Ao olhar para minhas amigas me veio um aperto no coração. Elas tinha lágrimas nos olhos, eu simplesmente odeio ver-lás chorando, são minhas menininhas. Demos um abraça triplo.

— Não chorem — Supliquei pela milessima vez. Odeio despedidas.

— Você tem mesmo que ir? Posso falar com a minha mãe, ela deixaria você ficar por um tempo — Eu vi a esperança nos olhinhos da Caroline.

— Essa responsabilidade é minha Caroline. — Falei. Olhei para pista vendo o ônibus de viajem se aproximar — Eu tenho que ir.

— Toma isso — Caroline tirou da sua bolsinha 120 doláres, mais uma pulseirinhas — Lembra daquela pulseira que eu falei para vocês? A da Tiffany? Ela custa uns 600 doláres, só venda em caso de emergência. Tal como: Quando o bebê querer bonecas novas.

— Caroline essa pulseira é sua, sua mãe te deu — A devolvi — Ela é sua.

— Eu posso dizer para minha mãe que a perdi, ela vai entender, e vai comprar outra igualzinha — Neguei. Bonnie pegou a pulseira.

— Elena você vai ficar com essa pulseira e sem discussão! — Reclamou Bonnie. O ônibus parou, alguma pessoas desceram, é agora.

— Thal meninas — Dei um ultimo abraço nas minha amigas e entrei no ônibus. O cobrador me olhou curioso, mais resolvir ignorar.

Andamos 10 minutos até que o motorista veio em minha direção.

— Mocinha vou precisar do seu documento — Disse o cobrador. Assentir abrindo a minha mochila, pensando em uma desculpa para quando o mesmo pergunta onde estão meus pais — Elena Gilbert, 14 anos. — Disse olhando a minha identidade — Elena você não tem idade suficiente para viajar sozinha, como estamos um pouco longe e não podemos voltar agora. Deixaremos você com a policia rodoviaria ok? — Olhei para o chão. Ele já ia voltar a andar mais eu segurei a manga da sua blusa.

— Não vai cobrar a passagem? — Perguntei abrindo a carteira. Não tinha muito dinheiro, só o suficiente para me virar por alguns meses em Nova Iorque.

— Não posso aceitar seu dinheiro — Respondeu-me e logo indo para uma cadeira de distância da minha cobra a passagem a uma mulher.

O próximo passo é fugir da policia rodoviaria. Eu posso descer em uns pontos antes da...Não, definitivamente o cobrador não deixará eu saltar. Ok vou ter que fugir na marrar. Encostei a minha cabeça na janela e tentei dormi um pouco, será 9 horas de viajem.

FlashBack On:

— Caroline nós te amamos — Dissemos eu e Bonnie juntas ao parar em frente a casa de Aprill Yong, uma das meninas mais populares de Mistic Falls High School. Caroline é uma das meninas mais popular do ensino fundamental II, e com isso ela ganhou três convites para a festa adolescente mais badalada da cidade.

— Eu sei que sou incrivél — A loira jogou o cabelo por trás do ombros. E finalmente entramos na casa da Aprill, depois de esbarrar em alguns garotos mais velhos, garotos mais velhos e gatos...de acordo com a Bonnie Bennett.

O ensino médio, definitivamente a melhor fase da vida humada. E daqui a alguns anos eu finalmente estarei nele, festas, meninos bonitos, festas...Eu já disse festas? lideres de torcidas magras e lindas! Estou até pensando em pintar o meu cabelo de loiro.

— Nossa, olha aquele ali — Bonnie Sussurou em meu ouvido, me fazendo olhar para um canto onde tinha varios meninos tomando cerveja. Eu reconhecir um dele, era Matt Donavan, estava no 1 ano. Matt acenou para mim. — Você me contaria se tivesse alguma coisa com o Matt né?

— Sim, Bon Bon, eu contaria — Disse enchendo o copo de refrigerante.

— Omg ela não está...— Bonnie alarmou-se ao meu lado, me fazendo olhar para onde Caroline estava animadinha demais, enquanto bebia algo.

Bonnie segurou a minha mãe e fomos até Caroline. A essa hora ela já estava se beijando com um menino do segundo ano, o que é um supresa já que apartir do primeiro ano para cima, eles acham que somos um bando de piralhas.

— Caroline você não tá bebada né? — Disse a puxando. Atrapalhando a ficada dela. Caroline me olhou com raiva.

— Para de pegar no meu pé — Caroline fez buchoxu. Ela se virou para voltar a ficar com o menino mais ele já tinha ido embora. — Feliz?! — Iria pedir desculpa, mais toda a sala parou para encarar a saida e eu fiz o mesmo.

Era Damon Salvatore, o garoto mais lindo da escola e de toda Mistic Falls. Como sabemos disso? Mistic Falls é pequena, entretando muito capitalista. Damon era a sensacão da escola, todas as meninas queria ter uma chance com ele, mais ele é do terceiro ano, com 18 aninhos...Então nunca ficariamos com ele. Isso é um fato.

— Eu preciso ficar perto dele! — Tentei segurar a Caroline mais ela já tinha ido. O que acontece é que a minha best tem um fogo enorme e não consegue se controlar quando ver um menino bonito — Oie eu sou Caroline!

— Oie — Ele disse. — Você esta bebendo? — Perguntou olhando para o copo que estava na mão da minha amiga. Peguei o copo da mão dela colocando sobre a bancada.

— Ela só bebeu um poquinho — Respondi. Aquela era a primeira vez que ele me olhava na minha vida. Ele fez um gesto de "Ha" com a boca.

FlashBack Off:

Minhas costas doiam quando acordei, começei a me espreguiça, mais rapidamente me encolhir ao percebe que tinha um Senhor sentado ao meu lado. Odeio pegar ônibus com desconhecidos sentados ao meu lado. Olhei para o meu relogio de pulso, e vi que faltam apenas 1 horas para finalmente chegamos em Nova Iorque. Já estava escuro. Por causa da grávidez eu tenho dormido muito, muito mesmo. E olha que vou fazer 2 meses daqui a uns dias...

Os meus pensamentos me levaram para outro lugar, um lugar distante, um lugar onde eu nem percebi o tempo passar. Quando dei por mim, já estavamos na rodoviaria. Ao olhar pela janela vi o cobrador de mais cedos falando com um guarda e apontando para o ônibus.

Peguei a minha mochila e começei a andar rapidamente até a saida, mais antes olhei para o chão e encontrei 5 doláres. Então me abaixei para pegar. Eu desci bem atrás de uma mulher que aparentava ter uns 30 anos, ela estava com um menino de 5. O menino não parava de chorar, mau educado, meu filho nunca será assim.

Tomei o maximo de cuidado para o cobrador não me veer, mais a peste do menino que estava na minha frente grito com a mãe chamando a atenção de todos que estava na rodoviarias.

— Hey você — O cobrador me chamou. Ela começou a andar com o policial na minha direção mais eu começei a correr, correr muito mesmo.

Eu nunca fui muito de correr, mais Uau, eu até que fui rapidar. Eu ficaria encuralada, já que tinha um murro sem saida. Vi umas latas de lixos e as virei fazendo com que o lixo se esparrame pelo chão. Subi na lata e pulei o murro.

Eu corri uns 800 metros, tentando fugir daquele policial, eu já não aguentava mais. Parava de vez em quando para respirar um pouco. Olhei para trás e vi que ele tinha desistido. Começei a respirar mais pesadamente ainda e abaixei a minha cabeça, parecia que eu tinha tomado um soco no estômago. Começei a vomita e era horrivel, eu não era de ficar doente, mais grávidez não é doença certo?

Depois de 2 minutos de tortura, começei a andar entre uns becos, escuros e desertos. Tenho que admiti que estou apavorada, mais não posso parar agora. Senti um aperto no peito. Vi que já estava indo para um rua mais movimentada. Uma praça, tinha um banco. Abri a minha mochila pegando um casaco enorme que a Bonnie me deu e me cubrindo, não vou achar lugar para passar a noite agora, só amanhã.

Sou boa em me adaptar com as coisas, mais não pensei que seria tão dificil assim.