Eu te salvo, Nat! escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 23
Olá




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(...)

Eu acordei. Mas percebi que Taras estava na sala, e fiquei de olhos fechados.

—A mente dela... – Era Jordan. – É muito forte... ela pode lutar contra a Viúva Negra... mas é pouco provável... mas é possível... principalmente, porque ela é apegada a família...

— Uma fraquesa... Mas tudo bem. Aumente a dose em 100%.

— Mas... Instável seria colocar no 80 no máximo... a Viúva Negra vai ficar descontrolada. Ela vai acabar nos matando.

— Certo. Ponha no 99. – ele saiu.

Eu tinha chance... eu podia acabar com essa filha da Mãe, que usa meu corpo... Eu posso lutar por minha família.

Resolvi abrir os olhos.

— Querida acordou? – Taras entrou de novo. – Prepare tudo Jordan. É agora...

(...)

— Cadê a Nat gente? – Bruce havia chegado há alguns minutos.

Todos ficaram em silêncio.

— Então... não, é impossível... ela...

— Jordan... é da Hydra... e é um Belova... Pra ninguém nos machucar... ela foi com eles... – Steve tentou continuar mas as lágrimas voltaram.

— Como? – Bruce perguntou.

A verdade, é que o cientista sentia algo pela ruiva... Mas ela não correspondia. Ele sabia disso.

— Como vocês deixaram isso acontecer?! – ele gritou

— BRUCE ELA SAIU SEM NÍNGUEM VER! – Steve disse com lágrimas rolando até do pé.

— Deviam ter percebido... – Hill apareceu.

— NEM LÁ VOCÊS ESTAVAM! – Steve gritou – VOCÊ SABE COMO ELA É!

— Mas...- Bruce ia continuar, mas Steve saiu, com passos firmes.

(...)

Eu estava socando, sacos de pancadas. Eu estava com raiva, depressivo, Triste, com Raiva... Um momento com ela veio a minha cabeça...

Flash Back on

‘’ – Oi Steve… -  Eu estava andando  na rua, quando uma ruiva pulou em minha frente.

— Oi Nat – eu sorri. – O que ta fazendo aqui?

— Vim tomar Milk-shake...

— Gosta de Milk...

— SE CONTINUAR ARRANCO SUA CABEÇA. – Ela sorriu.

— shake... – eu coloquei as mãos no rosto esperando uma espada, no pescoço, quando ela passou a mão, em minha cintura e apontou pra placa, como se estivesse mostrando algo. – O que...

—Sh. Olha o lugar que eu te dise... – ela se virou e chutou o cara que estava atrás de mim. – Missão padrão. Nada de mais. – Ela mandou agentes, levarem ele. Eu ri. – Mas sim gosto de Milk Shake. Ainda ta afim de tomar um?

— Claro. Porque não? Mas a verdade é que eu nunca tomei... – Ela me olhou incrédula. Ela puxou meu braço pra dentro.

Amo Milk shake’’

Nunca mais tomaria Milk shake com ela?

Eu odeio admitir, mas cheguei a  sonhar, que pensei em suicídio...

(...)

POV Natasha.

Eles iam me transformar.

Estava a caminho da sala.

Ela era bem iluminada. As paredes brancas, refletiam a luz, que chegava a doer os olhos. Havia uma barreira de vidro. De um lado, as paredes eram pretas e não tinha luz. Na outra tinha luz até de mais. Paecia uma solitária. Sim já fui pra solitária por escolha própria...

Flesh Back on

‘’Eu me sentia um monstro. Cheguei na SHIELD há duas semanas. Ainda olhavam pra mim, com ódio, como se eu fosse um monstro. Eu era um monstro. Mas era a pior sensação do mundo.

Eu estava almoçando tranquilamente. Até...

— Porque está aqui sua monstra? – um cara perguntou. O refeitório inteiro parou e olhou pra mim.  – Acha que vai conseguir o que? Conseratr o que fez? Não. Vamos. Se solte. Me dê uma lição. Mostre quem você é. Eu quero ver...

— Não vai ver porcaria nem uma. – eu respondi calma mente, baixo. Mas a veradade é que eu não estava calma. Queria soca-lo.

—Vamos, querida. Me mostre que é um monstro... – ele me chamou de querida?! Odeio esse nome. NÃO SUPORTO ESSE NOME. Pode me chamar de Vadia, de idiota, de burra, de louca. Mas de querida não.

Eu explodi. Levantei, e agarrei a gola da camisa dele. Eu o soquei, e ele caiu do outro lado do refeitório.

O que eu fiz? Eu... não...

Com um olhar firme e demoníaco, começei a correr. Correr muito rápido. Queria chegar no meu lugar seguro. A solitária.

Eu abri a porta de uma sela vazia, ignorando os médicos que pediam, que eu me afastasse. Eu fechei a porta e sentei no chão, encostada na parede, com o rosto nos joelhos. Eu comecei a chorar. Pude ver os olhares de pena, dos caras que cuidavam dos pacientes.

— Ela entrou, e se trancou. – ouvi um médico, explicar a alguém. Ouvi alguém entrar.

— Olá Natasha. – Era Clint Barton. Ele se agaixou em minha frente. – Vou te chamar de Nat ok? -Ok. – Não pode dixar com que eles tragam, a Viúva Negra de volta. Você é Natasha Romanoff! Vai encontrar a sua família. Eu sei como isso termina. Vem comigo. Vamos achar sua família. – ele estendeu a mão. Eu levantei a cabeça, e olhei pra ele. Seu sorriso era contagiante. Pude sentir que ele vai ser um ótimo amigo, e fazer parte da minha família. Eu sorri e peguei sua mão.’’ Clint. Meu salvador.

Tive que voltar a realidade.

Estavam me amarrando, Numa ‘’cama’’ de ferro na vertical. Tinha um da queles capacetes, de lavagem cerebral. E as grossas algemas de novo.

Jordan saiu da ‘’solitária’’. Não consegui ver o que acontecia do lado escuro. Pude ver 10 agulhas entrarem em meus braços. E as ‘’mangueiras’’  que ligavam ao capacete, ficaram verdes, do líquido do tanque. Faiscas.

Não consegui segurar o grito. Cara como isso dói!

E a dor aumentou. Nunc a senti tanta dor na minha vida. Dei o maior grito, que me estourava a garganta.

— Calma querida Viuva Negra!

Meu último pensamento: Steve.

Não vi mais nada, não senti mais nada.

Steve.

POV Viúva Negra

—Olá. Que bom que desligaram aquela idiota sentimental. – eu disse sorrindo. – É bom estar de volta. Me soltem. Quero brincar...


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Notas finais do capítulo

Nada a dizer.



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