Dias de Verão em Tempos de Inverno escrita por MiddyMoon


Capítulo 11
Calor


Notas iniciais do capítulo

Hello honeys! Opa! A menina acabou de postar um capitulo e já escreveu outro?! Sim, mesmo! E esta quentinho! (・ω<)/
Espero que gostem do novo capitulo crianças e crianços! Boa leitura! ♡ (*´∇`)ノ



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Perguntava-me como um dia poderia começar tão destrutivo, vago. Por mais que tivesse certa paixão pelo frio, queria poder sentir o calor novamente, para que ele me pudesse confortar de alguma forma.

Sentia o mesmo vazio de quando eu ainda caminhava sozinho na calçada em direção à escola. Quando finalmente me aproximei do portão do colégio, inspirei como se eu pudesse fazer meus pulmões explodirem e expirei desfazendo a pressão nos mesmos.

Botei minha mão em minha nuca e para compensar estava um pouco atrasado, bem, era normal. Andei pelo corredor vazio e parei meus passos em frente à porta da minha classe, consequentemente ouvi a voz de Nathaniel anunciando algo.

Girei a maçaneta e adentrei o local recebendo o olhar dos alunos sobre mim e principalmente o da professora de ciências, mas parecia julgar-me, o que não era nenhuma novidade.

Apressei-me para assentar em minha carteira e vi que Lysandre estava presente, o que me reconfortou. Estava me aproximando do meu assento quando ouvi a voz irritante de Melody, logo de manhã.

— Não irá pedir licença, senhor Castiel? — Proferiu em um tom de deboche.

— Com licença, rainha da Inglaterra — Disse sarcástico, não estava com tanta paciência assim. Coloquei minha mochila em cima da mesa, porém os olhos das pessoas ainda estavam sobre mim. — Poderiam me avisar antes que eu era a atração principal, talvez eu pudesse ter feito uma maquiagem melhor, colocado um pouco de cor nas bochechas — Imediatamente eles encaminharam seus olhares para outro lugar. Fitei Nathaniel por um momento e ele desviou o olhar continuando seu comunicado, estava serio, como antigamente, como se nada estivesse acontecendo.

Lysandre, com uma postura excepcional sussurrou, até quando estava falando ele parecia ter uma classe incomum.

— O que houve? Esta mais incomodado que o normal, você está bem? Ainda está se sentindo mal? — Perguntou preocupado. Abaixei minha cabeça usando minha mochila como travesseiro.

— Eu só não dormi direito hoje, relaxa — Tentei dar uma desculpa, mas ele não acreditava por me conhecer tão bem. Antes de pegar no sono senti o olhar de Rosalya em minha pessoa, duvidoso e analisador que vinha dos olhos amarelos perspicazes.

Acordei com as cutucadas de Lysandre para me acordar, parecia que eu havia dormido por muito tempo, me sentia tão cansado e indisposto que não quis nem levantar da carteira. A pessoa um pouco mais alta de cabelos brancos antes de sair para o intervalo deixou seu bloco de notas em cima da carteira, e se depender dele, ficaria ali para sempre.

— Ei! — Ele virou-se com seu rosto em duvida — Seu bloco de notas — Apontei para a mesa.

— Ah! Sabia que estava esquecendo alguma coisa, agradeço — Ri abafado por seu rosto assustado logo tornar-se de alivio.

— E... Valeu... Sabe? Por se preocupar — Estava um pouco sem jeito, mas ele sorriu amigável.

— Se não me preocupasse, que tipo de amigo eu seria, certo? Não seria nada vitoriano, e coma alguma coisa, você nunca toma seu café da manhã apropriadamente — Assenti com a cabeça e ele acenou com classe como sempre fazia e saiu logo checando seu bloco de notas.

Observei o céu cinza do lado de fora e quase tive um infarto quando ouvi alguém dar um tapa em minha carteira e para variar, era Rosalya.

— Não tenho dinheiro.

— Engraçadinho, vem comigo — A menina de cabelos brancos puxou meu braço me arrastando pelos corredores sem meu consentimento. Paramos atrás da escola onde havia uma arvore e alguns banquinhos, porém, ninguém ia muito aquele lugar.

— O que está acontecendo? — Colocou sua mão na cintura.

— Não está acontecendo nada — Tentei ter o máximo de confiança em minha resposta, mas ela parecia não acreditar em nada do que eu dizia, eu era tão previsível assim?

— Você sabe que não consegue mentir para mim, tanto você, Nath e Lysfofo estão estranhos, o que está acontecendo? — Ela queria respostas, mas era como estar impedido de falar.

— Lysandre está normal, não acha? Não notei nada de diferente.

— Castiel, é algo que você não pode mesmo me contar? — Assenti com a cabeça.

— É complicado demais, Rosa, tentarei resolver isso sozinho, e, por favor, não comente nada para Lolla e Alexy, eles podem ficar preocupados, se eles disserem algo, fale que eu estou bem — Suspirei — Vamos voltar, podem achar estranho nós dois aqui.

— Não seria nada de ruim os outros verem que está conversando com uma garota bonita — Sorriu convencida. Quando viramos o lado da construção para irmos embora, ouvimos o som da voz de Lysandre e de uma menina, imediatamente olhei para Rosa que já estava quase em seu modo detetive, ela me fitou e eu demonstrei um “Não” com a cabeça, mas ela fingiu que não havia visto.

— Isso é errado — Ela botou o dedo indicador em frente aos lábios para fazer silêncio e fez um gesto com a mão para eu ir junto. Quando chegamos, vimos o que parecia impossível, Rosalya botou a mão na boca perplexa e apenas saiu dali, afastando-se. Lysandre estava com Emily, não havia visto direito, mas ela havia entregado algo a ele e logo após dado um beijo em sua bochecha.

— Não é mais fácil acabar com isso de uma vez? Não precisa matá-lo, apenas machucá-lo um pouco — A loira disse manhosa — Consegue fazer isso por mim? — O mais alto não disse uma palavra, apenas recebeu mais um dos beijos de Emily e retribuiu, e eu pude ver em seu pulso uma tatuagem, o mesmo ideograma chinês, a mesma que vi em meu quarto naquela noite, mas era impossível, certo? Ele ser um dos seguidores de Francis, talvez uma coincidência? Improvável, mas eu não queria acreditar.

— Não pode ser — Sussurrei para mim mesmo. Sai daquele lugar o mais cauteloso possível, passando meus olhos pelo pátio, não havia visto Rosa em nenhum lugar.

As questões martelavam minha cabeça, quem ele iria machucar e se ele realmente é capaz disso, quem eu havia conhecido todo esse tempo do qual o sorriso amigável, talvez não passasse de uma mascara? Eu nunca realmente havia o conhecido.

Preferi não voltar para a sala de aula, subi para o terraço do colégio onde era meu lugar de refugio para pensar e talvez organizar minha vida. Havia ficado um bom tempo ali, apenas observando a cidade pela grade de proteção, quando percebi, o sinal do final das aulas havia tocado e eu havia esquecido minha mochila, para variar.

Desci as escadas e parecia que o professor Faraize sentia minha presença para me mandar fazer algo.

— Castiel! — Senti um deja-vu. Virei-me para atende-lo — Poderia entregar essas fichas para o representante da sua turma, por favor? — Ele parecia um pouco apressado para fazer algo e simplesmente peguei os papeis das mãos dele que subiu ligeiro para onde era a sala dos professores. — Obrigado! — Disse enquanto ouvia seus passos lentamente se tornarem mais baixos.

“Porque você não vira um voluntário de entregas para ele de uma vez, Castiel?” Pensei.

Caminhei até o grêmio sem muita pressa, ele ficava até mais tarde de qualquer jeito mesmo. Eu apenas queria ir embora o mais rápido possível, girei a maçaneta e abri a porta.

— Nerd, o profess--- — Assim que levantei meu olhar, talvez não fosse uma cena tão esperada assim, me deparei com Melody em cima do representante do qual me olhou assustado. Uma das mãos da garota estava se apoiando na mesa e a outra puxando um pouco sua gravata enquanto estavam sobre a mesa, analisei os lábios avermelhados e percebi que ele superava rápido as coisas, e eu também teria que pagar um almoço com direito a refrigerante e sobremesa para Peggy.

— Castiel, eu... — Tentou explicar desviando o olhar e retirou as mãos de Melody, que depois disso saiu arrumando a roupa passando por mim, não antes de sorrir vitoriosa enquanto saia pela porta.

— Você não precisa me explicar, afinal, não é como se fossemos casados — Vi seu rosto escurecer e lentamente olhar para o chão. Me aproximei colocando as folhas na mesa — O professor Faraize me pediu para entregar as fichas — Percebi suas mãos apertarem a mesa e ele morder seus lábios inferiores. Mas meu trabalho estava feito, sai da sala fechando a porta e indo pegar minha mochila, quando adentrei aquele lugar, senti um tipo de sentimento que simplesmente me pegou de surpresa, frustração, e estava com raiva, mas não havia sentido para isso, ele não era meu.

Apenas tentei dispensar esses sentimentos, sai da sala fechando a porta após pegar meus materiais e pela quietude do local talvez ele já tivesse ido embora. Dei meus primeiros passos para sair daquele lugar porém algo quebrando dentro do grêmio e o que seria um grito que rapidamente foi impedido, rapidamente me fez estranhar e tentei abrir a porta que agora estava trancada, e não tinha nada para abri-la a não ser meu chute.

Assim que arrombei a porta, me deparei com Nathaniel amarrado e amordaçado com sua blusa em cortes, enquanto a mesma figura que havia visto noite passada estava o segurando. Quando ele percebeu minha presença veio logo para cima de mim, o loiro tentava falar algo, mas não conseguia, seus olhos marejados molhavam seu rosto e o mesmo fazia um movimento indicando para eu sair de lá. 

Observei um tipo de arma branca na mão do homem, assim que ele se aproximou tentou um ataque sem o mínimo de remorso, peguei seu braço e com o outro desferi um soco, o que o fez cair no chão e consequentemente retirar sua mascara.

— Porque você sempre tem que estragar tudo? — Ele levantou-se tentando pegar novamente a arma que saiu de sua mão. Peguei seus pés o puxando, com um movimento dos seus pés ele chutou meu corpo e me jogou no chão se posicionando a cima de mim. E como eu havia esperado, entretanto me impedia de pensar que fosse ele. — Onde você aprendeu a bater assim? Doeu, sabia? — As mãos de Lysandre apertavam meu pescoço e meu ar se tornava escasso. Quando percebi minha visão lentamente se tornava escura, e para compensar meu azar, a sorte que alguém havia chegado na sala desviando a atenção do mais alto o fazendo afrouxar suas mãos, nesse pouco tempo peguei um dos cacos de vidro e rasguei parte de seu rosto, o que o fez agonizar de dor. Levantei-me ainda tentando respirar normalmente.

— Castiel, você está bem?! — Rosalya havia chegado e com ela, Lolla e Alexy que observaram a cena perplexos, a morena pegou seu celular imediatamente ligando para a policia e o garoto fora chamar os professores. Nathaniel tentava gritar, mas ainda estava imóvel. — Atrás de você! — A garota de cabelos brancos se desesperou, virei-me e senti algo em meu ombro e quando reparei, o sangue escorria e a dor se tornava mais forte. Os olhos de Lysandre mostravam o ódio, seu rosto ainda escorria o liquido vermelho por causa do ferimento que eu havia deixado. — Lysandre, o que você está fazendo?!

— Você nunca dá as costas para seu inimigo — Com rapidez ele me prensou na parede onde havia uma moldura de vidro, a quebrando instantaneamente.

— Digo o mesmo... para você — Proferi com dificuldade, Lolla havia pego um dos vasos de plantas da sala e o desferido diretamente na cabeça de Lysandre que desacordou imediatamente, seu corpo pesado caiu pelo chão sobre os cacos de vidro. Retirei a faca lentamente do meu ombro. — Obrigado... — Lolla sorriu entristecida.

— Você está horrível — A menor disse deixando o resto que sobrou do objeto cair no chão, enquanto estava prestes a chorar. Ouvimos a sirenes e ela saiu da sala para atendê-los, porém, receosa observando meu estado, fiz um gesto com a mão que estava tudo bem para confortá-la. Rosalya estava com Nathaniel, o ajudando a se soltar, porém com os nós incrivelmente bem feitos o faziam estar com dificuldades. Peguei a faca um pouco ensangüentada e cortei as cordas as jogando junto com o objeto pontiagudo. 

— Rosa... — Ela simplesmente sorriu amarelo negando com a cabeça e saiu da sala, seus pensamentos estavam uma bagunça e eu soube que ela precisava de um tempo para colocá-los no lugar.

Observei os pulsos de Nathaniel machucados e seus pés no mesmo estado, novamente eu não estava aqui na hora para protegê-lo.

— Me perdoe — O loiro disse em um tom triste, parecia ter raiva de si mesmo — Eu não pude fazer nada, nem ao menos me soltar — O mesmo colocou as mãos machucadas em seu cabelos os apertando. Aproximei-me observando os cortes feitos em seu corpo. Retirei suas mãos lentamente às abaixando e tomei cuidado para não machucar mais ainda seu corpo o abraçando. Ficamos assim um bom tempo, quietos, até mesmo quando os policiais chegavam e apreendiam Lysandre, estava inconformado com tudo isso, de perder o que achava que fosse um amigo.

Apenas separei-me do representante quando enfermeiros vieram para cuidar dele e alguns me levaram para a ambulância, mesmo eu dizendo que estava bem e Lolla falar que eu era teimoso assim mesmo. Não havia sido um corte tão profundo a ponto de perfurar alguma coisa extremamente importante, disseram que foi sorte não ter sido atingindo em um lugar mais grave.

Antes de chegar à parte de trás da ambulância, vi Rosa ser atendida e dispensar o médico. Sentei-me ao seu lado e ficamos em silêncio, observando o alvoroço dos professores, policiais e alguns enfermeiros tentando saber o que havia acontecido.

— Você está bem? — A mais baixa perguntou preocupada, mas ainda com os olhar longe.

— Não foi tão grave assim, mas, você está bem? — Subitamente suas lagrimas caiam em suas coxas enquanto olhava para baixo, apenas a abracei de lado, não sabia mais o que fazer, e principalmente o que dizer.

— Eu não pensei que ele fosse capaz de fazer isso — Apertou minha blusa com as mãos.

— Eu também não... — Ficamos ali até suas lagrimas pararem, teríamos que resolver muita coisa. A garota de cabelos brancos limpava suas lagrimas assim que Leigh, seu namorado havia chegado após receber a noticia e deixei o lugar de confortá-la para ele.

Sai do espaço de trás da ambulância pouco tempo depois deles fazerem alguns procedimentos dizendo para passar novamente no hospital, logo após encontrei-me com Lolla e logo com Alexy que veio apressado quando me vira, coloquei novamente minha camisa escondendo as ataduras e colocando meu casaco.

— Vocês realmente são um algum tipo de herói, porém um pouco irritantes — Sorri enquanto eles emburravam a cara, mas abriram um sorriso largo.

— Bem, você tem que agradecer a Rosalya, ela achou que você estava meio estranho e a situação mais ainda e resolveu voltar para o colégio — A morena olhou para o casal perto da ambulância, Rosa já sorria pelo que vi, o que me deixou aliviado.

— Mas você está bem mesmo, certo? Não está se fazendo de super-homem, não é? — O azulado me olhava desconfiado.

— Estou bem, graças a vocês que chegaram na hora — Sorri sincero e os dois estranharam.

— Leve ele para a ambulância, agora! — Alexy brincou e Lolla riu, um riso contagiante que me fez fazer o mesmo.

— Ei, tem alguém vindo, cupidos se retirando — A tábua entrelaçou o braço com o do garoto e saíram de lá rapidamente, e apenas entendi o que estavam falando quando vi Nathaniel sair da escola junto com alguns enfermeiros. Estava no fim da tarde e as estrelas apareciam no céu que era tingido de laranja e azul marinho. Observei o carro a policia levar Lysandre, meu rosto se entristeceu, lembrei-me do sorriso amigável que ele dera após pegar seu bloco de notas mais cedo, do que ele havia falado para mim, as perguntas que rondavam minha mente do motivo que talvez não iria saber.

— Sinto muito — Ouvi a voz do representante ao meu lado, o olhei de soslaio.

— Desculpe por não protegê-lo adequadamente como prometi — Proferi arrependido.

— Não diga isso, você o fez — Fitou-me — Você sempre esteve...

— Eu não queria dizer aquilo àquela noite, mas foi preciso, eu me senti um babaca depois daquilo, pensei que estaria seguro se eu fizesse isso e eu estava errado — Coloquei as mãos no bolso, mas sua mão fria tirou uma delas e a segurou, mas pareceu acordar pra realidade logo após o feito, que fizera isso por impulso.

— Desculpe, é que eu pensei que---

— Não solte, fique assim — Esperei sua mão se esquentar, mas mesmo assim, não queria solta-la, apenas deixar assim.

— Então é oficial agora, certo?! — Ouvi a voz de Rosa que me assustou enquanto estava abraçada ao seu namorado, Nath ficou vermelho e relutou em deixar sua mão, mas a segurei e pareceu concordar com a situação.   

— Bem, pelo menos um shipp nosso que deu certo — Alexy bateu as mãos junto com as de Lolla que estava incrivelmente contente. — Isso! — Falaram em uníssono.

— Ao menos acabou esse “vou, não vou”, assim fica difícil, sabia? — Disse a tabua cruzando os braços e sorrindo logo após.

Observei Nathaniel que estava atrás de mim ainda com as mãos dadas, encostou sua testa nas minhas costas e senti o calor que passava para mim, parecia que estava com febre, tentei segurar o riso, mas não deu. As pessoas ao meu redor ficaram um pouco assustadas, até o representante que desencostou rapidamente quando ouviu, achei as reações meio exageradas.

— Espera ai! Ele sabe sorrir?! Gente, ninguém deu os procedimentos certos na ambulância não? — A garota de cabelos longos falou debochada, as risadas eram um tanto boas de ouvir. Estava escutando meus amigos, era como se esquentasse aquele dia, mesmo o inverno sendo tão frio, era o calor que eu esperava.


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Notas finais do capítulo

Hi again honeys! Espero que vocês tenham gostado do capitulo! O que acharam? ( ´ ▽ ` )/
Até o próximo capitulo! ♡
Beijos rosados com glitter dourados! ╰(*´︶`*)╯



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