Sentimentos estranhos. escrita por Julia


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

Olá, escrevi essa fic pra ser um capítulo pequeno, desculpem se ficou muito grande pra um capitulo só mas achei melhor postar td logo.
Espero que gostem, favoritem e comentem porque isso me deixa muito feliz e me anima a escrever mais :)
Boa leitura!



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—Chegamos! - Ouvi o Luffy gritar animado.

—Venham todos aqui! -Chamou a bruxa da Nami, sem muita opção me levantei e fui. -Antes de sairmos vamos nos dividir, quem vai tomar conta do Sunny hoje?

—Nami-swann fica tão linda dando ordens. -Falou o ero-cook e foi completamente ignorado pela navegadora.

—Vou explorar hihi. -Falou o capitão empolgado.

—Quero ver katanas. -Respondi dando de ombros.

—Tenho que reabastecer o estoque de comida. -Respondeu o cozinheiro de merda.

—E eu o de ervas. -Falou Chopper dando um pulinho.

—O grande capitão Usopp quer encontrar material pra inventar mais coisas. -Disse Usopp fazendo pose.

—Quero ver calcinhas hohohoho. -Falou Brook.

—E eu vou ajudar Usopp a comprar madeira para restaurar, suuuuuuper. -Falou Franky.

—Um de vocês tem que ficar! - Exclamou Nami, o Usopp consegue trazer a madeira sozinho né? -A bruxa sugeriu. -Se Usopp não conseguir sei que um de vocês vai ajudar ele.

—Não conte comigo. -Disse e levei um soco da bruxa. -Uma de vocês deveria ficar. -Falei apontando pra ela e pra arqueóloga que estava apoiada na borda do navio.

—Eu e a Robin temos coisas importantes a resolver.- Respondeu a bruxa.

—Tipo o que? Nami se não consertarmos o navio ele não vai aguentar um suuuuuper ataque. -Respondeu Franky.

—O que vocês tem pra fazer? -Perguntei de cara feia.

— Eu tenho que fazer compras e a Robin vai explorar. -Ela respondeu naturalmente, desde quando fazer compras era mais importante que consertar o navio?

—Navegadora-san, eu fico. -Respondeu a arqueóloga.

—Mas Robin... -Começou a bruxa.

—Tudo bem, não quero explorar hoje. -Robin respondeu e sorriu como sempre.

—Se a Robin-chan vai ficar eu também vou! -Falou o cozinheiro com corações nos olhos, logo em seguida ele levou um cascudo da bruxa.

—Você tem que conseguir suprimentos! -Respondeu Nami mais parecendo um mostro. -Bem se você quer assim nos estamos indo.

—Tudo bem navegadora-san. - E sorriu mais uma vez, fechei a cara. Tsc mulher irritante.

Todos saímos indo em direções diferentes, já tinha passado mais de uma hora e eu não achava a maldita loja de katanas! Que irritante. Continuei andando até que avistei um velho.

—Ei ojisan. -Chamei e ele se aproximou. -Sabe onde tem uma loja de katanas?

—É por isso que essa é a terceira vez que você passa aqui? -Ele perguntou rindo e uma veia saltou da minha testa, quando ele viu a minha cara parou de rir na hora. -Vai reto e na terceira rua entra a direita, depois você volta um pouco e chegou.

Sai sem agradecer, ainda carrancudo e irritado de saber que essa era a terceira vez que passava pelo mesmo lugar.

Então fiz o que o velho falou, entrei na segunda rua a direita e voltei, o problema é que eu não tava achando nenhuma loja de katanas, continuei andando e a minha cara deveria estar assustadora porque todos saiam de perto enquanto eu passava. Depois de andar muito decidi que voltaria pra brigar com o velho mas então vi o Sunny.

Parei por um segundo decidindo se ia até o Sunny ou se voltava, acabei optando por ir até o barco, aquela arqueóloga provavelmente tinha um mapa da ilha. Entrei e não avistei ninguém, então era assim que ela vigiava o Sunny?!

Vi ela apoiada na borda do barco no fundo do Sunny, ela não tinha me visto olhava pro mar, concentrada.

—Ei! -Chamei a atenção dela, que se virou rápido desequilibrando e segurando na borda do Sunny.

—Olá Keshin-san. -Falou sorrindo.

—É assim que você vigia o Sunny?! -Perguntei irritado e ela só sorriu mais.

—Você sabe que se alguém entrasse ia ter que me derrotar, mas porque você está aqui? -Ela perguntou e eu fechei mais a cara. -A sim, você se perdeu. -Ela disse sorrindo, que sorriso e irritante!

—Não! Foi aquele ojisan que me deu a informação errada. -Respondi e ela continuava sorrindo. Já ia brigar com ela...

—Vem. -Ela me chamou antes que eu pudesse falar algo. -Tem um mapa por aqui, loja de katanas não? -Ela falou andando, quando ia passar por mim segurou em meu ombro, eu não entendi a atitude dela. -Desculpe Keshin-san, eu vou...- Ela apertava forte mas soltou subitamente, perdendo toda a força, em um reflexo segurei ela antes que caísse.

—Robin -Chamei preocupado. -Robin! -Chamei mais uma vez sem obter resposta.

Peguei ela no colo e fiquei sem reação, não sabia pra onde ia com ela. O certo seria levá-la a um médico mas eu não sabia onde tinha um e não poderia deixar o Sunny sozinho, eu também poderia deixar ela lá e procurar um, não, essa não era uma opção. Decidi então levá-la pro quarto feminino que parecia ser o mais confortável, chegando lá vi as duas camas, uma mais bagunçada e cheia de diversas coisas e a outra tinha apenas um livro na cabeceira, na hora soube qual era a de Robin e a deitei ali.

O tempo não passava e nenhum dos bakas chegava, eu não sabia o que fazer, tentei acordar a Robin algumas vezes mas sem sucesso, chequei mais uma vez a sua temperatura mas estava normal, eu estava surtando quando ouvi um barulho no convés.

—Usopp! -Gritei quando vi ele no navio.

—Acho que to com a doença não-quero-que-o-Zoro-me-mate. -Falou ele virando as costas mas eu agarrei seu ombro.

—Vai achar um medico! -Falei alto e bravo demais, dava pra ver o medo dele, mas então ele me olhou de um jeito diferente.

—Zoro o que aconteceu? -Perguntou ele serio.

—A Robin, ela desmaiou e eu não sei o que foi ou como ajudá-la. -Respondi deixando transparecer o meu desespero.

—Já tentou a temperatura? Tentou acordá-la? -Perguntou ele e eu só confirmei com um aceno. -Isso é estranho a Robin é sempre saudável ...- Ele começou a falar e eu perdi a paciência.

—VAI LOGO ! -Gritei enfurecido e ele me olhou, não com medo como era de se esperar mas com compaixão, como se ele entendesse e aceitasse a minha atitude, deve ser louco mesmo, nem eu entendo porque estou tão desesperado.

Usopp então saiu correndo em direção a cidade e eu voltei pro quarto onde Robin estava, era realmente terrível não saber o que fazer para ajudá-la.

Ele tava demorando, ia acabar com ele se ele não trouxesse o médico rápido. Eu estava desesperado andando de um lado para o outro.

—Nico-ya! -Aquela voz ridícula, era o idiota do Trafalgar. O que ele estava fazendo no navio?

—O que é? -Perguntei de cara fechada.

—A eu já deveria esperar por isso, a Nico-ya nunca fica no navio quando vocês param. Vou procurar por ela na ilha, se vê-la diga que estou querendo falar com ela. -Ele disse virando as costas.

—Espera. -Falei engolindo o orgulho, na verdade na hora o que importava é que a Robin ficasse bem e ele era um médico.

—Precisa de algo? -Ele perguntou olhando pra mim.

—A Robin... -Comecei e pude notar o brilho nos olhos dele ao ouvir seu nome. -Ta aqui, ela desmaiou. -Falei e na hora ele mudou de postura, sua expressão estava séria agora.

—Onde ela está? -Perguntou ele depois de ter passado por mim.

—Quarto dela. -Respondi e ele foi direto, entrei junto com ele. Não gostava de ficar perto dele mas também não parecia uma boa ideia deixar a Robin.

—Vou buscar alguns remédios do Chopper. -Ele disse saindo, depois de verificar a temperatura e a pulsação dela.

Nos poucos minutos que ele estava longe olhei bem para nakama desmaiada, ela estava um pouco pálida mas continuava linda, o brilho de seus cabelos negros e a ondulação leve deles...

—A quanto tempo ela está assim? -Perguntou o Trafalgar e eu fiquei em estado de choque. O que eu estava pensando? Cheguei a pensar que a Robin é linda? -Ei Zoro! -Ele me chamou a atenção.

—Não tenho certeza... Ancoramos umas 09:00, eu andei durante umas duas horas e então voltei ao navio. -Respondi tentando ser preciso.

—E por que voltou? -Perguntou o idiota e eu só ignorei.

—Logo que cheguei a Robin desmaiou. -Respondi por fim.

—Bem são 11:30, se você ta certo sobre os horários ela ta esmaiada a pouco tempo. -Respondeu Law.

—Não! Ela ta desmaiada a muito tempo. -Respondi, a Robin não podia estar desmaiada só por meia hora! Faz quase uma hora que mandei o Usopp buscar ajuda!

—Deixando isso de lado você segurou ela ou ela bateu com a cabeça? -Perguntou ele abrindo um pote de vidro, o que esse idiota pensava? que eu ia deixar ela se machucar?

—Eu segurei ela. -Respondi meio carrancudo.

—Ela estava estranha? Sabia que ia desmaiar não sabia?

—Sim, ela me pediu desculpa mas não conseguiu chegar a dizer desmaiar. -Respondi com um nó na garganta lembrando d aperto no meu ombro seguido de uma súbita perda de força.

Ele então levantou o tronco de Robin com uma mão e colocou seus longos cabelos atrás da orelha e depois aproximou o pote do nariz dela. Na hora me deu muita vontade de bater nele, mas como ele era medico e eu não só sai dali fervendo.

Quando cheguei no convés o imprestável do Usopp tinha chegado com o Chopper, os dois estavam ofegantes.

—A Robin? -Perguntou Chopper tentando respirar.

—Porque demorou tanto ?! -Perguntei querendo bater nele.

—Zoro eu não demorei! Trouxe o Chopper em menos de quinze minutos. -Respondeu ele. Quinze minutos? Eles estavam loucos isso sim!

—Cadê a Robin? -Perguntou Chopper preocupado.

—O ba... O Trafalgar tá cuidando dela no quarto das meninas. -Assim que eu disse os dois correram pra lá,depois de um tempo fiquei aliviado assim o baka não ficava sozinho com ela.

Pouco tempo depois Usopp apareceu no convés.

—Zo-zoro. -Ela parecia com medo de mim. -A Robin acordou, ela que falar com você. -Na hora me surpreendi, ela já tinha acordado?

—Ela ta bem? -Perguntei.

—Sim, o Law disse que foi só porque ela não anda se alimentando bem.

—Aquela baka! -Disse pra mim mesmo mas me deparei com Usopp me encarando como se estivesse entendendo algo que eu não sabia.

—Vamos? -Ele chamou.

—Não, vou dormir um pouco. -Respondi sentando e fechando os olhos.

Depois de um tempo ouvi ele se afastando.

O problema foi que eu não conseguir dormir, fiquei repassando o fato de achar a Robin bonita. Era verdade que ela não é feia mas bonita, eu estava reparando os traços do rosto dela naquela hora? Eu estava admirando a beleza dela? Eu não era um tarado como o ero-cook mas já tinha olhado pro corpo de Robin, as vezes ela coloca uma roupa que fica tão bem nela que eu não consigo evitar... O sorriso dela? Perfeito.

Quando percebi a morena já estava dominando os meus pensamentos de novo, decidi ir treinar, treinar me mantinha distraído.

Quando todos chegaram a bagunça começou, o cozinheiro de merda fez tanta comida pra coitada da Robin que ela deve ter perdido o apetite só de ver, o Luffy não entendia como alguém ficava sem comer, a Nami estava muito preocupada com a amiga e o chato do Law estava no Sunny ainda, ele insistiu em ficar porque estava preocupado com a Robin, como eu detesto esse cara.

Eu não estava com fome então achei melhor dar meia volta e não entrar na cozinha, até porque a Robin estava lá, eu não entendia bem o porque mas sabia que ficar perto dela só pioraria essa palhaçada de ficar pensando nela. Depois eu pegava algo.

Fui treinar mais enquanto eles comiam, como sempre fazendo muito barulho. Estava tão distraído fazendo flexões e pensando nela que só percebi que tinha alguém comigo quando a pessoa estava perto, me levantei e virei rapidamente, era ela.

—Keshin-san, obrigada por mais cedo. Desculpe por te dar trabalho. -Ela disse sorrindo, reparei que tinha um prato na mão dela.

—Tsc, não foi nada. -Falei dando de ombros.

—Isso é pra você, vi você chegando até a porta e voltando mais cedo. -Ela disse com a voz sempre calma.

—Não to com fome agora. -Disse ríspido me virando pegando um dos pesos, senti o meu rosto corar mas ela não viu.

—Tudo bem, vou deixa aqui. -Disse colocando o prato em uma mesa.

—Ei. -Chamei quando ela já estava se afastando.

—Sim Keshin-san. -Ela respondeu se virando e sorrindo, droga de sorriso irritante.

—Você comeu? -Perguntei fitando o chão.

—Keshin-san? -Perguntou ela surpresa, mas eu sabia que não era pra responder, ela estava falado consigo mesma. -Sim. -Ela respondeu depois de um tempo.

—Tem que ser muito baka para esquecer de comer! -Falei me aproximando enquanto brigava com ela. -O que você é? Uma criança de cinco anos de idade? -Ela corou e desviou o olhar, era estranho vê-la assim. Só então notei, eu estava muito próximo dela então fui me afastar mas ela segurou meu pulso, olhei pra ela que ainda não me fitava.

—Desculpa. -Ela disse sincera mas não soltou o meu pulso, e eu não queria que ela soltasse mas não me atrevia a segurá-la. -Obrigada... Obrigada por se importar comigo! -Ela disse e então me olhou percebi lagrimas que ameaçavam cair dos olhos dela e então puxei ela pra um abraço.

Robin é um pouco mais alta que eu então não posso dizer que envolvi ela completamente mas o seu corpo é tão pequeno comparado ao meu que parecia que ela quebraria se eu apertasse demais. Não consigo entender todas as sensações que passavam por mim naquele momento, ela também estava surpresa mas retribuiu o abraço depois de um tempo e eu pude sentir as lagrimas dela no meu ombro.

Eu sabia que isso novo pra nos dois, esse tipo de contato. No meu caso era por opção, eu nunca gostei de contato físico mas de eu precisasse teria alguém pra me abraçar quando criança, agora a Robin não teve escolha, desde pequena esteve sozinha no mundo e não pode confiar em ninguém, por isso deixei que ela chorasse, mas essa seria a única vez que eu permitiria isso, queria que ela sorrisse quando eu a abraçasse.

Depois de um tempo ela parou, eu não queria afastá-la, terminar o abraço e ela também não me empurrou como eu esperava.

—Keshin-san. -Ouvi a voz dela e sinceramente, eu não tinha a menor ideia do que ela ia dizer. -Obrigada.

—Eu quem agradeço. -Respondi automaticamente, sem nem pensar e logo que ouvi o que eu disse corei.

Ouvi uma risadinha dela e então a afastei pra olhar em seus olhos. Eles ainda estavam um pouco vermelhos mas eu podia ver o brilho único deles, eram de uma cor surpreendente que fazia eu me perder. Ela também me encarava e então fomos aproximando nossos lábios, naquele momento eu ignorei toda a parte racional de mim que pensava sobre as consequências e me entreguei, esperei ela terminar a distância que existia entre nós e então nossos lábios se encontraram.

A boca dela era macia e eu instintivamente pedi passagem com a língua e ela cedeu, não foi difícil encontrar nosso próprio ritmo, nossas línguas dançavam se acariciando de uma forma perfeita. Minhas mãos passeavam pelas curvas da morena, mas sem apertar muito nada, tinha medo de machucá-la ou de ela não gostar, senti as mãos dela nos meus cabelos, ela puxava-os levemente. E então o maldito ar faltou! Não sei se amaldiçoava a falta de ar ou se ficava feliz porque estávamos agindo sem pensar, não sei onde iriamos parar dessa forma.

—Robin... -Disse sem saber como continuar mas senti que deveria dizer algo.

—Keshin-san, desculpe. Isso não foi nada demais, eu entendo que não devemos fazer mais...- Ela disse mas eu não a deixei terminar, na hora fiquei furioso e não pensei antes de agir.

—Como assim não foi nada? -Falei um pouco alto demais e ela me encarou surpresa. -A sua ideia é nunca mais fazermos isso? Não te entendo Robin! Eu gostei, gostei demais. -Mais uma vez quis me socar quando ouvi as minhas palavras, corei imediatamente e não sabia o que fazer, me virei saindo dali mas uma mão segurando o meu pulso me impediu.

—Keshin-san você entendeu errado! -Ela começou em um tom levemente desesperado e eu me virei pra ela, de inicio ela desviou o olhar mas então se obrigou a me olhar nos olhos. -É que tudo isso parece tão impossível... Você sempre me afastou então aceitei que você nunca pensaria em mim como penso em você. -Ela estava corada e como assim como ela pensa em mim? -Eu achei que mesmo agora, que foi só um caso e que isso não quer dizer que você gosta de mim nem nada. Desculpe mas parece impossível pra mim que tudo dê certo assim. -Ela estava começando a chorar. -As poucas vezes que tive o que quis eu tive que lutar muito antes então parece impossível que você também goste de mim, parece impossível que eu possa ser tão feliz assim depois de tudo. -Finalmente entendi! Abracei ela na hora.

—Robin eu não sei pelo que você passou, mas eu gosto de você sim! Nunca senti algo assim antes, não posso te dizer se te amo ou não. -Afastei ela um pouco pra olhar em seus olhos. -O que eu sei é o que eu sinto, sinto que quero estar assim com você, não quero te soltar mais, sei que você ocupa meus pensamentos sem a minha permissão! -Ela sorriu enquanto eu falava.

—Keshin-san isso também é novo pra mim, não posso dizer se te amo mas sei que estar com você é ótimo, estive feliz o dia todo depois que soube que você estava preocupado, é egoísta eu sei, mas gostei muito de saber. -Sorri ao ouvir as palavras dela. -Pra mim é o suficiente você pensar em mim, estar comigo e se preocupar.

—Isso não é problema, já me preocupo e penso em você muito mais do que você imagina, quase fiquei louco hoje. E sobre estar com você, não tenho a menor intenção de te deixar ir. -Os olhos dela brilhavam, sei que os meus também. Eu estava sentindo algo novo e sabia que ela também sentia, é como se estivessemos completos agora.
Então a beijei novamente, queria senti-la, estar com ela. Assim que o ar faltou mais uma vez nos sentamos e eu a envolvi em um abraço. Aquela noite estava agradavelmente quente agora que eu tinha ela ali comigo.

POV's narradora.

Um certo narigudo observava a cena de longe e ouviu a declaração deles.

—Se isso não é amor eu não sei o que é. -Pensou ele.
Ele já estava indo embora com um sorriso de orelha a orelha, ele queria sim ver os amigos felizes, principalmente a Robin e o Zoro que não pareciam se divertir tanto, então ele encontrou com o médico.

—Usopp, onde está a Nico-ya? -Perguntou Law.

—Está com o Zoro. -Ele respondeu naturalmente e percebeu olhar do Law mudar.

—Como assim está com o Zoro? -Perguntou ele estreitando os olhos.

—Como eles deveriam estar a muito tempo. -Ao dizer isso Usopp percebeu que Trafalgar ia até eles, mas ele segurou seu braço.

—Quer morrer atirador? -Perguntou Trafalgar sério.

—Você não vai atrapalhar. -Disse Usopp sem tremer nem um pouco, ele não estava com medo.

—O que você fez?-Perguntou Law irritado.

—Nada, eles se encontraram sozinhos. Law você sabia que isso ia acontecer então pare de tentar atrapalhar.- Respondeu Usopp serio.

—Sim, mas é uma pena. Sempre achei a Nico-ya interessante. -Ele respondeu e deu de ombros voltando a cozinha.

Usopp respirou aliviado quando viu Law se afastando, ele olhou pra lua e sorriu mais uma vez, a noite estava linda.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ficou bom? Desculpem qualquer erro :)



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