The Time Princess escrita por Essy


Capítulo 18
Bêbados em Las Vegas


Notas iniciais do capítulo

Uma parte narrada por Sel e outra por Percy.
OBS. Eu não vou fazer muitos outros POV's do Percy, por que acho que saí do contexto da história.
Beijoos.



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Capítulo 18 – Bêbados em Las Vegas

 

Era para ter sido uma viagem demorada. De New York até Califórnia, se levava mais ou menos oito dias de viagem. Nós estávamos a seis na estrada (depois de ter roubado a BMW eram apenas três) e eu mal me aguentava. Tivemos de nos esconder diversas vezes da polícia. E eu estava com a mesma roupa a um bom tempo.

Deixei Percy dirigir, mas ele era realmente lerdo, então depois que eu dormi, ou melhor, que nós dormimos (juntos, mas foi só dormindo mesmo. Nada de malícia, hein) dentro da BMW, eu voltei a dirigir. E até então, não havia dormido mais.

-Onde estamos? - Percy perguntou. Eu balancei a cabeça, me acordando e disse:

-Chegando em Nevada. E, a propósito, são três da tarde.

-Uau, já? - ele perguntou com um bocejo.

-É. Percy, eu estava pensando, bem... eu não durmo a dois dias, então nós poderíamos parar em algum lugar em L.V.? Lá existem muitos hotéis...

-Claro, mas por que esperar até Las Vegas?

-Não quero perder tempo.

-Ah...

Eu sacudi o rosto mais uma vez. Faltavam apenas nove dias até o solstício.

-Ah, pelos deuses... - eu disse. Percy me olhou confuso e eu expliquei: - Me lembrei que o rádio está sem sinal.

Percy riu.

-Fala sério, quanto tempo até Las Vegas? - ele perguntou. Eu realmente fiquei com raiva depois disso e acelerei. Não só o carro, mas usei meus poderes também. Então para nós, havíamos andado mais quinze minutos. Para os outros, uma hora.

-Uau. - Percy disse quando chegamos em Las Vegas. Eu fiquei deslumbrada. Era realmente um lugar bonito, bonito demais. Lizes, cores, lojas e cassinos por toda a parte. Era realmente encantador.

-Ok. Olha ali – apontei para um grande hotel. - Lótus Hotel e Cassino... Vamos?

Percy assentiu e eu estacionei. Com uma certa insegurança, entramos no lugar. Ok. Eu me senti realizada.

-UAAAAU!!- gritei. Entramos lá e o lugar era totalmente incrível. Pessoas jogavam, músicas tocavam (na verdade, a música do momento era Poker Face. Típico.) e era demais.

-Percy, como vamos pagar por um lugar desses? É tão...

-Aceitam seus cartões Lótus sem limites? - perguntou uma mocinha sorridente, com dois cartões verdes na mão. Eu estreitei os olhos.

-Não temos que pagar? - perguntei.

-Não, querida, tomem, aceitem e gastem a vontade. - ela disse, entregando o cartão e saindo. Olhei para Percy e dei de ombros.

-Tem piscina aqui? - ele perguntou, enquanto me dava minha mala. Eu fiz que não sabia e ele foi procurar por uma. Fiquei sozinha, meio deslocada. Uma outra mulher sorridente se aproximou.

-Quer uma flor de lótus? - ela perguntou, com uma espécie de doce em forma de flor na mão.

-Ahn... do que é feito? Sou alérgica a alguns tipos de confeitos. - respondi.

-Não usamos confeitos, prove. - ela me deu uma e eu comi. Simplesmente me amarrei no negócio. Era delicioso. Peguei mais uma.

-Tem alguma coisa para beber? - perguntei. A mocinha indicou um bar.

-Vodca, por favor. - falei como se fosse totalmente maior de idade. A menina do bar nem me perguntou quantos anos eu tinha, me deu um copo de vodca e outra flor de lótus. Era uma combinação bem interessante...

-Mais um, por favor.

 

POV Percy

-Com licença, onde está a piscina? - perguntei a um garoto que jogava pôquer. Ele me olhou indiferente e disse que não havia piscina.

-Quer uma flor de lótus? - uma menina me ofereceu. Eu neguei, e quando ela tentou me empurrar mais, fugi de perto dela. Aquele lugar estava muito estranho...

De repente ouvi uma voz, que não em era nada estranha. Selina!

Corri em direção da voz e me deparei com uma Selina completamente bêbada, cantando Tik Tok da Ke$ha em cima de uma mesa e girando sua mala no ar.

-Selina, desce! Você é menor de idade! - gritei. Ela me olhou e sorriu. Era incrível, como mesmo bêbada, ela era linda.

-Ah, não, papai! - ela disse. - Sobe aqui também, Percynho.

Eu revirei os olhos e fui tirá-la Peguei-a no colo.

-Não, Percyyyy! - ela disse como uma criança. Um garoto que estava perto disse:

-Deixa a madama lá! Estava muito interessante o tipo de som que ela cantava!

Alguma coisa no modo que ele falou me causou uma certa suspeita.

-Quando você nasceu? - perguntei, sem saber direito o porquê.

-A quinze anos atrás, 1982. - ele disse.

-É brincadeira?- perguntei enquanto Selina se debatia.

-Não, não é não moço.

De repente eu me dei conta de que precisávamos sair dali. Agora.

-Vamos, Selina. - eu a puxei. Umas meninas vieram servir flores de lótus, Sel queria uma, mas eu não a deixei pegar.

-Vamos embora! - eu comecei a correr quando uns seguranças vieram em nossa direção. Levei Sel para fora, e escapamos por um triz dos seguranças.

-Ah, Percy, eu nem gastei meu cartão. - Selina reclamou. Mas eu prestava atenção em outra coisa. Eu percebi que estava de noite. Só que quando fomos para o hotel, ainda era cedo e nós ficamos só uns dez minutos no hotel. Olhei para Selina, ela pareceu ter notado a mesma coisa que eu.

-Percy. O tempo lá dentro... parecia errado. O tempo lá passa mais rápido! - ela gritou.

Eu cheguei numa idosa e perguntei que dia era. Fiquei chocado quando a data que ela disse me revelou que faziam dois dias que estávamos no hotel. E agora, só tínhamos sete dias para salvar Thalia, Annie e “Argie”, achar Hera, achar o raio e voltar para New York. Isso, porque só na viagem de ida havíamos levado nove dias e nem tínhamos chegado na Califórnia!

-Droga, Sel! - eu disse. Ela me olhou meio zonza e foi até entrou num bar, que estava na nossa frente. Voltou com duas garrafas de alguma coisa, que com certeza tinha álcool.

-Mas, Sel... Como você pagou por isso?

-Com o cartão do lóóótus. - ela deu um sorriso. - Tome. - ela me ofereceu uma.

-Selina, eu... - eu comecei a falar. Então pensei “Dane-se”. Dane-se tudo! Nós provavelmente não iríamos pegar o raio de qualquer forma, mesmo. Então se fosse para morrer, eu queria aproveitar bem meus últimos dias. - Eu quero a maior! - peguei uma garrafa e começamos a beber. Pouco depois estávamos os dois bêbados andando pelas ruas de Las Vegas e cantando coisas sem sentido.

-Cadêê o coeeelho?? Tá lavandooo o joeeelhooo! - Selina estava cantando, quando deixou algo cair de seu bolso. - Ooops. Acho que vamos ter que ir de carona! - ela começou a rir e eu percebi que o que ela tinha deixado cair, era a chave da BMW.


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