—Ladybug, nós somos perceiros, não é?

—Sim Chat.

—Então porque toda a sua sorte trouxe isto para mim?

Enquando ouvia isso Marinette via seu parceiro morrendo na sua frente. E o pior era que ela sabia que era culpa dela. Tudo sempre era culpa dela. 

A garota de cabelos e olhos azuis acordou chorando. Ela sabia que tinha que ter medo. Medo de morrer em batalha por exemplo, mas mesmo assim ela não sentia medo disso. Ela sentia medo de significar a morte para ele, afinal do jeito que ele agia quando ela estava em uma situação desfavorável era horrivel. Se jogando na frente dela e o pior, não pensando antes disso. 

Aquele gato andava nos pensamentos da garota havia um tempo. Ela sempre teve certeza do que sentia por Adrian, mas sentia algo pelo gato. Ela havia se dado conta: ela amava o rostinho bonito, a simpatia e a gentileza dele porém não conhecia o conteúdo do garoto que era praticamente uma pessoa de um sentimento só, sempre esbossando o sorriso falso e olhar apagado, como uma máscara. Marinette sabia e pensando bem sempre soube. Ela amava o garoto fanfarrão, bom de luta, que sabia que sempre podia confiar. Chat.  Ela amava Chat e pelo que sabia, pelo menos até agora, ele amava Ladybug, Ladybug era ela, ela de verdade. Um pouca mais corajosa e confiante, mas ainda era ela. O problema é que só ela sabia disso porque descobriu o seu outro lado pela primeira vez que lutou, pela primeira vez que fez algo útil.

E ela tinha medo. Medo que quando Chat descobrisse quem ela era ficasse desapontado, afinal esse outro lado seu só ela conhecia.

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Olhe o que a sua sorte me troxe My Lady.

Isso era tudo que ela consegui pensar enquanto via seu parceiro ser jogado em uma parede do outro lado da Torre Eiffel, onde estavam lutando. Por sua culpa. Com certeza aquele era o vilão mais difícil que já haviam enfrentado. Ambos estavam muito machucados, com arranhões por todo o corpo, roxos muito feios e embora não soubesse como, um pedaço da maria-chiquinha direita dela estava cortada. 

Mas mesmo com tantos arranhoes pelo corpo ela só pensava em uma coisa. Chat.

Ela juntos todas as forças que tinha e destrui o akuma e depois purificou a borboleta. A vítima era uma garota, a qual Marinette nem tinha prestado muita atenção. Depois de a levar para baixo da Torre e ela voltou para cima. Seu brinco apitou porém ela nem ligava. Seu parceiro estava como um machucado muito sério na testa. O anel dele apitou pela penúltima vez, porém ele, que estava acordando agora, não dava importancia.

—Seu gato bobo. Você podia ter morido!-Neste momento começou a chover.

—Eu sei My Lady. Mas acredito que a sua vida tenha muito mais impôrtancia do que a minha.

—Chat...-Ele botou seu dedo em cima da boca dela, interrompendo sua fala.

—Relaxe, eu estou puuuuuuurfeito!

Os dois sabiam, que a piada não tinha a menor graça, porém não davam a miníma.

Eles estavam com os cabelos na frente da cara, mas também não davam a mínima.

Eles só ligavam que estavam se beijando e que isso era provavelmente a melhor coisa que já haviam sentido.

E ambos sabiam, ambos sabiam que aquilo se chamava amor.

Outra coisa que eles sabiam era que estavam prestes a se destranformar mas eles também não ligavam.

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—A-adrian?

—Mari?

Isso foi oque os dois disseram assim que se viram destransformados.

—Chat, quer dizer, Adrian, eu sei que você provavelmenete deve estar pensando: nossa como ela é a ladybug mas...

—Ei, ei, você é igualzinha a ela, quer dizer a você. Enfrenta a Choe, sempre ajuda os outros e principalmente pensa em todos. Você é perfeita. Eu tenho muita sorte por ser seu parceiro. E eu quero que você saiba, eu sou muito mais o Chat do que com o Adrian. Agora eu sou só uma pessoa inútil, que não é amada nem pelo própia pai, que é modelo e mais o que? Mais nada. 

—Ei, você é uma pessoa maravilhosa e não pense por um minuto que eu não preciso de você.-ela falava isso com um tom até um pouco bravo, irritado-Por que eu preciso. Eu preciso e eu te amo. Vocês dois.-Ela se aproximou do seu ouvido e sussurou- Principalmente o Chat.

—Eu também te amo My Lady.

Pois é, eles se amavam e sabiam bem disso.

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Quando os dois chegavam na casa dos Cheng, tarde da noite pois haviam esperado ninguém mais estar nas ruas de Paris para se tranformarem de novo para descer pela estrutura da Torre, os pais de Marinette ficaram muito preucupados. Os dois heróis falaram que tinham se machucado pois acabaram sendo pegos por pedaços de um monumento que agora já estava reconstruidos graças a Ladybug. 

E o melhor de tudo: de tão preucupados que estavam eles nem perguntaram muito só começaram a fazer curativos.

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Ela sabia que não iria dormir tão cedo.

Fazia 2 horas que ela tentava dormir, sem sucesso. Ela saiu da cama, calçou os chinelos, abriu o alçapão que leva ao restante da casa e foi até a sala. E o encontrou do mesmo jeito que ela estava antes: olhando para teto, esperando o sono vir. 

Ele, ao vê-la recuou para trás do sofá em que estava dormindo. Ela se deitou do seu lado e conversaram baixinho até o sono vir.

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Sim, eles ainda tinham medos. Mas agora o superariam juntos.