Legatários escrita por Lorde Martins


Capítulo 3
Episódio 03 - "Respostas".


Notas iniciais do capítulo

Esse episódio é repleto de ficção. Não venha criticar algo do tipo “Ai, que nada haver”, ficção científica é isso mesmo. Um novo capítulo, onde Sandereek obtém boas respostas, o que consequentemente lhe dá novas dúvidas. Atreva-se a desvendar este mistério!



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                Anastácia: -Todos as fronteiras de um Estado para outro serão fechadas com gigantescas cercas de aço, cobertas por lavas ardentes de fogo.

                Chrono: -Meu nome é Chrono. E tenho só uma missão: Guiá-lo em um treinamento completo para manusear os seus poderes e estar pronto para conhecer Lord Angradash.

Jony: -PARE! – Tudo ao redor se congela. Ele se mexe. Não é congelamento de gelo, está tudo parado realmente, menos aquele filho da mãe. Ele me dá um soco quase fatal. Posso sentir que quase morri.

                Jony: -Consegui passagens para Sandereek viajar para o Estado Sul. – Quando Jony diz isso, Maxeeni tampa sua boca com as mãos, isso realmente a deixou feliz.

                Maxeeni: -Sam está nessa convenção! – Maxeeni se levanta – Preciso ir Jony! – Ela sai correndo e pega um táxi. Jony começa a sorrir do nada.

                Jony: -Tola! – Ele começa a dizer sozinho – Confia demais em pessoas tão próximas. Saiba que vou matar VOCÊ, vou matar Sandereek, e por fim vou acabar com o seu grande amor do passado. IDIOTA!

                Finalmente cheguei na rua do prédio, a toda velocidade. Freio com tanta força que a moto derrapa e vou parar longe, novamente um acidente. Quando me levanto para tentar salvar Carmim e meu sogro, é tarde demais. O prédio vai pelos ares. Fico surdo com o impacto sonoro da bomba. Coloco a mão na cabeça, com os dedos entre meus fios loiros de cabelo e os puxos todos para trás, começo a chorar, e a gritar.

                Anastácia: -Eu vou encontrar você! – Diz Anastácia olhando para todas as direções visíveis do Estado. Ela entra novamente para dentro fechando portas e janelas, começa a procurar arquivos e arquivos em estantes e estantes com diversas chaves e chaves para destrancar gavetas e gavetas. Depois de horas, ela encontra o que procura, com um sorriso no rosto, ela olha para o arquivo, na verdade é uma ficha de uma garota Ruiva de olhos verdes com o nome em baixo da foto – Eu juro que vou te encontrar, Marbee Pettyfer!

                Verônica: -A família Carter – começa a reportar – Sobreviveu ao ataque terrorista.

                Carmim: -Sam! – Carmim diz num tom suave, como de costume – Pode ser difícil, e é realmente para mim também. Bom, não quero enrolar para dizer. Estamos Indo embora para a Central.

                Em um lugar bem escuro, cheio de tralhas. O mesmo lugar onde Sam foi posto sequestrado por seu tio. Jony está ali, com o sangue pulsando em seus olhos.

                -Como está indo tudo? – Ele está falando com alguém que está atrás dele, quando se vira, fita diretamente para baixo.

                -E-está tudo indo conforme o plano! – Diz Chrono, gaguejando.

                | LEGATÁRIOS, episódio de hoje: Respostas |

                Não acredito que deixei duas pessoas importantes saírem assim tão fácil da minha vida. Agora que não tenho mais esse tipo de preocupação amorosa, quero me preocupar no assunto: meu pai, e nos segredos que rodeiam essa história mal contada por Chrono. Ainda não tive a oportunidade de perguntar para aquele coelho irritante sobre meu pai, são tantas coisas que acontecem. Já fazem três dias que Carmim e sua família se mudaram para a Central, e Chrono ainda não apareceu. Amanhã eu viajo para o Sul, é incrível minha mãe ter conseguido essas passagens para mim, pois sempre foi o meu sonho ir para a fonte de tecnologia de American Country.

                Com uns óculos protetores, estou soldando alguns metais em cima de uma mesa com vários materiais, e também frascos químicos. Trabalho no Laboratório de Ciências físicas e Químicas do Estado Oeste, especialmente no departamento de física. Um exemplo, foram eu e alguns colegas que construímos os trajes uniformes dos bombeiros da nossa cidade. O resultado ficou tão bom que o estado Norte resolveu comprar nosso material. No momento estou sozinho aqui na sala, faltam Dayse e Oliver. Escuto o elevador parar após subir para o andar onde estou. Um homem de roupa azul, de boné também azul, está com uma caixa.

                -Entrega para Sandereek Turnstille! – Diz ele.

                -Eu não pedi nada! – Respondo, um pouco grosso.

                -Por favor senhor, - Ele começa – Não viajei do Leste para cá para receber esse tipo de resposta! Alguém deve gostar muito de ti para lhe mandar isto!

                -Deixe a caixa aí! – Ele a põe sobre o chão e eu assino um comprovante de entrega concluída. Ele desce do mesmo jeito que subiu. Da última vez que abri uma caixa, descobri que um louco iria explodir minha namorada. Não sei o que me espera agora. Abro o lacre da caixa com uma pequena faca que estava em cima da mesa. É uma espécie de robô, de trinta centímetros, oval. Está desligado, mas onde deveria ser seus olhos é vermelho, o restante azul metal. Começo a mexer em volta, não sei como liga-lo. Sei que deveria saber, mas não. Vasculho a caixa, e quase que colada no fundo, está uma carta. Abro-a, sem remetente e somente destinatário. Leio-a em voz alta:

                -“Sandereek, - Percebo que as palavras a seguir são uma espécie de poema:

                “O preço da vida é tão pouco.

                Com segredos e ameaças.

                O mundo é tão perigoso.

                E nada que possa parar!

                                               -M.”

                Espere, não é um poema, eu sento em uma cadeira. Na verdade, eu sei o que é, aquela música inédita que a cantora Funny cantou. Porque alguém me mandaria isso? Percebo o “-M” ao final da carta.

                -MARBEE! – Eu indago em voz alta, é claro que foi ela, é bem estilo daquela garota fazer suspense e essas coisas de mistério. Mas o que será que ela quis dizer com essa música. Justamente essa música? Meu telefone toca. Tiro-o do bolso da calça, deslizo o dedo sobre a tela, e atendo.

                -Alô?

                “Pequeno Sandereek? “ – É a voz do meu tio.

                -Como ousa me ligar seu desgraçado! – Eu explodo logo de início – O que você quer?

                “Bom, se você correr garoto, ainda pode assistir a morte de sua mãe” – Minhas mãos começam a suar – “Mas se não correr, pode ser que não possa se despedir dela”. – Risos que me fazem quebrar o meu telefone na minha própria mão.

                Saio correndo, e retiro minha moto do estacionamento. Estou muito rápido, não me importo com as leis de trânsito agora. Penso em como minha mãe mentiu sobre meu pai, e que nada disso importa agora. Bom, eu não quero que importe. Passo a toda velocidade por casas e prédio. As casas não são luxuosas como no Estado Norte, e os prédios não são altos como no Sul e na Central. Vou passar por um cruzamento agora, posso ver lá na frente o sinal amarelo. Acelero ao máximo e ele fica vermelho. Quando cruzo as ruas, parece que cruzei um buraco suspenso que me levou para outro lugar. Uma espécie de portal. Quando saio dele, a toda velocidade, estou em cima do único prédio gigante do meu Estado. Freio com tudo e pulo da moto. Ela cai do prédio. Fico com remorso se ela poderia ter caído em alguém. Mas penso em como estou seguro e como vim parar aqui.

                -Vejo que chegou na hora garoto! – Olho para cima, é meu tio. Voando, segurando minha mãe que está aterrorizada. Acontece que ele não está a cima literalmente do prédio e sim do nada, onde se soltar minha mãe, ela cai trinta andares a baixo. Fico sem resposta.

                -Jony, pare com isso! – Ouço minha mãe murmurar – Porque está fazendo isso? Você não é meu irmão, Jony nunca faria isso comigo.

                -Em certa parte você tem razão, Maxeeni Turnstille, não sou seu irmão. –Ele começa a falar. – Sou pior do que ele era. – Tio Jony, ou quem quer que seja, aperta um botão em seu relógio, seu rosto começa a se deformar e estar com outra aparência. Ele era moreno, agora loiro como eu. Traços diferentes. Fisionomia forte, diferente de tio Jony que era quase magricela. – MEU NOME É INZAGARD ANGRADASH!

                -NÃO! – Minha mãe berra – Você morreu! Seu irmão te matou.

                Esse sobrenome. Angradash, será que ele é meu pai?

                -Assim como te matei agora? – Ele solta minha mãe, eu grito enquanto ela cai trinta metros a baixo.

                -SEU DESGRAÇADO! – Eu berro olhando para cima.

                -Está nervoso garoto? Venha me pegar, aposto que consiga voar! – Ele diz me provocando. Consegue, pois não consigo me conter. Fico desesperado por tentar pegar ele. Ele ri da minha cara. – Você é o próximo! Suas mãos ficam verdes, ou melhor, é poder verde vindo de dentro de si, em volta de suas mãos. Vejo Chrono chegar em uma pequena nave por trás.

                -Não, parece que eu não sou o próximo! – Digo ironicamente. Chrono pula da nave e coloca a mão em mim, desaparecemos daquele lugar e aparecemos em outro lugar.

                Inzagard grita com extrema raiva por Sandereek ter desparecido. Talvez com mais raiva pela traição de Chrono.

                ***

                Em um lugar com pouca luz, cheio de montes de terra e barro, provavelmente o subterrâneo de algum lugar.

                -Que lugar é este? – Pergunto. Nervoso.

—É onde me escondo as vezes senhor! – Responde Chrono.

                -E porque você precisa se esconder? – Pergunto confuso

                -Você queria respostas, não é senhor? – Chrono começa a dizer – Então terá elas. Sente-se – Eu sento – Você é Sandereek Angradash, filho de Lorde Angradash, o supremo rei das galáxias de número 7668 a 300798. A 200 anos atrás, ele resolveu dominar a galáxia do Sistema Solar, mais conhecido por meu povo como Sistema 0001. Ele engravidou sua mãe há vinte e cinco anos atrás, para garantir um herdeiro, e agora que está doente, quer procura-lo. Eu não treinei você para seu pai! Menti. Inzagard queria estuda-lo para então destruí-lo. Então ameaçou minha família se não o treinasse para desenvolver seus poderes.

                -Você fez o QUE?!! – Explodo.

                -Me desculpe senhor, ele ameaçou me tirar meus filhos e minha esposa. Faço tudo por eles, não sei nem se voltarei a vê-los novamente.

                -Sempre há uma segunda opção.

                -Você não conhece Inzagard. Histórias dizem que ele matou sua própria esposa por ser amiga de seu irmão. O que ele não poderia fazer com minha família? – A coisa realmente está séria, ele nem ao menos me chamou de “senhor”.

                -Ok! Continue com as explicações! – Peço-lhe, concordando.

                -Não tem mais muito o que se explicar! – Penso em toda uma galáxia, e não consigo pensar em várias. – Precisamos de um plano para pegar seu tio!

                -Ele não é meu tio!

                -Na verdade é sim, só que da parte de seu pai!

                ***

                Passou algumas horas, estou chegando em casa agora, logicamente um pouco retraído pela minha mãe. Não sei se aquela realmente era a MINHA mãe. Minhas dúvidas acabam quando ela me recebe na sala com um abraço.

                _Onde você esteve? – Diz ela me soltando. Logo me lembro das ilusões de Carmim e o Leão feroz. Era uma ilusão que meu tio fez para me provocar. Tenho que parar de dizer “meu tio”, definitivamente.

                -Estava por aí. – Desta vez eu abraço minha mãe, continuo dizendo sem soltá-la – Mãe, meu pai se matou mesmo?

                -Sim filho! – Ela me solta – Porque essa pergunta? É claro que foi isso que aconteceu, nunca mentiria para você. – Aquilo acabou de destruir mais um pedaço de todo coração gelado que me dá vida. Penso em como é ruim ser enganado por sua própria mãe, sobre quais motivos que a levariam a fazer isso. Subo para o meu quarto sem dizer nada. Jogo-me na cama, olhando para a janela e penso no quanto eu quero muito encontrar por Marbee. Uma idéia tentadora vem em minha mente: “Vou fugir para o Leste, ao invés do que minha pensa de eu ir para o Sul”.

                Central de American Country...

                Entre vários prédios altos que parecem quase alcançar as nuvens olhando de baixo, existe um laboratório gigantesco que é na verdade grande somente em cumprimento, parece um estádio de futebol, mesclado com um museu, mas muito tecnológico e um design imprescindível. Fundado pelo Professor Jefferson Jacob, o Jacob Laboratórios, é o mais bem-conceituado do país. Jacob está em sua sala de invenções, uma sala gigante, quando a Presidenta Anastácia D.W. surge pela porta de saída.

                -Trabalhando no projeto? – Diz a loira, alta.

                -Eu não trabalho, eu vivo o projeto! – Jacob responde sem desviar os olhos de um quadro onde já estava olhando, cheio de equações que parecem sem solução.

                -Cadê o projeto? – Pergunta Anastácia.

                -Hei, hei, hei! – Diz ele se aproximando da presidenta. – Quanta seriedade toda que é essa? Esqueceu do nosso... Lance?

                -Cale a boca! – Diz Anastácia. – Me mostre o projeto.

                -Pra sua informação, eu já acabei o protótipo.

                -Me mostre! – Não muito longe, na mesma sala, Jacob puxa um pano grosso que revela um robô de forma humana, parece mais uma armadura. Ele é todo de aço, azul e vermelho. – Está funcionando?

                -Por favor, querida presidenta, você está falando com Jefferson Jacob! – Ele tecla algumas teclas do seu computador. – Apresento a você, a mudança do mundo! - O robô ascende os olhos, a boca e várias partes do corpo, como o peitoral, as mãos e as pernas. Anastácia sorri satisfeita. Ao mesmo tempo em que o robô é ativado, o mesmo robozinho no laboratório de Sandereek se ativa.

                De volta ao Estado Oeste...

                Estou com duas malas, uma vazia e a outra pela metade, a qual eu não paro de colocar os meus pertences para viajar. Apesar das mentiras de minha mãe, vou acabar sentindo falta dela, já que vivemos juntos desde quando nasci, ao contrário do meu pai, que me abandonou. Abandonou minha mãe, e agora quer que eu... Chega! Meu foco tem nome, Marbee Pettyfer. Vou encontrá-la e descobrir porque desapareceu. Pronto, última gaveta da estante! Quando a puxo, vejo por cima de shorts, o mapa político do Planeta do século XXI, que Carmim me deu. Jogo dentro da mala, e pego meus shorts. A mala está cheia, ainda tem o guarda-roupas para esvaziar. Quando coloco as mãos em ambos os puxadores das duas portas, ouço ruídos vindos da janela, viro. É aquele robozinho que supostamente foi mandado por Marbee.

                -O que você está fazendo aqui? – Eu pergunto, não espero que responda. Ele está ativado, seus olhos estão acesos. – Como me encontrou?

                -AGUAR-DO OR-DENS DO PRO-FESSOR JA-COB! – O robô começa a falar de uma forma, ahn... Robótica! – VOCÊ PODE ENCONTRÁ-LO PARA MIM? – Tento mexer em volta de si, mas ele não parece ter nenhum botão, nenhuma touchscreen que eu possa controlá-lo ou descobrir algo. Caiu minha ficha!

                -Professor Jacob? – Eu pergunto, conheço-o, bom, já o vi na televisão. Ele é meu maior ídolo no mundo da tecnologia avançada. – Professor Jefferson Jacob?

                -AGUARDO ORDENS DO PROFESSOR JACOB! VOCÊ PODE ENCONTRÁ-LO PARA MIM?

                Jacob Laboratórios, Central...

                -Na verdade ele já está pronto! – Diz professor Jacob ainda teclando.

                -E você vai fazer o teste quando? – Anastácia indaga.

                -Agora! – Com um simples botão, o robô olha para eles.

                -PRON-TO SE-NHOR! – Fala o robô.

                -E como vamos concluir o teste sem a outra parte dele? – Anastácia se refere ao robozinho no quarto de Sandereek.

                -O pequeno Z-PT7 sãos os olhos e ouvidos, do nosso querido amigo aqui. Encontraremos agora por...

                -AQUELA RUIVINHA ATREVIDA! – Diz Anastácia, nervosa. Ela está se referindo a Marbee – Finalmente vamos encontrar aquela ladra! – Jacob tecla, uma tela gigantesca a cima deles é ligada, eles podem ver Sandereek em seu quarto com Z-PT7, pois os olhos do robozinho contêm câmeras. – Quem é esse garoto?

                -Teremos que observar para descobrir!

                ***

                Já é de noite, é estranho pensar que essa é minha última noite no Estado Oeste. Sempre foi meu sonho sair daqui, mas não estou indo a passeio, até porque o Estado Leste é o mais precário de todos, e o mais violento. Neste momento, janto com minha mãe na cozinha, nossa casa é pequena, porém a cozinha se destaca por seu tamanho, então ela é a própria sala de jantar. Só nos dois em lados paralelos da mesa, sem dizer uma palavra. Escuto a porta da cozinha que dá para o quintal abrir. Jony, Inzagard, acabara de entrar, com sorriso estampado que me enoja.

                -O que ele está fazendo aqui? – Explodo.

                -Se acalme filho, ele é seu tio esqueceu? – Minha mãe responde, e eu esqueço que ela não sabe de nada, ou pelo menos acho que não saiba.

                -Desculpe, me expressei mal. – Respondo sem tirar os olhos de Jony.

                -Achei que gostaria de jantar com seu tio antes de viajar para o Sul. – Ele fala se sentando, tenho vontade de socá-lo.

                -Sabia que foi ele quem conseguiu passagem para você viajar? – Minha mãe me diz. Na mesma hora imagino ser uma armadilha. O que será que está me esperando lá no Estado Sul? Solto um sorrisinho de conquista, olhando para meu tio, já que ele nem imagina que vou fugir para o Leste. “Não adiante fugir, encontrarei você onde quer que vá”. Meu Deus! Escuto sua voz em minha mente. Ele sorri maliciosamente. Minha mãe vê.

                -Está acontecendo algo? – Ela questiona a nós.

                -Não! – Responde Jony, diz isso por ele mesmo – Estamos bem minha irmã, não se preocupe.

                -Perdi a fome! – Empurro o prato para o centro da mesa, levanto da cadeira e pego o corredor sentido ao meu quarto, sem dizer nada. Escuto Jony dizer para minha mãe:

                -Deixa que vou falar com ele!

                Jogo-me na minha cama, meu tio aponta na porta.

                -Porque você não me mata de uma vez? – Eu pergunto, não sei nem o que pensar. – Já teve tantas oportunidades.

                -Sua inocência sobre o código galáctico, pode me dar vários pontos. Vou deixá-lo ir, e fique tranqüilo, sua mãe está bem protegida. Por enquanto. Adeus SANDEREEK, e boa viajem – Jony sai e me deixa sozinho. Acho que estou mais tranqüilo, mesmo que não confie nele, estou realmente mais tranqüilo.

                Laboratórios Jacob...

                O professor Jacob assistiu sozinho a conversa de Sam e seu tio.

                -Então seu nome Sandereek? – Diz ele em voz alta – E está indo viajar? Acho que vai adorar uma carona, me levando até sua cúmplice.

                ***

                Sonhei que usava uma capa e uma máscara, e que salvava as pessoas normais de pessoas horríveis como o meu tio. Sonhei com Marbee, que estávamos juntos, e Carmim aparece. Eu acordo, é bem cedo segundo o despertador. Sete horas da manhã. Tomo um banho, visto roupas e pego as malas, corro para a sala, abraço minha mãe por acho que um minuto sem soltá-la. Saio de casa, estou na rua. Há algo me esperando ali. Um Robô. Nunca vi nada igual, ele é todo de aço, luminoso, tem um formato do corpo humano, mas não deixa de ser uma máquina.

                -PROCU-RO POR Z-PT7! – Ele diz, acho que está falando do robozinho.

                -Você é o que, pai dele? – Pergunto ironicamente. – Espere, vou buscá-lo! – Antes que eu pise no gramado do quintal de casa, o robozinho surge pela janela do meu quarto. – Olha quem chegou!

                O robô maior começa a se desmontar, todas as suas peças começam a se desencaixar, alguns segundos depois, estão se juntando, mas em volta de mim. Estou dentro do robô. Realmente é uma espécie de armadura.

                -Que máximo! – Eu grito.

                -PARA ONDE DE-VO LEVÁ-LO? – O robô pergunta, parece estar dentro de minha mente. Nunca fiquei tão feliz por uma pergunta como essa.

                -Estado Leste! – Respondo tão animado como nunca havia estado. Sinto meu corpo decolar dos chãos, com uma pressão nos pés, bem devagar, vou afastando do chão. E em uma super velocidade, com Z-PT7 ao meu lado, decolo sentido as nuvens. Eu grito de tanta adrenalina.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Esse é o primeiro episódio que terá uma continuação direta com o próximo. Avisei que o episódio seria bem imaginativo, algo surreal. Apesar de não ser fantasia, é algo bem criativo. Bom, quero falar sobre a cantora de estilo Dark, Funny! Ela será uma grande peça para esse mistério todo, até porque Marbee escolheu uma música sua para falar com Sandereek. E Marbee em? Ladra? Ela não roubaria algo se não extremamente perigoso, afinal, ela fugiu do Estado Oeste com o desejo de desmascarar a presidência, mas seu sumiço repentino pôde deixar um mistério.
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