Pregnant at 14 escrita por Lore Olivert


Capítulo 6
Minha nova vida.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores ♥ Demorei? Me desculpem.
Leiam notas finais ♥ BEIJINHOS E COMENTEM!



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Elena Pov:

Franzi o censo olhando para a parede branca que tinha alguns desenhos infantis em cores verde claro e azul bebê. Se a cor tinha a intenção de acalmar, não estava funcionando. Roçei minhas unhas grandes sobre a minha fina calça preta. Katherine virou o corredor se aproximando com uma latinha de refrigerante.

— Quer? — Perguntou esticando a sua latinha de coca-cola.

— Não, obrigada — Forçei um sorrisso e Katherine deu de ombros. Isobel mexia distraidamente no seu Iphone, acho que conversava com alguém pelo WhatSapp.

— Elena Sommers — Chamou a recepsionista. Rapimente me levantei pegando a bolsa que a Katherine me deu semanas atrás.

Sim, semanas. Hoje faz 2 meses desde que cheguei em Nova Iorque, 2 meses que estou vivendo com duas pessoas maravilhosas: Katherine e Isobel. Hoje é a minha primeira consulta, sim, sei que é tarde para quem já esta grávida de 4 meses. Isobel tentou me trazer antes, mais o advogado, pai da Katherine, aconselhou que esperassemos um pouco para o processo de emancipação poder correr mais rápido quando o juiz ver o tamanho da minha barriga.

Isobel e Katherine entrou comigo na sala da obstetra. Meu olhos pularam ao ver aquela cama, ou maca, como preferirem chamar. E o aparelho bem ao lado. Dei um meio sorrisso ao ver aquela tela led, onde veria o meu bebê pela primeira vez.

— Bom dia — A médica sorriu. Era morena, o cabelo era um pouco abaixo do ombro e tinha olhos quase pretos. Vi a plaquinha em sua mesa: "Meredith Fell". Nunca me apeguei muito a nomes de médicos, mais essa mulher provavelmente vai trazer o meu bebê ao mundo, e vai cuidar de mim por meses...O minimo que posso fazer é gravar o nome dela.

— Bom dia, Dra. Fell — Isobel a estendeu a mão. Katherine parecia grava cada centimetro da sala da Dra. Fell, como se aquele cômodo fosse a nova loja da Tiffany's. Ao percebe que eu a encarava curiosa com o seus gestos, Katherine corou acabando de tomar o refrigerante e o jogando na latinha de aluminio que ficava em um cantinho bem afastado da sala.

— Você é Elena, certo? — Perguntou apontando para mim. Assenti nervosa — Não fiquei nervosa.

Ela me guiou até uma cadeira, Katherine e Isobel até outras.

— Essa é a sua primeira grávidez Elena? — Ela começou a anotar numa prancheta. Olhei para trás vendo Isobel me dar um sorrisso de conforto.

— Sim.

— Você engravidou na sua primeira relação ou...?

— Na minha primeira! — Apressei-me em dizer. A Dra. Fell assentiu anotando na prancheta.

— Sente enjoous Elena? Quantas vezes ao dia? Costuma vômita?

— Eu costumava, nos primeiros 3 meses de grávidez, mais até que parou.

Isobel fez algumas perguntas estranhas e depois mandou eu me pesar, disse que estava com um bom peso. Perguntou quando foi a ultima vez que fiz exame de sangue e tal. No final ela me deu uma especiei de vestido que tinha um burraco em frente a minha barriga que já estava grandinha.

No final ela ligou o aparelho e passou um gel um pouco gelado, que fez todos os pelos do meu corpo ficarem ouriçados. Katherine pegou a minha mão ao percebe que eu ficava mais nervosa a medida em que a Dra. Fell aproximava uma maquininha da minha barriga.

Uma imagem apareceu na tela, era preta, mais tinha pequenos traças, como se fosse uma televisão quebrada que ficava caindo o sinal. Um barrulho saiu de trás da tela.

— Esse é...? — Perguntei já com lágrimas nos olhos.

— Sim Elena, esse é o som do coração do seu bebê!

Fechei os olhos levemente sentindo as lágrimas escorrerem pela minha bochecha. "Tumm, Tumm", era mais ou menos assim, mais o que importava naquele momento era que aquele som, era o primeira coisa que eu ouvia do meu nenem.

— É tão lindo — Murmurei bem baixinho dando um meio sorriso.

— Olhe para a tela. — Fiz o que a Dra. Fell mandou. A imagem da tela ainda continuava a mesma, e eu posso arisca de que o aparelho esta quebrado. — Ver isso aqui? — Ela apontou para um ponto preto, mais que ao perceber melhor formava um circulo.

— Sim, mais não sei, nem dar para ver, o que é.

— Isso aqui é a cabeça, quando imprimi você poderá vê melhor. — Prendi os meus olhos na tela. — Aqui são os braços — Vi pequenas, mais aparentemente, grossinhas tiras.

— Da pra ver o Sexo? — Questinou Katherine cruzando os dedos. A Dra. Fell prendeu mais o olhar na tela, antes de se virar para Katherine.

— Não, o bebê esta de pernas fechadas — Ela se virou para mim — Sinto muito.

— Não me importo muito com o sexo — Levei a minha mão até o pé da barriga — Quando vou começa a senti-ló chutar? Vai demora?

— Espera mais 1, ou 2 semanas — Ela voltou a passar o aparelho na minha barriga e a imagem na tela do aparelho começou a ficar mais visivel.

Dava para ver um bebê, ou melhor, um minusculo bebê. Podia ser indentificado pelas perninhas e cabeça. Uma emoção tão grande passou pelo meu corpo que eu pressionei a minha mão com um pouco de força na barriga.

Eu nem pude desfruta da alegria de esta grávida, assim que soube da "Novidade", acabei entrando em estado de choque. Mais agora, agora eu posso ficar feliz com a noticia, ou pelo menos tentar.

FlashBack On:

Estava com a minha mão direita segurando o fundo da garrafa e a mão esquerda segurando ( Não me lembro o nome). "Gut,Gut,Gut" Respirei fundo jogando a garrafa de 900 Ml de suco de laranha sobre a mesa, vendo que ainda tinha mais 2 garrafa. 900 X 3 = 2700.

Nossa a Caroline surtaria com a quantidade absurda de suco de laranja que eu acabei de tomar. Joguei todas as garrafas no lixo quando um enjoou terrivel passou pelo meu corpo me fazendo apoia sobre a lata e quase vômita ali mesmo.

— Elena? — Era a minha mãe. Ela franziu o censo ao me ver apoiada sobre a lata de lixo. — Você esta bem?

— Sim mãe, eu só iria...— Olhei novamente para a lata. Ela ficaria preocupada e começaria a fazer perguntas que não deveria fazer se eu dissesse que estuo enjoada então apenas forçei um sorrisso e disse — Estava procurando o meu brinco. Ele caiu por aqui.

— Ha sim — Ela pôs a sacola, com algumas compras, em cima da mesa de marmore — Você não deveria esta na escola?

— Horaria vago. — Andei em sua direção, futucando nas sacolas — Você não comprou as minha barrinhas.

Fiz bico. O meu lanche favorito era barrinhas de morango com chocalate, aquelas que as pessoas comem para tapiar a fome, ou malhar, eu me entupo delas.

— Não tinha no mercado. Mais você pode se tem no mercado — Assenti e ela abriu a carteira tirando de lá 20 doláres.

— Só 20 doláres? Mãe libera mais 30 ai!

— Tá louca Elena? Não vou te dar 50 doláres pra você compra besteira.

— Juro que não vou comprar besteira, é só para o meu lanche da semana, não quero fica comprando lanche da escola, além de sempre enfretar fila, os lanches são mais caros e nem um pouco saborosos — Minha mãe respirou fundo abrindo a carteira e tirando de lá 50 doláres.

— Obrigada — Gritei saindo da sala, ou melhor, da casa.

Caroline não morava muito longe de mim, Bonnie era a minha vizinha, então eu me encolhi, olhando para o outro lado ao passar pela casa dela. Não quero falar com a Bonbon agora. Porque? Bom porque a mesma vai começa a perguntar aonde eu vou e tal.

Fui na farmacia mais afastada e mais desconhecida do bairro. Quando cheguei na mesma já estava cansada de tanto andar, e a minha bixiga jpa doia, então eu me aproximei do homem no caixa.

— Posso usar o seu banheiro? — Perguntei ficando um pouco vermelha. O velho que era mau encarado, e usava uma touca preta com desenhos de caveras apontou para um porta que ficava no canto da farmacia — Obrigada. Eu vou comprar primeiro.

Entrei nos corredores, ou sessões do pequeno estabelecimento, olhando as prateleiras. Até que achei o que queria na sessão de itens femininos: Testes de Grávidez. Corei fortemente pegando 8, de várias marcas diferentes. Voltei para o caixa e coloquei o teste sobre as mesas.

— É pra você? — Perguntou o homem cochando o rosto queixo cheio de barba. Peguei o dinheiro no meu bolso.

— Talvez, seja, ou não — Forçei um sorriso. Vi a bituca de cigarro atrás dele e me perguntei se pode fumar em farmacias mais no final apenas dei de ombros. Ele começou a os teste, um por um. No final deu tudo 48 doláres e 97 centavos.

— Você vai querer sacola ou envelope?

— Eu vou querer é que dê negativo — Aquelas palavras escorregaram pela minha garganta antes que eu as pudesse parar. O Homem me olhou assustado — Pode por um envelope por favor?

Ele pôs todos os testes no envelope e eu corri para o banheiro. Peguei todos os testes e fiz um por um, no final fiquei com um pouco de dor nas costas por causa da posição em que fiquei, não sentei no vaso, não sei qual foi a ultima vez que o mesmo foi limpo!

No final eu esperei 8 minutos pelo resultado, e não incrivelmente TODOS deram possitivo. Fechei os olhos com força mordendo o lábio inferior com força. Aquilo sem duvida era um pesadelo.

Flashback Off:

E ninguém vai me tirar isso.


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Notas finais do capítulo

Antes de começar a fanfic, eu a imaginava sendo escrita com a Elena já com 20 anos, contando como ocorreu a gravidez e tal. Porque assim seria mais fácil de introduzir o Damon na historia, mais como estamos no presente...Estou pensando em fazer uma passagem no tempo, ou colocar o Damon agora mesmo. O que acham? Ou vocês não querem o Damon na historia? Querem só uma historia de uma menina adolescente enfrentando a gravidez?