Heróis em família. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Novo Herói.




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P.O.V. Jade.

Estava andando na rua quando meu celular toca.

—Alô?

—Jade, preciso de ajuda. Ninguém consegue lidar com o que quer que seja essa coisa.

—Fique escondida. 

Entrei no carro e voltei correndo para a torre Stark.

—Ei você!

Ele era estranho, não tinha pele.

—Sabe falar?

—Sei.

—Quem é você?

—Visão.

—Tudo bem, calma. Eu sou Jade. É um prazer conhecê-lo.

—É um prazer conhecê-la. Você não é como eles, é gentil.

—Obrigado. 

P.O.V. Visão.

Eu acordei sozinho e num lugar que eu não conhecia. E quando me viram começaram a me atacar e eu a revidar. 

Mas, então ela surge uma belíssima jovem de olhos verdes. Ela sorriu para mim quando os outros me feriram.

—De onde você vem?

—Eu não sei.

Um homem loiro apareceu. 

—A joia da mente. Estava no cedro de Loki.

—Joia da mente? Você bebeu filho?

—É uma das cinco jóias do infinito. É a segunda a aparecer nesses últimos séculos.

—Então, você é de Asgard, Visão?

—Não. Eu nasci aqui. Hoje.

—Hoje? Doutora Ling!

—Jade. Eu posso explicar.

—Explique.

—Foi um experimento. Depois que Ultron levou o berço eu tive que dar um jeito dele não colocar as mãos na joia mágica e fiz isso. A ideia era destruir o antigo corpo, mas ao invés disso ele nasceu.

—Tudo bem, agora temos que lidar com isso. Quer dizer, com ele ensiná-lo afinal na real ele é um bebê. Que pensa como um super gênio.

—O que?

—Olha, eu já vi gente inteligente acredite. Já estive em mentes idiotas, mentes maldosas e mentes inteligentes, mas você é tipo um super computador de última geração.

—O que é um computador?

—Vem, vou mostrar.

Ela me estendeu a mão.

—Venha. Não tem perigo. Eu ainda sou eu.

Uma outra moça, mais velha, mas extremamente parecida com a jovem Jade veio.

—Querida o que... Nossa! Um homem vermelho!

—Visão, essa é a minha mãe Jean Gray.

—Olá.

—Oi. É um prazer.

—Igualmente senhora.

Ela me mostrou tudo. Internet, computador, cama, casa, família.

Jade parecia saber tudo, mas quando fiz uma pergunta sua resposta me surpreendeu.

—O que é o amor?

—Não há resposta para essa pergunta. Não há explicação lógica, equação, poema, texto não tem como explicar. Você tem que sentir e apenas sentir. Ninguém sabe como, mas sempre sabemos quando estamos amando. 

—Amando. 

—Existem vários tipos de amor. Amor de mãe, de amigo, de namorado e existe também aquilo que chamam de falso amor. A gente sempre sabe quando alguém está mentindo, quando alguém diz eu te amo, mas na verdade está dizendo eu te odeio e quero sua cabeça numa bandeja de prata.

—O que é odeio?

—O ódio é o oposto do amor. Mas, ironicamente para que você odeie alguém tem que haver uma conexão. O ódio é o amor de ponta cabeça, eles sempre andam de mãos dadas.

Ela riu. 

—Eu amo você Jade.

—Você deve ter cuidado ao dizer isso. Dizer que ama alguém é algo muito sério, você só diz isso porque não me conhece porque não sabe o que eu fiz. Eu tenho um demônio dentro de mim, uma fera. E essa fera quase matou meu irmão, meu gêmeo pensei que tinha matado. Eu chorei sob o túmulo do meu irmãozinho, mas com a Graça de Deus ele sobreviveu. Por anos eu carreguei essa culpa, essa maldita culpa!

As mãos dela começaram a formar uma energia vermelha e seus olhos começaram a soltar água. Ela estava desmoronando.

—Felizmente, ele está bem agora. Minha mãe e eu temos demônios dentro de nós, temos uma outra eu que mora dentro de nossas mentes e que são como bombas atômicas, armas de destruição em massa. Implacáveis, impiedosas feitas de ódio, maldade e fúria. Existe a Jade consciente cujos poderes sempre estiveram sob meu controle, que está diante de você agora e a Feiticeira Escarlate. Feita de tudo o que é ruim.

—Todos tem defeitos Jade.

—Minha mãe me fala isso toda hora. 

—Ela é uma mulher sábia.

—Ela matou meu pai. A eu malvada dela matou meu pai.

—Sua mãe não tinha consciência de seus atos e você também não tem. 

—Mas, e você já descobriu seu poder?

Jade não gostou muito de falar sobre aquele assunto.

—Não. 

—Posso te ajudar a descobrir se quiser.

—Eu gostaria muito.

—Você não vai desmoronar vai?

—Não. São lágrimas, o corpo produz quando a gente chora.

—Eu produzo lágrimas?

—Não sei. Sinceramente, você é um mistério. Mas, a parte boa é que aprende e evolui.

Batem á porta.

—Oi mãe.

—Vamos é hora de treinar.

—Tá. Vou me trocar e já desço. Pode me dar licença por favor.

—O que?

—Preciso que saia para que eu possa me trocar.

—Claro. 

—Obrigado.

Quando desceu seus cabelos estavam presos e ela estava usando uma armadura com um vestido oriental por baixo.

—Linda.

—Obrigado.

Seu rosto ficou tão vermelho quanto o meu. 

—Jade Gray!

—Ai é a minha mãe!

Ela desceu correndo as escadas e foi parar numa espécie de tatame.

—Pega as espadas.

—Ah, mãe eu odeio lutar com espadas.

—Temos que eliminar esse ponto fraco querida.

—Tá.

Por várias vezes a mãe a venceu. Jogando-a no chão e cruzando as espadas em torno de seu pescoço.

—De novo.

—Mãe...

—De novo. Vamos Jade!

Ela respirou fundo e colocou-se em guarda novamente. Vamos.

Depois de mais três derrotas ela finalmente venceu a mãe.

—Bom. Muito bom. Faça outra vez.

Após a primeira vitória vieram mais dez. 

—Viu? É só apertar um pouco o calo que você consegue. Pode ir descansar. Você merece.

—Valeu mãe.

—Tomou uma baita surra ein baixinha?

Disse um homem com costeletas e um penteado que mais parecia orelhas de gato.

—Tio Logan!

Jade largou as espadas e correu para abraçá-lo.

 


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