De Repente Fama escrita por LexyWolff


Capítulo 103
Álibi


Notas iniciais do capítulo

Eaew pessoal? Como cs tão? Bem né? Ótimo! ^^
Kra, esse cap era para ser 2, mas o problema é que se eu fizesse ele dividido ia ficar pequeno que nem o anterior (mas o anterior foi proposital, eu precisava terminar dql jeito!) mas blz
Maaas enfim! Chega de enrola e bora le issaí!



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~Pov’s Lysandre~

 

Álibi.

Exatamente o que eu estava presenciando no momento.

Eu não sabia o que estava acontecendo, nem o porque. Mas eu sei que Castiel não sabe, nem ninguém. Mas de uma coisa eu sei, que não é bom e que meu amigo possivelmente vá sair prejudicado com isso tudo de alguma maneira.

Castiel não sabia sobre o que eu sabia, aquela hora, quando entrei no quarto, não tive a chance de explicar nada, fui interrompido por uma ligação e, logo após, por três pessoas agitadas que haviam acabado de chegar...

 

—Voltando pra cima!!- Alexy levanta da mesa e segue para as escadas, todos o seguem, menos eu.

—Não vem?- Perguntou Castiel para mim, hesito um pouco antes de lhe responder com um sorriso gentil.

—Vou já, só vou ao banheiro primeiro.

—Beleza.- Ele sobe.

 

Sigo para a cozinha, encosto na bancada, encarando Sebastian pelas costas...

 

—Acho fofo de sua parte ficar me admirando enquanto lavo louça, mas, sinto lhe desapontar, você não faz meu tipo.- Brincou enquanto continuava a lavar os pratos.

—Uma pena, mas você também não faz meu tipo.- Ergo uma sobrancelha.

—Bom saber.- Riu.- Bem, se esqueceu seu bloco de notas, ele não está aqui.

—Não é isso que eu procuro.- Ele ergue a cabeça, mas continua de costas para mim.- Você sabe o que quero, não sabe?

—...- Ouço-o suspirar.- Sabe...- Ele desliga a água e vira-se para mim.- Aquela coisa toda de “o mordomo sabe de tudo” que você vê em filmes de mistério é toda mentira, não sei se te contaram mas a realidade é “um pouquinho” diferente dos filmes.

—Não negue.- Eu digo.- O “evento social” pode até enganar alguns. Alguns.- Reforço.

—... o quanto você ouviu?- Ele suspira.

—O suficiente para saber que isso tudo não passa de um grande álibi. Isso é péssimo para você.

—...- Ele ri.- Engraçado.

—...- Ergo uma sobrancelha.- Onde isso pode ser engraçado? Sabe que isso pode vir à tona e pode acabar... “machucando” alguém?

—Sei bem.- Ele afirma.- E você também sabe disso muito bem.

—Onde quer chegar?

—Lugar algum.- Ele diz.- Apenas acho engraçado o fato de que... o “sujo” está falando do “mal lavado”.

—...?

—Sabe... saber do álibi, da situação em si, te torna parte disso tudo.- Ele diz, eu engulo o seco. Ele estava certo.- E o que exatamente pretende com isso? Vai contar?- Abro a boca para responder, mas ele me corta.- Temo lhe informar mas você não vai porque não pode. Você não sabe toda a situação, não tem certeza das coisas que ouviu, não tem como provar exatamente que estou errado. Aliás... não sabe nem o que fazer com o que tem; se contar, Castiel ficará preocupado, discutirá com Ailina, Ailina chorará, Castiel beberá, os outros virão e saberão a situação delicada, talvez um onda de tristeza atinja-os, incertezas virão e pronto, férias possivelmente arruinadas.- Ele nega com a cabeça.- Você realmente precisa saber de mais alguma coisa antes da hora?

—...- Parei por um momento, para analisar as possibilidades. Eu não podia dizer o que viria depois...- Pois bem.- Desencosto-me do balcão.

—Eu tenho que voltar para o que estava fazendo.- Ele sorri vitorioso.- Foi bom conversar.

—Foi.- Assinto.- Até mais.

—Passar bem.

 

O que fazer...?

 

~Fim pov’s Lysandre~

 

X-x-x-X

 

Quando era quase sete da noite, me despedi de Amanda e Viktor e segui para minha casa.

Amanda era uma pessoa gentil e legal, tínhamos alguns interesses em comum. Eu me dei bem com ela, e ela parece se dar bem com Viktor também.

Ah, havia mais uma coisa... Viktor havia me pedido para embalar a primeira caixa de pertences que ele ia mandar para o novo apartamento ainda essa semana.

Bem, ao chegar em casa me anuncio...

 

—Como foi hoje?- Perguntou Sebastian vindo me receber.

—Foi bem.- Sorrio enquanto me apoio na parede para tirar as sandálias.- Sebastian, temos alguma caixa aqui em casa?

—Ãhn... sim, porque?

—Eu preciso de uma para empacotar algumas coisas.- Franzi levemente o cenho.

—Ah... claro, vou trazer.

—Ah, por favor.- Sorri e ele se vai.

 

Sento-me no sofá da sala, esperando. Não muito tempo depois ele retorna com uma caixa média em mãos...

 

—Essa está boa?

—Está ótima.- Sorrio enquanto pego-a.- Obrigada.

—Por nada.

 

Subo para o meu quarto, prendo meu cabelo para não me atrapalhar e coloco a caixa no chão do quarto, paro ali onde estava e fico observando o ambiente...

 

—O que eu guardo...?- Suspiro.

 

Pego meu celular e ligo uma música, “Neopolitan Dreams – Nilow (Lisa Mitchell)”.

Deixo meu celular na cama, virado com a tela para baixo. Começo a andar pelo quarto, olhando cada coisa que tinha nele, pensando, pensando, pensando...

Meus livros.

Ajoelho-me em frente aos meus livros, analisando-os. Selecionei alguns deles, uns sete, e os deixei onde estavam, os outros comecei a colocar na caixa, olhando-os por uns segundos antes de os guardar.

Quando todos estavam em seu novo lugar, ainda faltava espaço na caixa, embora fosse pouco, ainda cabia algo dentro. Fui até o guarda-roupa e retirei dali três vestidos, levando-os para a caixa também.

Procuro uma fita para selar a caixa, mas não acho. Desço para o andar de baixo, procurando Sebastian. Quando o acho, peço a fita.

Torno ao meu quarto, onde termino meu serviço com a caixa. Mando uma mensagem para Viktor pedindo um endereço para mim enviar minhas coisas, não demorou até eu obter uma resposta. Escrevo tudo que preciso na caixa. Tento movê-la para o canto, mas estava pesada...

 

—...!!- Segurei suas laterais e tentei pegá-la, conseguia, só não conseguia mantê-la longe do chão.- Uh...- Jogo meu peso em cima dela.

—Precisa de ajuda?- Olho para a porta.

—Ãhn...- Desvio o olhar, Lysandre ri.

—Com licença.- Ele diz ao entrar. Me levanto da caixa.

—N-Não precisa...!

—Tudo bem, não tem problema.- Ele sorri gentilmente e pega a caixa com certa facilidade.- Pesado, não?- Ele ri.- Onde eu coloco?

—Pode colocá-la ao lado da porta, por favor...

—Certo.- Ele leva até onde peço e a deixa lá.- Pronto.

—Desculpe...

—Sem problemas.- Sorriu, seu olhar passeou pelo ambiente e pousou na caixa.- Boston, huh? É meio longe, não acha?

—Até demais...- Mordo o lábio inferior e desvio o olhar. O silêncio dominou o lugar.

—Então...- Pigarreou depois de um tempo.- O que tem nessa caixa?

—N-Nada de mais...- Sorrio sem jeito.- Apenas umas coisinhas que... precisam ir para algum lugar de Boston.

—Porque precisam ir para tão longe?

—B-Bem... digamos que... elas precisam estar antes do dono lá... para...- Suspiro.- Eu também não sei... não é como se eu quisesse que fossem ou coisa do tipo...

—Estão sendo obrigadas a ir?

—N-Não! Nada disso... quero dizer... são coisas, não escolhem seu destino e tudo mais mas... se pudessem escolher... diria que escolheram ir.- Olho para a caixa.- Elas precisam de um destino, não é?

—Todos precisam.- Lysandre diz.- Por algum acaso... estão indo para um apartamento?- Meu coração pulou nesse momento.

—E-Estão... p-porque?- Pergunto mais nervosa do que eu queria parecer.

—Nada não, apenas notei pelo endereço, número do apartamento e tudo mais.- Ele dá de ombros, eu relaxo.

—Ah, sim.- Rio de mim mesma.

—De onde conhece o dono do apartamento?- Ele me pergunta.- Quero dizer... é bem longe, não é? Teria que conhecer a muito tempo e ter contato.- Ele sorri. Eu não sabia onde ele pretendia chegar com aquele interrogatório.

—É, é bem longe sim.- Afirmo.- O dono... digo... a dona... bem, não necessariamente preciso conhecer a muito tempo, posso ter conhecido hoje.

—Ah, é a pessoa que conheceu hoje?

—Sim, ela mesma.- Sorrio nervosa, eu não me sentia bem mentindo desse jeito.- Ela... me pediu para... enviar umas... coisas para ela, digo... para a casa dela... em... em Boston.- Okay, essa foi ruim.

—Tem alguma data de envio?- Ele me pergunta, não... um momento...

—Lysandre, porque essas perguntas todas? Quero dizer... não que esteja reclamando da conversa mas... porque?- Olho-o com uma sobrancelha erguida e braços cruzados.

—Não é nada de mais, é só... curiosidade.

—Hm...- Eu tenho curiosidade, e ela não é assim, conheço curiosidade quando vejo... a não ser que... não... não pode ser... pode...?- Lysandre... hoje de manhã... você... não foi procurar seu bloco de notas... foi...?- Olho-o com o cenho levemente franzido, ele enrijece a postura.

—...

—Você...- Minha cara passa de desconfiada para surpresa.- O quanto você ouviu?- Pergunto enquanto sigo em passos rápidos até a porta, fechando-a.

—Não foi por querer, eu juro.- Ele diz calmamente, erguendo as mãos lentamente.

 

~Pov’s Lysandre~

 

—Lysandre...- Chamo minha atenção e veio até mim, suas mãos pararam em minha camisa, agarrando o tecido firmemente.- Não contou, contou? Por favor, diz que não o fez...- Seus olhos estavam emanando desespero e medo, misturados com ansiedade e insegurança.

—Ailina, calma.- Seguro as laterais de seus braços.- Eu apenas ouvi... sinto muito por isso, sei que não devia ter feito isso.

—Não contou... não é?

—Não, não contei para ninguém.- Digo sinceramente. Ela solta o ar preso em seus pulmões e cai de joelhos no chão, eu a acompanho.- Gostaria de conversar sobre...?

—...- Ela fez que sim.


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Notas finais do capítulo

É issowow!!
Espero que tenham gostado do cap de hoje!
Bjs no s2, meus pequenos pequeninos ( ^.^)/



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