Sesshomaru e Rin - os dois brancos escrita por benihime


Capítulo 13
Cicatriz


Notas iniciais do capítulo

Pessoal estamos chegando na reta final!
Então, vamos começar a abalar alguns corações.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/680594/chapter/13

Haviam se passado dois meses desde que eles aniquilaram a Ordem; as forças já haviam retornado aos seus respectivos lares e tudo parecia normal – exceto por uma coisa: Rin permanecia inconsciente.

Quase havia custado a vida de Kagome salvar a de Rin e cuidar do ferimento que ela havia feito em Sesshomaru – Inuyasha quase teve um ataque quando Kagome desmaiou de cansaço.

O braço esquerdo de Sesshomaru já estava melhor, porem havia ficado uma cicatriz no exato local onde Rin o atingiu – ela demoraria muito tempo para se fechar (mesmo para Sesshomaru). Ele sabia que se Rin visse aquilo ela entraria em desespero, então ele deixou enfaixado o ferimento – e não tinha pretensão expor aquela ferida, nunca.

Rin tinha péssimos dias e noites desde aquilo! Ela parecia ter frequentes pesadelos, muita dor e tinha altas e constantes febres. Mesmo sua vida estando fora de risco, ela ainda se recusava a acordar para a realidade – Sesshomaru achava (tinha até certeza na maioria das vezes que pensava no assunto) que era por ela se lembrar de tê-lo ferido.

Irasue deu um jeito de ele poder passar os dias sempre ao lado de Rin – da mesma forma como ela gostaria de ter Oyakata com ela em uma situação daquelas – e não deixou ele discutir com ela sobre absolutamente nada! Era para ele ficar com ela e pronto!

Sesshomaru conversava com Rin lhe dizendo que estava bem e para ela voltar para ele enquanto segurava sua mão sem a pretensão de soltar. Durante uma das noites que ele estava com ela, ele fechou seus olhos para tentar descansar um pouco enquanto segurava uma das mãos de Rin e ouviu alguns gemidos de choro começarem; ao abrir seus olhos ele se deparou com Rin tentando conter sua tristeza – a mão que segurava Rin era a esquerda de Sesshomaru.

— Eu estou bem Rin. Foi apenas um arranhão. Não chore, por favor. – ele terminou secando as lagrimas de Rin e a abraçando levemente contra seu peito.

— Desculpe! Eu recobrei a consciência tarde demais. Não acredito que te machuquei! Me perdoe! – o choro era incontrolável e ela suplicava cada vez mais o perdão de Sesshomaru.

— Eu estou realmente bem Rin. Não há nada para perdoar meu amor. – ele passava levemente sua mão em Rin para confortá-la (aos poucos foi funcionando).

Após mais alguns minutos chorando ela pediu para que Sesshomaru lhe mostrasse sua ferida. Ele não queria de forma alguma fazê-lo, mas a súplica nos olhos de Rin acabaram por rendê-lo no final. Ele levantou a manga de seu braço esquerdo e o desenfaixou, revelando uma cicatriz de três linhas finas próximas à altura de seu ombro – o coração de Rin quase parou.

— Não! Eu.... Me perdoe! Por favor! Eu... – ela não teve o menor tempo de terminar, Sesshomaru lhe roubou um leve beijo e em seguida a abraçou.

— Já lhe disse que está tudo bem Rin. – ele tentava fazer a jovem entender e foi surpreendido por uma pergunta dela.

— Por que deixou eu fazer isso com você? – ela estava desesperada com aquilo.

— Pelo fato de que eu seria incapaz de atacar ou ferir você, independentemente do motivo ou custo que isto tivesse. Eu amo você Rin, e jamais pensei que lhe faria tamanho mal. Se alguém deve desculpas aqui sou eu! Eu que me deixei atacar, sabendo o que isto lhe faria depois e como afetaria meu corpo. – ele estava olhando profundamente nos olhos de Rin.

— Você não me deve desculpas Sesshomaru. Eu que permiti que meu poder assumisse e rejeitasse minha conversão e depois não consegui voltar ao normal. – ela ainda estava tentando conter seu choro (que havia dado uma diminuída).

— Parece que nós dois cometemos nossos erros, certo? – dito isso ele fez com que Rin, finalmente, o olha-se nos olhos e desse um leve sorriso pelo tom cômico que ele usou.

Rin fez uma leve pausa de susto e – para a surpresa de Sesshomaru – começou a cheira-lo.

— O que? Eu consigo sentir um cheiro vindo de você!? – ela estava claramente confusa.

— Bem, acho que o mais importante disso é que você ficou linda de cabelos prateados e olhos dourados. – dito isso ele lhe entregou um espelho para que ela pudesse entende-lo.

Ela não acreditava! Sua pele estava mais branca, seus olhos assumiram um leve tom de dourado, seus longos cabelos negros haviam se tornado prateados e, quando prestou mais atenção, viu que possuía garras e presas. Ela não estava entendendo.

— A Kagome salvou sua vida, mas para isso ela teve que finalizar sua conversão. – os olhos de Rin se arregalaram na mesma hora – Como se sente sendo uma youkai cachorro? – a pergunta de Sesshomaru deixou Rin estática.

Ela prestou um pouco mais de atenção em seus sentidos naquela hora: seu olfato, sua audição e sua visão estavam muito mais apurados, sentia seu poder youkai conflitando com seu poder espiritual e sentia que podia controlar suas garras e presas; ela se assustou e começou a tremer – fazendo Sesshomaru se preocupar.

— Vai ficar tudo bem Rin. – ele gentilmente a abraçou para conforta-la e sentiu ela corresponder ao seu abraço, se aconchegar em seu peito e parar de tremer.

Ela tendo se acalmado, Sesshomaru começou a lhe contar como todos estavam, que ele e sua mãe já haviam combinado de ajudar Rin com seus novos poderes e – depois de escutar o estômago de Rin roncar – eles comeram juntos no quarto (ele custaria para deixa-la sozinha).

Depois de comerem e continuarem a conversar por um longo tempo, Sesshomaru percebeu que Rin ainda estava cansada e sugeriu que ambos fossem dormir. Ela concordou com ele, que se ajeitou a seu lado para dormirem juntos. A noite, Sesshomaru ainda acordou algumas vezes para ajudar Rin que gemia desconfortável por suas feridas ou por seus poderes novos com os quais ainda não tinha se acostumado.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1 semana depois xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxX

Rin já estava completamente recupera e a cicatriz de Sesshomaru havia se fechado com os cuidados que Shira, Utsuki e Hiro estavam ministrando (Kagome havia lhes orientado como cuidar de um ferimento como aquele e o que fazer em relação a persistente cicatriz).

Naquela tarde, Rin e Sesshomaru estavam se arrumando para uma festa – ele não disse a Rin qual era a razão daquela comemoração, mas ela não se importou também. Ele estava com seu habitual kimono e Rin com um conjunto novo que Irasue escolhera para ela – era um kimono de um leve tom rosa com flores (*rosas*) bordadas em dourado nele.

Ao entrarem no salão, Rin percebeu todos que participaram da batalha estavam lá: Shiori e seu namorado; Kagome, Inuyasha e toda a turma – inclusive seus filhos estavam lá; Arisa, Nigihayame, Gin e os Lobos do Sul; Koga estava com Ayame; Kitaro com Serene e Irasue acompanhada dos altos escalões do Clã e de Jaken.

— Esta é uma festa para comemorarmos. – vendo que ela ainda estava surpresa, ele se explicou melhor – É para comemorar sua recuperação e nossa vitória sobre a Ordem.

Tendo suas palavras compreendidas, ele foi com Rin até os tronos de onde ela recebeu o cumprimento por sua melhora – da forma mais respeitosa impossível – e de onde ela realizou junto de Sesshomaru e todos o agradecimento pelos esforços na batalha, um minuto de silêncio pelos que haviam morrido e o início oficial da comemoração.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O coração de quem desmanchou nesse capitulo?
preparem-se por que o próximo será o último e mais fofo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sesshomaru e Rin - os dois brancos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.