Sugar Free escrita por Miss FleurDeLouis


Capítulo 1
Sugar Free


Notas iniciais do capítulo

Fic fluffy porque eu sou fluffy!



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Um café expresso médio.

Um bagel e um café forte sem leite.

Uma tortilha e um chá de laranja.

Sim, claro, um instante. Mais alguma coisa?

Pedido anotado! Algo mais?

Já servirei! Deseja algo mais?

Sakura sorria e movia a bandeja com destreza. Definitivamente era a garçonete mais requisitada do lugar, afinal, todos adoravam a divertida e sorridente garota que atendia a todos gentilmente na Cafeteria da Vovó Chiyo. Seja pelo cabelo rosa ou pelo brilho esverdeado no olhar, era natural que a Haruno cativasse velhos e novos clientes.

E mesmo que o emprego parecesse apenas uma renda para ajudar com os custos da faculdade de medicina, ela realmente amava estar ali, com os bolinhos, doces, pastéis, chás e claro, o café.

No meio da selva de pedra que era a cidade grande, as pessoas eram práticas e frias, sem tempo para coisas mais simples, mas não menos importantes, como amabilidade e alegria. Contudo, no estabelecimento da adorável vovó Chiyo, elas deviam parar para respirar e lembrarem de que eram apenas humanos com direito a uma perspectiva mais suave sobre as coisas.

Por isso, Sakura, Chiyo e Sasori eram gentis e esforçados o quanto podiam para que através daqueles quitutes pudessem aliviar a tensão diária de qualquer um.

Alimentar é um ato de amor, no final das contas.

— Boa tarde, bem-vindo à Cafeteria da Vovó Chiyo, o que gostaria?

Uau! Sim, esse é o momento onde o bonitão da história faz sua primeira aparição. Ele é realmente bonito, mas não do tipo de beleza genérica que é feita em um mesmo molde e as pessoas apenas acreditam que seja única, mas do tipo que Hey! Nem tem um molde para essa beleza porque é óbvio que o criador fez em estilo livre e não dá pra repetir tal façanha assim outra fez. Protótipo único, sinto muito.

Ah, ele também não é do tipo que encontra a bela heroína e todo mundo vê suas pupilas dilatarem enquanto She toca ao fundo para dar ênfase ao primeiro momento de ambos. Hum, não... Primeiro que as íris de Sasuke — Ah, é claro que você já sabe o nome dele, afinal a Sakura está na história e isso é tudo que precisamos saber para deduzir de quem estamos falando — são escuras o suficiente para as pupilas serem praticamente imperceptíveis e segundo que ele não é dado a Hugh Grantismos, Richard Gereismos, Brad Pittismos ou qualquer que seja o heroi que arranca suspiros naquele romance água com açúcar que é o nosso guilty pleasure de cada dia. Sasuke é duro, objetivo, frio e quando ele pede seu café preto e puro dando uma olhadela em Sakura parecendo não enxergá-la, mesmo que já saibamos que ele a viu sim, é algo quase cortante para mostrar que ele não vai disperdiçar tempo pois tal é dinheiro e Sasuke não é do tipo que disperdiça dinheiro.

Ah, Sasuke é amargo também. Mas o azar é dele.

Porque Sakura não está nem aí para isso.

Vai, rainha!

De tal modo que depois de observar o homem lindo no terno escuro bem alinhado, admirá-lo porque ei, ela não é cega e olhar não tira pedaço, só a boca e ainda não chegamos nessa parte, ouviu o pedido/ordem e acatou sorrindo e perguntando se desejava algo mais, ele apenas meneou uma negativa.

Ela sorriu. De novo.

E ele arqueou a sobrancelha negra questionando aquele sorrisinho otimista como se ela não acabasse de falar com a criatura mais impessoal que pisou naquela simpática cafeteria, ao que ela replicou repuxando mais um canto dos lábios como se dissesse “até parece que seu mau-humor vai matar o meu dia" e saiu da presença do bonitão para pegar o pedido do mesmo.

Note que eles tiveram a primeira discussão mental e ainda nem estão juntos.

Até que o gosto do café deveria combinar com o homem, só faltava ser frio. Entregou o café e a despeito de qualquer coisa que ela pudesse pensar, Sasuke agradeceu-lhe. Bom, isso só significava que havia recebido educação em casa, menos mal. Retirou-se e foi dar atenção a um casal de velhinhos que costumavam dividir uma torta de morango todas as tardes depois de um passeio pelo parque.

Sim, esse é o momento onde Sakura não percebe que é observada de longe pelo Uchiha carrancudo. Estamos indo bem.

Sasuke volta nos dias seguintes, é claro. Chegamos naquela parte onde eles estabelecem uma rotina baseada em desafios silenciosos. Ele começa a pedir outras coisas com o café como biscoitos, mas sempre salgados porque ele não quer nada doce mesmo. Sakura deseja que ele desfaça as amarras e se livre da dureza e não, Sasuke não quer que ela perca o sorriso. Ele quer que ela possa mantê-lo com toda a sinceridade que sabe que ela tem mesmo diante de um oposto extremo que é a personalidade dele. Porque é a verdade na face dela que a torna linda. Ela é linda pois seu sorriso chega aos olhos muito fácil. Ele gosta disso.

Ele não pode sorrir para ela ainda porque não é do tipo impulsivo e quer saber mais sobre ela antes de mostrar o cartão-postal do seu coração. Dar seu sorriso a Sakura era dar seu coração e no fundo Sasuke é um menino inseguro querendo amar e não sabendo como. Ele tem medo porque foi criado para ser pragmático, sob uma filosofia de formiga operária e talvez as outras formigas odiassem se ele arrastasse asas para uma cigarra cor-de-rosa e sorridente.

Mas ele encararia todo o formigueiro se soubesse que com Sakura era real. Por isso ele a testa, testa o quão verídica é a garota.

Notem que formigas são bem chegadas em açúcar, estamos indo muito bem.

Sasuke não gosta de pagar a conta com Sasori, principalmente porque Sakura parece gostar realmente dele, o chamando de Sosou por aí. Ele é egoísta e mesmo que a garota e o mundo estivessem alheios a isso, Sakura não devia voltar seus olhos de um jeito tão brilhante para outro cara, considerando que ele já apareceu na sua vida e os outros não importam mais.

Sasuke quer que Sosou vá para o inferno.

Sakura mexe no prato com uma colher pequena. É aniversário de Sasori e ela quer mimá-lo, não por algum tipo de paixonite, mas para irritá-lo e constrangê-lo.

— Feliz aniversário, para o pequeno Sasori! O pequeno Sasori quer comer seu bolo? — ela raspa um pouco do creme enquanto tira um pedaço absurdamente vermelho do bolo. — Eu fiz um Red Velvet para combinar com o cabelinho ruivo do pequeno e amado Sasori! Então abra essa boquinha rosada, Sosou, eu vou te alimentar!

Antes que o Akasuna pudesse mandar Sakura para longe, eles ouviram um pigarreio. Sasuke, não é, gente?

— Eu suponho que não há nada mais importante para vocês do que saber se o pequeno Sasori vai comer seu bolo vermelho. Contudo, eu vivo em uma realidade onde o cliente vem em primeiro lugar e gostaria de ser atendido o mais breve possível, ou deveria ir em outra cafeteria?

O sorriso de Sakura morreu. E se houvesse um som a ser descrito, seria o de um fusível queimando e deixando todos na escuridão.

Sasori olhou para a garota e depois para o homem que parecia mais assustador do que nunca com algo obscuro no olhar, mas não tentou deduzir o que era.

— Desculpe, senhor... Eu... Eu vou atendê-lo, o q...

— Sakura, por que não leva o bolo lá para dentro e eu assumo por aqui?

Ela hesitou e tanto Sasori quanto Sasuke esperavam uma resposta.

— Nem pensar, continuamos depois! — ela sorriu radiante e determinada — Sr., um café preto sem açúcar, certo? Algo mais?

— Não, nada mais. Eu não quero nada a mais.

Sakura e Sasori sabiam que a frase não era apenas sobre o café. Porém a garota não se importou porque se o Uchiha era inabalável, ela era pior.

Depois que Sasuke partiu, apenas os dois funcionários ficaram na cafeteria sem outros clientes, Sakura desabafou um “o que é que deu nele" baixinho, mas Sasori ouviu e replicou:

— Sério? Você não pode ser ignorante ao que o ciúme faz com as pessoas.

— Ciúme? Ele não sente ciúmes, pelo menos não de mim. Não temos nada!

— Ah, você também é ignorante ao fato de que as pessoas flertam.

— Sasori! Não estou flertando com ele! Mal saberia que o nome dele é Sasuke se você não tivesse me dito no outro dia. E eu sinceramente aposto que ele acha que eu sou só uma garçonete desimportante no mundo em que ele vive, você sabe, “o mundo onde os clientes estão em primeiro lugar" — terminou falhando em imitar a voz de Sasuke.

— Em primeiro lugar, eu não disse que apenas você estava flertando, esse é um jogo para dois, garota. Em segundo lugar, Sakura, você é do tipo otimista e que sempre tenta ser amável com qualquer pessoa e isso é muito legal, mas te tira do chão demais. Um dia o mundo pode te comer viva e você tem que estar pronta pra evitar que isso aconteça. E eu não estou dizendo que você deve mudar nem nada porque isso não vai acontecer, mas equilíbrio seria bom. E parece que o cara ranzinza anda precisando de tudo aquilo que transborda em você. Chame isso de clichê das metades que se completam através de opostos, se quiser. Ou melhor, diga que isso é um alimento agridoce em uma composição perfeita que não pende demais nem para um sabor e nem para o outro, isso é equilíbrio.

Sasori saiu para limpar algumas e deixou Sakura pensativa. Definitivamente não gostou da dureza de Sasuke, ela detestou bastante a atitude do moreno e se fosse sua namorada, eles teriam uma briga do tamanho do mundo!

Ei! Namorada?

Estamos voltando a ficar bem.

Quando Sasori voltou, Sakura lembrou-se do bolo e voltaram a mesma ladaínha sobre alimentá-lo. Estavam rindo e bem perto um do outro até que alguém irrompeu pela porta fazendo barulho.

Sasuke? Nah...

— Olha, se eu não tivesse muita confiança de que o meu Sasori prefere tudo isso aqui a sua falta de curvas, já teria voado nesse seu cabelo rosa.

Cabelos compridos loiros, olhos azuis confiantes, um sorriso caloroso e um ego incomparável.

Deidara, o namorado de Sasori.

Namoravam há dois anos, mais ou menos. Conheceram-se em um centro de artes e enquanto Deidara já era confiante sobre si mesmo, Sasori ainda estava se descobrindo. A relação começou gradual e requisitando muita paciência e força de vontade para quebrar alguns tabus. Sakura, como velha amiga, foi a confidente de Sasori e o encorajou a contar para a avó, sua única parente viva a quem amava muito.

Surpreendentemente a senhorinha apenas retrucou que não queimou seu sutiã em praça pública quando jovem, para a essa altura da vida dizer que o neto não podia ser quem ele sempre foi. E finalizou dizendo que sempre soube e que não era como se ela não tivesse se divertido de modo totalmente fora das convenções da sociedade algum dia, com aquela carinha sacana de quem acaba surpreendendo no lugar de ser surpreendida.

Voltando ao casal mais fofo da cafeteria, Deidara dava beijinhos de aniversário em Sasori e descobria as atuais fofocas enquanto Sakura lavava a louça na cozinha.

— Sakura, vem aqui! Quem é o tal bonitão com quem você anda estabelecendo contato?!

Sakura correu para o balcão da cafeteria.

— Sasori!

— Sério que você achou que eu não ia contar?

— Sim, porque não há nada a ser contado. Ele é apenas um cliente da loja, você está enxergando coisas demais.

— Bom, não é você que fica sob a mira enciumada dele. O cara é um territorialista, se você é alheia a isso, problema seu.

— O quê? Já estamos nesse nível? — Deidara se debruçou no balcão interessado — Você bem que estava precisando de alguém para sair do automático.

— Ah, agora só porque esse cara apareceu, eu vivo no automático ou preciso de alguém ou qualquer coisa do tipo. Eu não sou o problema, vocês criaram o problema porque ele apareceu.

— Quem apareceu?

Vovó Chiyo chegou, beijando cada um dos jovens, animada como sempre.

Sasori e Deidara olharam maldosamente para a Haruno e ela gemeu.

Claro que contaram tudo para Chiyo e Sakura sempre tentava discordar do ponto de vista de Sasori que não dava a mínima para ela.

Depois de ouvir tudo, Chiyo balançou a cabeça como se tivesse encontrado a grande verdade do Universo.

— Sasori está certo, isso é o começo de uma história de amor — Sakura pensou em protestar, mas a senhora prosseguiu. — Mas também está errado, vocês não estão se juntando porque precisam um do outro, estão se juntando porque isso ocorre naturalmente. O precisar faz parte do pacote, se completar também. Isso vai acontecer e vocês mal vão perceber e nem pense que será tão fácil, um relacionamento pode ser sem açúcar as vezes, mas você saberá o que fazer e ele também, isso tá na natureza de ambos. Para alguém tão amargo como Sasori descreveu, ele já está abrindo o coração e deixando a sua doçura entrar. Agora só falta você decidir se quer fazer o mesmo, querida.

Sakura pensou e pensou, porque esse era aquele momento. O momento de saber qual era o seu querer.

E ela quis Sasuke. Como lhe era natural.

— Mas, vovó Chiyo, depois de hoje, eu não acredito que ele volte aqui — seu semblante estava triste.

— Ele voltará sim, querida — Chiyo acariciou o cabelo da menina. — O amor age por caminhos misteriosos.

Sasori voltou-se para a avó:

— Vó, o certo não seria que Deus age por caminhos misteriosos?

Mas quem respondeu foi Deidara:

— Depende de quem você considera como seu Deus.

Chiyo sorriu satisfeita:

— Tá vendo, Sasori? É por isso que você é gay, para que o Deidara pudesse chegar na minha vida.

Eles riram enquanto Deidara ficou realmente feliz.

Sasuke não apareceu durante uma semana, mas Sakura permaneceu confiante. Ela acreditava nas palavras de Chiyo e sabia que ele viria porque como ela disse, aquilo era natural.

E quando ele entrou na cafeteria, mesmo que Sakura estivesse de costas, ela sabia que era ele.

Ele sentou-se na mesa de sempre enquanto ela finalmente virou-se e caminhou até ele.

— Boa tarde, bem-vindo à Cafeteria da Vovó Chiyo, o que deseja?

Ele a olhou profundamente e disse:

— Um café preto e sem açúcar.

— É pra já! Algo mais?

— Sim. Eu quero algo a mais.

E sorriu.

E era um sorriso muito lindo e era só dela assim como ele sabia que aquele sorriso que estava no rosto da garota era diferente de todos os outros e era só dele.

Ela não precisava perguntar o que ele queria a mais. Ela sabia. Então pediu licença e foi buscar o café.

Nesse meio tempo, Deidara chegou e abraçou Sasori o cumprimentando intimamente. Tentou abafar uma risada quando viu Sasuke olhando os dois e ficando bastante satisfeito ao compreender tudo. Quando Sakura passou por ele levando uma bandeja, fez um sinalzinho aprovando Sasuke, o que Sakura decidiu ignorar para não morrer de vergonha.

A garota depositou a bandeja na mesa e arrumou a xicara de café próxima ao Uchiha, enquanto ele arqueava a sobrancelha por causa dos bolinhos presentes.

— Eu não pedi isso.

— Quem disse que é pra você? — ela replicou rindo baixinho e sentando à frente dele.

— Irritante.

Ele não estava falando sério, não com aquele sorriso. E Sakura percebeu que queria ver aquele sorriso todos os dias.

— Sabe, decidi que não vou te obrigar a ser mais doce, mas como eu tenho uma doçura natural, ela vai acabar exalando em você, então precisa se preocupar.

— Nossa... Agora eu vou poder dormir em paz — ironizou.

— Também decidi — o ignorou — que vou continuar sendo uma sonhadora porque você pode manter os pés no chão por nós dois e isso é o suficiente por enquanto. Bom, se você quiser delirar um pouco comigo, não irei reclamar.

Ela estava um pouco nervosa com o fato de que ele apenas a observava, então começou a comer vorazmente um bolinho.

— Me diz que está entendendo o que eu digo porque caso contrário eu entendi tudo errado e isso vai se transformar no pior momento da minha vida.

Ele a puxou e a beijou.

E foi forte, impetuoso e sexy. Foi doce, romântico e terno também. Foi como eles dois.

Sakura não evitou dar uma mordidinha nos lábios dele, pois como eu disse anteriormente, olhar não tira pedaço, mas a boca e os dentes sim.

Sasuke gemeu e Deus!, eles precisavam parar. Eles estavam em público e duas pessoas desse público iriam dissecar cada momento depois disso para que Sakura morresse de constrangimento.

Por isso, Sasuke partiu combinando de pegá-la no fim do expediente. Sakura ouviu cada uma das piadinhas de Sasori e Deidara feliz da vida porque fala sério, ela estava com tudo. Chiyo apenas ofereceu-lhe um sorriso sábio, satisfeito e sincero, feliz pela garota.

Quando Sakura saiu e encontrou Sasuke encostado em seu carro, foi impossível não se agarrarem de novo, com mais ímpeto do que nunca.

— É doce... Seu beijo é doce.

— Você gosta?

Ele devorou a boca dela.

Talvez a vida de Sasuke fosse sugar free mesmo.

Mas caramba! Quem precisa de açúcar quando se tem Sakura?

Fim


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Notas finais do capítulo

Vocês nem sabem, mas esse SasoDei aí era pra ser GaaIno. Só que eu sou uma autora que se entrega às vontades dos meus personagens então acabei fazendo meu primeiro SasoDei indiretamente. E quer saber? Gostei! E também gostei muito de escrever SS, senti minha escrita mais descontraída e melhor até, eu diria. Eu sempre quis escrever uma história desse tipo, envolvendo SS no meio de coisas doces.
Então, Alê, espero que tenha gostado, eu gostei pra caramba de escrever. Te amo muito, sua linda!
Um beijão pra todo mundo que leu e vejo vocês por aí em outras histórias minhas!



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