Meu final feliz escrita por BiancaGMalfoy


Capítulo 6
Vida sofrida


Notas iniciais do capítulo

ALOHOMORA
Esse capítulo mostra o porque a Rose escolheu vocês sabem oque ao invés do tratamento.
boa leitura.



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Capítulo 6

Fred me deixou em casa a noite e se despediu com um abraço apertado. Entrei em casa e liguei a luz, olhei para sala com as paredes cor azul escuro essa cor sempre me acalmou, andei até o sofa que ficava de frente para lareira gigante, ascendi com muita dificuldade o fogo e deitei no sofá, observei o fogo queimar por horas, geralmente era tão bom ficar ali olhando o fogo como costumava ficar quase todas as noites mas naquela noite não!, é como se a casa tivesse se tornado mais fria, como se um Dementador estivesse presente na sala sugando minha felicidade. Minha cabeça doía tanto que poderia explodir, enquanto meu coração batia lentamente como se estivesse preste a parar, minha visão ficava embaçada e eu mau conseguia respirar. Tentei levantar mas minhas forças se esvaiam lentamente, "Vamos Rose" eu dizia para mim mesma mas era quase impossível levantar, ador fica cada vez mais insuportável, sinto minhas forças irem embora e o escuro chegar.

— Oque exatamente aconteceu? - ouço uma voz masculina falando.

— Passei na casa dela de manhã e a porta estava aberta, eu entrei e ela estava jogada no chão - ouço outra voz masculina falar.

Forcei os olhos que abriram lentamente uma luz forte ofuscou minha visam esperei um pouco até me acostumar com a claridade,minha visão voltava revelando um quarto branco de hospital, tentei me movimentar mais uma mão me segura gentilmente fazendo com que eu volte a deitar.

— Rose você está fraca... fique deitada - reconheci a voz como sendo à de Lorcan mas oque havia acontecido.

— Lorcan...oque aconteceu? - Pergunto tentando me lembrar de alguma coisa mas infelizmente as lembranças pareciam ter sumido.

— Fred passou na sua casa pela manhã e encontrou você apagada no chão da sala - ele diz sentando ao meu lado na cama, como um olhar preocupado.

—oque aconteceu? -ele pergunta pegando a minha mão.

Sua mão era fria mas era agradável, era bom, por um momento eu senti pequenas borboletas no estômago, era uma sensação um pouco incomoda.

Conserteza eles iriam me interrogar, eles não podiam saber que eu estava doente, eu tinha que inventar alguma coisa, eu tinha que evitar que eles descobrissem.

— eu não me alimentei bem - digo torcendo para ele acreditar.

— okay, você já vai receber alta e vou avisar sua família - ele diz soltando minha mão e se levantando

— não precisa... só quero ir para casa - digo pegando sua mão, quase que aterrorizada, não preciso de mais gente envolvida.

Depois que recebi alta, Lorcan fez questão de me levar para almoçar em restaurante Italiano, estavamos agora sentandos no centro do restaurante falando da tia Luna e suas maluquices.

— Mamãe disse que quando adolescente ela acreditava em bufadores de chifre enrugado - digo rindo, mamãe sempre falou muito das maluquice da Tia Luna

— Nem me diga ela pode ser minha mãe mais perdeu alguns parafusos ao longo do tempo - ele diz sorrindo, era um sorriso que fazia qualquer pessoa parar o tempo para olhar.

— então Rose e o Hugo? - ele pergunta derrepente me tirando dos pensamentos.

— Faz 4 anos que não recebo notícia alguma dele - digo respirando fundo, Hugo se afastou da família assim que terminou Hogwarts.

— Espero que ele esteja bem... sempre gostei muito dele - Lorcan fala baixinho.

— Aqui está sua refeição Srta - um garçom com aparência horrível coloca um prato de massa alho e óleo em minha frente.

Eu e Lorcan comemos enquanto falávamos de Filmes( acredite eu amo ver filme). Depois de comer Lorcan me deixou em casa, tomei um banho quente e me joguei na cama sinto uma coisa dura em minhas gostas, levanto da cama e olho, para meu espanto lembrei que não tinha guardado a Varinha no cofre, ali estava ela, era como se ela tivesse vida própria, era como se me olha-se se suplicando para ser usada novamente, faz anos que não ussava uma varinha até o dia que conjurara um patrono para pode chamar James, lentamente estiquei a mão para apanhar a varinha que pairava em cima da cama, quando meus finos dedos tocaram a madeira era como se houvesse uma explosão de sentimentos, sentia raiva por estar doente, medo de ser fraca, arrependimento por não fazer o tratamento, dor por perder James, saudade de Hugo, angustiada por ficar tentada a usar Magia.Lentamente ergui a varinha, era tão bonita, Respirei fundo e fechei os olhos, encontrolavelmente sussurei.

— Accio caixas de lembrança.

Houve um barulho e uma caixa branca vei até minhas mãos, ainda trêmula abri a caixa, dentro havia uma foto minha e de Scorpius Malfoy, nós dois seguravamos a taça de Quadribool que a Sonserina ganhará no meu 5° ano em Hogwarts, logo depois havia todas as cartas que continham minhas notas no N.O.M.s e N.I.E.N.s. Eu não podia suportar ver àquilo, àquelas lembranças vaziam meu coração doer, essas cartas me faziam lembrar oque eu passei na adolescência, eu tinha que ser perfeita, tinha que ser minha mãe, mas eu não suportei eu fugi de tudo, fugi da magia, fugi do medo de ser igual minha mãe. Minha família nunca foi perfeita, meu pai e minha mãe discutiam tanto que seria um espanto eles não brigarem, Hugo e Mamãe não se davam bem, Hugo não suportava a pressão que recebia e acabou por fugir do que ele chamava de " inferno".

Era triste olhar a si própria sorrindo nas fotos sendo que não estivesse feliz, minha vida nunca foi perfeita, eu sei que fui uma decepção para a família Weasle quer dizer eu era um Sonserina e escolhi seguir por outro caminho que não incluía a magia. As lágrimas escorriam livremente molhando cada centímetro do meu rosto, larguei a foto dentro da caixa e depositei no chão, me deitei na cama e agarrei meu travesseiro, chorei tanto, queria gritar de raiva, meu coração parecia sangrar enquanto eu implorava para esquecer tudo, eu só queria ser normal, acho que o motivo de eu querer morrer foi o fato de eu não ser feliz da maneira que esperava ser, foi por não ser forte o bastante para enfrentar a dor e sim conviver com ela como se fosse uma velha amiga.


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Notas finais do capítulo

Esse foi um capítulo que mostrou um pouco da vida da Rose, de sua adolescência da pressão que não só ela mas também o irmão Hugo sofriam, espero que tenham gostado. Por favor comentem podem criticar ou elogiar mas comentem.
COLLOPORTUS



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