The Teacher escrita por Szin


Capítulo 37
Lunch - Part 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Eu sei que demorei, mas como vcs sabem troca de faculdade n tem sido facil. Eu quero acabar o ano mais rapido possivel mas tou cheio de trabalhos que por muito k eu keira desistir eu preciso terminar eles e apresentar nestas proximas semanas. Pra n falar das provas que vou ter k fazer para entrar em Historia em Setembro.
Ou seja, minha vida anda dividida entre terminar os trabalhos de Direito e terminar o ano, e estudar Historia pra fazer provas.
Anda tudo tão corrido que faz quase 2 semanas que nem 5 horas ando dormindo. Chego ate a tirar cochilo no Bus apenas para repor horas de sono.


MAS ATENÇÂO OUÇAM AULAS TERMINAM dia 16 DESSE MES. Isto é, so faltam mais 10 dias e os trabalhos e apresentações chegam ao fim.
Eu vou ter mais tempo pro Nyah, pra fanfics, pra tudo no geral.
So pfvr aguentei sim?
N custa nada.



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Annabeth se remexeu ao ouvir algo vibrando ao seu lado.

Se virou por entre os lençóis, tentando se acostumar à luz que provinha da janela. Sentiu alguém se movimentar ao seu lado. Percy dormia profundamente enquanto se ajustava por entre as almofadas. A loira esfregou o rosto enquanto se dava conta que o celular continuava vibrando ao seu lado. Esticou o braço alcançado o aparelho.

—Sim?
Annabeth?— a sua mãe chamou com uma voz preocupada – Querida está tudo bem com você?

— Sim mãe. Porquê a pergunta?

— Querida você não dormiu em casa.

Mas mãe eu disse para o Malcom falar pra você que iria dormir em casa da Piper.

Malcolm não me disse nada (…) Espere (…….) Ele deixou um bilhete na geladeira, eu não vi.

— Não tem mal mãe.

— Você dormiu aí?

— Sim mãe, como a escola terminou à uma semana e os pais da Piper foram para Nashville não quisemos deixar ela sozinha.

— Fizeram bem, mas querida, para a próxima me ligue sim?

— Desculpe mãe, não volta a acontecer.

— Acordei você? Ainda estavam dormindo?

— Sim  – a loira olhou para o Jackson que continuava no mais profundo silêncio – Dormindo quem nem pedra.

— Você vai almoçar aí?

— Se importa mãe?

— Não querida. Eu e o George tínhamos combinado passar o almoço juntos.

— E o Malcom?

— Ele disse que ia estar com uma amiga.

— uma amiga?

— Eu também não sei — Annabeth percebeu que uma ponta de humor se desenvolvia na sua voz – Malcom anda muito estranha você não acha?

— Meio avoado né?

— Exato… acho que seu irmão anda apaixonado você não acha?
— Ele anda meio sumido na verdade… vai que tem razão

— Pois é, querida eu vou sair sim? Nos vemos à tarde?

— Sim mãe, quando o almoço terminar eu volto.

— Beijo meu amor.

— Beijo mãe.

A Chase voltou a pousar celular sobre o criado mudo. Os olhos se voltaram para o moreno que dormia tranquilamente. Se deitou por cima dele, sentindo a pele exposta e quente das suas costas. Percy se remexeu um pouco. Os seus braços se mantinham cruzados por debaixo da almofada, e o rosto virado para a direita numa expressão calma e serena.

A loira beijou o seu pescoço, continuando a observá-lo.

Percy era uma confusão. Pelo menos era isso que ela achava. Por mais que tentasse ela não conseguir definir Percy em uma só palavra. Porque ele era uma mistura.

Uma mistura de defeitos e qualidades que ela já se havia acostumado em ter na sua vida.

A sua mão alcançou os cabelos do Jackson sentindo a maciez e suavidade dos fios negros.

Observou o relógio em cima da comoda.

9:18, piscava em letras azuis florescentes.

Ela deu um pequeno sorriso. Com cuidado saiu da cima do moreno vestindo as jeans e o moletom que havia trazido no dia anterior. Pegou na sua mala e saiu.

***

Percy resmungou sentindo despertador soar aos ouvidos. Se virou na cama tentando recuperar o sono, ainda cerrando os olhos.

Voltou a se reconfortar nas almofadas, procurando abraçar o corpo que julgava descansar ao seu lado.

— Annabeth? – ele chamou ainda com os olhos entre-abertos devido à luz solar que vinha da janela iluminando o quarto por entre os cortinados azuis escuros.

Os seus olhos percorreram o quarto procurando vestígios da loira.

O celular havia sido deixado em cima do criado mundo assim como o casaco de Inverno que estava em cima da cadeira.

Deve estar no banheiro.

Ele voltou a jogar o rosto contras as almofadas. Fechou os olhos, tentando recuperar o sono enquanto se cobria com o cobertor e a colcha da cama.

— Já acordou? – uma voz surgiu fazendo o Jackson reabrir os olhos.

— Onde você foi? – ele perguntou esfregando o rosto enquanto se sentava sobre o colchão – Pensei que estivesse no banheiro.

— Fui comprar o café da manhã – respondeu a loira sentando sobre a cama. Percy percebeu no pequeno pacote que segurava sobre as mãos.

— E o que a minha garota resolveu comprar hum? – ele disse com um pequeno sorriso.

A loira retribuiu.

Abriu a pequena caixa de cartão revelando os brownies de chocolate no interior.

— Brownies – ele sorriu – Claro.

— Você sabe que eu amo brownies – ela disse retirando um com a ponta dos dedos dando uma pequena dentada – Hmmm, melhor doce de sempre.

— Concordo – ele sorriu, repetindo o gesto. Pegou num dos pequenos doces polvilhados de açúcar e recheio dando uma dentada generosa.  – Acho que esse é o melhor café da manhã que a gente já tomou.

— Pode apostar – ela sorriu, pegando no segundo enquanto o mordia com apetite.

— Onde comprou?

— Pastelaria no fundo da rua – respondeu ela guiando o resto do bolo à boca do Jackson na qual mordeu rapidamente – bem baratos.

— Você não teve frio? –  perguntou com um sorriso limpando os vestígios de açúcar nos lábios da loira.

— Levei seu casaco.

— Que horas são?

— Passa pouco das 9 e 30 – respondeu ela, colocando a caixa já vazia sobre o criado mundo – Seus avós chegam à 13h não é?

— Mais ou menos por aí, às 11 tenho que me agarrar à cozinha – ele sorriu se recompondo sobre a cama. – Mas ainda temos tempo.

O moreno sorriu, se aproximando da loira, enquanto a puxava em direção aos seus lábios.

A boca da Chase se encostou sobre a dele enquanto as mãos do Jackson seguravam o seu rosto impedindo que se afastasse.

— Melhor beijo de bom dia de todos – ele elogiou.

— Melhor? – ela estranhou.

— Até agora sim. – ele sorriu beijando a palma da sua mãos que se mantinha entrelaçada com a dele – Volta para aqui vamos.

— Mas acabei de acordar.

— Ninguém disse pra voltar a dormir – ele sorriu beijando o seu pescoço – Só estarmos juntinhos eu aprovo.

— E você que não aprovasse.

— Fazer oque? Eu adoro estar juntinho a você garota – gargalhou. As suas mãos agarraram a cintura da loira, fazendo-a girar enquanto se punha por cima dela num movimento rápido e ágil.

— Percy! – ela gargalhou sentindo o moreno escalar o seu pescoço.

— Eu amo ver você deitada na minha cama sabe? – ele deu um pequeno sorriso – Me faz lembrar tanta coisa.

— Lembrar oque?

— Humm.... Olha por exemplo daquela vez que eu peguei a Charlotte... ou foi a Lauren? – ele sorriu fingindo pensar.

— Vai tomar no meio-

— Hey, olha essa boquinha suja! – ele advertiu – Modere a língua.

— Vá se ferrar – ela resmungou saindo de cima dele – fica aí falando dessas mulheres com quem andou.

— Eu não tenho culpa de ser irresistível – ele a olhou com um sorriso sacana – É o meu charme.

— Charme? – ela deu um pequeno sorriso – Charme era o que aquele garoto do verão passado tinha. Beijava que nem Deus e além disso-

De novo, as mãos do Jackson a puxaram voltando a deitá-la sobre a cama. O seu corpo se pós em cima dela. O sorriso do moreno havia sumido enquanto as mãos agarravam os seus pulsos com cuidado pra não a machucar.

— Não me provoque – ele resmungou, porém, um pequeno tom de humor balançava em suas palavras. – Você sabe como me tirar do sério menina Chase.

— Eu sei – ela sorriu entrelaçando uma das pernas na sua cintura enquanto sentia uma das mãos do namorado soltar um dos pulsos enquanto deslizava carinhosamente até à sua face. Os dedos roçaram contra os finos lábios da loira enquanto esta deu um beijo contra a sua mão.

— Porque eu nunca me canso de você hm garota? Me diz.

— Ué você me ama Sr. Jackson, aceite que dói menos. – ela sorriu fazendo o Jackson gargalhar sorridente dando um pequeno beijo em sua bochecha.

— O que eu vou fazer com você garota? – sussurrou roçando os lábios contra o seu pescoço – Você acaba comigo desse jeito.

— É essa a ideia professor.

— Ex professor. – corrigiu a olhando novamente. 

— Pois é – ela suspirou sorridente – Ex-Professor.

As mãos do moreno percorriam o seu corpo, subindo e descendo pelas coxas, enquanto a boca trilhava beijos por todo o seu pescoço.

— Annabeth?

— hm? – ela murmurou sentindo as suas mãos viajando pelas costas do Jackson.

— Feliz Natal – murmurou ele descansando o rosto sobre o seu peito. Ela sorriu. Uma das mãos percorreu a nuca do Jackson, enquanto acariciava os seus cabelos negros.

— Feliz Natal para você também. – respondeu ela,  sentindo as respirações do Jackson abrandarem com tempo. E enquanto a manhã se fixava sobre o céu, Annabeth fechou os olhos respirando o doce perfume do seu corpo. 

***

— Está quase pronto – Percy anunciou observando a pequena frigideira na qual gratinava os legumes. Annabeth se aproximou com um sorriso sincero.

— A mesa está posta – informou se colocando ao seu lado.

— Conseguiu estender ela? Tem dias que aquele gavetão encrava.

— Foi de boas, minha lá de casa é igual – ela sorriu observando o moreno – Eles devem estar chegando.

— Pois devem – concordou respirando fundo.

— Você esta nervoso? 

— Não vejo meus amigos há algum tempo.  – ele disse continuando a observar a mistura de legumes que fervia sobre a frigideira de metal – Não são nervos, é mais saudades sabe?

— Eu entendo – ela sorriu dando um pequeno beijo no rosto do Jackson – Aliás seus avós vêm junto e sua irmã também. Vai ser um ótimo almoço.

— E você vai estar comigo – ele sorriu abraçando a cintura da loira – E isso também é muito importante pra mim.

— Eu sei – respondeu a Chase penteando os finos cabelos negros que caíam pela sua testa – Mas estar aqui com você também é importante pra mim sabe? Sentir que você quer partilhar isso comigo.

— Pode crer que eu quero – os dedos dele acariciaram a sua face – Porque você significa muito pra mim. Meus avós, minha irmã e meus amigos sabem disso também.

Ela sorriu corada. Sentiu os lábios do moreno alcançarem a sua testa, depositando um pequeno e calmo beijo.

De todos os beijos de Percy, aquele era o seu preferido.

Annabeth sabia que aquele gesto tinha um significado mais profundo que qualquer outro beijo que ele dava. Era algo que ele sempre gostava de compartilhar com ela.

Um beijo na testa tinha tanto valor quanto os beijos e selinhos que trocavam.

De um jeito estranho, ela se sentia segura quando ele o fazia.

 - Percy? – ela chamou quando o Moreno se afastou para checar o empadão que cozia no forno. - Como ficou isso com seu irmão?

— Eu falei para a Nikki o convidar – ele respondeu meio monótono – ele disse que “ia ver”.

— Nikki me contou que seu irmão meio que se afastou de você depois de… você sabe – ela disse se apoiando contra a bancada da cozinha.

— Desde que eu fui para Nova York Tyson mudou muito – ele murmurou limpando as mãos a um pano de cozinha que se encontrava em cima da mesa – Acho que ainda hoje ele está ressentido comigo por eu ter ido embora.

— Hey – ela se aproximou tocando em seu rosto – Você não fez nada de mal.

— Eu sei – ele assegurou, porém um indicio de culpa parecia refletir nos seus olhos – Eu não estou falando que me arrependo de ter ido embora. Acredite em mim, foi a melhor decisão que tomei… mas… Eu era o único apoio dele lá em casa. Eu era ao herói dele sabe? – Annabeth observou um meio sorriso crescer por um segundo - Ele dizia sempre isso. Meus pais raramente estavam em casa ou quando faziam nunca tinham tempo para ele. Fui eu quem o ensinou a andar de bicicleta. Era eu quem ia buscar ele à escola. Era comigo que ele desabafava. Era sempre comigo. E quando eu foi embora, ele não teve mais ninguém em quem se apoiar. Não consigo me deixar de sentir culpado.

— Mas se você continuasse lá você ia desmoronar também – A Chase contrapôs pegando em sua mão – E aí esse pilar em que ele se apoiava iria perder as forças também… e acabaria sumindo junto com você.

— Exato… quer eu fosse ou ficasse a porcaria continuaria… eu só queria que ele entendesse que por mais que eu quisesse, eu não conseguia estar mais ali… não depois de tudo.

— Ele era criança Percy… ele não entendia as coisas – Annabeth murmurou entrelaçando os seus dedos nos dele.

— Mas ele tem 16 anos agora Annabeth, eu tentei explicar, Nikki tentou explicar… ele não quer ouvir ou perceber. Acho que o Tyson que eu conhecia já não existe. Ele se distanciou de mim aos poucos. Eu ligava todos os dias para saber deles, Nikki conversava comigo sempre animada, sempre falando que tinha saudades… mas Tyson? Ele não… sempre que pedia para falar com ele, eu sentia que… era como se ele estivesse apenas falando por obrigação – ele admitiu num tom arrastado.

Annabeth não podia deixar de se imaginar no lugar dele. Malcom logo veio à sua mente. Eles eram de longe os irmãos mais próximos do mundo. Eram de longe os mais compreensivos e amigáveis. Athena contava que quando eram mais novos eram inimigos naturais.

Sempre reclamando ou discutindo.

Ela se lembrava de algumas vezes que eles haviam brigado feio chegando ao ponto de precisarem de ser separados pelos pais. Na adolescência foi quando Annabeth se sentiu mais próxima de Malcom. Ele já não era o menino metido que roubava suas bonecas para fazer experiencias laboratoriais (o que muitas vezes significava decapitar as suas barbies e mergulhar elas em suco, ou então fazer troca de cabeças entre elas e as figurinhas dos Cavaleiros do zodíaco que ele tinha em seu quarto)

Ele se havia tornada um rapazinho inteligente, continuava metido e idiota, mas mesmo assim… ele estava diferente, mais garoto agora… A Chase se lembrou das vezes que ela o ajudava nos deveres de casa, dos filmes que os dois assistiam nas noites de sábados porque, segundo Malcom, eles finalmente “haviam aprendido o verdadeiro significado de “filme de qualidade”, pois já podiam assistir os filmes com a classificação +12”.

E ele tinha razão, os filmes daquela época eram os melhores.

Mas Percy e Tyson eram diferentes, sempre se apoiando um no outro desde cedo, e era isso que mais entristecia ela. Porque eles eram tão unidos, e agora era como se eles não fosse nada. Como se, os momentos que Percy se lembrava, não significassem nada para o irmão.

Ela não podia deixar de sentir raiva de Tyson.

Se Percy o apoiava, o compreendia, o defendia… porquê ele não fazia o mesmo?

Ele tinha 16 anos agora, não era nenhuma criança.

Ela olhou de novo para Percy que parecia preso em suas próprias memorias. – Eu não sei explicar Annabeth. É como… é como se eu já não fosse mais o herói dele, como se ele já não sentisse necessidade de falar comigo ou precisar de mim. E isso me deixa triste sabe? Sentir que ele me descartou da vida dele.

— Eu queria tanto puder encontrar uma desculpa para tudo isso sabe? – ela murmurou acariciando o seu maxilar – Me perdoe… eu realmente não consigo. Não consigo entender o porquê dele ter afastado você. Eu queria puder dar um ótimo conselho que pudesse animar você. Me desculpe.

Ele deu um pequeno sorriso aliviado.

— Só de você falar isso já me anima, acredite – ele murmurou.  As suas mãos alcançaram as suas bochechas, na qual acarinhou lentamente.

A sua boca tocou na dele, num beijo demorado, intenso e calmo. Os braços dela abraçaram o seu pescoço, enquanto as mãos dele se fixaram na cintura da loira. Os lábios dela se mexiam de um jeito tão sereno e perfeito que Percy achava que, de alguma forma, eles haviam sido destinados para ele. Como se tudo em Annabeth fosse feito para encaixar no “tudo” dele.

Era um enigma… sempre era.

— Que tal apenas pensar em coisas boas? – ela falou dando um sorriso – Hoje é um dia especial para você, não vou permitir que o passe desse jeito.

— Eu vou tentar – ele riu baixinho.

— Não Mr. Jackson, você vai conseguir – ela corrigiu rindo alto.

— Sim, vou conseguir. Tudo que a Senhorita quiser.

— Tudo? – ela questionou. O Jackson sorriu dando um beijo em seu nariz.

— Guarde esses seus pensamentos indecentes para outra hora sim? - ele sorriu se afastando – Tem vezes que eu acho que você só pensa nessas coisas o dia inteiro.

— Que coisas?

— Essas coisinhas aí que você está pensando – ele gargalhou se virando enquanto abria o armário.

— Eu não estou pensando em nada – ela rebateu atrás de si.

Percy deu um sorriso, continuando a procurar pelo frasco de pimentão que guardava algures por ali. Porém, sentiu a loira se aproximando por trás, agarrando firmemente em seu traseiro.

— Annabeth!

— Que foi? – ela sorriu inocente.

— Is-Isso não se faz - ele respondeu sentindo rosto esquentando de tão vermelho.

— Porquê? – ela perguntou com a sobrancelha arqueada – Você vive me fazendo isso.

— Mas é diferente – ele respondeu ainda corado.

— Me perdoe Mr. Jackson – ela sorriu beijando a sua face – Mas não é minha culpa que você tenha uma bunda atraente.

— Annabeth! – o rosto assumiu um tom ainda mais rosado.

— Ué você tem. Acha que garotas também não apreciam bundas? A gente só é mais discretas.

— Você anda revelando um lado muito sujo que me anda me assustando – ele riu constrangido – Estou até com medo de dormir na mesma cama que você e acordar a meio da noite com você me amarrando à cama.

— Ah não gosto disso – ela respondeu encolhendo os ombros – Não é legal fazer o trabalho sozinha, prefiro quando você me ajuda…

— Annabeth!

Ela gargalhou vendo a vergonha no rosto do Jackson. Porém, antes que pudesse responder a campainha tocou, interrompendo o momento.

Annabeth caminhou até à porta. Uma morena sorridente esperava do outro lado da Porta. Vestia uma jaqueta negra com umas jeans negras que se ajustavam perfeitamente às suas pernas. Usava uma blusa de inverno branca listrada enquanto que nas mãos segurava com dificuldade vários sacos de papel.

— Annabeth – ela sorriu puxando a loira para um abraço – Que bom ver você.

— O mesmo, como você está? –  sorriu a loira em resposta

— Eu estou ótima – respondeu a garota, entrando no pequeno apartamento. Os olhos verdes se cruzaram com o Jackson que se aproximava sorridente. – E aí cabezão?

— Como você está pirralha? – Percy a puxou para um abraço, dando o tão habitual beijo na testa.

Annabeth sorriu. Era tão dele fazer isso.

Sempre… como se quisesse transmitir carinho e respeito, tudo num simples gesto.

— Eu estou bem não se nota? – ela sorriu colocando os sacos no chão. –  Vida anda cooperando comigo finalmente. Feliz Natal maninho... ah e cunhada!

— Trouxe presentes e tudo? Nossa – ele sorriu observando os vários sacos que ela havia largado.

— São para abrir mais tarde, não seja apressado – ela resmungou, os colocando ao pé da arvore que havia sido montada a um canto – Vovó e vovô estão quase chegando, já estavam saindo de Boston quando saí de casa.

— ótimo, Juniper e Grover também estavam saindo.

— E a Hazel e o Frank? Faz tempo que não os vejo!

— Eles dizeram que iam passar no Supermercado antes… mas logo tão aí.

— E vocês? Como estão?

— Estamos bem – Percy sorriu – Melhor impossível.

— Fico feliz, eu realmente quero que as coisas resultem– os olhos verdes se cruzaram com os cinza – Eu estou confiando em você Annabeth.

— Confiando nela?

— Larga de ser metido – ela resmungou – Coisas entre mim e sua namorada. Não se meta.

— Longe de mim – ele sorriu se afastando.

— Então o que os pombinhos estavam fazendo? – ela sorriu se colocando ao lado de Annabeth com um sorriso malicioso – Não me digam que estavam festejando o Natal antes do tempo.

— Ah não – Annabeth sorriu olhando para o Jackson – Ele está bravinho comigo.

— Que se passa maninho? Anda de TPM de novo?

— Muito engraçado. Tiraram dia para pegar meu pé foi? – ele resmungou indo para a cozinha – Acho que você anda influenciando demais a Annabeth.

— Eu? Claro que não – ela sorriu se sentando sobre a bancada da cozinha -  mas conta aí cunhada, o que tu fez para ele?

— Eu peguei na bunda dele e agora ele está fazendo drama.

— Annabeth – ele advertiu unindo as sobrancelhas – Não conte essas coisas para ela!

— Sério? – Nikki gargalhou sendo acompanhada pela Annabeth – Você também é daqueles que pensa que mulher não aprecia bunda de garoto? Caro irmão, nós fazemos tudo isso que vocês fazem.

— Foi o que eu disse para ele.

— Estou vendo que vocês andam muito amigas – ele resmungou. - Demais até.

— Se bem que não sei o que Annabeth viu em você… sua bunda não é nada de especial.

— Ah você é irmã dele, o Percy até que tem a-

— PAREM DE FALAR DA MINHA BUNDA – ele resmungou alto.

— Eita esquentadinho. Calma contigo sim?  - ela sorriu travessa - Acha mesmo que com tanta coisa para conversar eu tou interessada na bunda do meu irmão? Qual é…

— Ouve pirralha você está em minha casa me respeite.

— Já não tenho 6 anos Percy, você já não me assusta. Aliás, você me ama, não faria nada comigo.

— Continue falando que logo eu mudo de ideia – resmungou ele picando os legumes com uma das facas de cozinha.

— Mas e aí? Alguma novidade?

— Percy está trabalhando em NothHampton – Annabeth sorriu se colocando ao seu lado.

— Sério?

— Inicio de Janeiro começo dando aula lá.

— Nossa! Eu vou te ver todos os dias então, é perto de casa?

— Infelizmente – ele respondeu com frieza.

— Os pais sabem? - um tom melancólico ocupou a voz da garota. Como se fosse uma pergunta proibida. 

— Óbvio que não – respondeu ele no mesmo tom – Não quero confusões.

— Entendo… - ela respondeu com uma expressão abalada. Porém, os olhos se iluminaram e um sorriso ocupou o rosto – Espera… se você já não é professor dela, quer dizer que finalmente vocês vão assumir?

— Acho que final das férias – Annabeth respondeu – Pensamos que é o melhor.

— Quando tudo estiver mais calmo – ele completou – É muita coisa ainda.

— Ah desde que vocês fiquem juntos foda-se o resto… - a garota olhou para a loira sorridente - Se meu maninho é feliz com você então que importa os outros.

Percy deu um sorriso sincero

 A campainha tocou de novo.

— Deixem eu vou – ela sorriu saltando da bancada indo até à porta. Percy se aproximou da loira que se mantinha encostada na bancada com uma expressão sorridente.

— Está mais animado? – ela perguntou, sentindo os braços do Jackson envolveram a sua cintura rapidamente.

— Muito mais – respondeu dando um beijo rápido e urgente sobre os seus lábios.

Ela riu baixinho sentindo a boca do Jackson atiçar a sua.

— Annabeth? – ele chamou baixinho ouvindo vozes familiares conversando na sala  

— Aqui entre a gente… você pode apalpar minha bunda quando quiser. – Sussurrou ele ao seu ouvido – E quem sabe o resto.

E se afastou deixando a loira completamente corada.


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Notas finais do capítulo

Eu escrevi esse cap aos poucos ent fds...
Como disse minha vida anda mt corrida, somada as poucas horas de sono so anda piorando tudo.

E pra n bastar, essa semana eu tive que abrir os olhos e compreender que por mais perdão, amizade, carinho e tempo dedicado que damos a certas pessoas a única coisa que ela sabe fazer eh dar patada e cagar, literalmente, em vc.

Custa saber que depois de 2 anos, a pessoa te descarta e te joga fora porque agr ja nao precisa de vc.
Foram 2 anos em que dei minha amizade a alguem que se dizia "meu melhor amigo" e que agr se afasta apenas porque ja tem amigos e vida feita.
Foi tanta série, musica, desenho, segredos e promessas partilhadas para no fim a pessoa falar "tou nem ai" ou "vou fingir que me importo" cada vez que eu tentava coversar com ela... Eh triste.
E pior... dá raiva e nojo... Dá nojo saber que perdi meu tempo, minha amizade com uma pessoa assim.




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