Perdão, Amor e Salvação. escrita por Mariana Gonzaga


Capítulo 14
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Espero que gostem.



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     XENA

     

    Entramos no salão do palácio que eu usava para estes jantares formais, tinha uma mesa de madeira gigante bem no meio, eu estava de mãos dadas com Gabrielle, ela andava sempre um passo atrás de mim, os membros da corte olharam para Gabrielle boquiabertos, alguns surpresos, outros indignados, não se ouvia um ruído se quer. Puxei a cadeira para Gabrielle sentar-se ao meu lado direito, sentei-me depois. Ordenei a uma serva que começasse servir o jantar, depois da surpresa de todos, tudo seguiu normalmente, ver Gabrielle se comportando com tanta etiqueta e delicadeza era um pouco cômico, não quis coloca-la mais nervosa então não comentei nada, me lembrarei de fazer isso depois. Levantei-me, não precisei pedir atenção todos me olharam imediatamente, até Gabrielle.

 — Comunico a vocês que meu casamento foi marcado para a próxima lua, se tem alguém aqui em desacordo pode falar agora.

      Falei com rispidez, esperando para matar qualquer um que se manifestasse. Tinha bebido vinho demais e minha monstruosidade sempre é maior quando bebo, esperei alguns segundos, como ninguém falou nada continuei.

 — Ótimo. Vamos comemorar então.

      Bebi mais um gole de vinho e me sentei, olhei para Gabrielle ela estava me olhando e sorrindo docemente, beijei-a suavemente, percebi que ela se envergonhou devido à quantidade de pessoas que estavam a nossa volta, continuei bebendo. Finalmente o jantar acabou, Gabrielle cumprimentou a todos como uma verdadeira dama, eu nunca fui de fazer cerimonias e neste momento não tinha nem sobriedade para isso, esperei ela terminar, segurei sua mão e caminhamos até os nossos aposentos, tentei trancar a porta da antecâmara mas não consegui achar a fechadura, depois de muita insistência de Gabrielle deixei que ela trancasse. Entrei para o quarto deixando minhas vestes pelo caminho, Gabrielle me seguia desviando das roupas no chão, deitei na cama completamente nua, ela vestiu uma túnica leve e se deitou ao meu lado. Virei-me para olha-la, lembrei-me dessa noite e do quanto Gabrielle se esforçou para fazer tudo certo, ela merecia reconhecimento, pensei em algo para dizer.

 — Eu acho que... você foi muito bem hoje. Orgulhei-me de você e de ter-te ao meu lado.

      Ela sorriu emocionada.

 — Está dizendo isso por que está bêbada?

 — Eu não estou bêbada.

     É o que todo bêbado diz, tentei consertar a mentira com uma verdade.

 — É realmente o que eu penso.

      Ela se aproximou e me beijou delicadamente, depois com mais intensidade, comecei me excitar, Gabrielle acariciava meu corpo tranquilamente, desceu os lábios para o meu pescoço e começou chupar e morder. Parece que o cansaço de todas as minhas batalhas caíram sobre mim ou talvez fosse só o efeito do álcool, eu estava excitada mais sentia que iria desmaiar a qualquer momento, acariciei sua face chamando-a carinhosamente.

 — Gabrielle, eu estou muito cansada essa noite, prometo te recompensar amanhã, tudo bem?

      Esperei que ela se chateasse, ou se mostrasse frustrada, mas simplesmente se aconchegou no meu ombro, me deu um beijo rápido nos lábios e fechou os olhos, cai em sono profundo rapidamente.

       

        Abri um pouco os olhos vi a claridade do sol entrando por uma cortina fechei os olhos rapidamente, minha cabeça doía. Senti a respiração de Gabrielle próxima a mim, virei-me para seu lado ainda com os olhos fechados, ela me deu um beijo rápido nos lábios, abri um pouco os olhos, ela estava rindo silenciosamente.

 — Você fica engraçada bêbada.

      Gabrielle falou baixinho, respeitando meu estado.

 — É, mas essa ressaca não é nada engraçada.

      Sorri um pouco para ela.

  — Vou pegar uma água para você, e algo para comer.

       Realmente eu estava com cede mais comer eu dispenso.

  — Só a água Gabrielle, não tenho fome.

       Ela se levantou pegou a água e voltou à cama rapidamente, me entregou o copo, bebi tudo com apenas alguns goles, parecia que precisava dessa água para continuar vivendo, olhei para Gabrielle de soslaio, ela estava me olhando e sorrindo, admirada.

 — O que?

       Eu estava curiosa.

  — Você é tão linda.

       Fiquei um pouco desconcertada.

  — Pode ser, mas hoje nem tanto.

       Ela me lançou um olhar voraz.

  — Talvez eu possa te ajudar a melhorar um pouco.

       Gabrielle falou sensualmente, acariciando minha perna, lembrei que eu tinha dormido nua e estava assim até agora.

  — O que você acha de passar o dia aqui comigo, só nós duas?

       Levando em conta a situação em que eu estava e o convite sugestivo da minha bela noiva, não resisti. Levantei-me e vesti um roupão rapidamente, abri a porta da antecâmara tão rápido que assustei o guarda. 

 — Não me incomode hoje, bata na porta apenas quando trouxerem as refeições.

      Ele ia responder, mas fechei a porta antes, caminhei rapidamente para o quarto, Gabrielle estava sentada na cama olhando-me sensualmente, começou tirar a túnica que vestia, eu olhava hipnotizada para ela, ficou completamente nua, mordi meu lábio inferior.

 — Xena?

      Sua voz quase em tom de gemido me entorpeceu. Não consegui falar nada.

 — Você prometeu me recompensar hoje, lembra?

      Claro que me lembrava, a bebida nunca me causou amnesia. Ela abriu as pernas pondo-se receptiva a mim, tive uma visão privilegiada de seu sexo, lembrava-me uma flor, fiquei observando seu corpo, a sensualidade de seus movimentos, dá sua voz... Não conseguia desviar meus olhos dela.

 — Estou te esperando.

      Caminhei até ela, tirando meu roupão e jogando-o no chão, deitei-me entre suas pernas beijando-a arduamente, esqueci completamente a dor de cabeça que sentia a pouco, me concentrei apenas na minha excitação e no prazer que queria dar a ela. Desci minha mão, passando por todo o corpo de Gabrielle, penetrei-a com dois dedos, ela gemeu, me apertou mais ao seu corpo, acariciou meu seio com uma mão e desceu a outra ao meio das minhas pernas penetrando-me também, ela imitava meus movimentos aumentamos a velocidade, Gabrielle levou os lábios aos meus seios chupando e lambendo um após o outro, estávamos quase chegando ao auge do prazer, ela diminuiu o ritmo de seus dedos para retardar o meu clímax, fiz o mesmo, beijei-a com veemência, voltamos a nos movimentar mais rápido não demorou muito para o corpo de Gabrielle ter espasmos, me deixei levar e também cheguei ao clímax. Cai na cama ao lado dela, estávamos ofegantes, ficamos deitadas um tempo.

      Ela se levantou e me ofereceu a mão segurei-a, á segui até a sala de banho, entramos na tina, ela se sentou no meu colo enlaçando a minha cintura com as pernas, beijou-me, acariciando meus seios. Sussurrei no seu ouvido quase gemendo enquanto sentia seus lábios no meu pescoço.

 — Posso saber qual é o motivo de tanta animação?

      Ela se afastou um pouco para me olhar nos olhos, suas pupilas estavam dilatadas devido à excitação.

 — O motivo é eu poder ter certeza que você não é um sonho.

      Suas palavras me emocionaram, sempre fui considerada o pior pesadelo de qualquer um, e para ela eu era como um sonho. Ela chegou mais perto de mim, falou sensualmente no meu ouvido enquanto afagava os meus cabelos lentamente. 

 — Eu te amo Xena.

      Amamo-nos incansavelmente, quando eu achava que estava saciada Gabrielle me acariciava ou falava algo e o fogo reacendia em nós. Paramos apenas na hora do almoço.

      Sentamo-nos à mesa da antecâmara, notei o sorriso indelével de Gabrielle era exatamente o reflexo do meu, comecei comer estava com muita fome.

 — Você marcou mesmo a dada do nosso casamento para a próxima lua?

      Olhei para seu rosto ela estava esperançosa, assenti com a cabeça, estava com a boca cheia para falar, vi seu sorriso aumentar, peguei um copo com água e comecei beber.

 — Então quando vamos ao orfanato?

     Engasguei com a água, eu realmente quero um herdeiro. Bom, Gabrielle me fez concordar em escolhermos uma menina, essa ideia ainda me deixa um pouco nervosa. Uma criança, ou melhor, uma filha mudará nossas vidas por completo, será que Gabrielle tem consciência disso?

 — Gabrielle você sabe que uma criança mudará totalmente nossas vidas, não é?

      Falei suavemente tentando não magoa-la e nem dar a entender que não queria a filha.

 — Nem toda mudança é ruim. Você não tem certeza se quer, é isso?

      Vi que ela se entristecera.

 — Eu quero, tenho certeza. E você tem certeza?

     Ela assentiu com a cabeça e segurou minha mão sobre a mesa.

— Iremos ao orfanato depois de amanhã, tenho algumas reuniões importantes amanhã e não posso adiar.

    Terminamos de comer e passamos o resto do dia juntas, conversando, rindo, imaginado o futuro e nos amando.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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