Digital World - Danger escrita por Josmo


Capítulo 11
Capítulo 11 – Digimon das trevas!


Notas iniciais do capítulo

Não tive muita inspiração pra fazer esse cap, mas o que vale é a continuação da história. a_a



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- Um amigo?

- Isso mesmo, garoto. Não tenha medo, não irei o machucar.

- Lucas, você confia em mim, não confia?

- Confio sim, mas... Quem é esse?

- Desculpe se o assustei, mas deixa eu me apresentar... Sou Lucemon, um dos sete lordes demônios deste mundo digital.

- Lucemon... Lordes demônios... Então, você é um digimon maligno!

- Calma, garoto. Temos um inimigo em comum, e ele está causando caos ao mundo digital.

- Mephistomon...

- Mephistomon? Não, este digimon é muito superior ao Mephistomon. Na verdade, acho que é o mestre dele, um ser muito mais poderoso, que nem podemos considerar um digimon também.

- Mas... Mephistomon não era o causador das distorções no mundo digital?

- Escute o que meu mestre diz, ele sabe o que fala.

- Thássio, por favor, nos dê licença por alguns instantes? Preciso conversar sozinho com o garoto.

- Claro, mestre. - Thássio se dirigia ao pé da montanha novamente, porém, do lado contrário, o local onde os escolhidos provavelmente passariam, caso deixassem Lucas para trás.

- Então, rapaz. Tenho uma proposta a lhe fazer.

- Proposta? Qual seria ela?

- Eu posso livrar você do dever de ser um escolhido com o meu poder, para que você consiga ser um domador novamente. Você não vai ficar pensando no seu parceiro para sempre se concordar, mas há condições para isso...

- Condições? Me diga quais são, por favor. Eu não aguento mais essa história de escolhido, e todos quererem me matar.

- Hahaha! Muito bem. Você deverá se unir a mim, assim como Thássio, e me ajudar a derrotar nosso inimigo. Com o seu poder, poderemos derrotá-lo sem sombra de dúvidas. E ainda, quando derrotarmos-o... Você deverá ser nosso aliado contra os escolhidos.

- Espera aí! Você não disse que era amigo dos escolhidos?

- Por momento ainda sou, mas se você quiser manter seu vínculo com aquele digimon, e sempre ficar se lamentando, pode fazer como quiser.

- Não... Tudo bem, eu aceito o trato. Por favor, faça com que eu seja um de seus aliados.

- Era tudo que eu queria ouvir... Hahahaha! Trema de medo agora com o poder de meus aliados! Hahahahaha!

 

Lucemon: Perfeito, atributo vírus, família Dark Area – Unknown – Nightmare Soldiers.


 

Lucemon estendia a mão em direção a Lucas, tocando o topo de sua cabeça com a palma da mão. Uma aura negra encobria o garoto por alguns segundos, dando para perceber um pequena mudança no mesmo. Estava depressivo anteriormente pelos acontecimentos recentes, agora ele estava como sempre, até mesmo com um pequeno sorriso. Ao lado dele, uma esfera de energia se criava, dando origem a um ovo, que caíra no chão. Era um ovo de tamanho anormal, e se movia constantemente. O digital device do rapaz acabara mudando de cor. Deixava de ser daquela cor originaria, branco com detalhes azuis para ser totalmente preto.

De onde os escolhidos estava, era possível ver um “pilar” de luz em uma cor púrpura, que ia do topo da montanha aos céus, sinalizando algo. Mesmo sem saber o que acontecera, todos os garotos podiam sentir um mal estar por aquele momento, tendo ideia do que pudera acontecer.

 

- Pessoal... Vocês sentiram isso também?

- Sim, Guilherme. Uma sensação ruim, como se o Lucas estivesse morrendo e nós sentíssemos isso.

- É verdade, eu senti algo assim também. Isso é terrível, temos que encontrá-lo logo para saber o que acontece.

- Droga, por mim tanto faz. Mas agora acabo ficando preocupado também, vamos seguir em frente, talvez consigamos encontrar um caminho para subir a montanha e encontrá-lo lá em cima.

- Isso, vamos!

 

Então os garotos correm em direção de um caminho espiral para a montanha que ficara logo na frente de onde estavam. A luz acabara por se apagar, e quando eles chegavam no topo, encontravam apenas vestígios de que alguém esteve ali. Era como se uma breve explosão tivesse ocorrido no local, que já era pequeno. O chão estava um pouco danificado, mas ainda podia-se ver marcas de sapatos, e não era de apenas uma pessoa, pois as pegadas estavam diferenciadas e em várias direções. Se é que Lucas realmente esteve lá, alguém estava com ele, suspeitavam os escolhidos.

Por alguns minutos eles se calavam, pensando em alguma alternativa do que poderiam fazer, e pra onde poderiam ir. Estavam preocupados com seu amigo, mas também tinham um objetivo, e não poderiam se preocupar mais, afinal, tudo indicava que ele havia sumido mesmo. Seu objetivo era o de encontrar a tal mulher que lhes daria o poder da evolução.

 

- Droga, e agora? O que faremos?

- Iremos atrás de nosso objetivo, não podemos ficar apenas esperando pra ver se Lucas vai aparecer milagrosamente na nossa frente.

- Verdade, temos que conseguir o poder da evolução...

- Então vamos logo! O que vocês estão esperando?

 

Juan já estava um pouco a frente dos garotos, que continuavam discutindo. O problema era que lhes foi dito apenas para chegar àquele local, e lá não viam nada. Um barulho era ouvido, mas não se sabia de onde era. Todos ficam juntos, com seus digimons a frente de cada domador. O mais improvável acontecia, o chão quebrara debaixo deles, e todos caíam em um lugar totalmente escuro, que parecia não ter fundo. Todos continuavam caindo, mas a sensação era de estar parado no espaço. Os garotos ouviam uma gargalhada ao fundo, como se estivesse dentro da mente de cada um deles. Por sentirem a voz dentro de si, junto vinha uma sensação de medo e terror com a situação. Aquilo parecia ser um sonho, ou talvez uma ilusão, mas era realidade. E a gargalhada se repetia várias e várias vezes na cabeça deles, e aquilo deixaria as pessoas mais frágeis até mesmo com vontade de chorar, de tão aterrorizante. Sem contar o espaço negro que cobria sua vista, sem deixar vissem um palmo a sua frente, nem ao menos conseguiam ouvir a própria voz ao falar. Mas o portador de tal voz se pronunciava finalmente.

 

- Queridos escolhidos e seus digimons, venho me pronunciar para vocês pela primeira vez. Não há necessidade de vocês falarem, afinal, minha voz não vai deixar que vocês escutem uns aos outros, e não estou interessado em ouvi-los. Eu, Mephistomon – No instante que ouviam o nome “Mephistomon”, todos ficavam com cada vez mais medo, imaginando o que aconteceria caso ele resolvesse acabar com eles naquele momento, mas não é o que aconteceria. - quero parabenizá-los por vencer meus enviados, e mais importante, por facilitarem para que eu acabasse com vocês com sua discórdia. Parece que o poder sagrado enfraqueceu ainda mais desde que o outro garoto fugiu, e a cada dia o nosso poder das trevas fica cada vez mais forte. O momento, entretanto, não é de prestígio, afinal, eu tenho que destruí-los. Pena que este não é o momento apropriado, afinal, quero vê-los pessoalmente. Se quiserem me enfrentar, encontrem a mulher que os dará o poder de evoluir. Quando vocês conseguirem, estarei esperando ansiosamente por nosso encontro. Que vocês durem até lá, escolhidos. Boa sorte contra os digimons selvagens, ou meus enviados. Hahahahahaha!

 

E eles finalmente chegavam ao chão, caindo com força suficiente para que se machucassem um pouco, mas não para algo grave. Além de alguns arranhões que ganhavam com a queda, era possível perceber que estavam em uma espécie de caverna. Por sorte, não existiam digimons fortes, ou que quisessem enfrentá-los naquele local. Era um lugar escuro, onde podia-se perceber apenas olhos vermelhos por lá, que seriam de outros digimons, que apenas os observavam. Eles ainda ficavam com eco em suas cabeças, pelo que Mephistomon havia lhes dito, mas logo aquilo sumira, deixando apenas uma sensação de medo nos garotos.

O que ninguém sabia era que seu objetivo de momento estava mais próximo do que pensavam, mas não seria fácil alcançá-lo, afinal, se existia uma concentração de digimons por lá, algo de ruim acontecera mais a frente, e todos precisariam passar por aquilo.

 

- Candlemon, você pode ir na frente para iluminar o caminho?

- Claro, claro. Vamos indo, pessoal.

 

Enquanto Candlemon ia na frente, iluminando o caminho, o grupo dos escolhidos o seguia. Caminhavam até uma passagem que levava para uma “sala” diferente dentro da caverna. Haviam muitas pedras, dos mais diversos tamanhos, espalhadas pelo local. A movimentação era difícil, e todos precisavam se esfregar por entre elas para poder passar. Podia-se perceber que agora existiam algumas tochas espalhadas pelo local, dando mais visibilidade, agora deixando que o grupo andasse sem a necessidade de Candlemon iluminar o caminho. Quando caminhavam um pouco mais, podiam ver uma silhueta feminina, e todos corriam em direção a ela.


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Notas finais do capítulo

Preview: Capítulo 12 – Nível perfeito, evolução!



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