Serei um Vingador escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 17
Avatar




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682145/chapter/17

—O que acham de ir no parque de diversões? - Steve disse sem tirar os olhos do jornal.
— Nunca fui. - Rachel deu de ombros.
— Vamos então. - Natasha disse.
— Temos que ir?
— James vai ser legal! -Megan disse pulando na cadeira.
— Falou a menina vestida de unicórnio.
— Mãe! Olha o James!
— Odeio esse pijama.
— Paiê olha o James e a Mãe!
— Aham. - Steve disse sem tirar os olhos do jornal.
— Rachel Olha eles!
— Quer brincar de Unicórnio depois do café? -Rachel perguntou.
— Siiiiiiiiiiiiiim!
— Como aguenta? - Natasha perguntou.
— Gosto de unicórnios. -ela deu de ombros.
— POVO ABRE A PORTA - Tony gritou da janela. Natasha abriu a porta e um Tony entrou.
— VAMOS PRO CARIBE AGORA
— Eeeeeeee - James gritou.
— Você não. Os Vingadores. Está ocorrendo uma anomalia gravitacional lá. Vam bora, coloca os uniformes. Pepper vai vir pra cuidar de vocês.
(...)
Eles pousaram numa ilha no Caribe. Ela estava deserta. E nessa época do ano sempre está lotado pelo Star Resort 5 estrelas que funciona lá.
—Olha eu sempre quis vir pra cá, mas agora... Está parecendo uma cidade fantasma. - Clint disse. Natasha foi a primeira a sair do jato. Steve ia em seguida, mas tudo começou a flutuar. Ele agarrou a mão de Natasha, e a puxou pra dentro.
— CLINT O FREIO GRAVITACIONAL! - Tony gritou.
— Que que é isso?! - Ele olhou pro painel.
— O botão colorido! - Ele apertou. O jato parou de flutuar e grudou as rodas no chão.
—Que porra é essa? - Carol perguntou.
— Bem, eu disse "ANOMALIAS GRAVITACIONAIS" - Tony berrou. - Tem alguma coisa fazendo isso, é temos que descobrir o que é... - As coisas pararam de flutuar e despencarem no chão com um estrondo.
— Puta merda... - Sam disse.
— tá nervoso Wilson? - Natasha disse saindo do jato.
— Andem perto de algo que possam se agarrar. - Steve disse. - Se dividam em duplas.
(...)
Eles andaram pelo Resort por uns quinze minutos. As duplas eram Steve e Natasha, Sam e Carol e Tony e Clint.
— Bem, acho que vi um esqueleto de turista. - Clint disse querendo se jogar na piscina e esquecer a missão.
— Evacuaram quando ocorreu a primeira anomalia as 3:47 da manhã, assim que o vôo 1974 pousou. - Tony disse.
— Estamos há 16 minutos e 3 segundos sem anomalias. - Natasha notificou.
— Isso é bom? - Carol perguntou. Logo, as coisas começaram a flutuar novamente. Clint se agarrou a armadura de Tony que tinha freio gravitacional, Carol agarrou o braço de Sam que se agarrou a pilastra que contornava uma das barraquinhas de Taco, em quanto Steve e Natasha estavam no meio do Hall, e não tinham nada pra de segurar. Eles foram voando até serem jogados contra o teto.
— Deus, que porra é essa? - Natasha disse olhando pra Steve. Logo, tudo parou, e eles foram arremessados no chão. - Filho da mãe - Natasha disse tapando o corte que abriu em sua cabeça com o impacto.
— Você está bem? - Steve disse colocando a mão na testa da esposa, na qual jorrava sangue.
— Sim. - Ela se levantou, e puxou o loiro em seguida. - Vou matar o que está fazendo isso.
— Apoiado.

— Você está bem? - Sam perguntou a Carol.
— Sim. Temos que achar o que está fazendo isso rápido.
— Isso não pode ser natural né? A natureza não lev... - Carol tapou a boca dele.
— Shhh. Esta ouvindo isso?
— O que? O som de um futuro "flutuamento" pra mexer com a... - Carol tapou a boca dele.
— É choro... - Ela foi até o avião que estava pousado na pista, Arrancou a porta. Um menino que aparenta ter uns 3 anos, com cabelos negros, e olhos da mesma cor começou a berrar, saindo de trás do banco.
— PUTA QUE... - As coisas começaram a flutuar, só que dessa vez com mais intensidade. Carol agarrou a mão de Sam, fazendo força pra conseguir se manter voando no lugar com dificuldade.
Steve agarrou a mão de Natasha, e eles foram arremessados no teto novamente.
Carol sacou o sedativo com a outra mão, e fez o máximo de força pra chegar até o garoto. Ela enfiou a agulha no braço dele, e tudo parou.
Steve e Natasha caíram em cima dos carrinhos de carregar malas.
— Puta merda... - Natasha disse, com a cabeça latejando de dor.
— Bem isso. - Ele disse com a mão nas costelas. - Não sobrevivo a mais um. Vamos pro jato antes que isso infeccione. - Ele disse se referindo ao corte que jorrava sangue pelo rosto da ruiva.
— Nem doeu. - Ela disse se levantando devagar. - Vamos velho.
— Deve ser uns 7 m de altura entre o chão e o teto... Me puxa.... - Ele disse dando a mão pra Natasha. Ela começou a puxa-lo, mas o largou quando viu Carol com um menino no colo.
— Obrigado. - Ele disse ainda no chão, em quanto a ruiva ia até a loira.
— Natasha tem uma fenda na sua cabeça - Sam disse.
— Ele estava causando as anomalias. O avião dele era o 1974. Foi a primeira manifestação de poderes do garoto. Os pais dele devem ter ido. Ele estava assustado.
— Você não matou ele né? - Natasha disse.
— Não! Nat, a louca aqui é você! - Carol disse.
— Achem os outros. Vamos pro jato. Nos encontramos lá. - Steve colocou o braço no ombro de Natasha.
— Steve não é hora disso...
— Não, me ajuda a andar!
(...)
— Mamãe! - Megan começou a chorar, vendo o corte que ainda sangrava de Natasha.
— Meg, tá tudo bem. - ela se agaixou perto da menina. - Mamãe é forte, não é um cortezinho que vai me matar okay? Vou levar seu pai pra ala médica. Fica com o...
—MÃE SUA CABEÇA, TÔ VENDO SEU CÉREBRO
— Acalma seu irmão por mim? - Megan riu, concordando.
— Deixem o menino comigo. - Hill disse se aproximando de Carol. - Temos uma sala especial pra ele.
— Eu... O levo. - Carol sorriu.
(...)
— O garoto tem 3 anos, e se chama Petrick Dolley. Ele é Polones, e os pais também. O pai morreu antes dele nascer, e não identificamos a mãe. - Tony suspirou. - Os poderes foram adquiridos por meio de mutação natural de seu DNA, e como Carol disse, foi a primeira vez. Ele tem o poder de levitar qualquer coisa até sair da crosta terrestre... Mas por em quanto, seu poder está fora de controle, e fraco.
— Deus, fraco?! Merda estamos fodidinhos - Natasha disse.
— Quase. - Ele apontou pra Carol. - Nossa super mãe vai dar um jeito!
— Mãe o caramba. É capaz dele me matar assim que disser "Oi meu nome é..." e morri. Porque a Natasha não sei lá, faz aquele lance controlador de crianças que elas ficam em sentido e entram em forma em três segundos?
— Porque é capaz da aranha matar ele assim que ele disser "Oi meu nome é..." E morreu. - Clint disse colocando livros na frente do soco da ruiva.
— Não sei lidar com crianças direito. - Natasha disse.
— Nem sabia. - Steve ganhou um tapa no braço da ruiva, no qual ele fingiu que não doeu. - Quer dizer, olha pros meus ruivinhos!
— Eu vi que você teve um laço com ele. - Wanda fez um coraçãozinho com a mão. - Vai se sair bem. E ele sou aqui se precisar tirar ele da mira da Nat. - ela sorriu.
— Não vou matar ninguém agora tá legal?
— Que bom! - Clint disse. Natasha se levantou.
— Ei, Nat! Pode chamar os mini Avengers? - Pepper pediu.
— Se safou Clint. - Natasha disse indo pela porta.
(...)
— Francis! Eu vou te matar! - Jammie gritou, já subindo no sofá, e pulando nas costas do garoto.
— EPAEPAEPA, gente paz e amor! - Rachel gritou.
— Paz e amor o que! - Natasha se sentou do sofá. - Mata leão Jammie!
— Mãe! - James colocou a mão na cintura, desistindo de tentar separar a briga.
— Ah, é. Ok, parem. Francis já sofreu muito. - Jammie desceu das costas dele.
— Eu que diga. - Ele colocou a mão nas costas.
— Pepper chamou vocês lá na sala de reuniões. - Eles foram voando pela porta. James, Thorunn e Francis pararam a garota no caminho.
— Jammie, a porta ao leste está concertando. Passa pela oeste! - Thorunn disse rindo.
— Ta bom. Vou pegar meu Blush e já vou. E da próxima, eu te mato.
— Ok... - James riu.
(...)
Meia hora antes.
— Está azul! - Francis disse remexendo o balde cheio de tinta azul florescente, e mais ingredientes secretos do livro de pegadinhas do Francis.
— Não, esta rosa. Vamos Francis! Eles já devem estar vindo! - James disse.
— Okay está pronto. - Ele deu o balde pro garoto, que estava estavam cima da escada. Ele colocou o balde apoiado da escada dobrável que dava diretamente no sótão. - Quando nós apertamos o botão, a escada desce e o balde cai em cima da Jammie. - Ele sorriu, já descendo da escada portátil.
— Brilhante, eu sei. - Francis sorriu.
(...)
— Estão todos aqui? - Pepper perguntou.
— Faltam a Nat e a Jammie. - Wanda disse.
— Ok, vou chamar uma pessoa. - Pepper saiu.
— É. - Francis, James e Thorunn riram. Eles ouviram passos largos e com salto no corredor. James sacou o controle, e assim que a porta abriu, o sótão se abriu, e o balde caiu derramando o conteúdo do balde. Mas Natasha estava de salto aquele dia. Os três bateram na testa, em quanto Natasha abaixou a cabeça, e su roupa ficava azul.
— Oh, considerem-se mortos. - Clint disse a eles. Natasha tirou a tinta dos olhos, e encarou os três.
— Então, é uma história engraçada... - James disse se levantando e indo pra longe de Natasha.
— Merda... - Thorunn e Francis fizeram o mesmo. Natasha começo a andar na direção deles, e Tony começou a rir.
— Papai! - James choramingou.
— EU VOU MATAR VOCÊS, ENTENDERAM? NÃO LIGO SE AS DIGITAIS AZUIS VÃO ME ENTREGAR! EU VOU MATAR VOCÊS! - Natasha berrou fazendo Tony rir mais.
— Natizinha... - Steve se levantou.
— NÃO VEM COM ESSA DE NATIZINHA! EU VOU MATA-LOS, SÓ.
— Mas continua linda... - ele sorriu.
— Eu tô parecendo um Avatar!
— Na verdade, você está parecendo um surf, porque Avatares são grandes e você é pequenininha... Oh Merda. - Natasha voou pra cima dele, mas Tony e Clint a seguraram. Wanda controlou as mãos de Natasha com os poderes, em quanto Tony e Clint levavam alguns chutes e gritos da ruiva tentando se soltar.
— Sam socorro! - Tony disse.
— Deixa ela matar o picolé! - Sam gargalhou.
— Nat, não pode matar seu marido. - Clint disse. Pepper abriu a porta seguida pelo general Ross. Ele abriu a boca ao ver a cena de dois marmanjos levando chutes da ruiva raivosa com a gola de Steve na mão, criancinhas apavoradas no canto da sala, uma bruxa tentando controlar a situação, e um guri rindo igual a uma Hiena. Eles paralizaram.
— Oi... - Eles disseram juntos.
— Eu estava dizendo a ele, como nossa equipe é unida...! - Pepper disse.
— Então é assim uma reunião dos heróis mais poderosos da terra?
— Quando a ruiva não surta, é o Tony fazendo piadas. - Sam deu de ombros.
— E porque vocês estão azuis? - Ele perguntou batendo na testa.
— Longa história. - Steve disse.
— Okay, dêem exemplo a seus filhos e sentem, por favor! - Ele disse irritado.
— Então esse é o Ross... - James riu baixo.
— Gostei do bigodinho - Francis tapou a boca pra não rir.
— Parece o professor de ciências. - Thorunn riu. Natasha os metralhou com os olhos dizendo "Não escaparam seus filhos da mãe"
— Depois eu pago pelo comentário do smurf de uma maneira sutil. - Steve cochichou pra Natasha.
— Não vai ser tão sutil assim... - Natasha sorriu maliciosamente.
— Capitão Rogers. - Ele o comprimentou sem olhar nos olhos.
— General.
— Ih, fudeu. - Clint sorriu.
— Com certeza.
— Se arrependeu? - Ele perguntou a Steve.
— De forma alguma.
— Mesmo sua esposa quase morrendo? - Steve se levantou irritado, ignorando Natasha que disse pra não se estressar com isso.
— Ross, essa guerra acabou. E você é o único aqui que quer se lembrar disso. Por que será? Porque acha que nos venceu?
— Capitão Rogers, sente-se por favor. - Ele disse. Steve bufou e se sentou.
— Nunca vi seu pai desse jeito. - Alex disse a James.
— Quando falam da minha mãe ele fica com raiva fácil. - James disse.
— Estou aqui pra assinarem o contrato oficial da iniciativa New Avengers. - Ross disse.
— E não pra provocar treta. - Clint cantarolou.
— O contrato não pode ser desfeito. Apenas com a morte.
— Que exagero é esse? - Wanda perguntou.
— Não é exagero. Dessa vez só não acharão uma brecha no contrato. - Ross disse cruzando os braços. Ele deu os documentos a cada um dos pais, que estavam ao lado de seus filhos.
— Querem leva-los? - Natasha perguntou lendo o documento.
— Quando o treinamento for concluído. Irão pra base em Washington, assim que tiverem 15 anos. Vão ficar lá sendo heróis em tempo integral, e vocês poderão se aposentar.
— Levar a gente pra ser heróis o tempo todo? Sem ver nossos pais? - Rachel perguntou.
— Não pode fazer isso.
— É a condição que o governo impôs. - Ross disse.
— Mas mãe... Ele não pode nos separar - James disse.
— Não vai. E se não assinarmos? - Natasha rosnou.
— Eles nunca vão ser Vingadores. Olha, voltarei amanhã e quando as coisas estiverem menos azuis, vocês resolvem. - Ele disse. - Deixarei essas amostras, para que leiam minuciosamente. Com licença, tenho mais o que fazer. - Ele disse.
— Eu te acompanho. - Pepper disse ainda apreensiva.
— Isso sim é loucura. - Wanda disse.
— Não quero. - Alex disse. Todos pararam olhando pra ela. - Não podem tirar a gente de vocês. Somos uma família... É somos adolescentes precisamos de alguém pra brigar. Eu não quero ir. - Ele disse.
— Nem eu. Mas se você for me matar... Eu posso até pensar... - James sorriu.
— Vai sonhando que eu vou te deixar ir. - Natasha disse.
— Meu pai iria querer que eu fosse. - Thorunn disse.
— Ele iria dizer pra seguir seu coração. - Steve disse dando um pequeno sorriso.
— Então... Não quero ir em bora.
— Eu acabei de conhecer minha família! Não tenho nada pra pensar! Eu não vou nem que me arrastem. - Rachel sorriu.
— Eu... Quero ser vingador... - Francis disse. - Quero ir.
— Que? - Thorunn berrou.
— É o meu sonho.
— Entendo que é seu sonho filho, mas tem que pensar Direito. Ross não estava brincando quando disse que não quebraria o contrato. - Clint disse - Sua mãe...
— Você está decidindo por mim. Eu... Preciso pensar. - Ele saiu.
— Bem, eu vou tomar um banho. - Natasha disse. - Mas antes... - ela foi até os dois, e esfregou as mãos em suas caras.
— O Francis que deu a idéia é vai sair imune? - James sorriu.
— Vou me vingar dele também.
— É o papai com o papo do smurf?
— Ele vai pagar por isso depois.
— Isso é favoritismo! - Ele disse. - Epa, entendi a referência... Mãe que coisa!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Serei um Vingador" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.