encara e sorri, por mais duras que sejam suas lembranças ela ainda consegue se sentir segura e feliz. Feliz e grata por ter achado em Tucker um homem no qual ela poderia dividir sua dor, suas marcas. Pois sim ele sabia de tudo o que ela passou até ali. Até para sua surpresa ela a compreendia e sabia como a faze-la se sentir bem.

Ela abriu o armário e retirou o kit para limpar os pontos, que ainda eram recentes. Chegando perto do espelho ela levou os dedos com muito cuidado para evitar a dor que seria inevitável... Ela acaba a limpeza e volta para o quarto, antes de voltar para cama, ela observa Ed dormindo se encosta na parede e pensa o quanto eles brigavam, o quanto ela as vezes o queria socar. Ela sorriu, e se encaminhou para cama, observou a sua calcinha no chão e a pegou, sorrindo a veste e se deita com cuidado se aconchegando novamente na cama, fechando os olhos para adormecer novamente.