New Vampire Diaries. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
A morte visita a família Forbes.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/681317/chapter/4

P.O.V. Elijah.

Acordo com ela falando. Renesmee estava sentada na cama desenhando num caderno de desenho e falando coisas que não tinham nenhum sentido.

—A hora chegou, deixe elas irem em paz. A hora chegou que elas vão em paz.

Preocupado decido ligar para a única pessoa que talvez tenha respostas.

—Fala Ness.

—Elena, sou eu. Elijah.

—O que você tá fazendo com o celular da Renesmee?

—Fique calma. Ela está bem.

—Esse bem não me convenceu.

—Tem algo errado com ela Elena. Ela está sentada na cama, desenhando num caderno e falando coisas sem nexo.

—Fica calmo. Ela tá só tendo uma visão, daqui a pouco ela volta pro presente. E quanto ao que ela fala, pra nós não tem nexo porque não podemos ver o que ela vê, mas depois que ela explica começa a fazer sentido.

—Espera, visão?

—Ela vê o futuro Elijah. É só isso?

—É.

—Então tchau. Relaxa, ela vai ficar bem.

Elena desligou.

—A quanto tempo tá acordado?

—A um tempo. A sua voz me acordou.

—Desculpe.

—O que você viu?

—Isso.

—Essa é Caroline Forbes?

—A própria.

—Por isso deixe que elas vão em paz.

—Exatamente. Caroline está jurada de morte.

—Tenho que informar Niklaus sobre isso.

—Então vá. E logo porque ela vai morrer á meia noite de hoje.

Eu não encontrei Niklaus em lugar nenhum, mas eu encontrei Caroline e fiz o que tinha que fazer.

—Não!

Forcei o meu sangue pela garganta dela.

—Pronto. Agora está segura.

P.O.V. Caroline.

O Elijah forçou seu sangue pela minha goela a baixo. Eu não acredito no que acabou de acontecer.

Voltei pra casa e fiquei lá. A noite veio e eu fui pra cama. Eu escuto um barulho de algo quebrando.

Pego um taco de baseball e desço a escada bem devagar. São quinze pra meia noite. Eu ando pela casa e encontro o ladrão no quarto da minha mãe mexendo na caixa de jóias.

Bato na cabeça dele e ele descarrega um pente de balas no meu peito. Eu vi o rosto dele.

P.O.V. Klaus.

Depois de estar ciente da morte iminente de Caroline eu corro até a sua casa e chego bem a tempo de ouvir dez tiros sendo disparados seguidamente.

Eu entro na casa e vejo o corpo dela no chão. 

—Caroline!

Ela já não tinha mais pulso. Estava morta.

—Caroline.

Porque eu tinha que perdê-la? Se eu tivesse chegado mais cedo poderia ter impedido isso. Eu deveria tê-la salvo!

Eu chorava sob o seu corpo e de repente seus olhos se abrem e ela respira.

—Caroline.

—O que aconteceu?

—Você morreu.

—O que? Você tá louco? Eu to aqui.

—Você morreu, mas você renasceu. Agora você tem que se alimentar.

—Me alimentar?

—Vamos. Vou te levar pra casa.

—Espera. Eu tenho que tomar banho e me arrumar.

—Você se arruma depois.

Peguei uma muda de roupas para ela e a coloquei no carro. Eu dirigi até a mansão e a levei até o meu quarto.

—Vai tomando banho que eu vou pegar alguma coisa pra você comer.

—Obrigado.

Acho que ela não tinha noção do que estava acontecendo. Depois de alguns minutos o chuveiro foi desligado e eu ouvi ela gritar.

—Caroline? O que houve?

—O que você fez comigo?

Ela estava olhando as gengivas no espelho e olhava assustada os seus dentes crescerem e se tornarem presas.

—Toma.

—O que é isso?

—Comida.

Ela me olhou desconfiada e bebeu um gole do conteúdo do copo. Depois que experimentou ela bebeu até o fim.

—Posso beber mais?

—Claro.

Dei sangue no copo pra ela. Ela ainda não sabia o que estava bebendo.

—Que suco é esse?

—Suco de gente.

—O que?

—É sangue, Caroline.

—Não. Eu não... Meu Deus! Vocês me transformaram em vampira!

—Renesmee previu a sua morte e Elijah te deu seu sangue.

—Sem me falar?! Vocês deviam ter me perguntado se era o que eu queria!

—E você preferia morrer?

—Não. Mas, a minha mãe.

—Sua mãe morreu Caroline.

—O que? Onde ela está? Elijah está com ela?

—Caroline, sua mãe não foi transformada. Ela morreu.

—Não! Não a minha mãe!

Ela começou a chorar.

—Ta doendo tanto!

Ela chorou por um mês e meio. Mas, de repente parou.

—Caroline?

Eu olhei no fundo dos olhos dela e vi que felizmente ela não havia desligado sua humanidade.

—O que?

—Nada. Só queria ver o quanto os seus olhos azuis são lindos.

Ela sorriu pra mim.

—Você também tem olhos verdes lindos. 

Ela começou a reunir as coisas e se arrumou. Ela sempre demorava para se arrumar, mas a espera sempre valia a pena e dessa vez não foi diferente.

Quando ela saiu estava usando um lindo vestido vermelho rendado e os seus lábios estavam pintados com a mesma cor de batom.

—O que é isso ai que você está passando no pescoço?

—Creme. É a nova fórmula da Renesmee.

O celular dela toca.

—Alô?

—Para de passar o creme agora! Não tá pronto, tem efeitos colaterais horríveis!

—Que efeitos colaterais?

—Se parar de usar a pele se desintegra e se continuar usando, a pele vira mármore e você não sente nada. Isso sem contar os desmaios e as enxaquecas fortíssimas.

—Mas você disse...

—Em breve Caroline. Tira o creme agora e joga o frasco no lixo.

Ela começou a lavar o rosto e o pescoço. E a pele começou a sair junto.

—Aai! Ai! Como dói!

Aquele creme era a doença em potes. 

—Onde você arrumou isso?

—A Renesmee é esteticista e ela usa células tronco e sangue de vampiro nos cremes. Esse é novo, mas não estava pronto eu peguei no laboratório dela.

—Porque?

—Porque eu quero ser linda! É coisa de mulher.

—Mas, você é linda.

Depois de uns meses o novo creme ficou pronto e Renesmee deu um frasco nas mãos de Caroline.

—Pronto. Esse aqui, não tem efeito colateral.

—Obrigado. Eu estava louquinha por um desses.

—Eu sei.

—Olha só o que eu achei.

—Joga no lixo Rebekah. Essa ai é um antigo. Esse ai deu defeito.

—Defeito?

—Se parar de usar sua pele vai se desintegrar e se continuar usando ela vira mármore e você não sente nada. Aqui, troca comigo.

—Esse aqui é seguro?

—Se não fosse não estaria na sua mão.

A duplicata pegou o creme queimou.

—Pronto. Agora não tem perigo de ninguém pegar e usar.

Caroline subiu as escadas correndo e foi para o nosso quarto. Pois é, estamos juntos a três meses e meio. 

Ela tomou banho, secou e prendeu o cabelo em um coque alto e frouxo. Quando cheguei no quarto ela estava sentada em frente a penteadeira passando o creme no pescoço e tomando um dry Martini. 

—O que está fazendo?

—Passando creme.

Disse dando um gole no seu drink.

Ela passou quinhentos quilos de creme no pescoço e no rosto.

—Você é uma vampira Caroline, não precisa de creme.

—Deixa eu passar o meu creme em paz.

A pele dela absorveu todo aquele creme e ficou mais bonita devo dizer. Ficou mais firme. Visivelmente mais firme.

—O que tem ai dentro?

—Sangue de vampiro, células tronco, toxina botulínica, Regenext XV.

—Pô, tem tanta coisa ai dentro que até dá medo.

Ela riu.

P.O.V. Elijah.

Ouço a voz dela vinda do quarto de Rebekah.

—Esse negócio faz mágica.

—Claro. Tem mágica ai dentro.

—A gente vai sair hoje?

—Claro que vamos. Hoje é a noite das meninas. Mas, você sabe a regra certo?

—Que regra?

—Nada de matar inocentes.

—Claro.

—Se não seguir a regra, não sai mais com a gente. É a única regra que temos, de resto vale tudo.

—Legal. Vale a pena tentar.

Rebekah estava passando o creme no pescoço e no rosto.

—Own, o meu tá acabando.

—Vai ter que comprar mais.

—Jura?

—Negócios são negócios, amigos a parte. Não é nada pessoal.

—Eu entendo. Você gosta de ter a sua independência, o seu próprio dinheiro.

—Exatamente. Você também pode ter sua independência e o seu próprio dinheiro Rebekah.

—Você não conhece meu irmão. 

—Sempre tem um jeito gata. O meu jeito.

—E que jeito seria esse amor?

—Que feio senhor Mikaelson! Ouvindo a conversa dos outros.

—Ou devo dizer meus irmãos?

—O que quer dizer?

—Estou cansada de vocês me controlando, me espionando.

—Ela tem razão querido, você estava espionando.

—Estava mesmo.

—Onde nós vamos?

—Vamos dar uma volta no shopping primeiro e depois vamos á boate abaixo 21.

—Essa é a boate mais badalada da cidade!

—Eu sei.

Nos mudamos de Mystic Falls após a morte da mãe de Caroline. Moramos em L.A.

Aquelas três loucas se arrumaram e desceram as escadas.

—Vamos sair, não esperem por nós acordados. 

—E vocês vão sair sozinhas nessa cidade enorme?

—Não, vamos levar o gasparzinho com a gente. Claro manézão.

Fiquei chocado.

—Não me olhe assim. Você sabe como as coisas funcionam comigo, sou honesta pra caramba e penso que perguntas idiotas merecem respostas idiotas.

—Vamos nessa.

As três doidas saíram para a noite e só voltaram de manhã. 

—Foi incrível. Acho que nunca me diverti tanto.

—Idem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New Vampire Diaries." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.