New Vampire Diaries. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Problemas familiares


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/JPGWjXYmYFk



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P.O.V. Klaus.

A minha família era complicada. Mas, Caroline era um anjo. O meu anjo.

Ela tornava tudo mais fácil, mais simples.

—Obrigado. Por cuidar dela.

—Ela é um bebê Klaus. É uma criança inocente e eu a amo como se fosse minha. Ela não é sua filha, ela é nossa.

Chegando ao restaurante é claro que não pudemos ter uma noite tranquila.

—Finn.

—O que você quer?

—Eu quero passar um tempo de qualidade com a minha família.

—Não, sério o que você quer? Ester está aqui? Você tá de tramóia com ela?

—Não. Ester não está aqui.

—E nós devemos acreditar?

—Ele diz a verdade.

—Como pode saber?

—Telepata lembra?

—Sim. Claro.

—E vai acreditar nela?

—Presta atenção Klaus, acima de tudo e todos, eu sou mãe. Se ele estivesse de conchavo com a Ester, eu daria um belo chute na bunda de Mikaelson dele.

—Eu estou aqui.

—Que bom pra você. Senta ai.

Disse Renesmee puxando a cadeira.

A noite foi tensa. A tensão pairava no ar e as crianças perceberam, elas não comeram direito, ficaram agitadas, nervosas. E Caroline teve que sair do restaurante já que Hope não parava de chorar.

—Ta tudo bem aqui fora?

—Sim. Elas não querem ficar lá dentro, dizem que se sentem esquisitas.

—É melhor irmos embora.

—Sim. É melhor, está esfriando. Elas podem ficar resfriadas.

—O que foi esse barulho?

—Mamãe.

—Vai lá olhar Klaus.

—Davina!

—Me enganou desgraçado!

Quando voltei a entrar no restaurante estava o maior caos. Clientes assustados, cadeiras e mesas levitando, as namoradas dos meus irmãos lançando magia contra Finn. Davina com um corte na testa, Kol puto da vida com Finn, Ester tentando derrotar as meninas e então uma coisa doida acontece.

—Sua feia!

As gêmeas lançam magia e quebram o pescoço de Ester.

Caroline fica tão horrorizada e nervosa que ela acaba perdendo a criança.

—Não! Não! Não. Não. O meu bebê. Meu bebê!

Ela chorava desesperadamente e olhava o sangue em suas mãos. 

—O meu bebê. Foi culpa sua! Seu Original desgraçado!

Caroline partiu pra cima de Finn. E ele quebrou-lhe o pescoço.

—Mamãe! Mamãe! Acorda mamãe!

—Niklaus, tire as crianças daqui.

Eu levei as crianças pra casa e Elijah chegou com a namorada e uma Caroline desesperada e desamparada. Ela parecia mesmo uma morta viva, era como um zumbi.

Ela caminhou desamparada até o quarto que havíamos preparado para o novo bebê, se sentou na cadeira de balanço e ficou lá, se balançando, cantarolando uma cantiga de ninar e chorando.

—Ela disse que era menino.

—Temos uma eternidade pela frente. Meninos virão.

—O nosso filho não nascido acaba de morrer e você me fala isso? Não está triste? O nosso bebezinho morreu Klaus. Ele morreu.

Nós dois choramos a perda do nosso filho.

—Eu sinto muito.

—Sabia que iria acontecer?

—Lógico que não! Se eu soubesse não deixaria você sair de casa.

—Você é vidente. Devia ter previsto isso!

—Não é ciência Caroline. Tem coisas que nem eu posso ver. Sinto muito.

—Você não tem culpa. Me desculpe ter gritado com você.

—Tudo bem. Você está sofrendo, eu nem consigo imaginar a sua dor. Não ta pensando direito.

—Eu preciso do Stefan. Ele é meu melhor amigo, sempre sabe o que fazer em horas como essa.

—Tudo bem. Vou ligar pra ele.

Não apenas Stefan veio, não veio uma verdadeira comitiva para consolar Caroline.

Bonnie Bennett, Elena Gilbert, Stefan Salvatore, Alaric Saltzman.

—Nós todos sentimos muito pelo o que aconteceu. E viemos aqui pra estar com você nesse momento difícil.

—Obrigado. Eu amo vocês.

—A gente te ama.

Eles se abraçaram.

E eu? Eu bebi uísque.

—Sinto muito irmão.

—Eu também. Como você consegue Elijah? Consolar outra pessoa?

—É fácil Niklaus, basta ter um pouco de sentimento.

—É. Eu não sou bom com sentimentos. Essa parte é com a Caroline.

—Você já não é tão insensível quanto já foi.

—Obrigado. Eu acho.

—Foi um elogio sim. Ela está te deixando mais humano.

—Eu sei. Mas, eu não consigo confortá-la. Ela está sofrendo pela perda da criança e eu não consigo confortá-la.

—Eu imagino que seja difícil.

—Odeio me sentir assim. Impotente.

—Eu imagino.

—Eu iria pedir a mão dela essa noite. Mas, depois dessa imagino que seja uma má ideia.

Renesmee saiu e quando voltou estava mais calma.

—Eu matei seu irmão. Aqui ás cinzas. Vamos jogar no mar.

—Você matou Finn?

—Matei. E dai? O que você vai fazer? Vai me matar? Ele fez a Caroline perder o bebê, atacou a gente e quebrou o pescoço da minha amiga. Podia ter machucado as crianças, podia ter atacado a Lily.

—Como você o matou?

—Do único jeito possível. Enfiei uma estaca de carvalho branco naquele filho da puta. Vou levar as cinzas pra Caroline e ela decide o que fazer com isso.

—São as cinzas do meu irmão!

—Ele tentou matar a gente! Vê se cresce Elijah! Sua família não tem mais concerto! Finn é um traidor!

Caroline aceitou de bom grado o presente e dirigiu uma hora e meia até a costa.

—Adeus filho da puta!

Ela jogou as cinzas no mar e depois encheu a urna de pedras e a atirou no oceano também.

—Pronto. Agora nesse corpo tu não volta mais.

—Adorei fazer isso.

—Foi ótimo mesmo.

—Sei que isso não vai trazer o meu filho de volta, mas o cretino teve o que mereceu.

—Parem de chamar meu irmão de cretino.

—Ele era um cretino Elijah. Aceita!

—Ela está certa.

—E tu não tem moral pra falar dele não! Nenhum de vocês dois tem. Agora eu vou descarregar a raiva.

Ela pegou duas armas de fogo e foi para a sua sala da ira. Mas dessa vez Elijah entrou atrás dela.

P.O.V. Elijah.

Eu sabia que ela era forte, que seus reflexos eram melhores que os nossos, que ela era a evolução, mas nada me preparou para seus reflexos de batalha.

O que ela fez naquela simulação foi o impossível. Devo admitir que fiquei chocado e assustado.

—Com medo? Isso, é bom. Agora você sabe como é estar á mercê de outros mais fortes que você. É assim que as suas vítimas se sentem.

Ela colocou a mão no escaneador de digitais e eles nós saímos.

—Eu amo você.

—Também amo você. Mas, isso não quer dizer que não terá que se esquivar de louças essa noite. Pelo que fez com a mulher, na igreja. Na Igreja!

—O que tem a Igreja?

—Se quer consegue perceber. Você perdeu o respeito por tudo, a não ser pelo gosto do sangue de mortais e imortais. Matou uma velhinha dentro de uma igreja, diante do altar! Mesmo altar onde eu salvei Hayley! Sem matar ninguém!

Ela começou a atirar louças em mim.

—Lavar as mãos e limpar as roupas não vai lavar sua alma! Porque tão mau? De onde vem tanta maldade? Tanta raiva? Prepare-se porque amanhã vamos á terapia.

—Terapia?

—Sim. Terapia e não é opcional. Você vai começar a se ajudar. Agora.

—E que terapeuta acreditaria na história?

—A minha. Ela é uma bruxa.

—E qual é o nome da sua terapeuta bruxa?

—Emily. Ela é filha da Bonnie.


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