Bernardo

Ele não não  consegue acreditar no que esta acontecendo, Lia ter feito o que fez debaixo dos seus olhos, ele sentia ser o pior dos homens, um trouxa um idiota, era tanta coisa para pensar,  ele esta dirigindo para o hospital, Emília ainda desmaiada,e Beth com um fundo corte na cabeça, ele olha  para Emília pelo retrovisor, e pensa pra onde ele tinha arrastado ela, como deixou ficar tanto tempo nas mãos de uma psicopata.

—Bernardo-  Emília começa a despertar e a chamar por ele- Bernardo onde vamos.

—Oi meu amor- ele tenta manter a calma-  vou levá-las ao hospital.

—Mas e Miguel?

—Emília você desmaiou, Beth esta sangrando.

—Não Bernardo, precisamos ir atrás dela.

—Eu..Emília....eu não... sei- ele começa a gaguejar-  eu ...não sei...o que fazer.

—Bernardo para o carro- ela percebe o quanto ele esta nervoso e confuso e resolve agir-  Deixa eu e a Beth no hospital e vai até a delegacia, fale o quão louca ele é, mostre os diário.

—Eu não posso deixá-las sozinha.

—Bernardo meu amor me escuta com atenção  -com esforço ela se aproxima do banco dele- Miguel corre risco você precisa salvar ele, me deixa no hospital e depois me pega lá - ela estava começando a sentir uma dor na barriga e isso estava a assustando.

Emília acaba por convencer Bernardo a deixá-la no hospital e ir para a delegacia.

Ele volta ao apartamento com alguns polícias,  ele mostra as cópias do diário,  ele analisam chamam outros policiais especialistas em sequestro que chamam outras autoridades relacionados a criança e assim Bernardo se vê cercado de perguntas das mais relevantes a absurdas,  e tudo o que ele queria era o filho de volta.

Emília

Ela e Beth tiveram que passar a noite em observação, ela fez o médico prometer não revelar seu atual estado, apesar das circunstâncias ela estava bem, na manhã seguinte ela acorda com um abalado Bernardo ao seu lado, sentado em uma cadeira.

—Bernardo-  ela sussurra querendo e não querendo ao mesmo tempo que ele acordasse-  Bernardo.

—Emília.

—Acharam ele? - ela faz a pergunta já sabendo a resposta, ao ver os olhos dele cheio de lágrimas,  ele não consegue dizer nada - ela não faria mal a ele.

—Não confio nisso pois a Lia quem me ajudou a criar Miguel não é a mesma do diário,  e quem levou ele foi a do diário uma louca. - ele levanta vai até a janela respira  como se fosse a única coisa capaz de fazer, se vira para olhar para ela e pergunta-  e você como esta?

—Estou bem, foi só um crise nervosa, mas já estou bem - mente ela, que lembra das recomendações do médico de que ela precisa fazer repouso absoluto.

Eles ouvem batidas na porta, e Beth e o médico quem entram,  ele veio lhe dar alta.

De volta ao apartamento esta tudo um caos,  policiais, detetives,  várias perguntas,  com alívio ao chegar  a noite muitos foram embora, ficando poucos, Bernardo não sai de perto do telefone, ou no celular tentando de alguma forma encontrar Lia, aquele noite se arrastou com muito custo ela conseguiu convencer Bernardo a deitar um pouco, ele estava no escritório.

—Bernardo,  vai descansar um pouco.

—Não posso, até achar meu filho.

—Eu sei, mas só deitar um pouco,  não precisa dormir.

—Você é quem deveria tentar descansar acabou de sair de hospital.

—Bom eu vou se você vier comigo, vão nos chamar para qualquer novidade, vamos - ela vai até ele e o pega pela mão, ele deita dizendo que não vai dormir, ela vai ate o banheiro e quando volta ele já esta dormindo, ela deita do lado e fica fazendo carinho naquela cabeleira negra e cai no sono também.

Na tarde seguinte aquela situação estava muito difícil, ela ja não sabe mais o que fazer quando seu telefone apita pedindo para ir a casa do pai urgentemente. Achando que ele teve algum problema de saúde ela si correndo. Chegando lá o pai nada sabe, nem quem ligou para ela, a campainha toca ela vai abrir.

—Senhora Boldrin?

—Sim sou eu- ele entrega um envelope endereçado a ela e que tem escrito:

“ Se quiser ver Miguel  e salvá-lo  venha só”

Tem um endereço e hora marcado, era Lia .