O amor é cego escrita por British


Capítulo 42
Melhor de mim




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Dia 29 de julho, sexta-feira, Empire State Building, as 7:00 PM.

Cheguei pontualmente ao local marcado, procurei por Itachi, mas ele não estava lá. Passou um pouco do tempo e eu já estava cansada de esperar por ele lá. Foi quando de repente eu ouvi uma voz familiar e me virei. Era ele com um violão na mão cantando pra mim.

Best of me— para ouvir

É tão difícil dizer que eu sinto muito

Eu farei tudo certo

Todas essas coisas que eu fiz

Agora, o que eu me tornei?

E onde eu estava errado?

 

Eu não tenho a intenção de machucar

Apenas pôr você em primeiro lugar

Eu não te direi mentiras (Desculpa!)

Eu assumirei a culpa

Com minha mão no meu coração

Eu só estou tentando dizer

 

Desculpa!

É tudo que eu posso dizer

Você significa muito

E eu consertaria tudo que eu fiz

Se eu pudesse começar de novo

Eu jogaria tudo isso fora

Para as sombras do arrependimento

E você teria o melhor de mim

 

Eu sei que eu não posso corrigir todos os erros

Mas eu tentarei

Embora isso não seja fácil

Eu sei que você acredita em mim

Porque eu não mentiria

 

Não acredite nas mentiras deles

Ditas por olhos ciumentos

Eles não entendem (Desculpa!)

Eu não partirei seu coração

Eu não te desanimarei

Mas eu tenho que dizer

 

Desculpa!

É tudo que eu posso dizer

Você significa muito

E eu consertaria tudo que eu fiz

Se eu pudesse começar de novo

Eu jogaria tudo isso fora

Para as sombras do arrependimento

E você teria o melhor de mim

 

Desculpa!

É tudo que eu posso dizer

Você significa muito

E eu consertaria tudo que eu fiz

Se eu pudesse começar de novo

Eu jogaria tudo isso fora

Para as sombras do arrependimento

E você teria o melhor de mim

Ele cantou toda a canção de frente pra mim olhando em meus olhos. As pessoas também presentes no local nos rodearam e ficaram nos observando.

— Você é maluco – falei sorrindo surpresa pela atitude dele, se tinha uma coisa que eu nunca esperaria ver Itachi fazendo era uma declaração de amor em grande estilo como nos filmes.

— Eu tinha que me desculpar com você de alguma forma – ele jogou o violão para as costas e segurou em minhas mãos

— Faz tanto tempo...

— Mas eu nunca me desculpei por tudo que te fiz.

— Eu sei, mas... – ele então me interrompeu

— EU MEREÇO SER PERDOADO, NÃO MEREÇO? – ele gritou para as pessoas que estavam ali que começaram a responder em coro “merece, merece, merece!” Eu fiquei sem graça e apenas ri.

— Eu perdôo. – Falei e o coro agora gritava incansavelmente “beija, beija, beija!”

— Acho que não vai ser muito sacrifício me beijar não é? – ele piscou pra mim com aquele sorriso debochado que eu amava

— Claro que não – então me pendurei no pescoço dele e o beijei. Nosso beijo era calmo, cheio de sentimento. Era um beijo de perdão e de recomeço. Nós merecíamos isso. Chega de sofrer. Chega de negar os sentimentos. Todos aplaudiam enquanto nos beijávamos. Separamos-nos cedo de mais e meus olhos instantaneamente se fixaram nos dele.

— Que tal a gente ir para um lugar mais tranqüilo. Aqui todo mundo vai nos apontar – ele disse olhando ao redor e a multidão que estava a nossa volta

— Tudo bem, vamos pro MEU apartamento. Lá eu acho que é seguro falar com você.

— Ué, pensava que já era oficialmente seu novo namorado.

— Mas ainda não é. Temos muito a conversar – puxei Itachi pela mão e então descemos pelo elevador. Lá embaixo cada um foi no seu próprio carro. Já no meu apartamento ele se jogou no meu sofá como se estivesse em casa e ficou esperando que eu me sentasse ao lado dele, apenas o observei e cruzei os braços, batendo o pé em sinal de impaciência e nervosismo.

— Não vai se sentar? – perguntou casualmente

— Vou. Só estava reparando em como você se sente em casa aqui.

— Ué, essa sempre vai ser minha casa também, afinal você mora aqui. – sorriu – e, aliás, ficou linda a minha estatua na sua sala.

— Pois é... Mas eu estou pensando em mudá-la de lugar. Prefiro que fique no meu quarto.

— Acho que no seu quarto vai ficar melhor mesmo, aqui qualquer um pode me ver pelado.

— Não ia ser legal qualquer um te ver pelado. – falei pensativa e me sentei ao lado dele. De repente senti a mão sele por cima de meus ombros.

— Quando vamos começar a falar do assunto sério?

— Agora – falei concentrada

— Ótimo.

— Eu achei muito linda a canção, o modo de me surpreender... Eu nunca imaginei você fazendo algo do tipo.

— É, eu não faria isso mesmo, nem teria a idéia, roubei essa idéia do Sasuke – e ele assumia na maior cara de pau

— Você nem tem idéias próprias – ri

— Mas sou honesto quanto a isso. – se defendeu

— Verdade.

— Eu vou precisar me humilhar pra te ter de volta? – disse arqueando uma sobrancelha

— Acho que não.

— Ainda está em dúvida? – ele se virou pra mim me encarando curioso

— Eu não sei se você mudou mesmo. – falei insegura

— Bem, acho que não me resta outra alternativa – ele suspirou fundo e depois me atacou fazendo cosquinhas em mim, me fazendo chorar de rir.

— Para Itachi – pedi enquanto quase morria sufocada com o meu próprio riso

— Diz que me aceita como seu namorado – ele não parada de me fazer cócegas

— Não – falei rindo

— Então, eu não vou parar – ele ria enquanto me fazia cócegas

— Eu te aceito – falei rindo e ele parou

— Eba! – então me beijou. Um beijo apaixonado. Quando nos separamos fiquei encarando o rosto dele em silencio e depois mexi no seu cabelo.

— Isso foi chantagem sabia? – falei séria pra ele

— Sei.

— Não sente remorso de conseguir uma namorada chantageando-a? – ele fez uma cara pensativa

— Não. Nenhum pouco – balançou a cabeça em sinal negativo

— Você realmente não presta.

— Mas você me ama! – ele sorriu

— Eu sei. Passa a noite comigo? – perguntei

— Essa e todas as outras. – então ele me pegou no colo e me levou até o quarto.

[...]

— Cadê a Konan? – perguntei a Sasori assim que ele desligou o telefone

— Não sei... Ela disse que vinha, mas até agora não apareceu. – Sasori falou me ignorando completamente

— E você fala assim com essa tranqüilidade?

— Eu não sou pai nem mãe da Konan para ficar vigiando ela. E que eu saiba você também não é o namorado dela para vigiá-la, então se ela não aparecer o que eu posso fazer?

— Ela é nossa sócia e amiga. – falei com raiva

— Mas isso não nos dá o direito de obrigá-la a nada.

— Já ligou pra ela? – insisti

— Já. O celular está desligado. – Sasori avisou

— E o telefone da casa?

— Ela deve ter tirado da tomada porque não chamou.

— Por que ela não quer ser encontrada?

— Porque certamente ela já imaginava que um cara chato como você ia pegar no pé dela.

— Que saco! – bufei

— Deidara, relaxa! Tem outras mulheres no mundo – disse já de saída

— E pra onde você vai?

— Vou visitar meu irmão na clinica e depois vou ajudar a Sakura a estudar.

— Você fala de mim, mas é igual fica que nem um cachorrinho nos pés da rosada.

— Mas eu pelo menos já me convenci que ela não quer nada comigo, já você sonha com algo que nunca vai acontecer... – ele acenou e me deixou sozinho na galeria

— Então agora eu vou trabalhar sozinho? – perguntei, mas ele nem se deu ao trabalho de me responder.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – gritei e quebrei uma das minhas esculturas na parede.


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