Kidou Senshi VP Gundam - Os Vigilantes escrita por Moonlight Butterfly


Capítulo 14
Anticorpos




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— Jane?

(Música – Cinderella Four)

Christine subitamente acordou dos devaneios do seu banho por, em um breve momento, achar que sua amiga do laboratório Murasame estava por perto. Não conseguia dormir por conta de uma crise de ansiedade, e resolveu tomar um banho de banheira para ver se conseguia se acalmar. A intuição logo passou, mas foi o suficiente para fazer a garota sair bruscamente do seu banho, vestir-se e sair correndo por Arcadia, tentando detectar novamente algum sinal de Jane. Imaginou como ela estaria agora, já uma mulher adulta… e sentiu vontade de beijá-la se a visse. Cerca de dez minutos depois, Keisha também acordou, pressentindo a saída súbita de Christine, e foi atrás dela, por preocupação. Sentiu que algo ruim poderia acontecer com ela.

O pai da moça, Solomon Gato, encontrou-a antes do rapaz. Um grupo de Cyber-Guards estava com ele.

— Já sentiu que eu estava fora de casa e veio me monitorar?

— Não, querida. Só queria lhe dizer que, acabando os eventos daqui, eu irei te levar para casa. Consegui excelentes professores particulares para que você estude artes visuais, música… e assim você fica livre de ter que interagir com as pessoas, seu maior problema aqui em Arcadia.

— Bom, é verdade que eu detesto quase todo mundo nesse lugar… e às vezes quero sumir. Mas eu não vou com você. Ainda mais sabendo que a Jane está por perto.

— Deve ter sido apenas impressão sua, um delírio… posso sentir que foi apenas por um momento fugaz. Se sua amiga realmente estivesse por aqui, a sensação seria constante.

— Não… era real! Tenho certeza de que era real! A Jane ESTÁ AQUI PERTO! E não, eu não vou para casa.

Nesse instante, Keisha viu a cena, e ficou observando de longe.

— Previ que você reagiria dessa forma. Pois bem… você virá, de um jeito ou de outro. É para o seu bem. Este lugar não faz bem para a sua psique.

— Quem não faz bem para a minha psique é você, é… não. NÃO. Não use isso de novo! Pare, pare! AAAAAAAAHHHHHHHHHHH!

(Música – Mobile Fighters)

Solomon estava usando um aparelho de Psycommu em Christine, já cadastrado com os dados dela. A garota tentou resistir, mas a dor de cabeça era fortíssima; em alguns minutos ela já estava sob o controle da máquina. Ainda grunhia e tremia as mãos, como se sua personalidade presa tentasse se libertar da lavagem cerebral, mas permanecia submissa.

— O que está fazendo com ela? - bradou Keisha, correndo para perto.

— Este lugar está fazendo com que ela tenha alucinações. Sinto, inclusive, que ela tem certa antipatia por você. Sua saúde é frágil, estou a levando para casa. Continuará seus estudos artísticos com professores particulares, os melhores que eu possa encontrar. Sinta a minha mente, saberá que tenho boas intenções.

— Ela não quer ir. Você a está forçando. Christine só sai daqui por vontade própria. Já é uma adulta, pode decidir o que é melhor para a saúde dela. Desligue o Psycommu, ou eu vou quebrar.

Solomon manteve-se imóvel. Os Cyber-Guards que estavam com ele tentaram imobilizar Keisha, pois sentiram que ele realmente queria quebrar o aparelho de Psycommu. Mas o rapaz contra-atacou com maestria, usando suas habilidades de aikidô, uma arte marcial que consiste basicamente em aprendizado de defesa e contra-ataque.Em pouco menos de dez minutos, todos os guardas haviam sido neutralizados.

— É preciso mais do que isso se quiser parar um lutador de Mobile Fighter. Agora, pela última vez: desligue o Psycommu.

(Música – Desespero)

— Impressionante… Uraki, não é? Que coincidência você ter este nome e estar me desafiando. Mas se ninguém lhe contou isso, seu antepassado Kou não foi reconhecido como herói pela hoje extinta Federação da Terra… foi preso por insubordinação, além de não ter sido capaz de parar a Operação Stardust. Vamos ver até onde perdura sua ingênua valentia juvenil.

Efetuou configurações no Psycommu, que fizeram Christine gritar enquanto apertava sua cabeça com as mãos. Quando ela pareceu se acostumar com as ondas, começou a atacar Keisha, que não reagiu, não querendo machucar a garota. Ela era forte e rápida, apesar de ter uma aparência delicada e um tanto frágil. Tentou concentrar-se em desviar e quebrar o Psycommu, mas não foi possível; estava cansado por conta dos Cyber-Guards, e Christine era implacável. Solomon atiçava a ira da filha:

— Viu só? Ele não se importa com você. Quer te salvar, mas não se esforça o suficiente. Libere toda a sua ira, ele merece ser punido. Dê razão ao seu pai… e entenda que essas pessoas não se importam com você. Eu quero o seu bem, eles não.

Como se concordasse, Christine urrou de raiva e passou a surrar Keisha mais ainda, que estava preplexo com a situação. Nix sentiu o problema de longe, e dirigiu-se ao local rapidamente. Quando Uraki já estava no chão, todo ensanguentado, sem mal conseguir levantar. Solomon Gato saiu dali, levando sua filha consigo.

— Eles… já foram, não é? Cheguei muito tarde… desculpe, não percebi o problema a tempo. Venha, vou te levar pro centro médico, a Zaina vai cuidar de você.

Nix ergueu o amigo, que ainda conseguia andar, estando apoiado no ombro do outro.

(Música – Ternura e Promessa)

— Christine – murmurava Keisha para si mesmo – perdoe-me… eu… não fui forte o suficiente para contra-atacar, mesmo sabendo que deixando você ir vai fazer você se sentir muito pior do que se eu revidasse seus golpes. Não tive coragem de te machucar… e acabei destruindo você psicologicamente. Não cometerei este erro de novo. Eu prometo.

 

(música continua)

— Então mais uma vez eu sinto o contrário do que aconteceu – comentou Zaina, terminando de colocar ataduras em Keisha. Os Vigilantes que ainda estavam na Watchtower foram até o centro médico ficar com o amigo machucado. - Senti recentemente que Christine estava muito feliz, e estava encontrando uma amiga… uma menina ruiva, que também parecia estar muito feliz.

Nix fechou os olhos por alguns minutos, em silêncio, tentando se concentrar. Por fim, falou:

— Não sinto a presença de ninguém assim aqui em Arcadia. Você tem a tendência de sentir coisas que… não acontecem, não é, Zaina?

— É, é mais ou menos isso. No grupo de estudos da Princesa Yan, tenho aprendido muito sobre mim mesma… e qual talvez seja o meu problema.

— Você parou de ir lá recentemente, não é?

— Sim, Kouga, parei. Não sei explicar, tive um mau pressentimento, como se algo muito ruim fosse nascer da existência daquele grupo. Não tenho certeza de que isso é algo verdadeiro… ou se é mais uma das minhas intuições reversas. Às vezes, mais raramente, eu sinto o que realmente acontece, como uma Newtype normal. Mas eu não sou uma Newtype. Eu sou… um Anticorpo.

(Música – Yan Soreil)

— Anticorpo? Esse não é o nome das células de defesa do organismo?

— É sim, Ilya. Segundo os estudos da Princesa, as sucessivas guerras estão causando distorção na energia do mundo todo. Os poderes Newtype sendo utilizados frequentemente como ferramenta de destruição, a tensão e efeitos colaterais que ocorrem quando Cyber-Newtypes usam suas habilidades artificiais, bem como a crescente desconfiança que está ocorrendo entre as pessoas, só havendo confiança plena quando se tem certeza do que há na mente de outra pessoa, é algo que se comporta como um vírus. O Universo está agindo como se precisasse defender-se dessa energia Newtype nociva… e assim nascem os Anticorpos, pessoas com habilidades diferenciadas que servem para neutralizar ou fazer frente às habilidades Newtype de alguma forma. Tenho quase certeza de que a habilidade de Edward de “falsificar” pensamentos é uma manifestação desse fenômeno… ele é um Anticorpo, como eu. A manifestação ocorre com mais força nos lugares mais afetados pela guerra. É algo parecido com o que ocorre com as Zonas Void… só que enquanto estas ocorrem com indivíduos isolados, essa “defesa” do Universo é algo coletivo.

— Ei, legal, será que eu sou um Anticorpo também? - exclamou Estel, entusiasmado. - Será que é daí que vem a minha sorte fora do comum?

— Isso parece ser algo bem sério, não fique brincando com o que não sabe – ralhou Karma, mal-humorado. - Anticorpos, hein? Se isso for realmente verdade e as pessoas que possuem esse tipo de habilidade se derem conta disso, pode ser algo perigoso, causar um ataque terrorista, a criação de alguma milícia ilegal… deve haver um controle rígido sobre isso.

— O que só vai aumentar a paranoia, e criar ainda mais Anticorpos – retrucou Ilya. - Credo, Karma, que pensamento mais tirânico, você nem tem certeza se o negócio é real e já quer botar uma coleira no pescoço de todo mundo!

— Bom, eu sou um Newtype, e se esses tais Anticorpos nasceram como um desejo do Universo de nos neutralizar, eu devo neutralizá-los antes.

— Falando em tensão, vamos mudar de assunto, gente – cortou Nix. - É verdade então, Karma? Você e a princesa de Neo Zeon?

— Sim, é verdade. Foi inesperado… mas aconteceu. Exatamente da forma que eu sempre desejei, e que eu acho a mais correta. Assim que eu a conheci, consegui visualizar um futuro com ela.

— Você tem que levá-la para a Watchtower para nós a conhecermos melhor – sugeriu Kouga. - A Albertina gostou muito de ter vindo nos visitar. Pode funcionar com a Princesa. Fora que estamos tristes com a partida da Christine, precisamos de algo pra nos animar de novo.

— Mas será que é um ambiente adequado para alguém da estirpe dela? - comentou Nix.

— Nah, ela deve estar cansada de pompa e luxo, alguns dias de plebeia farão bem a ela – falou Estel, novamente se animando. - Nada como comer outro Cachorro Quente da Morte, lambuzando a roupa e colocando três salsichas no pão, sem classe nenhuma, para relaxar e se divertir.

— É sério que você imaginou a visita da Princesa Arturia dessa forma? - comentou Keisha, na maca, ainda com a voz fraca. - Sujando a roupa de catchup e enchendo a boca de salsicha?

— Ué, e qual é o problema? E não me olhe com essa cara, Karma, é sua obrigação fazer sua namorada curtir melhor a vida!

— Acho melhor nós irmos, o Keisha precisa descansar, sinto que ele melhorou das dores e quer dormir um pouco – falou Nix.

— Vamos indo, então… cuide bem do nosso herói, Zaina, nem todo mundo tem a coragem de peitar Solomon Gato como ele peitou.

— Claro, Ilya – sorriu ela. - Dormirei aqui hoje, para ficar de olho nele.

Quando todos se despediram, Zaina abraçou Daiya com um abraço mais demorado do que o normal.

— O que foi? Está tudo bem com você?

— Não sei, Daiya… tive um súbito pressentimento com você agora. Senti que você ia embora… e que você ficaria muito triste. Mas se eu vejo as coisas ao contrário do que elas acontecem… isso quer dizer que vai ficar tudo bem, não é?

— É… acho que sim. Obrigada por se preocupar, Zaina. Boa noite.

 

Já na cobertura da Watchtower, quando todos já haviam ido dormir, Karma chamou Daiya para conversar.

— O que houve?

— Tenho um pedido a lhe fazer. Por favor, se Arturia realmente vir nos visitar, não estrague o meu relacionamento. Você me envergonhou na frente dela no dia do discurso, e eu te odeio por isso. Não faça isso ou qualquer outra coisa que me atrapalhe de novo.

— Mas… por que está me pedindo isso? Você sabe que eu jamais faria uma coisa dessas com ninguém, muito menos com você…

— Sim, eu sei que você não faria nada deliberadamente. Bom, não sei muito bem, nunca consegui decifrar suas intenções. E esse é o problema, nem eu nem ninguém consegue fazer isso direito. Talvez você também seja um tal Anticorpo. Às vezes eu tenho a sensação de que você está sempre me vigiando de alguma forma…

— Não, você está errado, às vezes eu até evito interagir com você para que fique mais à vontade, sei que eu não te faço bem...

— ...e Arturia pode interpretar isso como um interesse seu em mim – continuou o rapaz, ignorando-a – o que poderia colocar tudo a perder. Ela é o meu futuro, Daiya. Não posso, de jeito nenhum, perder o meu futuro. Não o estrague.

— Não estragarei – respondeu ela, sem emoção, entrando no seu quarto e fechando a porta.

(Música – Void)

No dia seguinte, no café da manhã, Daiya não foi tomar café com o restante da Watchtower. Kouga foi olhar o quarto, e ela não estava lá. Não deixou nenhum bilhete, e suas coisas não estavam ali. Nem suas roupas, nem seus acessórios para fazer bolo, nada. O café foi tomado rapidamente, e o grupo começou a procurar pela amiga; não conseguiam sentir sua presença em lugar nenhum. Foram até a construção abandonada onde ela se abrigava antes, e não havia sinal.

— Ela simplesmente evaporou – comentou Estel, desesperado, voltando ofegante para a Watchtower; somente Karma estava lá, esperando para, caso Daiya voltasse, avisar os outros. Procurei-a no lago onde nós a encontramos da primeira vez, nos arredores, e nada. Você… não falou nada de ruim, falou? Tenho percebido que você anda hostil a ela ultimamente.

— Conversei com ela, ontem à noite, mas não falei nada de mais.

— Defina “nada de mais” - exclamou o rapaz da Terra. - Repita exatamente o que você disse.

Quando Karma terminou de contar, Estel deu um murro na parede com a lateral da mão.

— “Nada de mais”, você disse. Estraçalhou completamente os sentimentos dela e disse que não falou “nada de mais”.

— Mas eu não a mandei embora, só disse para ela não estragar meu relacionamento com a Arturia. Não tenho culpa se eu sou um inútil e não faço ideia do que se passa na cabeça dela. E não, eu não acredito que ela goste de mim ou algo assim… se fosse verdade eu teria sentido... mas a Arturia não a conhece, não sabe disso.

— Cara… Cara, isso está errado de tantas formas diferentes… Daiya sentia que talvez te fizesse mal de alguma forma, e ultimamente estava procurando interagir com você o mínimo necessário. A única maneira dela fazer o que você pediu a ela, diminuindo ainda mais o contato… era ir embora. E foi o que ela fez. Porque seria incapaz de fazer qualquer coisa que te prejudicasse, por menor que seja, colocando isso acima de praticamente qualquer outra coisa.

— Ah, claro, ela é totalmente inocente. Eu sou o vilão da história, sempre. Ela conseguiu virar vocês contra mim, afinal.

Levou um tapa na cara de Estel.

— COMO… VOCÊ PODE… DIZER… UMA COISA DESSAS? Você fica realmente horrível quando está inseguro. Ela nunca, NUNCA faria isso, muito pelo contrário!

— Será que não faria? Afinal, como eu já disse, com ela nunca se pode ter certeza de nada…

Estel fez menção de bater em Karma mais uma vez, mas respirou fundo e afundou no sofá:

— Karma… vamos parar por aqui, por favor. Não me faça perder o pouco respeito que ainda tenho por você.

Os dois sentaram-se no sofá de jogos, um em frente ao outro, mas sem se encararem. Ficaram em silêncio por um bom tempo, digerindo tudo. Por fim, o rapaz loiro quebrou o silêncio:

— Não precisa se preocupar com o seu precioso respeito por mim, pode perdê-lo à vontade. Acho que eu vou fazer algo que eu já devia ter feito faz tempo: largar essa maldita faculdade de Direito. Vou para casa, para Side 3. Lá eu já me entendo com meu pai, e resolvo as coisas com ele de uma vez por todas. Vou esperar Arturia lá, não vou trazê-la para cá. Eu senti agora… que meu futuro aqui em Arcadia acabou. Não há mais nada para mim aqui. Eu… vou andar um pouco lá fora, trancar a matrícula, e então vou ao espaçoporto reservar minha passagem.

Estel achou que o amigo só estava dizendo aquilo da boca pra fora, em um momento de raiva, mas no dia seguinte viu que era sério. Não ousou conversar enquanto as malas eram arrumadas. Só dirigiu a palavra a Karma quando os dois estavam no espaçoporto, junto com o resto do grupo.

— Tem certeza disso? Foi uma decisão tão repentina… eu sou meio estourado às vezes… vamos tentar relevar isso, e quem sabe encontramos a Daiya e a trazemos de volta… e tudo vai ficar bem, como sempre foi…

— Na verdade, as coisas não estão “bem” para mim faz um bom tempo. Não é de hoje que eu estive pensando sobre isso, só que como você é um Oldtype, não conseguiu intuir. Vai fazer bem pra mim sair da faculdade, não vou me sentir mais um fantoche do meu pai. Meu Futuro chegou, e irei protegê-lo, cortando todos os meus laços com o passado. É tão estranho, Estel… pelo que sinto, esta é a última vez em que estamos nos encontrando como amigos.

— Deixa disso, cara – respondeu ele, dando um tapinha do ombro de Karma. - Eu posso não ser Newtype, mas te conheço melhor do que você imagina. Sei que sua raiva é o modo que você encontra para demonstrar seus sentimentos… não é a maneira mais adequada, mas ninguém é perfeito. Já estávamos tensos pelo que aconteceu com o Keisha e a Christine, e agora a Daiya desaparece… acredito que você esteja preocupado com ela, e isso saiu de você na forma do monte de besteiras que você disse. Tudo ficará bem.

— Ahn… talvez. Prefiro não pensar nisso agora.

A nave chegou. Os membros restantes da Watchtower abraçaram Karma, um por um; até Keisha deu um jeito de sair do centro médico para se despedir. Estel foi o último, e sua despedida foi mais demorada.

— Te desejo tudo de bom. Que o futuro que você escolheu te traga coisas boas.

— Sinto que o seu desejo é sincero. Obrigado por tudo, Estel. Cuide-se.

— Você também.

Apesar de haver dito que não queria pensar no problema que houve com Daiya, Karma não conseguia parar de pensar nisso. Sentia-se um idiota, afinal, foi isso que ele sempre pressentiu que acontecesse. Não sentia a garota tendo nenhuma relevância em sua vida; não deveria estar surpreso, e triste, pelo que havia acontecido. Isso feria o seu orgulho. Tentava afastar esta sensação repetindo várias vezes para si mesmo, como se fosse um mantra:

— Eu te odeio, Daiya.


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Notas finais do capítulo

A Watchtower fica cada vez mais vazia.
Eis que, algumas vezes, as intuições de Zaina dão certo. Estaria ela correta sobre o grupo de estudos da Princesa Yan Soreil?
O que levou Christine a sentir a presença da sua amiga Jane? Seria uma alucinação, como ocorre com frequência com Cyber-Newtypes?
Após tantos afastamentos, o que ocorrerá com os remanescentes da república?
Ocorrerá alguma tensão entre os líderes políticos reunidos em Arcadia?
Não perca o próximo episódio de Kidou Senshi VP Gundam! A sombra do Caos estará a espreita.



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