De Repente Fama escrita por LexyWolff
Notas iniciais do capítulo
Eaew pessoal? Como cs tão? Bem né? Ótimo! ^^
Kra, esse cap era para ser 2, mas o problema é que se eu fizesse ele dividido ia ficar pequeno que nem o anterior (mas o anterior foi proposital, eu precisava terminar dql jeito!) mas blz
Maaas enfim! Chega de enrola e bora le issaí!
~Pov’s Lysandre~
Álibi.
Exatamente o que eu estava presenciando no momento.
Eu não sabia o que estava acontecendo, nem o porque. Mas eu sei que Castiel não sabe, nem ninguém. Mas de uma coisa eu sei, que não é bom e que meu amigo possivelmente vá sair prejudicado com isso tudo de alguma maneira.
Castiel não sabia sobre o que eu sabia, aquela hora, quando entrei no quarto, não tive a chance de explicar nada, fui interrompido por uma ligação e, logo após, por três pessoas agitadas que haviam acabado de chegar...
—Voltando pra cima!!- Alexy levanta da mesa e segue para as escadas, todos o seguem, menos eu.
—Não vem?- Perguntou Castiel para mim, hesito um pouco antes de lhe responder com um sorriso gentil.
—Vou já, só vou ao banheiro primeiro.
—Beleza.- Ele sobe.
Sigo para a cozinha, encosto na bancada, encarando Sebastian pelas costas...
—Acho fofo de sua parte ficar me admirando enquanto lavo louça, mas, sinto lhe desapontar, você não faz meu tipo.- Brincou enquanto continuava a lavar os pratos.
—Uma pena, mas você também não faz meu tipo.- Ergo uma sobrancelha.
—Bom saber.- Riu.- Bem, se esqueceu seu bloco de notas, ele não está aqui.
—Não é isso que eu procuro.- Ele ergue a cabeça, mas continua de costas para mim.- Você sabe o que quero, não sabe?
—...- Ouço-o suspirar.- Sabe...- Ele desliga a água e vira-se para mim.- Aquela coisa toda de “o mordomo sabe de tudo” que você vê em filmes de mistério é toda mentira, não sei se te contaram mas a realidade é “um pouquinho” diferente dos filmes.
—Não negue.- Eu digo.- O “evento social” pode até enganar alguns. Alguns.- Reforço.
—... o quanto você ouviu?- Ele suspira.
—O suficiente para saber que isso tudo não passa de um grande álibi. Isso é péssimo para você.
—...- Ele ri.- Engraçado.
—...- Ergo uma sobrancelha.- Onde isso pode ser engraçado? Sabe que isso pode vir à tona e pode acabar... “machucando” alguém?
—Sei bem.- Ele afirma.- E você também sabe disso muito bem.
—Onde quer chegar?
—Lugar algum.- Ele diz.- Apenas acho engraçado o fato de que... o “sujo” está falando do “mal lavado”.
—...?
—Sabe... saber do álibi, da situação em si, te torna parte disso tudo.- Ele diz, eu engulo o seco. Ele estava certo.- E o que exatamente pretende com isso? Vai contar?- Abro a boca para responder, mas ele me corta.- Temo lhe informar mas você não vai porque não pode. Você não sabe toda a situação, não tem certeza das coisas que ouviu, não tem como provar exatamente que estou errado. Aliás... não sabe nem o que fazer com o que tem; se contar, Castiel ficará preocupado, discutirá com Ailina, Ailina chorará, Castiel beberá, os outros virão e saberão a situação delicada, talvez um onda de tristeza atinja-os, incertezas virão e pronto, férias possivelmente arruinadas.- Ele nega com a cabeça.- Você realmente precisa saber de mais alguma coisa antes da hora?
—...- Parei por um momento, para analisar as possibilidades. Eu não podia dizer o que viria depois...- Pois bem.- Desencosto-me do balcão.
—Eu tenho que voltar para o que estava fazendo.- Ele sorri vitorioso.- Foi bom conversar.
—Foi.- Assinto.- Até mais.
—Passar bem.
O que fazer...?
~Fim pov’s Lysandre~
X-x-x-X
Quando era quase sete da noite, me despedi de Amanda e Viktor e segui para minha casa.
Amanda era uma pessoa gentil e legal, tínhamos alguns interesses em comum. Eu me dei bem com ela, e ela parece se dar bem com Viktor também.
Ah, havia mais uma coisa... Viktor havia me pedido para embalar a primeira caixa de pertences que ele ia mandar para o novo apartamento ainda essa semana.
Bem, ao chegar em casa me anuncio...
—Como foi hoje?- Perguntou Sebastian vindo me receber.
—Foi bem.- Sorrio enquanto me apoio na parede para tirar as sandálias.- Sebastian, temos alguma caixa aqui em casa?
—Ãhn... sim, porque?
—Eu preciso de uma para empacotar algumas coisas.- Franzi levemente o cenho.
—Ah... claro, vou trazer.
—Ah, por favor.- Sorri e ele se vai.
Sento-me no sofá da sala, esperando. Não muito tempo depois ele retorna com uma caixa média em mãos...
—Essa está boa?
—Está ótima.- Sorrio enquanto pego-a.- Obrigada.
—Por nada.
Subo para o meu quarto, prendo meu cabelo para não me atrapalhar e coloco a caixa no chão do quarto, paro ali onde estava e fico observando o ambiente...
—O que eu guardo...?- Suspiro.
Pego meu celular e ligo uma música, “Neopolitan Dreams – Nilow (Lisa Mitchell)”.
Deixo meu celular na cama, virado com a tela para baixo. Começo a andar pelo quarto, olhando cada coisa que tinha nele, pensando, pensando, pensando...
Meus livros.
Ajoelho-me em frente aos meus livros, analisando-os. Selecionei alguns deles, uns sete, e os deixei onde estavam, os outros comecei a colocar na caixa, olhando-os por uns segundos antes de os guardar.
Quando todos estavam em seu novo lugar, ainda faltava espaço na caixa, embora fosse pouco, ainda cabia algo dentro. Fui até o guarda-roupa e retirei dali três vestidos, levando-os para a caixa também.
Procuro uma fita para selar a caixa, mas não acho. Desço para o andar de baixo, procurando Sebastian. Quando o acho, peço a fita.
Torno ao meu quarto, onde termino meu serviço com a caixa. Mando uma mensagem para Viktor pedindo um endereço para mim enviar minhas coisas, não demorou até eu obter uma resposta. Escrevo tudo que preciso na caixa. Tento movê-la para o canto, mas estava pesada...
—...!!- Segurei suas laterais e tentei pegá-la, conseguia, só não conseguia mantê-la longe do chão.- Uh...- Jogo meu peso em cima dela.
—Precisa de ajuda?- Olho para a porta.
—Ãhn...- Desvio o olhar, Lysandre ri.
—Com licença.- Ele diz ao entrar. Me levanto da caixa.
—N-Não precisa...!
—Tudo bem, não tem problema.- Ele sorri gentilmente e pega a caixa com certa facilidade.- Pesado, não?- Ele ri.- Onde eu coloco?
—Pode colocá-la ao lado da porta, por favor...
—Certo.- Ele leva até onde peço e a deixa lá.- Pronto.
—Desculpe...
—Sem problemas.- Sorriu, seu olhar passeou pelo ambiente e pousou na caixa.- Boston, huh? É meio longe, não acha?
—Até demais...- Mordo o lábio inferior e desvio o olhar. O silêncio dominou o lugar.
—Então...- Pigarreou depois de um tempo.- O que tem nessa caixa?
—N-Nada de mais...- Sorrio sem jeito.- Apenas umas coisinhas que... precisam ir para algum lugar de Boston.
—Porque precisam ir para tão longe?
—B-Bem... digamos que... elas precisam estar antes do dono lá... para...- Suspiro.- Eu também não sei... não é como se eu quisesse que fossem ou coisa do tipo...
—Estão sendo obrigadas a ir?
—N-Não! Nada disso... quero dizer... são coisas, não escolhem seu destino e tudo mais mas... se pudessem escolher... diria que escolheram ir.- Olho para a caixa.- Elas precisam de um destino, não é?
—Todos precisam.- Lysandre diz.- Por algum acaso... estão indo para um apartamento?- Meu coração pulou nesse momento.
—E-Estão... p-porque?- Pergunto mais nervosa do que eu queria parecer.
—Nada não, apenas notei pelo endereço, número do apartamento e tudo mais.- Ele dá de ombros, eu relaxo.
—Ah, sim.- Rio de mim mesma.
—De onde conhece o dono do apartamento?- Ele me pergunta.- Quero dizer... é bem longe, não é? Teria que conhecer a muito tempo e ter contato.- Ele sorri. Eu não sabia onde ele pretendia chegar com aquele interrogatório.
—É, é bem longe sim.- Afirmo.- O dono... digo... a dona... bem, não necessariamente preciso conhecer a muito tempo, posso ter conhecido hoje.
—Ah, é a pessoa que conheceu hoje?
—Sim, ela mesma.- Sorrio nervosa, eu não me sentia bem mentindo desse jeito.- Ela... me pediu para... enviar umas... coisas para ela, digo... para a casa dela... em... em Boston.- Okay, essa foi ruim.
—Tem alguma data de envio?- Ele me pergunta, não... um momento...
—Lysandre, porque essas perguntas todas? Quero dizer... não que esteja reclamando da conversa mas... porque?- Olho-o com uma sobrancelha erguida e braços cruzados.
—Não é nada de mais, é só... curiosidade.
—Hm...- Eu tenho curiosidade, e ela não é assim, conheço curiosidade quando vejo... a não ser que... não... não pode ser... pode...?- Lysandre... hoje de manhã... você... não foi procurar seu bloco de notas... foi...?- Olho-o com o cenho levemente franzido, ele enrijece a postura.
—...
—Você...- Minha cara passa de desconfiada para surpresa.- O quanto você ouviu?- Pergunto enquanto sigo em passos rápidos até a porta, fechando-a.
—Não foi por querer, eu juro.- Ele diz calmamente, erguendo as mãos lentamente.
~Pov’s Lysandre~
—Lysandre...- Chamo minha atenção e veio até mim, suas mãos pararam em minha camisa, agarrando o tecido firmemente.- Não contou, contou? Por favor, diz que não o fez...- Seus olhos estavam emanando desespero e medo, misturados com ansiedade e insegurança.
—Ailina, calma.- Seguro as laterais de seus braços.- Eu apenas ouvi... sinto muito por isso, sei que não devia ter feito isso.
—Não contou... não é?
—Não, não contei para ninguém.- Digo sinceramente. Ela solta o ar preso em seus pulmões e cai de joelhos no chão, eu a acompanho.- Gostaria de conversar sobre...?
—...- Ela fez que sim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É issowow!!
Espero que tenham gostado do cap de hoje!
Bjs no s2, meus pequenos pequeninos ( ^.^)/