Pregnant at 14 escrita por Lore Olivert


Capítulo 9
Amadurecimento


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi amores do meu coração recheado de colesterol :3 Capitulo novo. Decidi que vou finalizar essa historia, e depois posta o capitulo das outras!

Bom esses capitulo é um pouco diferente, tem leves passagens no tempo, explicando como foi difícil para Elena tudo o que aconteceu, já no final tem um grande salto. Obrigada a todos que comentaram no capitulo anterior ♥ Boa leitura!



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   Minha cabeça rodopiava com aquele choro irritante de bebê, ele só sabia chorar e chorar e chorar, eu não aguentava mais! Mesmo com toda ajuda que a Katherine e que a Isobel me dá, simplesmente não dá, eu não aguento mais! Me levantei estressada dando alguns passos até o berço, eu o comecei a balançar levemente.

   — Cala boca, bebê, cala boca, por favor — Ele gritava com aqueles olhos azuis que eu detestava — Cala boca, Menino!

   — Elena — Katherine veio correndo na nossa direção pegando o bebê do berço, ela me olhava um pouco incrédula — Calma — Ela o ajeitou em seu peito — Você não me parece muito bem, porque não vai tomar um banho gelado?

   Sugeriu arqueando as sobrancelhas. Ele parou de chorar e eu expirei aliviada, assenti para Katherine e fui até a cômoda pegando uma peça de roupa fui até o banheiro. A agua estava gelada e isso era ótima, de início os meus ombros tencionaram, mas foram relaxando até se acostumar com a temperatura.

   Eu vesti um short de tactel cinza com alguns corações de cor azul marinho e uma blusa branca, as peças não se combinavam muito bem, mas isso era a última coisa que me importava, meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo com as pontas irregulares. Katherine estava sentada na cama, o bebê tinha parado de chorar, finalmente.

   — Não, vista outra roupa — Franzi a testa — Elena, você se esqueceu que hoje é o dia de registra o bebê?

   Suspirei cansada.

   — Hoje não dá, estou com dor de cabeça — Falei colocando a mão na minha testa.

   — Elena! A Meredith liberou você na maternidade semana passada porque entendeu que você não estava com condições alguma naquela hora, mas agora não tem desculpa plausível nenhuma que você possa utilizar para não registrar o seu filho!

   A Encarei incrédula, Katherine estava com suas feições rígidas.

   — Katherine eu estou com dor de cabeça, eu não sei onde estão os documentos necessários para fazer isso e eu nem sei que nome vou dar a ele! — Gesticulei nervosa.

   — Você só precisa da sua carteira de identidade já que ele não vai ter o nome do pai.

   — Isso porque ele não tem um pai! — O menino levantava os bracinhos na cama. Respirei fundo — Eu não sei que nome dar a ele, tem alguma ideia?

   — O que acha de Thomas? — Arqueou as sobrancelhas.

   — Eu gosto de Benjamin — Katherine sorriu se levantando e pegando o bebê no colo, ela esticou um dos braços e pegou a mamadeirazinha.

   — Então ele irá se chamar Benjamin Thomas Sommers... Ou Gilbert? O que acha?

   — Acho um belo nome — Dei um sorriso tímido. Voltei até a cômoda a procurar de alguma peça de roupa bonita, escolhi um vestido azul. Ele era leve e um pouco grande, eu o vesti e soltei o meu cabelo que estava com as pontas cacheadas eu passei uma sombra bem simples. Eu estava bonita, mas ainda não estava satisfeita, eu não ando muito satisfeita ultimamente.

   Meu corpo, ele está estranho, eu continuo acima do peso e não gosto disso, Katherine disse que eu só preciso de uma academia e uma dieta básica para entrar em forma novamente, mas isso não me deixa confiante.

   Eu escolhi uma bolsinha e coloquei todos os meus documentos, todos sem exceção até porque eu não sei bem quais a mulher vai pedi lá na hora. Katherine arrumou o menino, ela disse que ficaria feliz em ir conosco mas tem algumas atividades para resolver.

(...)

   Não foi tão difícil e tão demorado como eu imaginava, registrar o bebê foi estranho, eu estava praticamente dizendo para o mundo que eu tinha um filho. Isobel passou o caminho todo me dando algumas broncas sobre eu ter enrolado uma semana para registrar o bebê, porque isso dificulto bastante, ele não tomou algumas vacinas que já são dadas na maternidade e agora eu vou ter que correr atrás do prejuízo.

(...)

— Carta para Jenna Gilbert -

 

   “Querida mamãe, eu sinto muito. Meses atrás eu esperava está escrevendo essa carta de modo completamente diferente. Esperava está dizendo como o seu netinho é bonito e como ele sorri quando está perto de mim... mas eu não posso mentir em relação a isso. De acordo com o calendário, hoje ele completa 4 meses e 2 semanas de vida.

   Eu não o vejo a mais de 3 semanas, quando Katherine e Isobel decidiram que eu não estava sã o bastante para cuidar do meu bebê! Elas achavam errado o fato de eu não dizer o odiava. O que elas queriam afinal? Que eu o amasse? Ele tirou tudo de mim! Ele me tirou você, o papai, as minhas amigas, tudo! Eu sei que a Senhora tem um pouco de curiosidade para saber quem é o pai do seu neto, eu não vou falar o nome, mas vou resumir dizendo que ele é cuzão.

   E que eu odeio aquela criança por me lembrar ele. Eu a odeio por ter aqueles olhos incrivelmente azuis! Eu sei que não posso mudar as coisas, mas eu estou tentando melhora-las, você me disse que me aceitaria de volta lembra? Eu estou sem o bebê agora, estou pronta para voltar para casa, mamãe. Por favor, me aceite de volta!”

   Coloquei a carta com todo cuidado dentro do envelope de cor camurça que estava em cima da mesinha de centro. Olhei ao redor a procurar de alguma espécie de cola e quando percebi que os enfermeiros do centro psiquiátrico não iriam me dar, eu decidi passar cuspi.

   — Elena — Levantei os meus olhos encarando Emily, a médica psiquiatra que está me acompanhando nos últimos dias — Vejo que está escrevendo uma carta. Pode me dizer para quem é?

   — É para minha — Dei de ombros — Quero saber se ela me aceita de volta em Mystic Falls.

   — Pensei que você não queria mais voltar lá — Se ajoelhou ao meu lado. Emily tinha cabelos bem pretos que iam até debaixo do seio, ela sempre os usava em trança, era branca e tinha olhos também escuro, pelas ruguinhas ao redor dos seus olhos imagino que a mesma deva ter uns 46 anos.

   — Eu não queria quando estava grávida.

   — O que te fez mudar de ideia?

   — Não sei bem — Mordi o lábio inferior — Só quero voltar para casa.

   — Mas e o seu bebê?

   — Katherine e Isobel se apegaram a ele, tenho certeza que elas ficariam felizes em cuidar dele pelo resto da vida.

   A médica balançou a cabeça.

   — Elena o seu caso é mais grave do que eu tinha imaginado — Revirei os olhos. Elas acham que eu estou com depressão pós-parto e estão tentando me convencer disso — Você tem dormido bem?

   — Não — Respondi emburrada.

   — Porque não? — Colocou a mão nas minhas costas.

   — Porque o bebê não parava de chorar — Gritei levantando com raiva, alguns dos seguranças já se aproximaram mais, mas a doutora levantou a mão querendo dizer que está tudo bem.

   — Não tem bebê nenhum aqui, Elena — Respondeu calma, ela se levantou e colocou a mão no meu ombro — É melhor você ir para o seu quarto, amanhã conversaremos melhor. — Ela olhou para minha carta — Desculpa, mas não vou deixar você enviar essa carta.

   — O quê? Porque? — Apertei a carta contra o meu peito.

   — Porque se você manda-la, certamente se arrependerá pelo resto da sua vida. Me dê a carta, Elena — Neguei — Elena, preciso que me dê a carta. — Revirei os olhos a entregando. Uma das enfermeiras pegou o meu braço e me levou para o meu quarto.

(...)

   Passei o marcador de cor azul no calendário, hoje o bebê completa 6 meses. Hoje é o dia do meu aniversário de 15 anos! Sorri animada e vibrando, eu não me sentia assim a muito tempo. Rodei em frente ao espelho imaginando o lindo vestido de debutante, e o que estaria acontecendo se eu estivesse em casa.

   Certamente todos os meus empregados estariam rodando pela casa, tentando deixar tudo mais maravilhoso possível, e eu e minhas amigas iriamos para um Spa de luxo passar o dia todo lá.

   — Você tem visita — Falou uma das enfermeiras que cuidava de mim, assenti indo na direção dela. Ela me levou até o pátio.

   Katherine assim que viu abriu um sorriso enorme, que eu não tive tempo se retribuir na já que o bebê no colo dela chamará a minha atenção. Ele estava todo de branco de azul, tinha mais cabelo e seus olhos estavam maiores.

   — Oi — Disse tímida. A doutora Emily sorriu cumplice para Isobel, estiquei meus braços pegando o bebê do colo de Katherine. Ele me encarou curioso de inicio, mas não chorou, ele não chorou, acho que essa é a primeira vez que ele não chora quando está comigo. Sorri.

   — Feliz aniversario, Elena! — Falaram as três em uníssono e eu corei.

   — Obrigada! — O bebê agarrou o meu cabelo e ameaçou colocá-lo na boca.

   — Você vai embora hoje! —Disparou Katherine sorrindo de orelha a orelha.

   — Meu deus! Sério? — Elas assentiram, olhei para o bebê — Vocês estão me tirando daqui porque hoje é o meu aniversario ou porque eu estou curada e não sou mais um perigo para o Benjamin?

   — Tiramos você daqui, por ambas as razões! — Respondeu Isobel — Emily já mandou os enfermeiros arrumarem as suas coisas.

(...)

   No fim do dia, eu não tive a festa de debutante dos meus sonhos, muito pelo contrário. Eu, Katherine, Isobel e é claro, o Benjamin passamos toda a noite trancados no quarto nos entupindo das melhores besteiras do mundo, como Pizza e chocolate, e fizemos uma longa maratona de filmes de terro antigos. Rimos bastante dos péssimos efeitos, mas também tomamos bons surtos.

(...)

   Meus olhos analisavam detalhadamente o convite em minhas mãos. Ele estava misturado a algumas correspondências que eu não tive tempo de ler, afinal, hoje o dia foi corrido, caminhão chega, caminhão sai. Minha cabeça doía horrores.

   — Já peguei a última caixa, mamãe — Falou Benjamin ajeitando uma caixa de papelão sobre a outra. Ele usava um chapéu dos Yonkers, um time de bastante, e uma camisa branca com a frase “Eu amo Nova Iorque”. Katherine apareceu segundos depois segurando uma sacola. — Vocês viram o meu taco de beisebol? — Perguntou meu filho abrindo algumas caixas.

   — Eu vi na caixa perto da porta da sala — Respondeu Katherine fazendo um rabo de cavalo no cabeço. Assim que o Benjamin saiu ela veio na minha direção preocupada — Você me parece pálida, Elena, aconteceu alguma coisa?

   Respirei fundo ignorando o barulho de coisas se caindo no chão da sala. É mais estressante fazer mudança do que criar um filho. Eu nem tive tempo de me orgulhar de ter finalmente comprado o meu apartamento dos sonhos! Eu juntei tanto, trabalhei tanto para isso.

   Estiquei os meus braços entregando a Katherine um convite, ela franziu a testa e o pegou.

   — Convite de casamento de Caroline E. Forbes, e Stefan J. Salvatore — Ela fez uma careta — Que casal estranho — Eu continuo a ler — Ai meu deus, ele estão te convidando para ser madrinha! Você vai?

   — O quê? Não — Neguei — Não.

   — Porque não? Ah por favor vai! Eu também quero ir.

   — Katherine, já faz 12 anos — Ela assentiu — 12 anos que eu não piso em Mystic Falls!

   — Exatamente, Elena, 12 anos é muito tempo! Você vai, vai ver sua mãe depois de todos esses anos, vai ver suas antigas amigas e....

   — Vou ver o Damon — Completei com asco.

   — O que você esperava? Que nunca mais ia olhar na cara dele? Esse cara é o deputado de Nova Iorque, filho do governador, e futuramente quem sabe ele concorra à presidência! — Esperneou — Uma hora, nem que fosse na rua, você esbarraria com ele.

   — Essa hora não precisa ser agora! — Rebati tomando o convite.

   — Precisa sim! Você é mulherão, Elena! É linda, rica...

   — Rica? De onde você tirou isso? — Ri.

   — Você é quase, Rica. É médica, está quase terminando a sua especialização, tem um filho lindo, e está quase namorando Kai Parker, o astro do rock que todo mundo ama! Tem coisa mais espetacular que a sua vida nesse momento? — Pensei e neguei — Tá na hora de esfregar a sua felicidade na cara deles, da mesma forma que eles fizeram com você nesses últimos anos.

   — Você quer sentar na janela ou no corredor? — Sorri sapeca. Katherine deu pulinhos animados.

   — Obvio que no corredor, quero ver flertar com os aeromoços — Ri.

 

LEIAM NOTAS FINAIS


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Notas finais do capítulo

Viram como não foi fácil para Eleninha? Ela teve uma espécie de depressão pós-parto, e ficou um tanto descontrolada, já é possível notar isso no ultimo capitulo quando ela sem querer aperta demais o bebê o deixando sufocado logo na hora do nascimento. Vocês conhecem alguém que sofreu dessa depressão?

Finalmente a Elena tomou coragem para voltar para Mystic Falls! Ela vai chegar pisando, AMÉMMMM.
O que acharam do casamento Steroline? :3 Esse casamento vai render pra caralho, tem mais surpresas vindo por ai.

Comentem, aceito sugestões, criticas construtivas ♥ Gosto de interagi com os leitores, então, fantasminhas apareçam, por favor.

Beijinhos e até o próximo capitulo ♥



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