Legatários escrita por Lorde Martins


Capítulo 1
Episódio 01 - "Piloto".


Notas iniciais do capítulo

Quando uma realidade como a nossa já não é suficiente, um escritor resolve criar um onde seu perfil de vida se encaixe. É isso o que acontece com a maioria dos Escritores de Ficção Científica. Atreva-se a ler essa história e encaixe-se nesse universo de poderes e muita imaginação.



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American Country, 15 anos atrás, Estado Oeste…

O Pequeno Sandereek tinha apenas 10 anos quando isso aconteceu, mas isso ficou guardado em sua mente, pois havia prestado atenção nas palavras da presidenta Anastácia. A Presidenta estava na praça principal do Estado Oeste para dar um anúncio que mudaria totalmente o rumo da vida de muitas pessoas, e parece que ela havia escolhido o estado mais calmo para dar tamanha novidade. Aquele menininho loiro de olhos castanho claros acabara de perder os seus sonhos, ou será os sonhos de sua mãe?

Anastácia: -Povo de American Country, nosso país sobreviveu a uma Terceira Guerra Mundial, histórias contam que pessoas do século XXI acreditavam que uma Terceira batalha nuclear poderia destruir o planeta, mas não. Fomos escolhidos pelo universo, por nossa garra e fé, e força de viver! Somos americanos, e com muito...muito, ORGULHO! – Nessa hora ela estende o braço esquerdo para o alto com o punho fechado, seus olhos brilharam. Ali perto, um cara mira uma arma para ela, parece estar esperando algum sinal para atirar. – Vocês, eu... Somos uma FAMÍLIA, uma família prestes a enfrentar mais um obstáculo em nossas vidas...

Naquele momento, surgiram muitas dúvidas na cabeça de muitas pessoas, algum reclamaram alto, algo do tipo: “O que será desta vez?!” “A guerra nunca acabou com uma governante dessas”. O pequeno Sam simplesmente abraçou sua mãe, Maxeeni, e ela retribui de uma forma tão carinhosa, que parecia a última vez que se veriam. Bom, Anastácia começou a falar de novo, e aquilo realmente mexeu com o povo.

Anastácia: -Queridos, nosso país entrou em crise – seu semblante demonstra tristeza – Somos fortes, mas talvez isso não seja tão necessário para o que estamos enfrentando, e o pior de tudo, é que... – ela gagueja, ela enrola, ela continua – É que não posso dizer os motivos. A partir de amanhã começarão obras que devem proteger o nosso lar. Me desculpem, mas isso será necessário. O projeto de obras é o seguinte: Todos as fronteiras de um Estado para outro serão fechadas com gigantescas cercas de aço, cobertas por lavas ardentes de fogo. Norte, Sul, Leste e Oeste, estes quatro estados estão destinados a essas barreiras. Por fim, A capital do país, Central, que se encontra no meio de todos os estados juntos, terá um processo diferente. Uma profunda cratera será desenvolvida ao redor de toda a central, coberto por um rio de lavas que servirão de fontes para as cercas. As passagens para a capital? Quatro pontes, uma para cada estado, protegidas por guardas armados e autorizados a matar. Mais uma vez, me desc...

Ela é interrompida por pessoas na praça gritando e manifestando com vandalismo, quebrando tudo a seu redor. O cara que se aprontava a atirar em Anastácia sorri. Pessoas

comuns querem matar Anastácia, e um cara pronto para atirar, sorri e recua? Seguranças tiram Anastácia da praça antes que o pior aconteça. Apesar dela ter escolhido o Estado mais calmo, correu risco de vida. O tio de Sandereek apareceu de carro para pegar ele e sua mãe, ela beijou o rosto de seu irmão e entrou no banco ao lado do motorista, Sam vai atrás.

***

Tempos atuais...

Na vida, vivemos fases que só conseguimos entender ao completo, depois de anos atormentados pelas consequências do que decidimos sem pensar. Eu sempre fui desse jeito. Até os 19, ou 20 anos – nem me lembro mais – Cometia erros, arrependia, e a aprendia com as falhas. Mas isso pode ter ocorrido pela falta do meu velho. Especialistas daqui mesmo do Estado Oeste, dizem que a ausência paterna pode causar grandes danos sentimentais em uma idade específica, principalmente na adolescência. Bom, não sou mais adolescente, mas parece que a vida resolveu pregar-me uma peça.

Cheguei em casa do trabalho, naquela noite após um dia que não parecia ter fim. Minha mãe estava conversando com o meu tio no sofá. Não interrompi, e antes mesmo que pudessem me notar. Ouvi algo que me chamou atenção. Algo relacionado a um plano.

—Sandereek já passou da idade, e nada aconteceu. - Meu tio John fala com coerência.

—Não podemos nos dar ao luxo de perdê-lo para o seu pai, - é minha mãe quem está falando, mas eu me confundo todo. Pai? Ele está morto.

—Aconteceu algo que eu não esteja sabendo, minha irmã?

—Ele tentou contato comigo. - Ela coça a cabeça, mostrando preocupação, meu tio se levanta exaltado do sofá.

—E quando isso? - Ele tenta se acalmar.

—A cinco anos! - Agora meu tio está extremamente nervoso.

—Cinco anos? Exatamente quando ele deveria ter aparecido? Por isso você estava tão tranquila?

—Me desculpa, mas....

—Porque agora? Porque resolveu me contar?

—Porque o pai de Sandereek está voltando, e precisamos mandá-lo para outro Estado. É a única solução. Eu sei que as cercas e a barreira da Central atrapalharam nossos, mas não podemos permitir que meu filho o encontre. - Quando ela diz isso, meu coração aperta. Decido que já ouvi o bastante e saio dali para fora de casa. Mas eles continuam conversando sem que eu escute.

—Você sabe que ele vai encontrá-lo de qualquer forma! - Diz meu tio.

—Eu sei, e já tivemos essa conversa antes. Mas talvez, quando se encontrarem, Sam já tenha escolhido o seu caminho, e não precise ser influenciado.

Dirijo de moto pela cidade. O Estado Oeste tem construções bem antigas. A história diz que são do século XX, dois séculos atrás. Nosso Estado é conhecido pela arte. Bastante Filmes e Novelas são gravados aqui por Oeste-Americanos e transmitidos em toda a American

Country. Anoite, minha cidade é linda, calma. Passo por um estúdio de gravação, logo avisto uma ponte que corre por cima de um rio profundo. Acelero. Tudo ocorre normalmente até que do nada uma criatura pequena, peluda e branca se choca na frente da moto. E sou lançado longe e aquele bicho, acho que é um coelho, está morto. Levanto, mas não estou com dor. Espera! Estou vivo. Com a queda e o impacto, eu poderia ter perdido a vida. Quando olho novamente para o coelho, ele não está mais lá. Algo me cutuca, localizo e atrás de mim está o coelho com sua pata peluda me cutucando. O pior de tudo: Ele começa a falar.

—Está bem, meu senhor? - A queda da moto não me deu nem sequer um arranhão, mas o coelho falante me apagou.

Eu acordo num susto. Estou no meu quarto, Carmim, a minha linda namorada, está ao meu lado na cama.

—Você acordou! - Ela diz com toda meiguice, e eu tenho vontade dizer algo do tipo "não, estou dormindo de olhos aberto". Mas não, me acalmo. - Fiquei muito preocupada quando o hospital ligou e pediu autorização para cirurgia. - Fiquei confuso.

—O que? Quanto tempo estou apagado? - Tudo estranho, eu não tinha nenhum arranhão.

—Faz dois dias. - Aquilo embrulhou meu estômago com pura confusão na minha cabeça.

—Cadê o coelho? - Eu pergunto e percebo que saiu meio demente. Carmim me olha com o olhar de um normal para um insano. - Digo, quem me levou para o hospital?

O que aconteceu? Aquilo invadiu a minha mente por horas, será que eu sonhei?

Algum tempo depois, Carmim saiu do quarto e minha mãe entrou. Fingi que estava dormindo, por isso ela apenas beijou o meu rosto e disse um “eu te amo”, após, saiu. O silêncio contagiara a ala.

—Senhor! – Quase surtei quando ouvi aquela voz do coelho novamente. Esfreguei os olhos e quase cochilei. – Meu senhor! – “Não”, digo para mim mesmo e sento na cama olhando diretamente para o chão. Aquele pequeno coelho branco sobre duas de suas patas me chamando.

—O que é você, e o que quer com esse planeta? – É, eu acho que exagerei.

—Não se assuste senhor. Sou apenas um servo.

—Vou repetir a pergunta, de uma forma mais clara... O que você quer comigo? – Fechei os olhos por uns 5 segundos e abri novamente. Ele ainda estava lá. – Você não é real!

—Senhor, se eu não fosse, você nem estaria aqui no hospital. – Pronto, trago por um coelho para o hospital.

—Ok, suponhamos que você é um cidadão normal e ainda suponhamos que não estou delirando. Você fala? – Obviamente ainda estou espantado.

—Lógico Senhor! Todos os animais falam, mas poucos podem entende-los. – Toda essa fofidão peluda e meiguice está me dando nojo. Nem questiono porque ele anda.

—Bom, vou fingir q nada aconteceu e... – Quando deito a cabeça no travesseiro, o coelho está me puxando para o chão o que me obriga a ficar de pé. – Por Zeus, que força é essa!! – Exclamo, é, as vezes sou exagerado.

—Venha comigo senhor!

—Ok né. Não é sempre que um coelho falante te chama para dar um passeio.

Saímos pela janela, onde se num pátio, fugimos do hospital, e não sei porque estou dizendo “nós”. Chegamos na praça mais próxima dali. Alguns artistas de rua estão com a cara pintada fazendo mímica para as crianças.

—Pronto, realmente estou ficando louco. Só eu te vejo. – Eu indago, pois ninguém repara no coelho.

—Vamos direto ao ponto senhor. – Ele sobe no banco da praça, talvez para ficar mais alto. – Meu nome é Chrono. E tenho só uma missão: Guiá-lo em um treinamento completo para manusear os seus poderes e estar pronto para conhecer Lord Angradash.

—Espera aí! – Acho que eu me perdi primeiramente no seu nome de RPG antigo de Super Nintendo. Depois em treinar meus poderes? Você é mais louco do que eu estou achando que sou? Lord Angradash? Quem é essa criatura? Não vai me dizer que é um Rei Galáctico?

—Você já adquiriu o poder de visão senhor? – O coelho pergunta na maior indefesa e inocência.

—TURN DOWN FOR WHATS...

—Como disse senhor? Eu não entendi.

—Você é muito careta, sabia? – Fiquei até com pena da inocência do coelho. Espera, terra para mim mesmo, estou falando com um coelho. – Bom, tem mais alguma coisa para dizer, ahn... Chrono?

—Sim, na verdade mostrar! Aquilo! – Ele aponta para o vácuo da rua que se segue a praça. Um enorme leão ferozmente rápido se aproxima com uma pessoa cravada em suas presas. Entro em pânico. As pessoas à volta começam a correr e a gritar. Ele está se aproximando e não consigo me mover. Estou assustado demais para isso.

—Reaja! – Vindo de um coelho fofo e frágil.

—O que quer que eu faça, seu estúpido?

—Salve sua namorada, senhor! – Achei que ele estava sendo um idiota como de costume. Meu coração gelou quando vi que a pessoa nas presas do leão era Carmim. Saí gritando como um guerreiro para cima do leão. Não sei de onde veio minha coragem. Empurrei o leão, e ele caiu de lado, soltando Carmim, que está desacordada.

—Carmim! – Dou umas tapinhas na cara dela – Acorda! CARMIM!

O Leão levantou, saltou e me levou junto para o lado oposto da praça onde eu estava. Não estou machucado, estou na verdade me sentindo o Superman. Será que também sou um Chriptuariano e não sei? Levanto o leão de cima de mim, e tenho ele nos meus braços, lanço ele longe com lanço os meus travesseiros no meu quarto. O mais estranho vem a seguir: O

leão começa a desaparecer como pó até não existir mais. Lembro de Carmim e sai correndo atrás dela, deslizo e caio com estilo do lado dela. Ela também começa a desaparecer.

—Não, não, não! – Abraço ela até sumir por completo, é quando percebo que estou abraçando o vento. – NÃO! – Dessa vez eu berro com sintonia grave no “Ô por uns dez segundos.

—Senhor, se acalme! – O coelho diz com a maior tranquilidade. Tenho vontade de estrangulá-lo, espera, já estou fazendo isso.

—Mer solteel... – Ele suplica meio torto. Eu solto ele – Obrigado senhor, não se preocupe, eles não eram reais. Era parte do treinamento, e adivinhe, o senhor passou!

—Não acredito! – Eu levanto do chão, sem saber onde enfiar a cara de tanta raiva. – Sabe o que mais não é real? Você! – Vou embora dali e o coelho vai para o lado oposto. Eu não vejo, mas o coelho entra em uma pequena nave invisível, que acaba de se tornar visível. Ele voa em direção as nuvens.

***

Estou em casa. No meu quarto, em minha cama, sem nada que possa me afastar da realidade. De olhos fechados, começo a me lembrar de quando eu tinha 10 anos e a presidenta anunciou que os Estados seriam fechados. Penso em como é viver em uma cadeia, se tem muita diferença do que o povo da American Country já vive. Penso também porque o nosso país foi o único que sobreviveu a uma guerra. Porque dividir um continente em um país, porque cercas de lava, porque tudo. Nesse meio tempo estou atravessando a minha cama para debaixo dela como um fantasma. Quando abro os olhos vejo o escuro. Estou debaixo da cama. Eu grito e minha mãe berra meu apelido. Ela entra no quarto.

—Sam? Cadê você? – Ela olha debaixo da cama e me encontra. – Filho, o que você está fazendo aí? Não estava no hospital? Porque o grito?

—Já me deram alta, e foi só uma barata.

—Barata filho? Acho que não criei um homem para isso.

—Era tipo, uma super barata. – Ela ri e me ajuda a sair dali me dando a mão e puxando. Vou no meu guarda-roupas e pego um casaco.

—Vai sair? – Minha mãe pergunta curiosa. Apesar de ter 25 anos, sempre dou satisfação para minha mãe, de onde vou.

—Vou ver a Carmim. – Eu respondo e penso: “e tentar descobrir o que está acontecendo comigo”. – Quer dizer, o que fizeram com a minha moto?

—Ela está no concerto. Duas semanas para poder pegar.

—Droga. – Eu saio do quarto e quando estou no corredor ainda a vista de minha mãe digo: -Vou de ônibus.

***

Estou no ônibus, lendo um livro que gosto muito. As aventuras fictícias de Reynaud Ronald. Pelo título parece algo infantil, mas como dizem, não julguem um livro pela sua capa. Conta a história de um perdedor e azarado que descobre que veio de um outro planeta e que

possui poderes científicos jamais catalogados pela ciência do planeta Terra. Será que é mais ou menos isso que está acontecendo comigo? Força, atravessar objetos sólidos, louco, poderoso ou habilidoso? Ciência ou coisa de outro mundo? Eu deveria saber, trabalho num laboratório. Isso inflige as leis da física. O ônibus parou e as pessoas começam a falar entre si. Todo o teto do ônibus é arrancado por uma criatura gigantes, do tamanho de um tubarão. O silêncio se empesteia enquanto a criatura enormemente branca com olhos grandes, braços longos e aterrorizantes começa a falar.

—Sandereek Turnstille, eu procuro por você! ONDE VOCÊ ESTÁ PEQUENO SANDEREEK?! – As pessoas ficam aterrorizadas quando ele começa a pegar pessoa por pessoa, e quando vê que não sou eu, as lança para fora do ônibus. Eu protesto ficando de pé:

—Estou AQUI! Deixe essas pessoas em paz! – mais uma vez estou me sentindo um herói, de tão corajoso. É tanta coragem que a criatura me choca inteiro contra um banco do ônibus. Eu desacordo.

***

Quando eu acordo estou em um quarto escuro, ainda está de noite. Estou amarrado numa cadeira.

—HEI! ALGUÉM! – Eu grito. – AJUDA!

—CALA A BOCA, seu infeliz! – É choque na certa para mim, meu tio. – Achou que era bom o bastante para lidar com um dos meus K’s?

—Tio Jony? Você achou que era esperto o bastante para me sequestrar?

—Como é garoto? Ainda duvida da minha capacidade? – Ele está nervoso. Tio Jony sempre teve um temperamento bem explosivo. Mas não estou com ânimo para parentesco e tosquices.

—Acha que eu não sei? Acha que não sei que você tentou me esconder do meu pai esse tempo todo?! – Falei isso para ficar por cima do ego dele. Mas parece que nada aconteceu. Ele começa a rir. Gargalhar, gritar risadas. Quero soca-lo, mas espero.

—Gostei. Garoto esperto. Mas que pena que você pense dessa maneira. Como se tivesse “descoberto a América”. Você nem imagina, nem a metade... da metade, da metade e da metade, e assim por diante. SEU TOLO – Ele soca o meu rosto com o punho fechado. Quase desmaio de dor, ele é realmente forte. – Idiota, temos um idiota na família. Vamos, desperte!

—Do que você está falando, seu animal?

—DESPERTE! – Ele soca meu rosto novamente.

—Da para parar com isso? – Eu não estou suplicando, só acho que está ficando chato. E confuso.

—Você não está despertando? – Parece um louco – Ou será que meu sobrinho querido já despertou?

—Alguém já te disse que você parece um louco? – Saquei o que ele está querendo dizer. Quer saber se eu já descobri minhas, ahn... habilidades. – Está falando disso? – Arrebento as cordas apenas estendendo os braços que estavam presos. Soco a cara dele com muita vontade

de mata-lo. – Era disso que estava falando, seu filho da... – Quando estou prestes a chocar meu punho eu seu rosto, ele grita.

—PARE! – Tudo ao redor se congela. Ele se mexe. Não é congelamento de gelo, está tudo parado realmente, menos aquele filho da mãe. Ele me dá um soco quase fatal. Posso sentir que quase morri.

***

É de manhã. Eu acordo na minha cama. Estou em casa. Parece até um daqueles jogos RPG em que sua vida se esgota e você ressuscita sempre em um mesmo lugar para continuar. Nunca imaginei que pensaria algo assim, mas quero muito ver aquele coelho.

—Procurando por mim, senhor? – O coelho irritante está nos meus pés.

—Sim!

—Eu imaginei, meu caro. – Ele está tão tranquilo, como sempre.

—Como eu vim parar em casa novamente, cadê o meu tio? – Estou sentado.

—Suas perguntas terão respostas, mas essas não são as mais importantes! – Ele pula da cama e fica de pé no chão. – Ontem o senhor foi incrível. Passou nos testes e ainda enfrentou um inimigo. Quero dizer que seu pai estaria orgulhoso. – O coelho me fez ficar emotivo falando do meu pai.

—Meu pai? Você conheceu ele, ou melhor, conhece?

—Sim, mas não vamos falar disso também. Quero apenas parabeniza-lo pelo seu serviço.

—Para que? Pessoas morreram hoje! Estou me sentindo um estúpido, não impedi que aquelas pessoas do ônibus tivessem um fim tão horrível.

—Senhor! Pessoas morrem a todo momento, e isso não é culpa sua. Mas também não deve ser de ninguém. E você tem capacidade de fazer isso. Eu defendo os legados do seu pai. Você é um legatário, e assim como na época em que seu pai tinha sua idade. Muitas pessoas ainda vão morrer! – Engulo aquilo tudo em seco. Aceito a situação.

FIM.


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Notas finais do capítulo

Chegamos ao fim do primeiro capítulo de uma aventura interminável na vida do jovem Sandereek. Crescer com a idéia de que seu pai está morto e descobrir que isso era uma mentira, é muito comum na vida de muitos hoje em dia. Descobrir que você tem habilidade improváveis pela lei da Física? Isso sim não é comum. A mistura de realidades verdadeiras e não verdadeiras é o que torna a leitura mais agradável. Aguardo seus comentários e também vocês, para o próximo episódio de LEGATÁRIOS. (Não sejam tolos, o título é escrito no plural).



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