Caçadores Jogo de Sobrevivencia escrita por novageraçãoninja


Capítulo 3
"Dragão-Leão-De-Duas-Cabeças"




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Com aquele barulho terrível meu corpo voltou a tona, ganhei forças que não sabia que tinha aquilo aconteceu tão rápido, como se fosse uma luz de uma lâmpada que estava apagada, corri entre as arvores mas com o máximo de cuidado para não fazer  nenhum barulho muito estridente...

Me escondi atrás de uma arvore com medo da visão que poderia presenciar, eu estava ofegante depois de toda correria. Tomei coragem e me virei, gelei com aquela visão, uma fera...

Com corpo de leão, cabeças de dragão isso mesmo "cabeças" duas pra ser mais exata, com escamas vermelho sangue divididas entre o pescoço e o corpo era extremamente asqueroso, com presas amareladas e afiadas de ambas as bocas de ambas as cabeças, os focinhos pontiagudos e avermelhados que expeliam fumaças acinzentadas, as cores dos olhos de cada cabeça eram diferentes, a da direita: verdes  e a da esquerda: um era castanho e o outro tinha uma marca de corte no lugar da pupila do olhos era a cabeça "meio cego".

Mas isso não era o pior haviam dois garotos lutando contra fera, um segurava uma espada que cintilava com a pouca luz do Sol que havia no momento, provavelmente feita de aço. O outro apenas um escudo com detalhes dourados nas bordas e prateado na parte inferior e no centro tinha um circulo com a imagem de uma espada e um arco se cruzando.

O da espada: cabelos castanhos claros e olhos azuis, o do escudo: cabelos louros e olhos castanhos claros, com sardas nas bochechas.

O garoto moreno avançou com a espada mas a criatura recuou com a cabeça, o garoto fazia encontros usando a lamina da espada contra os dentes da da fera mas é claro apenas da cabeça esquerda, quando ambas superfícies afiadas se colidiam voavam faíscas e lascas de gelo. O garoto loiro repelia rajadas de fogo com o escudo, quando a cabeça direita aparentemente ficou sem gás, começou a deferir golpes usando o topo da cabeça contra o escudo do garoto que estava chamuscado por conta das chamas da criatura agora estava ficando amassado, o moreno aproveitou uma brecha no golpe  da criatura, botando a espada entre a boca superior e boca inferior arrancando duas de suas presas e também sangue, a cabeça esquerda enfureceu-se e engasgou cuspindo sangue e rajadas de gelo minimamente fracas.

A cabeça direita por conta do ocorrido com sua irmã num ataque de fúria, acerta um golpe extremamente forte (diferente dos outros) contra o escudo do loiro, fazendo com que o escudo afunda-se de vez  e o loiro fosse jogado contra uma arvore próxima. E a cabeça esquerda agora desacordada pendia como um peso morto assim como o garoto loiro. Ele o moreno não teria chance contra aquela criatura enfurecida sozinho mal estava conseguindo ganhar uma cabeça. Eu tinha de fazer algo, não podia deixa-lo morrer, e esse morre-se logo o "dragão-leão-de-duas-cabeças" perceberia minha presença e eu seria a próxima a ir para o caixão. 

Em um ato impulssívo  retirei o arco das costas, levei as mãos até um estojo de flechas que também não sei de onde havia vindo, posicionei a flecha entre a linha e o arco. Ainda segurando a flecha puchei a linha, ( sinceramente não sei como conhecia o procedimento para atirar uma flecha) e então soltei os dois.

A flecha passou zumbindo e atravessou o pescoço esquerdo da fera, que estava pronta para  dar o golpe definitivo na cabeça do garoto, na qual havia um corte enorme em seu braço e estava ofegante por cansaço da luta provavelmente.

Juntamente com um urro de pura agonia  e dor, a criatura  se desfez numa nuvem de poeira. O garoto caiu no chão sentado de de olhos arregalados ainda tentando assimilar a situação, enquanto a flecha ainda pairava no ar juntamente com um pouco que restava do "pó" da criatura que a ainda se dissipava aos poucos quando o resto do pó sumiu a flecha caiu no chão tamborilando, com isso ele tomou conta da situação e foi correndo ( em passos falhos) ajudar o amigo que estava inconsiente colocando-o sobre os ombros, seus olhos percorreram o lugar a minha procura, eu ainda me encontrava atrás da arvore e ele gritou:

—Quem... quem está aii!!!


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