O amor é cego escrita por British


Capítulo 73
Convites, promessas e encontros




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/681030/chapter/73

Sakura estava na biblioteca lendo um livro quando Sai apareceu e se sentou ao lado dela.

— E aí, conseguiu falar com o seu namorado? – perguntou cochichando enquanto abria um livro
— Consegui, mas ele agiu como um idiota.
— Por quê?
— Ele tem ciúmes de você. Totalmente sem propósito isso.
— É. Ele não tem porque sentir ciúmes de mim, afinal você o ama, não?
— Claro. Fiquei magoada com as insinuações que ele fez.
— Uma hora ele vê que fez burrada e liga pra você.
— Assim espero. E a Tenten já te mandou notícias?
— Sim, ela me ligou pra me acordar e disse que ia acompanhar a mãe na próxima consulta. Tudo indica que a minha sogra vai fazer mais alguns exames e seguir as recomendações médicas para que tenha uma vida confortável até que a hora dela chegue.
— Como você encara a morte? – perguntou
— Todos nós vamos morrer. Alguns vão mais cedo que outros, mas acredito que tudo tenha uma razão. E você?
— Não lido muito bem com a morte. Pensar que aqueles que você ama podem não estar mais com você dói bastante. 
— Pense que pelo menos você teve a honra de conhecê-los e aproveitar ao máximo essa experiência – Sai segurou a mão da amiga
— Eu não quero perder mais ninguém pra morte. – choramingou de cabeça baixa
— Se prepare, pois um dia isso vai acontecer. Se você quiser, eu posso te ajudar a se recuperar de qualquer perda. Sempre. Eu sou seu amigo. – sorriu
— Obrigada. Você é um bom amigo. – sorriu

[...]

 
— 1, 2, 3, 4, 5, 6,7... – Konan foi interrompida enquanto contava
— Por que está contando? – perguntou Itachi
— Eu preciso contar até dez para não perder a minha paciência, mas você me interrompeu antes que eu pudesse terminar.
— Desculpa, mas eu vi a porta aberta e pensei que pudesse entrar.
— Não tinha ninguém na recepção?
— Não.
— Verdade. Tinha esquecido que o Sasori levou Nagato na consulta com a médica. O que veio fazer aqui?
— Eu vim convidar você.
— Pra que posso saber? Por que eu estou muito ocupada com o trabalho e você pode ver que eu to bem estressada e sem paciência, não acho que seja uma boa companhia. 
— Não é um encontro pessoal. É profissional.
— O que quer Itachi?
— Uma escultura. Sua. Não quero obra de nenhuma artista mais.
— Ok. Me dê um prazo e eu faço.
— Dois meses. Eu to fazendo uma pequena obra no meu apartamento e quando ele ficar pronto quero colocar uma escultura na sala.
— Apartamento? Desde quando você tem um apartamento? Você sempre morou com o Sasuke. – se surpreendeu
— Eu comprei faz pouco tempo. Na verdade há alguns dias e ele é perfeito, mas ta com um probleminha no piso e eu vou trocar. Quero redecorar também, por isso a escultura. 
— Quer independência?
— Não. Só acho que o Sasuke precisa de mais privacidade, logo ele e Sakura vão casar e morar juntos. Ta na hora d'eu me virar sozinho.
— E onde vai morar?
— No seu prédio, no oitavo andar. Apartamento 8B.
— É em cima do meu, Itachi. – falou sem graça
— Eu sei, foi por isso que eu comprei – sorriu e antes que Konan falasse mais alguma coisa – Agora eu to indo. Você tem dois meses viu?
— Ta. – falou desconsertada com a notícia. Ter seu ex tão perto era no mínimo perturbador.

[...]

— Ótimo ver como você está Nagato. Sua recuperação está indo muito bem. Não faltou a nenhum encontro da reabilitação não é? – perguntou a doutora Shizune
— Claro que não – disse Nagato com um sorriso
— Ele não falta, porque a Konan leva sempre. – comentou Sasori
— E quem é Konan? A sua namorada? – perguntou a doutora
— Não. Ela é minha amiga. Só isso.
— Bem, ela é uma excelente amiga. Sentiu vontade de usar drogas?
— Não. O trabalho tem tomado meu tempo e quando eu estou de bobeira meu irmão e a Konan nunca me deixam só.
— Muito bem. E bebeu alguma coisa?
— Só uma taça de vinho durante um jantar.
— Uma taça de vinho faz bem ao coração, então não tem mal, mas tente evitar outras bebidas alcoólicas ok?
— Claro doutora, você manda eu faço. – sorriu
— Ele está se comportando bem Shizune. – disse Sasori
— Estou vendo. Acho que agora só vamos nos ver daqui a dois meses para uma revisão ok?
— Ok.
— Até a próxima consulta. – disse a doutora abrindo a porta e se despedindo, mas antes que fosse embora Sasori perguntou algo a ela.
— Só vou te ver daqui a dois meses? É muito tempo Shizune.
— Eu sei, mas seu irmão tem precisado cada vez menos vir aqui.
— Quando era de quinze em quinze dias era melhor. Vou sentir falta dos nossos cafezinhos na cantina. – disse Sasori
— Você não precisa sentir falta, basta me convidar pra tomar um café fora daqui. – sugeriu
— Boa, café amanhã às 7h?
— Às 7h no Starbucks que fica na esquina tudo bem?
— ótimo. – concordou
— Vamos irmão? – ouviu Nagato gritar do corredor e então foi. Enquanto isso a doutora ficava ansiosa para reencontrar o novo amigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O amor é cego" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.