Por tudo escrita por MaryChii


Capítulo 3
Divindade


Notas iniciais do capítulo

Eu consegui faze-lo ficar um pouco maior, espero que gostem



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Não era de seu fetiche, preocupar-se com seus parceiros, estava acostumado a ir em suas missões sozinho, além do mais, Mari não era do tipo de “dama” em perigo, ela sabia se defender e tinha armamento para destruir um reino inteiro. Mas a preocupação não havia passado com esse simples pensamento.

E de repente, a névoa cessara. “Estranho.” Pensou consigo e logo mais a frente, Sieg teve mais motivos para ficar ainda mais precoupado: eram as WDW de Mari inativas no chão.

“Mari não seria louca o suficiente para ir sozinha, ainda mais desarmada.” Sieg finalizou seu pensamento olhando logo a frente, onde a grama estava marcada com sinais claros de arrastão.

Mari havia sido capturada. E a levaram para onde exatamente, queriam ir: a Igreja.

— Merda. Como eu vou encontrá-los — Sieg dizia rangendo os dentes, até uma das WDW brilharem no chão e flutuarem, as outras seguiam o mesmo trajeto — Espere! — Sieg saiu correndo atrás das almas que controlavam as armas.

—//—

Seus olhos, ainda desacostumados com o breu, vagavam por toda a escuridão. De repente, uma tocha surgia de trás da parede de tijolos, agora estava tudo claro em sua mente: Estava presa em uma cela.

Um goblin encapuzado veio em sua direção, trazendo uma bandeja com vários tipos de frutas cortadas em rodelas.

— Coma, Deusa, deve estar preparada e saudavel em breve — Dizia a criatura.

“Deusa, de novo essa palavra” Pensava Mari ao pegar uma rodela de laranja e outra de abacaxi e comê-las.

— O que querem dizer com “Deusa”? – Por fim, Mari colocou as mãos na grade e perguntou á insignificante criatura a sua frente.

— Achei que os próprios deuses tinham conhecimento de sua divindade — Dizia o goblin desanimado — Esteja prepada para o seu sacríficio, em nome de Calnat.

Por fim, o goblin saiu levando a tocha.

“Sacríficio?” Mari começara a sentir suas pernas tremerem perante a esse pensamento.

“Sieghart, socorro!” Seu subconsciente gritava aos pranto, de modo desesperador.

—//—

As WDW flutuavam mais afundo na floresta, seguidas por Sieghart, ofegante de cansaço e suando.

— Como eles conseguiram caminhar tão rápido? — Sieghart apoiava-se em uma pedra, enquanto olhava as almas seguirem em frente — Quando isso vai acabar? — Resmungava o moreno.

Logo, elas pararam, mais ainda flutuavam em um certo local do chão.

— Ai? Não tem nada — O imortal resmunga confuso, olhando para o montinho de terra que as almas indicavam.

E de repente, elas giravam entre si e apontavam para baixo, logo depois, abriram e perfuraram o chão com de canhões de laser.

— As ruínas…será que…? – Sieg examinou o buraco e pulou dentro do mesmo e logo, viu a sua frente, os vitrais da Igreja, eram coloridos e formavam a imagem das três deusas de Ernas — Mari? Você está ai? — O imortal sussurrava, esperando uma resposta.

Mas foi em vão.

—//—

Algemada, Mari estava sendo escoltada por orcs e goblins, estavam a caminho do altar, as mesmas criaturas também lhe deram novas vestimentas, um vestido branco e longo com decote V e uma coroa feita de rosas brancas. Estava descalça e os seus pés caminhavam lentamente pelos escombros frios da Igreja,

A ideia de escapar assombrava a sua mente, ainda mais quando sabia que era impossível, sem o seu equipamento. Logo, estavam próximos do altar, o mesmo se igualava a uma mesa com um pano branco por cima.

Mari não teve tempo de reagir, os demônios amarraram suas mãos e os seus pés em cada canto do altar. Era demais para ela, Mari desbriu que as emoções estiveram sempre lá, mas nunca ninguém, até agora, havia despertado-as.

— Não! Por favor! — Mari tentava inutilmente se soltar, mas as cordas estavam bem apertadas, gritava aos prantos, sentia vontade de chorar e pedir ajuda aos seres superiores.

— Não se preocupe, Deusa, logo estará com seus ancestrais — O orc empunhalava uma adaga, pronto para perfurar o coração da azulada — Morra!

Fechou os olhos, aguardando a morte.

— Mari! – Sieg chegou golpeando o orc na cabeça, fazendo o mesmo cambalear para o lado e ser arremessado aos seus semelhantes — Você está bem? – Aproximou-se do altar e cortou as cordas.

— Maldito! — Vociferavam os demônios, recuando até as áreas mais profundas das ruínas — Pagarão por isso!

Logo que soltou-se, Sieg a pegou com no colo, com a mesma passando os braços em volta de seu pescoço e abraçando-o mais para si.

— Você…veio… — Mari chorava no seu ombro, apertando-o mais.

— Eu não podia simplesmente te abandonar — Sieg roçava o seu nariz no ombro da azulada —E você conseguiu pegar o artefato, no final das contas.

— Consegui? Como? — Seu “ritual” a fizeram desviar totalmente de sua missão.

— Sua coroa — Respondia o imortal ao pegar o delicado adorno de sua cabeça — Você estava com ele o tempo todo.

— Ah! — Foi pega totalmente de surpresa. Sua missão estava quase completa — Devemos voltar logo ao QG?

— Sim, mas antes, devemos destruir esse lugar, para que ninguém possa encontrá-lo — Sieg olhava ao redor — Ah, é claro, isto é seu.

Atrás do moreno, surgiam suas WDW, rodeando-a. Sieg também entregou-lhe suas roupas e foi explorar o local, deixando que Mari se trocasse.

—//—

Quando voltou, Mari tinha acabado de colocar os seus óculos e arrumar a sua pochete, verificando seu armamento.

— Pronta? – Perguntava o imortal com uma mão na cintura e a outra apoiando sua soluna no ombro.

— Sim, vamos — Dizia Mari ao colocar o código de ativação de uma bomba.

Estavam alguns metros distante, mas ainda sim, ouviram a explosão.


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Notas finais do capítulo

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