Capítulos extras de "Entre erros e escolhas" escrita por I am Gleek


Capítulo 1
Father (final alternativo)


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :)



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Russel parou o carro e franziu a testa.

De acordo com o GPS, estava no endereço certo. Mas estava parado em frente a um cemitério. Por que sua filha casula estaria ali?

Franziu a testa encarando o papel a sua frente, enquanto ia entendendo.

O restante das informações que o rapaz, aparentemente seu genro, tinha anotado naquele papel não eram o número de um apartamento.

Tremendo, abriu a porta do carro e desceu, entrando no espaço aberto.

Entregou o papel a um homem de terno parado na entrada e perguntou, com a voz tremula, onde ficava aquilo – e ele se recusava a acreditar que seria um tumulo. Tinha que haver outra explicação.

Com um olhar de pena, o homem lhe indicou para onde deveria ir, e Russel andou lentamente até lá.

Parou em frente ao tumulo e sentiu o coração apertar.

A foto da filha na lapide mostrava a garota sorrindo. Os olhos pareciam brilhar de um jeito que ele nunca havia visto antes.

Ela estava feliz ali.

Ele não sabia direito quando tinha começado a chorar, e não se importou.

— Eu sinto tanto. – murmurou entre as lagrimas.

Russel não soube ao certo quanto tempo ficou parado ali, mas já estava escuro quando saiu.

Sua cabeça doía pelo tempo que passou chorando, enquanto formulava duas mil maneiras de como a garota poderia ter morrido.

A data na lapide era de menos de um ano desde a última vez que a havia visto. Não tinha perdido muito da vida da filha. Mas a perspectiva de que ela havia partido sem perdoa-lo o matava por dentro.

Voltou para o hotel e se trancou no quarto.

Passou os três dias seguintes lá, andando de um lado para o outro, com os pensamentos a mil.

Mal conseguia descansar e, quando cochilava, seus pesadelos voltavam para o dia que expulsou a filha mais nova de casa.

No quarto dia tomou coragem e voltou a sair de dentro do quarto. Voltaria para Los Angeles no dia seguinte, e não poderia sair de Lima sem saber o que tinha acontecido com Quinn.

Parou o carro em frente a casa de Frannie e ficou dentro do carro por algumas horas, até ver o homem que tinha lhe dado o endereço sair da casa.

Assim que ele se afastou Russel saiu do carro e tocou a campainha.

— Hey, Rach... Russel? – Frannie o encarou por um segundo antes de tentar fechar a porta, mas Russel a impediu, segurando a porta.

— Por favor, Frannie. Eu só... Eu preciso conversar com você. Por favor. Não vai levar mais que cinco minutos e eu nem preciso entrar.

— Some daqui, Russel!

— Seu marido me deu o endereço do cemitério quando vim aqui. Eu não sabia. Eu... Eu só quero saber o que aconteceu com ela. – a voz quebrada de Russel fez Frannie soltar a porta e respirar fundo – Eu prometi pra ele que nunca mais iria voltar e não vou. Mas eu preciso saber.

— Acidente de carro. – Frannie murmurou – Um caminhão bateu no carro que ela tava dirigindo.

— Ela morreu na hora?

— Não. Passou... Horas na sala de cirurgia. Teve três paradas cardíacas. Não conseguiram trazer ela de volta na última.

— Eu sinto tanto pelo o que eu fiz com vocês.

— Tarde de mais, Russel.

— Eu sei. Queria ter tido a chance de me redimir.

— Você teve. Só não aproveitou.

Russel balançou a cabeça positivamente e suspirou.

— Ela teve uma filha.

— O que?

— Quinn. Ela e a garota que você conheceu quando veio tentar levar Quinn de volta tiveram uma filha.

— Como?

— Isso não importa.

— Ela... Estava feliz?

— Como nunca.

Russel acenou positivamente novamente e forçou um sorriso.

— Bom, foi bom te rever, Frannie.

O homem se afastou e, quando estava abrindo a porta do carro, ouvi a filha chama-lo.

— Onde está Judy?

— Eu não sei.

— Como assim, não sabe?

— Sua mãe me deixou há três anos. Não falo com ela desde então. Ela não te procurou?

A resposta de Frannie foi voltar para dentro de casa e fechar a porta.

Russel voltou ao cemitério naquela tarde, e deixou um buque de rosas em cima do tumulo da filha.

Como o mais velho havia prometido, Frannie nunca mais ouviu falar do pai. Pelo menos não nos próximos cinco anos, quando o advogado ligou para ela, pedindo que fosse na leitura do testamento do pai.

Metade da herança do Fabray havia ficado para ela e a outra metade para a neta, Beth Fabray Berry.

O homem havia falecido por causa de um câncer, descoberto duas semanas antes de viajar a Lima.


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Notas finais do capítulo

https://www.letras.mus.br/demi-lovato/father/traducao.html

E aí? O que acharam?Nós vemos no próximo! Ou na próxima fic. O que surgir primeiro kkkk



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