O amor é cego escrita por British


Capítulo 91
A ONG, o sim e o tchau


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal :D
Chegamos ao penúltimo capítulo de "O amor é cego". Amanhã sai o último! Então, espero por vocês!
Boa leitura!



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— Chegamos! – Anunciou Shizune após estacionar o carro

— É um lugar bonito. Tem muito verde aqui – diz Sai assim que tira o cinto de segurança e sai do carro, sendo acompanhado por Shizune

— Quando idealizei esse projeto pensava num lugar que trouxesse paz. Essas crianças já têm problemas demais, não merecem ficar num lugar caótico como uma cidade agitada ou isoladas num  hospital frio. Aqui é acolhedor e tem cores alegres. Eles se sentem vivos aqui.

— Todas as crianças daqui têm problemas cardíacos?

— Sim. Todas têm. Algumas podem ser curadas e ficam aqui só enquanto o tratamento é aplicado. Já outras estão aqui há meses ou até anos porque esperam uma cirurgia ou um transplante.

— E não depende só de você para que elas consigam se operar?

— A questão é o dinheiro e também a disponibilidade de corações compatíveis... Aqui nós temos um pequeno hospital de emergência e alguns médicos voluntários, mas não temos suporte para cirurgia graves ou transplantes. Podemos fazer algumas coisas, mas não tudo. Aqui é uma ONG então você já deve imaginar que não recebemos ajuda do governo, somente doações de pessoas que se preocupam com essas crianças. E a fila de espera num transplante é tão longa. 

— Eu imagino o sofrimento dessas famílias. Devia ser proibido criança ficar doente. – disse Sai

— Também acho. Elas parecem tão indefesas não é?

— Verdade.

— Bem, você vai ter uma função importante aqui. Essas crianças tiveram que deixar a escola, então estamos implementando nos últimos meses atividades escolares. Temos alguns professores voluntários e já que você se interessa, você pode dar aula de artes a eles.

— Vai ser um prazer. – sorriu

— Vamos conhecer os anjinhos? – disse animada

— É claro – disse Sai positivo

Na casa que Shizune havia construído o hospital tinham trinta crianças internadas. A casa tinha dois andares. Oito quartos que eram divididos pelas crianças no andar de cima. Quatro banheiros. Uma enfermaria. A sala de exames. A sala da pediatria. A sala da cardiologia. A sala de atividades extras. E no jardim as crianças com casos menos graves podiam gastar seu tempo tomando um pouco de sol e observando o belo jardim.

— As famílias ficam morando aqui? – perguntou Sai observando uma mãe com sua filha

— Algumas ficam, outras passam apenas para visita. E também tem os casos de pacientes que não precisam ser internados, então só vem aqui para o acompanhamento médico. – explica Shizune

— Realmente, sua profissão é maravilhosa. Hoje eu entendo porque você não podia abandonar o seu sonho.

— E agora você faz parte disso. – ela segurou a mão de Sai e sorriu

— Obrigado pela chance. Eu vou trabalhar duro pra fazer da vida dessas crianças melhor e assim preencher o lugar vazio que ficou na minha.

— Ainda dá tempo de voltar atrás e conversar com a Sakura.

— O que eu tenho a oferecer a ela? Alguns anos de vida? E depois? Acho que ela não aguentaria mais uma perda. Por mais que ela se mostre forte e tenha uma vida feliz, toda vez que ela fala do Kiba e dos amigos a gente vê no olho dela o quanto dói. A ferida está ali, mesmo que cicatrizada.

— Sasori me contou tudo sobre o passado dela. E é bom ver que você se importa tanto assim com os sentimentos dela.

— Eu a amo. Eu só penso nela.

— Mas e o seu sofrimento? Será que você não merece a felicidade?

— Eu mereço ser feliz Shizune, e eu estou feliz. Eu estou num lugar lindo, com a minha melhor amiga, ajudando crianças que precisam. Podia estar melhor? Acho que não.

— Você é bom.

— Por onde começo? – perguntou Sai já querendo trabalhar

— Vá para dentro e tome posse da sala de atividades. Lá tem telas, tintas, lápis de cor, canetas coloridas,
massinha, você decide qual material usar.

— Ótimo. Vou colocar as mãos na massa e ensinar a essas crianças como se vira um artista.

— Você é o melhor artista que já conheci.

— Obrigado pelo elogio, se seu namorado ouvisse ficaria chateado. – brincou e eles riram. Sai se encaminhou com Shizune até a sala e seus dez alunos estavam lá para aprender com o mestre.

 

[...]

 

— Nova na cidade? – pergunta Nagato à morena que observava os quadros expostos na galeria.

— Sou visitante. Vim com a Sakura, ela está conversando com o dono desse lugar no escritório, então aproveitei para olhar a exposição.

— A Sakura está com o meu irmão, o Sasori. Prazer, meu nome é Nagato. – disse estendendo a mão

— Prazer, meu nome é Tenten. Você é dono daqui também?

— Na verdade não. Esse negócio é do meu irmão, do Deidara e da Konan. Eu só trabalho pra eles.

— Esse Deidara é muito bom. – avaliou os quadros

— Ele é mesmo e olha que a pintura nem é o grande forte dele. Ele é melhor com as esculturas de argila.

— Mas as pinturas são maravilhosas.

— Você entende bem de arte. – disse Nagato para elogiá-la

— Um pouco, meu ex era um artista. – disse

— Ex? Sinceramente, se ele te deixou foi um burro. – Nagato a cantou

— Isso foi uma cantada? – Tenten riu

— Talvez uma tentativa – admitiu Nagato

— Nesse cartão tem meu telefone. Eu não moro aqui, mas quem sabe a gente possa se ver qualquer dia desses? – deixou a entender que estava interessada e Nagato ficou feliz. Então Sakura desceu do escritório de Sasori e foi embora com a amiga.

— Como foi? Conseguiu algo sobre o paradeiro do Sai? – perguntou Tenten

— Não. A única coisa que o Sasori me disse é que faz dois dias que ele quer falar com a Shizune e que não consegue. Seja lá para onde ela foi, está com o Sai.

— Que pena.

— Pelo menos a nossa visita não foi em vão. Você e o Nagato pareciam ter uma conversa bem interessante.

— Ele foi legal comigo e é bonitinho. Quem sabe mais pra frente? – deixou no ar a dúvida e seguiram seus caminhos em busca de pistas.

 

[...]

 

— Você marcou de encontrar comigo no parque, por que Deidara? – perguntou Konan confusa

— Se lembra que foi aqui que pedi pra você desistir do Itachi e ficar comigo quando a gente tava na faculdade?

— Lembro – ela riu – Você trouxe chocolate, rosas e uma joia que tinha pertencido a sua mãe.

— Eu era um tolo apaixonado – disse sorrindo

— Faz tanto tempo, por que você ta falando disso?

— Por que talvez sentimentos antigos não mudem. – disse se aproximando e tentando beijá-la

— PERA AE LOIRO BOBO – gritou e se afastou dele

— O que foi? – perguntou naturalmente como se não estivesse fazendo nada demais

— Você não pode me beijar assim! – disse Konan

— Ué, pelo que eu saiba; nós dois somos solteiros. Que impedimento teria?

— Você está errado. Você pode estar solteiro, mas eu estou com o Itachi – advertiu Konan

— Então você admite que ama o Itachi e o que vocês tem é sério?

— Admito. – disse olhando pro Deidara – E sabe o que me dá ódio?

— O que? – perguntou o loiro sorrindo

— Que você só tentou me beijar pra me fazer confessar como eu me sinto.

— E você caiu na real que ficar dizendo pros outros que o que vocês têm não é sério não altera em nada o modo como você se sente?

— Deidara, você está altamente irritante. Eu sei que eu amo o Itachi, eu só tava querendo me proteger.

— Amor não tem proteção. É se jogar ou desistir. Você precisa admitir o que sente. Ou talvez um dia o Itachi se canse de não ser nada além de um “ficante” pra você.

— Você tem razão e eu vou tomar uma atitude. – Konan abraçou Deidara – obrigada meu amigo. Não sei o que seria de mim sem você.

 

[...]

 

Deidara chegara à galeria quase à noite e assim que abriu a porta viu a silhueta de uma moça muito parecida com Temari. Ele se aproximou e pensou que talvez fosse uma miragem. Ou será que era
ela?

— Temari? – chamou com medo de estar equivocado, mas para sua surpresa ela se virou e sim, era ela.

— Sentiu minha falta? – perguntou com um tom debochado e o loiro correu para abraçá-la

— Como é bom te ter aqui. – disse gentil e ela sorriu

— Como é bom estar com você. Desculpe por ir embora.

— Você fugiu por medo, não foi?

— Eu nunca tinha me sentido do jeito que foi com você. Nem com o Sasuke. Ir embora para não te magoar parecia correto.

— Você sabia que eu viajei por meses atrás de você.

— E nunca me encontrou. – disse se gabando

— É, você é boa nisso.

— Dei, eu fui embora porque eu queria ter certeza do que eu sentia, certeza dos seus sentimentos também. Acho que eu não aguentaria ficar com você naquela farsa e depois assisti-lo a cortejar a Konan. Mas pelo que eu vejo você está só.

— Exato. Faz tempo que eu e ela não temos nada. Eu passei esse tempo todo pensando em você e a Konan voltou para o Itachi e eu acho que eles estão felizes.

— Que bom. Acho que todos merecem o final feliz.

— Eu acho que as pessoas devem lutar pelos seus finais felizes.

— Sabe o que eu notei? Essa exposição tem o nome “A mulher que a eliminou dos meus pensamentos” e são suas obras. Por acaso todos esses quadros são sobre mim?

— São sobre tudo que você me fez enxergar. – ele disse se aproximando

— Acho que a gente tem muita coisa pra conversar. – disse Temari

— Errado. Acho que a gente já perdeu muito tempo falando – Deidara então a tomou em seus braços e a beijou. Ele estava com saudades e eles se amavam. Eles construíram um final feliz depois de correrem atrás de seus amores impossíveis.

 

[...]

 

— Você fez mesmo esse jantar pra gente? – perguntou Itachi ao ver a mesa arrumada para dois num típico jantar romântico.

— Eu encomendei, serve? – perguntou com um sorriso

— Você poderia ter me pedido pra fazer o jantar, não seria vergonha nenhuma admitir que não sabe cozinhar.

— Não dava. Eu gosto de bancar a mulher independente. Você sabe, não sabe?

— Sei e adoro – disse beijado a sua “ficante” rapidamente

— Você é muito atrevido, a gente nem jantou e você já quer a sobremesa.

— Na verdade, eu queria você na mesa. Meu prato principal. – disse abraçando a amada e mordiscando sua orelha. Então Konan o empurrou.

— Pode parando. Sou moça de família, seu tarado. – reclamou

— Ok. Me comportarei como um cavalheiro. A dama pode me servir um pouco da gororoba que mandou comprar?

— Se acha o chefe de cozinha né?

— Pelo menos eu não preciso comprar pra fingir que fiz. – ironizou

— Mas eu não fingi! – gritou Konan com ele

— Ok. Tudo bem, não precisa se estressar. Vamos ao que interessa Konan? Você costuma ser tão direta e hoje está hesitante por quê? Esse jantar foi feito por alguma razão.

— Ok você percebeu que eu quero alguma coisa.

— Claro. Você está com os nervos à flor da pele. Até parece que vai casar - brincou

— É tipo isso – respondeu nervosa

— Como assim? Você foi pedida em casamento por alguém?

— Na verdade, sou eu que vou pedir a mão de alguém – disse abrindo a caixinha que escondia nas mãos com duas alianças de ouro – Então, eu acho que a gente pode pular a parte do namoro já que está não costuma dar muito certo com a gente e ir logo para o casamento, não acha? – Itachi ficou boquiaberto com o pedido

— Você me acha um péssimo namorado, mas quer apostar em mim como marido? – disse enquanto tentava assimilar as informações

— Eu sei exatamente como você é como namorado. Nós já namoramos duas vezes e por bastante tempo, fora a tentativa falha de casamento, que nos fez parar num noivado estressante. A resposta é simples. É sim ou não. Você escolhe. – disse nervosa e meio atrapalhada

— Você é louca em querer casar comigo, mas a minha resposta é sim. Não tem outra resposta para a mulher que eu amo – sorriu e então a abraçou e beijou. Ela tinha razão. Eles já pararam por muito tempo no namoro e no noivado.

 

[...]

 

— Ficou sabendo que o Itachi e a Konan vão casar? – anunciou Sasuke depois de voltar de uma visita ao
apartamento do irmão

— E eles casam quando?

— No próximo mês, basta arrumar a papelada. – disse abraçando Sakura

— E qual a igreja que eles escolheram?

— Nenhuma. Eles vão casar no civil só, então vai ter uma pequena cerimônia lá na galeria mesmo com um pequeno comes e bebes apenas pra nós e alguns amigos.

— Achava que Konan quisesse uma grande festa. – disse Sakura

— Acho que se fosse alguns anos atrás ela ia amar a festa, mas tudo que ela quer é seguir em frente e poder ser feliz ao lado do meu irmão. E ele deseja o mesmo. Eles preferem gastar o dinheiro com uma viagem de seis meses.

— E eles vão pra onde?

— Deidara e Temari indicaram a Grécia e eles acharam interessante.

— Deidara e Temari estão juntos? Aliás, desde quando a Temari voltou?

— Pelo que o Itachi me disse faz pouco tempo também.

— A vida de todos está avançando. Itachi e Konan casando, Naruto e Hinata com a pequena Kushina, Tenten saindo com Nagato, Sasori e Shizune super entrosados.

— A gente também está feliz. – disse Sasuke já que parecia que Sakura não ia dizer isso

— Faz um mês desde que eu vi o Sai pela última vez e até encontrá-lo eu não vou me sentir feliz. – disse

— Você já foi falar com a Shizune e ela não te contou mais uma vez. Talvez não fosse melhor seguir em frente?

— Eu me sinto em divida com o Sai.

— Ele quer que você siga Sakura. Eu também quero isso.

— Você sabe que a gente só vai casar depois que eu me formar não sabe?

— Eu não quero apressar nada, mas pense. O Sai queria que você fosse feliz, não que vivesse desse jeito. Ele está bem e vivo. Você sabe. A Shizune disse que ele está bem.

— Verdade. Ela não mentiria. – sorriu

— Eu amo você. – disse Sasuke

— Eu também te amo. Obrigada por entender meus sentimentos.

— Eu entendo, mas decida se vale à pena ver a vida passar ou aproveitar ela como o Sai sugeriu. – Sasuke beijou a testa da amada e a deixou com seus pensamentos.

 

[...]

 

Três anos se passaram de forma leve. Sakura voltou a Yale e estava empenhada em terminar seus estudos. Embora pensasse em como Sai estaria, tinha se conformado com a escolha do amigo. Com o passar do tempo ela convenceu Shizune de tirar fotos de Sai e trazer noticias sobre ele para que
ela se sentisse melhor. Sakura sabia que ele estava trabalhando como professor de artes em algum lugar e que estava feliz.

Konan e Itachi tinham uma vida boa de casados, embora de vez em quando Konan brigasse com Itachi por achar que este estava olhando para outras mulheres. Naruto e Hinata observavam Kushina crescer e a cada dia ficar mais linda. Enquanto isso Deidara e Temari estavam juntos e ela havia se tornado a musa do artista. Nagato e Tenten estavam namorando. Já Sasori estava começando a se aborrecer com o fato de Shizune sempre colocar o trabalho em primeiro lugar, mas como a amava tentava compreender as faltas dela.

Sasuke estava empenhado em escrever um novo filme, embora ainda não soubesse muito bem sobre o que. Os últimos filmes que lançou foram sucesso de critica e bilheteria e inclusive foi indicado ao Oscar, o que ele considerava uma honra. Já Sai continuava a trabalhando com as crianças da ONG e se sentindo feliz por ter isso. Ele mal pensava em Sakura, pois sabia que ela estava feliz e que dentro de pouco tempo ia se formar. Como se pode ver, três anos passam num piscar de olhos.

— Sasuke, querido, nosso casamento é semana que vem – disse Sakura nervosa

— Passou tão rápido né? – disse beijando a amada na bochecha

— Passou. Logo mais eu também me formo. – disse com um sorriso

— Vamos casar, não vamos ter lua de mel por causa do fim da sua faculdade, mas depois aí sim vamos ter uma longa viagem.

— Eu ia fazer surpresa, mas eu consegui, a gente vai poder ter uma semana de lua de mel, amor.

— Eles te liberaram? QUE BOM! Vamos pra onde então? – pergunta Sasuke animado

— As fotos do Itachi e da Konan na Grécia foram maravilhosas, queria ir pra lá também.

— Então vamos. Vai ser incrível. – disse

— Você tem que ver meu vestido de noiva, amor. Está tão lindo. – os olhos de Sakura brilhavam

— Só quero ver no dia do casamento. – anunciou Sasuke

— E será nesse dia que você verá. Sabe, a única coisa que falta pra que tudo seja perfeito é a presença do Sai.

— Mande o convite pela Shizune. Se ele quiser vir será um grande presente.

— Verdade. Vou fazer isso. Eu não posso forçá-lo, mas se ele quiser vir vai ser maravilhoso! – disse alegre

 

[...]

 

— A Sakura me pediu pra entregar isso a você – disse Shizune após ver Sai terminar mais uma de suas aulas de artes

— Um convite de casamento? – perguntou abrindo o envelope que convidava ele para o casamento de Sakura Haruno e Sasuke Uchiha.

— Sim. Eles querem muito a sua presença lá. – disse gentil

— Eu não vou. – disse fechando o convite

— Por quê? Você não disse que quer vê-la feliz, então, essa é a sua chance. Ela vai estar muito feliz no casamento e quer tanto te ver.

— Eu só quero vê-la algum dia quando meus sentimentos se controlarem. Eu tenho medo de encontrá-la e parecer frágil. – admite Sai

— Pense bem, o casamento é em breve. Ela quer muito te ver. Já faz três anos.

— Eu vou pensar, mas não prometo ir...

— Está ótimo assim – Shizune sorriu e eles voltaram a suas atividades na ONG

 

[...]

 

O grande dia do casamento chegou. Sakura está se arrumando. Sasuke também. Os convidados fazem de tudo para chegar lindos até a cerimônia que acontecerá no Central park, lugar onde Sakura e Sasuke se conheceram. Shizune está pronta para ir se encontrar com Sasori e seguir para o casamento quando o seu telefone toca.

— Shizune, sou eu. Decidi que vou ao casamento, pode vir me buscar? – anuncia Sai e Shizune sai correndo para ir buscá-lo para dar tempo dele ver Sakura se casar e pede desculpas a Sasori por não poder ir com ele, diz que vai chegar atrasada e Sasori fica chateado com ela.

 


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Notas finais do capítulo

Fortes emoções virão no último capítulo! ♥



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