O som de uma cachoeira ,a água, o som tranquilo da corrente d´água relaxava meu corpo e transmitia paz. Foi ai que notei estava em um bosque visivelmente deserto. Engatinhei até a cachoeira já me sentia melhor mas ainda não era capaz de me levantar, minha cabeça ainda pesava um pouco. Depois de andar ou melhor rastejar uns cinco metros me apoiei em uma arvore com o intuito de me levantar. Com um pouco de dificuldade até uma outra arvore, meus passos estavam vacilantes e minha cabeça pesava e latejava eu me sentia pessíma mau sustentava o próprio corpo. Mesmo com medianas dificuldades continuei seguindo o som aquilo estava me atraindo, mesmo o arco pesando em minhas costas não podia me separar dele estávamos ligados.

Estava cansada de andar e exausta meu rosto suado, a dor e o peso começando a tomar dianteira. Não havia um pingo de energia em mim, minhas calças de couro pretas estavam rasgadas, meus All´s stars estavam imundos levantei meu rosto, e me deparei com a coisa mais linda: Uma minima clareira, pequenas arvores em volta de uma cachoeira e um riacho bem pequenos realmente pequenos, parecia que alguém cuidava dali, parecia um santuário, um pequeno santuário. Flores muito bem cuidadas e arbustos de morango.

Cai de joelhos mais uma vez, quase desmaiando de cansaço e exaustam, mas ganhei forças para rastejar, até a pequena cachoeira na água com um brilho cintilante e um pequeno arco-íris. Na qual viviam lindos e brilhantes peixes coloridos que cintilavam a luz do sol que estava um tanto fosco deviam ser umas 11:00 da manhã. Olhei para a água e me deparei com: Uma jovem de parente bom face angelical, cabelo castanho mediano, cinco centímetros abaixo do ombro e olhos verdes profundos.

—Sou eu. disse. minha voz saiu falha e doentia.

Logo após minha pronuncia ouvi um rugido forte e asco. e um grito desesperado...