The Teacher escrita por Szin


Capítulo 14
Blue Eyes


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, hoje tenho vergonha de pertencer há ao sexo masculino.
Tendo em conta as noticias que ouvi hoje eu queria deixar um Apelo para vc mulher. Ontem, recebi a noticia que uma garota tinha sido abusada e espancada por um grupo de 30 homens no Rio Janeiro.
E isso minha gente, me deixa profundamente enojado.
As Mulheres não foram postas no mundo para servir de brinquedinho ao Homem. E entre essas trinta criaturas - ao qual tenho vergonha de chamar de humanos - não houve um que se indignasse.
Que chamasse a polícia.
Que tentasse pôr fim.
Pelo contrário, houve gozo coletivo, paródia, total desprezo pela vida daquela pessoa violentada quase até à morte.
E... para Não bastar, esse grupo de animais - desculpem, não consigo os denominar como homens - ainda é apoiado pelas gentinha da internet que dão argumentos como:

“a culpa é dela mesmo, coloca roupinha sensual semi-nua e quer o quê? A gente só acha o que procura, ela mereceu!”;

“vivemos num tempo em que as mulheres nem se valorizam, depois querem ser as coitadinhas”;

“ninguém é estuprada em casa lavando loiça”.

Pessoa retrograda que justifica actos como esse, através desse tipo de comentários. Não tentemos justificar o injustificável com recurso à roupa, aos consumos ou à conduta. Não há nada que possa menorizar esse crime.
Ninguém é uma galdéria por causa de um decote. Tal como ninguém tem o direito sobre o corpo de ninguém, quer essa pessoa esteja alcoolizada, quer essa pessoa já o tenha feito anteriormente. Quer seja namorado ou marido.

Por isso, homem/garoto/menino que esteja lendo isso... nunca, mas NUNCA humilhe uma mulher... ela não foi, nem é um objecto... E se você pensa o contrário, então caro moço, tenho a lhe disser que tenho pena de você.

E Mulheres/Garotas/Meninas que se deram ao trabalho de ler isso... eu, em nome de todo o povo masculino, peço perdão por haver homens como esses no mundo... No entanto... quero que saibam que existe homens (nao importa a idade) que sabe que a mulher vale tanto, ou mais que o homem... que é um ser humano, vive, respira e sente como qualquer um...

O que aconteceu essa semana foi um acto dos mais cruéis que se pode fazer a alguém... independentemente da idade, sexo, ou raça...

Obrigado :/



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A loira entrou em casa rapidamente.

Colocou o saco que tinha ao ombro no chão de madeira do Wall da entrada, ouvindo uns barulhos familiares da cozinha.

Atena preparava o almoço concentrada enquanto assistia ao noticiário que passava na Tv.

— Oi mãe.

— Annabeth! Já chegou.

— Eh combinámos que voltaria a hora de almoço lembra?

— Sim mas pensei que você fosse almoçar com suas amigas.

— Não se preocupe – sorriu ela abraçando o pescoço da mãe – Alem disso achei que você precisasse de companhia. Quer ajuda?

— Então se me quer ajudar vá preparar a salada.

Annabeth riu.

Tão mandona…

— Se divertiu em casa de Thália?

— Sim bastante – sorriu Annabeth.

— Espero que não tenha dado trabalho.

— Não dei mãe. Praticamente passamos o dia inteiro fora – falou  a loira sorridente.

— Você está feliz minha filha, não me quer contar nada?

— Não – riu a garota – Estou apenas contente.

— Fico feliz que esteja assim.

— E você mãe… como está?

— Eu estou tentando – respondeu friamente.

— Me desculpe… não queria s-

— Annabeth querida – Atena se pronunciou – Entenda que eu amei muito o seu pai. E vocês são a prova disso… mas agora preciso seguir em frente sem ele ao meu lado. Preciso de começar de novo.

— Eu sei… eu vou ajudar você.

Atena deu um beijo na testa da filha acariciando o seu cabelo loiro.

— Amo você meu amor.

— Eu também amo você mãe.

Atena sorriu continuando a mexer o esparguete que tinha no tacho.

— Já agora você quer me acompanhar hoje á tarde?

— Hoje á tarde? Onde você vai?

— Tenho uns assuntos a resolver – sorriu Atena mexendo o Tacho de alumínio.

— Tá bom, eu te acompanho.

— Vá agora termine essa salada e vá lavar as mãos enquanto eu ponho a mesa.

Annabeth sorriu perante aquele olhar carinhoso.

***  *  ***

Piper caminhava pela calçada com os olhos postos no celular que segurava nas mãos.

Analisava as fotos e os status que surgiam constantemente no aplicativo social, enquanto, seguia até á casa da morena.

Olhou para o bairro familiar em que se encontrava… estava perto.

A casa de Thália ficava quase escondida no meio das outras, era pequena com um pequeno jardim descuidado na frente. As trepadeiras cresciam ferozmente pelo muro, enquanto os arbustos cobriam maioria do relvado.  

Mas… para sua surpresa, alguém se encontrava sentado no Wall da entrada.

Um garoto parecia esperar impaciente enquanto se distraia com um pedaço de grana nas mãos.

— Er… Oi

O loiro deu um pulo surpreendido.

— Caramba menina, quer me matar de susto?

— Isso respondo eu… Que eu saiba não sou eu que estou sentada em frente á porta de uma casa que não é minha.

— Você conhece a dona da casa?

— Sou amiga da filha dela – Piper respondeu, mantendo a distancia.

Parece inofensivo.— pensou.

No entanto se manteve afastada enquanto erguia o sobrolho desconfiada.

— O que você quer?

— Quero falar com a Thália – respondeu olhando intensamente para ela.

A garota podia jurar que tinha visto o céu do mundo naquele par de olhos.

Azuis… Pareciam Safiras.

— De onde você a conhece?

— Eh esse problema princesa, não a conheço. – ele falou, como se fosse obvio.

— Primeiro, Não me chame de princesa – denominou – Segundo, se não a conhece porque raio está aqui?

Em sinal de resposta, o garoto se levantou. Piper pôde notar o quão alto ele era, os braços fortes e o tronco largo faziam com que o loiro fosse ligeiramente atraente.

— Sou Jason Grace.

— … (…)… Pera, Jason Grace? Você é O Jason Grace?

— Sim princesa. É preciso repetir? – sorriu ele – Além disso, de onde você sabe meu nome?

— Thália fala muito sobre você.

— Mal aposto. – bufou ele colocando as mãos no bolso das Jeans.

— E está aqui porque?

— Porque quero conhecer ela… além disso meu pa-… nosso pai faz questão.

— Verdade, ela falou que você vinha aqui.

— E Você que veio cá fazer?

— Ao contrário de você eu não preciso de nenhuma razão para vir aqui. – sorriu ela num tom superior.

— Que fria princesa – gargalhou ele divertido.

— Está esperando há muito tempo?

— Há uns bons 20 minutos… não sei se ou estão me ignorando ou então, não está ninguém mesmo.

— A Senhora Grace está trabalhando, já a Thália se não estiver aqui, estão deve andar por aí.

— Bem já bati há porta umas vinte vezes – se queixou o Grace – Acho que não está ninguém então.

— Bem… eu vinha entregar uma coisa para ela mas se não está ninguém então vou andando – sorriu Piper se preparando para ir.

— Hey espere princesa- chamou Jason correndo para o pé dela – Quer ir tomar café?

— Como é?

— Bem… perdi meia hora do meu dia de bunda sentada para nada, além disso você a primeira pessoa que conheço nessa cidade.

— E isso é motivo para tomar café? – sorriu ela divertida.

— Ah pare de me contrariar e me acompanhe princesa!

— Eu vou se parar de me chamar isso.

— Então tá vamos.

— Mas vamos onde?

— Sei lá não conheço nada aqui.

— Você é se sempre assim? – estranhou ela franzindo a testa.

— Assim como? Lindo?

— Não, Burro.

— Hey, ainda nem há 10 minutos nos conhecemos por isso você não tem direito de me ofender.

— Eu não tou nem aí para os meus direitos.

— Você é sempre assim?

— Sou.

— Boa sorte em encontrar um marido para você – ironizou ele. – Pelo menos é bonita.

— Sabe Jason Grace? Você é muito parecido com sua irmã.

— Nem morto!

— Oh acredite em mim… você é.

— Olha Princesinha quer saber? Esqueça o café.

— Esqueço nada, você ofereceu agora vamos.

— Você é estranha sabia?

— E você é idiota. – resmungou ela revirando os olhos - Sério que nós vamos ficar aqui nos insultando?

— Se você quiser – sorriu ele encolhendo os ombros – Se bem que apesar de estranha você é até legal… gostei de você princesa.

— Obvio que gostou… - sorriu ela como se fosse a maior verdade do mundo.

— Para além de estranha você é muito convencida.

— E moral?

— Princesa, por muito que eu ame estar aqui com você, me doi a bunda, estou com fome e além disso… preciso de ir ao banheiro.

Piper gargalhou guardando o celular na mala a colocando ao ombro.

— Pois bem Jason Grace vamos lá tomar café.

— FINALMENTE! Você entendeu princesa – sorriu ele fazendo gestos engraçados com as mãos. – Estava vendo que daqui a pouco molhava as calças de tanto esperar.

— Deixe de ser idiota e me siga – ordenou ela começando a caminhar pela rua – Ouviu olhos azuis? Que um banheiro ou não?

O loiro sorriu correndo até ela a acompanhando sorridente.

— Sabe que mais princesa? Acho que isso é o inicio de uma bela amizade…


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