Time Travel escrita por Lyn Weiss


Capítulo 4
Zoey




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682153/chapter/4

 Olhei para Michael uma última vez antes de me tacarem pra fora, e seu olhar continuava o mesmo: nojo. Eu nunca imaginei que o dia em que eu conheceria meu ídolo seria dessa forma. A decepção crescia dentro de mim a cada minuto, e com ela a vontade de chorar. Queria que Anna nunca tivesse colocado essa idéia maluca de voltar no tempo na minha cabeça. Mas eu não posso culpá-la por Michael ser um idiota. Eu acho que preferiria estar em casa sofrendo por nunca tê-lo conhecido, do que aqui sofrendo por tê-lo conhecido de verdade. E como se não bastasse tudo isso, eu também não tinha pra onde ir. Eu havia realmente virado uma sem-teto. Talvez se Michael fosse aquela pessoa generosa que eu achei que fosse, ele me desse uma moradia, mas ele deixou bem claro que isso não vai acontecer.
Procurei um banco para sentar o mais rápido possível. Eu estava chorando tanto que estava começando a ficar tonta.

— Hey — ouvi uma voz feminina — Você está bem? Precisa de alguma coisa? — me virei e vi uma garota loira, bem vestida, devia ter a minha idade, e era de altura baixa como eu.

— Estou bem, obrigada — respondi limpando as lágrimas. Pode parecer estranho, e eu sei que preciso de ajuda, mas não queria causar pena em ninguém. Se tem algo que eu odeio é ser motivo de pena.

— Ah, fala sério — ela se sentou do meu lado — Olha o quanto você está chorando, e o estado das suas roupas. De longe dá pra ver que precisa de ajuda — ela era persistente, me lembrava um pouco a Anna.

— Está dando tudo errado — soltei sem querer. Minha intenção era ficar quieta, mas acho que eu precisava urgentemente desabafar com alguém. E de alguma forma eu simpatizei com aquela garota de primeira, o que quase nunca acontece.

— As coisas sempre vão dar errado se continuar pensando negativo — olhei pra ela. Ela tinha um olhar alegre e determinado, e eu preciso ficar perto de pessoas assim — Qual é seu nome? — perguntou gentilmente.

— Skyler — hesitei um pouco em responder. Talvez não tivesse sido uma boa idéia eu dizer meu verdadeiro nome. Isso pode causar uma confusão entre o passado e o futuro. Quer dizer, alguém que me conheceu aqui pode me reencontrar lá, e aí...?

— Muito prazer, Skyler — disse ela alegremente me tirando dos meus devaneios — Meu nome é Zoey. Zoey Bennet.
Zoey Bennet. Droga! Com certeza eu estava ferrada por ter dito meu nome. Zoey é mãe de Anna. Agora entendo porque achei as duas tão parecidas. E quando eu voltar pro meu tempo? Como vou olhar na cara dela? Ela com certeza vai me reconhecer. Estou perdida.

— Olha, eu sei que é estranho uma desconhecida chegar e te ajudar do nada, mas... — tentei esconder meu rosto enquanto ela falava — Eu sou voluntária em um abrigo para sem-tetos, então estou acostumada com esse tipo de coisa. E, eu não sei, tenho a sensação de que eu te conheço de algum lugar — merda, merda, merda — E eu moro sozinha numa casa enorme, então eu pensei... — ela não vai fazer isso — Se quiser passar um tempo lá até conseguir um lugar só pra você... — ela fez. Droga, eu não sabia o que responder. Se eu aceitar, corro o risco dela me reconhecer no futuro. Se eu não aceitar, serei obrigada a viver na rua... Eu não tinha outra opção, tinha que aceitar. Ela é a mãe da minha melhor amiga, sei que posso confiar nela. Até porque ela já me provou que se parece mais com Anna do que eu imaginava.

— Hãm... — olhei pra ela — Se isso não for te incomodar...

— De forma alguma — ela abriu um sorriso enorme.

— Então... tudo bem. Eu aceito — não consegui evitar de sorrir também. Acho que ter encontrado Zoey foi coisa do destino. Quer dizer, que outra pessoa ofereceria sua casa para alguém que nem conhece?

Eu sempre confiei na Zoey, desde criança ela cuida de mim como uma segunda mãe. Acho que esse é um dos motivos pelos quais Anna e eu nos damos tão bem. Por isso aceitei sua oferta. Se fosse outra pessoa, não aceitaria nem que me pagasse. Eu só queria saber por quê ela estava me ajudando, sendo que aqui ela nem sabe quem eu sou. Bem, o que importa é que agora eu tenho um lugar pra ficar, não vou questionar isso.

— Eu estava indo trabalhar agora, mas se quiser posso te deixar na minha casa pra você tomar um banho e depois volto — vi algo pendurado no pescoço dela, um crachá, que dizia ''Zoey Bennet - Estagiária'', e mais em cima estava escrito ''MJJ Studios''. Espera, ela é estagiária da equipe do Michael? Agora sim tenho certeza de que tê-la encontrado foi coisa do destino. Isso é bom, talvez me ajude a me aproximar daquele babaca e conquistar sua confiança, coisa que agora tenho certeza que não vai ser nada fácil.

— Você trabalha diretamente para o Michael? — perguntei enquanto andávamos em direção a sua casa. Eu esperava que a resposta fosse sim, preciso de informações sobre Michael, assim fica mais fácil de eu me aproximar dele.

— Não, — por um momento fiquei frustrada — mas converso com ele de vez em quando — isso está ficando cada vez melhor.

— Então são amigos? — eu não queria fazer um interrogatório, iria assustá-la fazer perguntas demais, mas quanto mais eu souber, melhor.

— Colegas, eu acho — olhei pra ela. Aquela garota nunca tirava o sorriso do rosto, estava gostando dela — Nos falamos apenas quando minha chefe manda fazer alguma coisa pra ele, como levar um café, alguns biscoitos, coisas assim. Ah, chegamos — foi rápido, a casa dela não era longe dali, andamos apenas umas 2 quadras. E devo dizer, era enorme. Lembrava um pouco a mansão dos Bennet, mas não era a mesma, era um pouco menor. Mas ainda era muito grande pra viver apenas uma pessoa aqui. Entramos pela grande porta da frente, e a sala era gigante e linda. Não dava pra acreditar que morava apenas ela aqui.

— Você mora aqui... sozinha? — perguntei incrédula.

— Morava com os meus pais, mas eles morreram num acidente de avião há um ano e meio e deixaram essa casa como herança. E eu preferi não vendê-la para, sabe... preservar as memórias — eu percebi que sua voz ficou mais baixa. Ela estava tentando segurar o choro. Me aproximei dela e a toquei no ombro na tentativa de reconfortá-la. Ela olhou pra mim e abriu um sorriso, mas seus olhos estavam marejados. É impressionante como essa garota consegue sorrir até em momentos assim, queria eu ter essa força — Está com fome? — ela disse mudando totalmente de assunto, e só então eu lembrei que não havia comido nada desde a hora que acordei. Senti meu estômago roncar violentamente — Eu tenho que ir trabalhar, mas pode ficar a vontade pra comer o que quiser. Pode tomar um banho também — ela provavelmente sentiu meu cheiro de esgoto — Até depois — disse rapidamente e saiu correndo pela porta, devia estar atrasada.

Eu estava morrendo de fome, mas também estava fedendo tanto que até perdi o apetite, então é melhor tomar um banho antes de comer algo. Aquela casa é enorme, e eu não conheço nada, então fiquei igual uma barata tonta procurando o banheiro por pelo menos 10 minutos. Entrei em um quarto por engano que estava todo decorado, então não devia ser quarto de hóspedes. Algo me diz que era o quarto dos pais de Zoey. Entrei e olhei em volta. Com certeza era o quarto dos pais de Zoey, era sério demais para ela. A decoração era toda em vermelho e preto, havia um grande closet na parede e a cama de casal era gigante com dois criados-mudos em cada lado. Em cima de um deles, tinha um porta-retrato com a foto de um casal e uma menininha loira no meio. Sorri com a imagem. Anna ia gostar de saber como eram os avós dela. Mas eu não sabia se poderia contar a ela sobre essa minha ''viagem no tempo''. Isso é uma coisa que não se pode brincar, é preciso todo o cuidado do mundo para não mudar algo importante no futuro. Por exemplo, meu nascimento, ou o nascimento de Anna. A única coisa que eu quero que mude é a morte de Michael, mais nada.

Balancei a cabeça afastando esses pensamentos e saí do quarto antes que deixasse meu cheiro ali. Finalmente encontrei o banheiro e, assim como tudo naquela casa, era enorme. Tirei os sapatos e o sobretudo que eu não fazia idéia de quem eram, meu pijama que estava por baixo e deixei na cesta de roupa suja, liguei o chuveiro e entrei. A sensação de tomar um banho depois de tudo o que eu passei foi como ter entrado no paraíso. Mas aí eu lembrei que não tenho outra roupa pra colocar. Ótimo, espero realmente que Zoey não se importe de eu pegar uma dela emprestada.

 

ZOEY BENNET • POV

Eu estou acostumada a ajudar pessoas, afinal, sou voluntária num abrigo para pessoas sem lar. Mas dessa vez, senti algo diferente ajudando essa garota. Sinto que conheço Skyler de algum lugar. E de alguma forma senti que podia confiar nela pra ficar na minha casa. Eu vivo sozinha há mais de um ano, recebo visitas de alguns amigos mas não é nada demais. Estava precisando de uma companhia e Skyler parece ser a pessoa certa.

Levei-a até minha casa, deixei-a a vontade e corri pra trabalhar. Eu sei que é estranho eu ser estagiária, mesmo meus pais tendo deixado tanto dinheiro pra mim. Mas meu sonho era ser cineasta, e eu não quero usar esse dinheiro pra conseguir isso num passe de mágica. Quero fazer direito, aprender direito, por isso tenho que começar de baixo como todo mundo. E ter paciência, porque a única coisa que eu estou fazendo no momento é levar cafézinho pra minha chefe.

Cheguei na avenida Pacific. Hoje era um dos poucos dias em que eu trabalharia diretamente para Michael Jackson, mas não estava nervosa. Já conversamos algumas vezes e ele é um cara... Bem, digamos que ele se acha demais para alguém que está começando a fazer sucesso agora. Um sucesso que ele nem sabe se vai durar. Mas tirando isso, até que ele é legal. E com legal, quero dizer 'até que dá pra conversar com ele sem ter um ataque de nervos'.

Estava passando na frente dos camarins quando ouvi duas pessoas conversando no camarim do Michael. Eu não sou de meter o nariz onde não devo, mas a conversa parecia interessante. Quando vi, já estava com a cara contra a porta ouvindo tudo.

— O que você disse para a garota que invadiu aqui hoje, Mike? — parecia a voz da Ola. Eu não suporto essa garota, nunca vi alguém tão oferecida.

— Nada demais, só o que ela mereceu — respondeu ele. ''Só o que ela mereceu'', com certeza Michael deve ter humilhado a tal garota horrivelmente — Coitada, estava num estado deplorável. Eu até a ajudaria se não estivesse fedendo tanto — ele e Ola começaram a rir. Caramba, isso impressionou até a mim. Sinceramente, posso não conhecer Michael muito bem, mas achava que ele era mais caridoso.

— Zoey — ouvi a voz da minha chefe atrás de mim e me afastei da porta no mesmo instante. Me virei e ela estava olhando alguns papéis, não deve ter me visto ouvindo a conversa de Michael — Um dos nossos estagiários pediu demissão por problemas familiares, então acabou de abrir uma vaga para estágio — ela disse agora olhando pra mim — Se você conhecer alguém que queira a vaga...

— Conheço sim — nem a deixei terminar a frase. Irei dizer à Sky assim que chegar em casa. Espero que ela aceite trabalhar comigo, será uma oportunidade de nos conhecermos melhor.

— Ótimo — ela disse mais aliviada — Ah, as gravações terminaram mais cedo hoje por causa de um acidente com o cenário. Você está dispensada — ela voltou a olhar os papéis e me deixou sozinha, e eu imediatamente saí correndo em direção à minha casa. Quanto mais tempo passar com Skyler, melhor.

Quando cheguei ela ainda estava no banho. Caramba, se eu me importasse com a conta de água, tiraria ela de lá a força. Mas eu não a culpo. Como Michael disse, ela estava num estado deplorável e com um cheiro horrível de esgoto. Que bom que pude ajudá-la.
Fui até a cozinha preparar algo pra comer, mas a única coisa que achei foi lasanha de microondas. Ainda não me acostumei a morar sozinha. Mas tudo bem, por enquanto vai ser isso mesmo, melhor do que nada.
Eu esquentei a lasanha, fiz um suco, preparei a mesa e Sky ainda não tinha saído do banho. Ela só foi entrar na cozinha quando já estava tudo pronto, mas ainda estava de toalha. E ainda levou um susto quando viu que eu estava ali.

— Achei que fosse chegar só mais tarde — ela disse colocando a mão sobre o peito devido ao susto.

— Eu também — respondi rindo — Olha, pode pegar uma roupa minha por enquanto. Depois comprarei algumas pra você — disse alegre. Eu realmente não me importava de gastar dinheiro com ela, ela precisava de roupas. E, bem, eu não queria emprestar as minhas pra sempre.

Ela se sentou pra comer e atacou a lasanha de um jeito que eu nunca vi antes, devia estar morrendo de fome mesmo.

— Acho que arrumei um emprego pra você — disse e ela tirou sua atenção da lasanha por alguns segundos.

— Sério? — perguntou de boca cheia.

— Sim. Abriu uma vaga de estágio onde eu trabalho. Se você quiser, poderá trabalhar comigo — assim que eu terminei de falar ela se engasgou com o suco e ficou tossindo por alguns segundos.

— Você quer dizer... — ela disse quando parou de tossir e me lançou um olhar meio desesperado — trabalhar perto de Michael?

— Bem... Sim — eu não entendi porque ela ficou tão assustada com a notícia. Ok, ela deve ser fã do Michael, mas eu esperava que ela ficasse mais feliz.

 

SKYLER JONES • POV

As coisas estão ficando cada vez melhores. Um serviço de estagiária da equipe do Michael, era perfeito. E eu achava que seria muito mais difícil de me aproximar dele. Mas acho que eu acabei ficando mais impressionada do que deveria quando Zoey me deu a notícia, porque ela estava me olhando como se eu fosse maluca.

— E então, você aceita? — ela disse e eu acordei do meu transe.

— Claro! — minha voz saiu mais alta do que eu esperava. Eu estava muito ansiosa. Apesar de Michael ter me tratado como um lixo, eu não desistiria de salvar sua vida, porque isso não dizia respeito só a ele e a mim, e sim a todos os seus fãs que sofreram como se tivessem perdido um ente querido. Muitas pessoas chegaram a tentar suicídio por causa disso. Então sim, eu me sentia obrigada a continuar com essa ''missão''.

— Ah, que alívio — disse Zoey — Por um segundo achei que você não fosse aceitar.
Ficamos conversando e rindo na mesa até acabarmos de comer. Depois ela me mostrou o quarto de hóspedes (ou um deles) e me emprestou um pijama, e disse que amanhã compraria roupas novas pra mim, depois me levaria pra conhecer meu novo ''local de trabalho''.

Eu já me sentia agradecida por Zoey ser como uma mãe pra mim, mas o que ela está fazendo por mim agora não tem comparação. Ela me deu um lar enquanto estou aqui, e está gastando seu dinheiro comigo. Não consigo pensar em mais ninguém que faria isso por um desconhecido.

 

***

 

No dia seguinte Zoey me acordou cedo. Cedo até demais, pra ser exata. Eram 06:30 da manhã, e ela me acordou gritando que o Shopping abriria às 07:00 e tinhamos que correr pra não pegarmos fila. Eu levantei ainda cambaleando de sono e fui ao banheiro que tinha no meu quarto, lavei o rosto e me olhei no espelho. Eu estava um verdadeiro zumbi. Não sei porque estava com tantas olheiras sendo que dormi como uma pedra.

Voltei para o quarto e Zoey tinha deixado uma roupa dela em cima da cama pra eu vestir. Era uma blusa curta rosa e azul, um short jeans claro e um tênis branco. Eu tinha me esquecido como a moda dos anos 80 era... alegre. Me vesti e saí do quarto.

— O que é isso? — disse Zoey assim que eu cheguei na sala, e eu fiquei olhado pra roupa que eu estava procurando algo de errado — Seu cabelo está liso demais! — ela fez algo com a escova que deixou meu cabelo totalmente enrolado e bagunçado. Não vou mentir, até que gostei, mas nunca pensei que combinaria comigo. Depois ela me fez uma maquiagem que cobriu as minhas olheiras, além de passar delineador e me dar um batom escuro. Eu sinceramente achava aquilo um exagero, nunca fui de usar muita maquiagem, mas agora eu estou no início da década de 80 e aqui as coisas são completamente diferentes, então teria de aceitar todos os conselhos de moda e beleza de Zoey — Você está linda! — disse ela sorridente e dando pulinhos. Meu Deus, parecia que eu estava olhando para a própria Anna.

Ela chamou um táxi e saímos. No caminho, fiquei olhando encantada como eram as pessoas naquela época. Era impressionante como todo mundo era mais alegre e tudo era mais colorido. Se fosse em 2016, a única coisa que iria se ver eram pessoas no celular e poluição. Eu ainda tenho que me acostumar com essa diferença de época. No shopping também foi a mesma coisa, ninguém estava com a cara enfiada no celular o tempo inteiro, as pessoas conversavam entre si. Era tão bom ver aquilo. Por um momento, desejei que não tivesse que voltar.

Eu e Zoey fomos em várias, várias lojas e eu deixei ela escolher as roupas pra mim, porque além de eu não entender nada de moda, eu não entendo nada de moda dos anos 80. Ela comprou mais roupas do que talvez eu fosse precisar, e eu me senti mal por fazer ela gastar tanto comigo.

— Zoey — chamei a atenção dela enquanto ela comprava mais umas 5 peças de uma vez — Acho que é o suficiente. Eu não preciso de tantas roupas.

— Ah, qual é — ela disse rindo — Eu não ligo pra dinheiro, Sky. Eu tenho muito mais no banco além do que eu ganho como estagiária, está tranquilo.

Depois de comprarmos uma centena de roupas, deixamos tudo em casa e fomos apé até a avenida Pacific. Eu estava sentindo denovo as pernas bambas, porque Zoey me disse que estava trabalhando diretamente para Michael enquanto estavam gravando Thriller, e isso significa que eu também trabalharia diretamente para ele. Eu ficaria cara-a-cara com ele denovo, e dessa vez teríamos uma conversa de verdade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram da Zoey?
Roupa da Sky: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=191111424
Eu quero que se lembrem bem desse cabelo, porque ele vai ficar assim a fanfic inteira, ok? u.u



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Time Travel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.