Birdramon, que havia sido derrotado pelos digimons dos escolhidos, voltou para encará-los em outra batalha, onde todos haviam ido para a batalha juntos. Com os ataques elétricos de Elecmon e Betamon, os de fogo de Impmon, Candlemon e BlackAgumon, Birdramon mais uma vez cai derrotado. Mas nem ao menos dá tempo dos escolhidos se recuperarem, e ele retorna para lutar. O tempo de recuperação foi mais curto dessa vez em função dos ataques terem sido mais fracos. Os digimons novatos estavam exaustos, apenas uma batalha contra Birdramon já era o suficiente para acabar com suas energias. A ave então bate suas asas lançando o ataque Meteor Wing, um poderoso ataque de fogo que era capaz de absorver os ataques lançados novamente pelos novatos, e ainda acertar todos ao mesmo tempo. Todos estavam caídos, sem energias para reagir, apenas Elecmon conseguira levantar-se. Era o único que tinha um resto de energia para continuar na batalha. Guilherme insistia para que Elecmon não lutasse, e que todos fugissem, mas o digimon nem ao menos escutava o que seu domador dizia. Estava cego de fúria, vendo seus companheiros derrotados. Elecmon parte para um ataque suicida contra Birdramon, e no exato momento, seu domador soltava um grito que ao menos tempo era de apoio, mas não queria que aquilo se realizasse.

G: ELECMON!!!!

E: Eu preciso derrotá-lo! Por mim! Não, por todos meus companheiros! E também... Por você, Guilherme!

Quando terminara de falar, uma luz branca cobrira o corpo de Elecmon, que estava quase alcançando Birdramon para acertá-lo com o seu Nine Tails. O digimon pássaro então, no seu bater de asas, fez com que o vento fosse tão poderoso que empurrava o pequeno digimon vermelho ao chão novamente. Aquele também estava sem energia, era o fim, todos sem esperanças. Elecmon, com sua força de vontade, ergue-se e e começa a murmurar sobre o dever de proteger seu domador, e ajudar seus parceiros. Quando Birdramon o segura com suas garras e o aperta, novamente aquela luz envolvera seu corpo. Agora, o domador estava desesperado, não podia ver seu digimon sendo derrotado, e nem ao menos deletado daquela forma.

G: ELECMON! POR FAVOR, NÃO MORRA! VOCÊ PRECISA DERROTÁ-LO POR NÓS! VOCÊ PRECISA VIVER!

Quando...

ELECMON SHINKA! LEOMON!

O digimon vermelho e fraco agora virou um híbrido de humano e leão, o chamado Leomon. Um digimon de nível campeão, mais poderoso do que antes, e em nível de enfrentar o enfraquecido Birdramon. As energias dele estavam recompostas pelo processo de evolução, ao contrário do seu adversário que havia sido enfraquecido pelos companheiros do híbrido.

Leomon: Nível campeão, atributo vacina, família Nature Spirits.

G: O meu Elecmon... Evoluiu em Leomon...

E: Birdramon, você irá pagar pelo que nos fez passar. Agora é minha vez! Vou retornar todo o sofrimento que fez com que passássemos!

Leomon então pulava na direção de Birdramon com o seu punho fechado, fixo atrás de suas costas. A ave tentara novamente empurrar o inimigo para o chão, mas dessa vez, não fora possível. Leomon gritava “Juu ou ken!” no mesmo momento em que levava o punho a frente, fazendo um movimento semelhante a um soco acertando o ar, que acertava o inimigo com sua técnica. Birdramon agora finalmente havia sido derrotado, e deletado. Leomon absorvia os dados do oponente, então retornava a sua forma de origem, Elecmon.

G: Você conseguiu, Elecmon! Estou orgulhoso de ser seu domador!

E: É, eu consegui! Não acredito que pude evoluir para Leomon e vencer aquele pássaro maldito.

J: Parabéns, pequeno!

D: Muito bem, Elecmon! Sua evolução foi perfeita!

L: Parabéns, Elecmon! Nunca duvidei de você.

A: Isso aí! Muito bom!

O grupo de domadores e digimons parava para descansar no local da batalha. Betamon buscava alguns peixes, Candlemon acendia uma fogueira para aquecer todos e fritar os peixes, e os outros descansavam enquanto os domadores preparavam o jantar. Depois de um dia cansativo, quando a noite chegasse deveria tudo estar pronto para que pudessem apenas descansar sem preocupações com inimigos. Todos conversavam, riam, comiam e recuperavam energias no começo da noite, para que pudessem sair em jornada depois de recuperados novamente. A única surpresa que não sabiam era sobre quem estava os observando. Era um digimon maligno, outro deles, e parecia ser maligno mesmo, ao invés de apenas selvagem. Depois de relaxados, descansados e recuperados, os domadores e digimons saíam para mais uma viagem. Não tinham ideia de onde iriam parar, mas seguiam o rumo do caminho para onde Birdramon havia os levado, um deserto com um oasis por perto. Quanto mais se distanciavam do oasis, mais os digimons podiam sentir a presença de outros selvagens mais poderosos, e eles estavam cada vez mais e mais próximos.