U Smile escrita por nahinthesky, annab


Capítulo 43
Be the wings that keep me flying


Notas iniciais do capítulo

DUDE NA BOA NÃO ME MATEM PELA DEMORA DDDD:
Sou tão linda que acabei o capitulo e isso não é um capitulo, e sim UM GODZILLA DIGITADO!
capa: http://tinyurl.com/capitulo40us
Roupas do cap:
Ana - Fazenda sexta: http://www.polyvore.com/smile/set?id=42622060
Nah - café da manhã:http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_72/set?id=39496459
Quinta de noite: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_76/set?id=42270831
Sexta na fazenda: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_76/set?id=45668709



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A vaca da Ana Beatriz havia entrado no banho a uns enquanto eu me ocupava de fuçar a vida de todo povo que eu larguei no Brasil.
O que? Preciso me manter informada oras bolas!
Meu celular tocava e me esticar para atender parecia o mesmo que correr a maratona, mas o barulho daquele maldito aparelho laranja vibrando estava me irritando.
Ok, o toque era Blink, deveria de ser o Hugo ou o Chaz. Vamos criar vergonha na cara e atender né dona Natalia?
– Just yesterday it always seemed like such a dream we’re unstoppable, indestructable, nothing happens to our machine! - Cantei junto com o celular enquanto jogava o laptop na cama e me esticava ate a minha bolsa para pegar o maldito.
– Atender o telefone nunca mais né? - Reclamou o mr. Gray quando eu atendi com um resmungo digno do Shrek.
– Vai encher outra vai.
– Vou ligar pra Charlie hein.
– Vai lá, enquanto isso vou atrás do meu Jash. - Adorei esse apelido, não sei, curti a mistura... - O que você quer?
– Já ta cheirosa?
– Eu sou cheirosa meu bem. - Ele riu do outro lado da linha. - Sou sim, mais do que você.
– Para, nada é mais cheiroso que eu. - É uma bicha fresca mesmo esse homem. - Já tomou seu banho, então?
– Não, a Ana da ultima vez que eu vi tava condenando a vida de uns 43580934850934850 ursos polares de tão longo que tava o banho. - Nem faço drama.
– Vem tomar banho no meu banheiro, o Matt ta jogando RPG e vai acabar fazendo xixi em garrafa pet para não ter que sair da frente do computador.
É serio, depois de um feriado eu fui na casa do Matt porque ele não tinha dado sinal de vida por quatro dias e ele tinha uns 15 sacos de salgadinhos, formas de brownie e garrafas que antes de serem esvaziadas e reenchidas de xixi continham coca-cola. Deu medo.
Pelo jeito que a minha melhor opção era tomar banho e enfiar o Matt na água gelada pra ver se o lado nerd viciado em RPG saia dele.
– Mother of God... To indo para seu amável quarto de hotel.


Dudes que café da manhã foi aquele? Acho que alimentei todas as minhas gerações passadas por um dia de tanto que comi.
To falando serio, não sei nem como criei coragem pra botar um biquini - havia comprado na loja do hotel, aquilo mais parecia uma mini loja da Harrolds - e descer. É SOFRIDO ANDAR MAIS DO QUE 500 METROS FALOW?
– Oi mozão. - Falei em portugues e Olivie quase pulou em cima de mim com seu calção de banho quadriculado.
MANO VOU MORDER TANTO ESSA CRIANÇA QUE OLHA, NÃO VAI SOBRAR MAIS NADA!
Hugo me olhou com os olhos apertados contra a luz que passava pelas nuvens nubladas e entrava pelas paredes de vidro que davam ao jardim do hotel e as outras piscinas, quadra de tenis, parquinho e etc.
– Hallo. - Claro que o fdp jogava na cara o pouco alemão que sabia(como se hallo fosse uma palavra muito dificil realmente). Mostrei a língua e ele riu.
– O Matt desceu? - 'Tava começando a criar esperanças de que ele e Matt virariam grandes amigos.
– Não. - Deu de ombros e ele continuou me olhando enquanto Oliver - seu meio irmãozinho lindo maravilhoso gordo mordivel da tia - colocava meus cabelos de um lado pro outro e eu conversava com ele animadamente sobre coisas de criança, tipo... Peter Pan e Aladin. Hugo riu baixinho, pegando uma toalha da mulher do lado ouvindo xingos que uma dama de alta classe como aquela não devia falar. Ha-ha.
O jovem sacudio os bebelos e passou a toalha neles antes de tacar no rosto da tia. Fiquei com dó, vero.
Oliver ao meu lado cantarolava e eu me perguntei como o pai dele e de Hugo tiverá coragem de engravidar outra mulher e trair sua segunda esposa exatamente como fizerá com a mãe do Hugo. No fundo valeu a pena só por que era o Oliver, mas acho que sua atual esposa não gostou nada dessa historia.
– Coisa feia Hugie. - Falei sorrindo de lado. Esse era o apelido que Oli havia dado pro Hugo, e quando você via o tamanho de Oliver perto do irmão você ficava tipo: COMO PODE ESSE TROGLODIDA NAO ESMAGAR ESSA COISA GORDA? Dai você vê o Oliver falando “Hugie, quer meu sorvete?” e o Hugo tomando um sorvete azul totoso e não sabe se fica olhando o Hugo com cara de “OWNOWNWONWONWOWN” ou se vira pro lado e murmura “pussy”.
– Fala nada ruivinha. - Encostou os lábios na minha testa.
– Entra na água comigo? - Murmurei com os lábios na clavicula dele, dando uma mordida fraquinha.
– Claro. - Se separou de mim, olhando o irmãozinho com um sorriso, esticando a mão para que o mais novo pegasse e me esperou tirar o camisetão pra entrar na água.


Eu tava lá feliz com a minha barriga roncando por sorvete, deitada em uma espreguiçadeira digna dos filmes mais caros lendo um livro que havia roubado do Huginho - rere - e se chamava De Profundis.
Era meio tediante mas legal pra caralho ao mesmo tempo, acho que era tediante porque a piscina aquecida parece uma melhor opção para mim... ainda mais com o Hugo exibindo aqueles tronco e ombros tatuados e aqueles cabelos que a cada dia ele cortava um dedo - eu tinha que impedi-lo antes de que ficasse muito curto - enquanto brincando com seu meio irmão lindo e fofo e senhor, achei que só existissem uns desses em lugares bem longe de mim.
Acho que até perdi a linha de raciocinio, mas ok.
O jeito como ele tratava o meio irmão era a coisa mais linda do mundo, serio, não sabia que ele gostava de crianças.
A verdade é que ele parecia aqueles trogloditas que devem gostar de comer animais fofinhos no café da manhã.
Justin apareceu rebolando indo até o hall de entrada encontrar a dona Ana Beatriz. Ele tinha uma bandana no bolso e eu tinha que encher o saco dele.
Vou contar um segredo: eu tinha uma saudades da amizade dele, sabe como é né, ter mais um pra encher o saco.
– Gente como esse menino ta hardcore meio gangstá, tá se inspirando em quem pra usar essa bela bandana no bolso de traz? E essas caveirinhas, senhorrrr puro estilo! - Falei com uma voz afeminada e ele riu de mim.
Como. Eu. To. Boba. Puta que pariu viu.
– Saudades de você, demonio da tasmania! - Passou balançando meus cabelos.
– Ai que nenem, ele ainda me ama!
– Não disse que te amo, só que to com saudades.
– NÃO ME AMA ENTÃO? - Me fingi de ofendida e ele riu de mim - Não ama?
O QUE? EU NÃO TO FAZENDO BICO DE CHORO... ok, mentir é feio.
– Amo sim, calma ruiva. - Ri dele e ele riu junto.
– Ai, vai lá com a Ana. - Empurrei ele em direção ao hall e ele riu mais uma vez.
Me joguei de novo na espreguiçadeira, vendo Hugo enrolando o pequeno em uma daquelas toalhas infantis com capuz e o colocando no ombro enquanto o embrulho ria e se sacudia.
Veio andando na minha direção com aqueles ombros lindos, aqueles olhos perfeitos e... chega, vou começar a babar.
Olhei o sorriso animado dele, não era o sorriso perfeito porque não é tudo reto, mas é fofo demais, ainda mais quando não tinha quase nenhuma malicia nele. Quase porque é o Hugo e ele nunca sorriu sem nada de malícia. Devia ser uma daquelas crianças que sorria indo fazer besteira e destruir janelas.
Tipo.... o filho do Tate.
Oliver se apoio nas costas do Hugo dando impulso para onde eu tava, tentando me dar um beijo na bochecha.
AI SENHOR QUE COISA MAIS FOFA!
– Oi Oli. - Sorri me esticando para ele me alcançar e dar um beijo na minha bochecha.
– Oi Nah. - A criança aperto minhas bochechas. COMO ASSIM EU NÃO POSSO APERTAR AS DELE E ELE APERTA AS MINHAS? - Tem uma pinta aqui ó.
Aperto mais ainda e eu ri falando que sabia.
Sai correndo dele e voltei para minha espreguiçadeira, mostrando a língua para ele e ouvindo os dois rirem contentes.
Algo naquela risada que o Hugo dava, que o fazia parecer uma criança me preencheu e eu encarei o dragão das costas tatuadas de Hugo, seus cabelos escuros molhados e o rosto sorridente de Oliver conversando com ele.
Nunca havia tido aquela sensação de amor tão forte - ouvir uma risada e sentir que tudo estava bem e que eu nunca precisaria me preocupar com nada. A sensação de eu andaria o mundo todo apenas pra ouvir aquela risada. Como ele se tornou tão necessario na minha vida? Quando deixei esse sentimento tomar conta de mim?
“– Talvez... eu te ame mais do que devia.”
Sorri boba pensando nas palavras dele, fechando os olhos para aproveitar toda a sensação de felicidade e amor que me preenchia e me fazia ficar boba, ver o sorriso dele flutuar na minha mente como o do gato da Alice in Wonderland.
Senti Oliver aterrizar na minha barriga, abrindo os olhos para evitar que ele tentasse suicidio se tacando da espreguiçadeira e recebi um selinho do Hugo, que sorriu pra mim se secando com uma toalha qualquer - desconfio que seja a da tia riquinha de boca suja.
Depois de um tempo Matthew havia finalmente descido e lia um mangá ao meu lado depois do discurso de: “essa água é mais suja do a da privada”. É amigos, ele é assim mesmo.
Meu homem gibi me abraçava e olhavamos Oliver brincar com o copo infantil de suco de laranja.
Aparentemente o copo era um foguete.
– Não sabia que você tinha um bom humor tão grande pra crianças. - Comentei vendo ele virar a cabeça um pouco pra mim.
– Você não sabe muitas coisas sobre mim. - Falou depois de beijar meu pescoço.
– Nossa como é mal esse moço. - Ri baixinho, achando a cara dele de mal a coisa mais... mais... mais Hugo de todas.
– Sou muito mal, cuidado comigo. - Mordeu minha bochecha e voltou sua atenção para água da piscina não muito cheia por ser quase de noite.
Oliver coçou os olhos na espreguiçadeira do lado e veio em minha direção bocejando. - Quer dormir pequeno?
Ele concordou e eu mudei de espreguiçadeira deitando junto dele, cobrindo-nos com uma canga verde e preta.
Estava quase dormindo quando uma voz grossa que infelizmente me lembrava a do Hugo envelhecido e gasta (Não sei como a voz dele era gasta, mas juro que parecia ter sido usada demais e estava toda... estranha) chamando por Hugo.
– Olá Ancor. - Senti os musculos do pescoço dele se tencionando me fazendo saber que vinha algo tenso por ai (nossa, jura Natália?).
– Por Deus, porque não me chamar de pai? - Respondeu cansado e eu não sabia se abria os olhos ou não.
– Pai é aquele que te cria. Você apenas me abandonou pequeno com a minha mãe e o Ewen menor que eu. - Resolvi abrir os olhos e me mover um pouco, abraçando Oliver e checando se ele dormia para então deixar Hugo conversar/brigar/sair distribuindo tiros por ai.
– Eu paguei pensão não paguei? - Todo o escarnio naquela voz merecia um tiro, sério. - Quem são esses?
Ele se referiu com nojo e eu tenho certeza que um soco seria apropriado.
– Porque te interessa? - Revirou os olhos e eu me conti em revirar os olhos junto. Tão Hugo essa resposta.
– Cinco reservas de ultima hora Hugo? O que você 'tá pensando? Que pode cancelar todas as reservas antigas?
– Quem se importa? - Pelo barulho imaginei que havia tirado um cigarro da cartela que repolsava no chão ao seu lado e acendido.
– Não sei como pude dar origem a um filho assim. - Rosnou olhando friamente para Hugo com seus olhos verdes. - Isso vai te matar.
– Não sei porque você se importa! Nunca mexeu um dedo para cuidar dos seus filhos e ainda acha que tem algum direito de me dizer o que fazer? Ha-ha! Go hell.
– Por favor, não venha com esse papinho de que eu nunca me importei com você para cima de mim! Sabe muito bem que a sua cadeira em Harvard ainda esta lá para você e todo o dinheiro que eu já te dei e vou te dar? E o que sua mãe de deu? Oh, apenas preocupação!
– NÃO OUSE FALAR SOBRE ELA! SE VOCÊ UMA VEZ ABRISSE OS OLHOS PRA ALGO QUE NÃO FOSSE SUA MALDITA GANANCIA QUEM SABE VOCÊ FOSSE UM HOMEM DECENTE, MAS NÃO, TEM QUE SER SEMPRE ESSE BABACA EGOÍSTA!
– EU FALO O QUE EU QUISER MOLEQUE, NÃO É VOCÊ QUE VAI MUDAR ALGUMA COISA! VOCÊ É MEU FILHO!
Um dos dois suspirou antes de Hugo falar: - Não achei que as coisas são assim simples, você aparece com uma nota de cem e ganha tudo na vida.
– Não, você aparece com mais se for necessario.
– Cara... você é um babaca.
– Não sei como você foi feito com a minha ajuda.
– Vá pro inferno.
– Te encontro lá.
Ouvi passos e Hugo respirar fundo, acendendo mais um cigarro e andando um pouco - o suficiente para colocar a mão no meu rosto fazendo me abrir os olhos.
– Nah? - Era meio obvio que eu teria acordado com o barulho da briga deles então ele apenas tinha os olhos castanhos magoados e irritados.
– Diz. - Coloquei a mão em cima da dele e o vi dar uma péssima tentativa de sorrir.
– Eu... vou dar uma volta ok? Só cuida do Oliver para mim, eu vou tentar não demorar.
Me estiquei para beijar o nariz dele.
– Ok, se cuida.
Assisti ele pegar a blusa preta do Scorpions e subir para o quarto deles antes de sair.
– O quão fodida você acha que a viagem 'tá? - Matt perguntou receoso e eu o encarei.
– De um a dez? Onze.
Mexi no cabelo de Oliver que dormia mais profundamente que uma pedra. O soltei de mim e fui arrumar as coisas pra subirmos pro quarto. Matt pegou a maioria das coisas deixando para mim apenas Oliver e seu copo foquete, peguei Oli no colo e seguimos para o hall e o elevador apenas ouvindo as conversas alheias.
Tentei me acalmar pela respiração do pequeno que havia dormido novamente depois de se aconchegar no meu colo, mas minha preocupação com Hugo não me permitiu pelo simples fato de que ele devia estar puto, e bem, quando a raiva tomava sua mente de pitbull ele não era uma pessoa muito racional - dá para imaginar o porque do pitbull.
Matthew abriu a porta de trava eletronica para depois colocar o cartão na "chave geral" do quarto e largar todas as tralhas (ok, nem eram tantas) em cima do sofá e olhou pra mim, como se pergunta-se o que ele devia de fazer agora.
– Sei lá, liga a água da banheira pra mim colocar ele no banho? - Ele assentiu e foi absorto em suas próprias confusões mentais.
Sentei na cama de Matt - eu só sabia disso porque tinha uma toalha meio molhada na cama do lado - e ajeitei Oliver nos meus braços, dando um beijo na testa dele.
Ele parecia a criança mais bonita e fofa de todo o mundo, eu conseguia perceber as sardinhas espalhadas pelas bochechas, testa e pelo nariz, e cara, ele era uma das crianças mais fofa que eu já tinha visto na minha vida.
– Nah... - Toda a cautela na voz dele me fez dar um sorrisinho para o fato de que ele se importava e ainda sabia muito bem quando eu não estava ok. - eu estava aqui pensando... se tivesse um apocalipse zumbi, o pai do Hugo e Hugo, quem seria o zumbi e seria o fodão da história?
Eu começei a rir - com cuidado para não acordar o Oliver -, você sempre acha que o Matt tem pensamentos profundos quando fica com os olhos desfocados e aéreo ele deve estar pensando em coisas tipo a cura do cancêr, doação de células tronco, cura da esquizofrenia, mas na verdade ele ta pensando APENAS SOBRE O APOCALIPSE ZUMBI!
– Quer dizer, o pai do Hugo teria a parte monetaria para comprar ótimas armas logo no começo da infestação do T-virus, mas o Hugo tem mais condicionamento físico e tal... - Parou para pensar de novo enquanto eu me interessei mais sobre o assunto. - O que você acha?
– O pai do Hugo não tem condições físicas mas é tipo, egoista o suficiente e vai ter armas e carros fodões, mas o Hugo tem mais condicionamento e é realmente com jogos de raciocínio, além do que ele roubaria carros e armas sem problema, por que né. Não sei cara, boa pergunta. - Ficamos em silencio em alguns minutos, até que ele suspirou e foi ver a água. QUE AMOR ESSE MEU NERD!
Cara, já pensaram que aqueles que viverem como não-zumbi depois do apocalipse zumbi vão viver uns 10 anos até não ter mais luz na terra? Vão viver tipo.... sei lá, igual homens da caverna. Isso quase me faz querer ser um zumbi, ou me matar antes do T-virus chegar em mim.
Na boa, só o Matt pra ocupar minha mente com apocalipses zumbis e não com o Hugo pitbull.
Passei uma das mãos - a que não estava ocupada em apoiar Oliver - no cabelo, e eu definitivamente precisava de um banho antes que o cloro me deixasse mais zuada que o normal.
Ouvi o chuveiro ligar e esperei pacientemente por Matt enquanto cantava Mr. Right mentalmente para não pensar no Hugo sendo morto e estripado depois de xingar alguem no bar.
"Maybe i'm a shoot in the dark, maybe this is sad but true..." Não, não, tava errado, tem alguma coisa antes de this is sad but true.... AAH "AND YOU'RE THE MOURNIG LIGHT"!
Carrãm.... Enfim, Matt apareceu tentando se secar inutilmente já que 'tava pingando com a bermuda molhada e os cabelos idem, ele 'tava tão fofinho daquele jeito que eu até levantaria para morder ele, mas não, obrigada.
– Já 'ta cheia o suficiente, pode acordar ele. - Matt piscou para mim e ficou na porta do banheiro se secando.
Passei a mão na testa do pequenininho, afastando os cabelos escuros do mesmo tom de Hugo de sua testa. Fiz cocegás no nariz dele e ele se mexeu com um sorriso fofinho no rosto.

– Acorda sweatheart, depois do banho você dorme mais. - Ele abriu os olhos e bocejou, se mexendo perfeitamente como criança depois de passar o dia todo na praia, que fica morrendo de cansaço.
Se soltou dos meus braços e andou até o banheiro - como se conhecesse aquele caminho desde pequeno, coisa que eu não duvido visto quem o criará.
– Eu cuido dele por aqui, só deixa uma roupa dele separada ok? - Matt falou, apontando para uma pequena mala de couro marrom e tecido azul escuro com varias ancoras brancas desenhadas. Assenti e ele continuou me olhando sério. - Você não podia ter arrumado um cara com um temperamento melhor não?
– Dedo podre, sabe como é. - Sorri de lado e ele retribuiu o sorriso.
– Vê se toma um banho e fala com o Ryan sobre a situação ok? - Ele pediu antes de Oliver puxar sua mão e começar a tagarelar sobre Sponge Bob. Na boa que esse menino escolheu o tópico certo, depois de foguetes, para falar com o Matt.
Separei uma cueca, um par de meias quentinhas, uma calça de pijama com OVNI's e um casaco de moletom verde com capuz, deixei em cima da cama de Hugo e apareci na porta do banheiro para mandar um beijo pros dois que deveriam estar mais ensopados do que tudo.
Os dois mandaram um beijo, mas Oli fez um bico impagavel de "NÃO ME ABANDONE JAMAIS" que merecia o oscar.
Peguei o meu shorts e a minha bolsa de tralhas, achando o cartão magnético da porta do meu quarto antes de abrir a porta e sair para o meu quarto.
Só depois de fechar a porta eu senti todo o peso cair sobre minhas costas e percebi o quão cansada eu estava, o quando precisava abraçar Hugo e sentir o corpo mais alto e esquio dele contra o meu, o quanto precisava saber que ele estava bem.
Coloquei a mão na bolsa e achei o meu celular fácil, não sabia se deveria ligar para ele ou mandar uma mensagem, se essa era a coisa certa a se fazer.
Sabia que ele não gostava de ninguém no pé dele, e isso pesou mais do que tudo quando decidi soltar o celular dentro da bolsa.
Suspirei e logo já estava dentro do quarto, tirando minhas roupas e deixando-as amontoadas em cima da mala. Eu não era organizada o suficiente para que não ficasse parecendo uma grande bagunça.
Queria saber por que sentia vontade de chorar e me tacar naquela cama e nunca mais sair.
Fiz o contrario, continuei minha marcha até o banheiro, pegando o ipod no meio do caminho e colocando no suffle para largá-lo no mármore da pia.
Me enfiei dentro da água corrente do box, sentindo o cloro sair de mim, a tristeza e preocupação lentamente se esvair, dando lugar a dancinhas babacas ao som de Damn if i do it, damn if i don't. Ok, ninguem precisa ver isso, melhor parar antes que sei lá, a Ana entre no quarto. Eu ia ser realmente zuada para todo o eterno sempre.
Lavei meu cabelo cantando Weightless e sai do banho mais rápido da minha vida. Me enrolei em um roupão fofinho e branco, secando meus cabelos com uma toalha.
Pensei no que os C's fizeram hoje e tive uma visão muito zuada dos dois no cinema tentando cata umas mina... Ok, vamos pensar outra bobagem pra distrair... Eu trouxe algum livro? Ou preciso comprar alguma coisa na mini Harrolds do hotel? Hm... acho que não... Fazia pelo menos uma semana que eu não falava com a minha mãe (com o meu pai deveria fazer umas duas, mas isso não vem ao caso), olhei as horas - 5 da tarde. Ela deveria estar acordada ainda, por isso resolvi abrir o macbook e entrar no gmail para fazer contato com a minha mumãe linda.
30 minutos falando com ela, sobre o que estava acontecendo por lá, e mais 30 falando sobre o que acontecia por aqui. Minha mãe não era do tipo ausente e sabia muito sobre a minha vida, então não tive medo em falar do Hugo e do pai dele, que eu não sabia o que iria acontece, ela só me olhou com uma cara de "amigo é? ahan sei" quando eu falei que minha preocupação com o Hugo sozinho e puto por ai era horrível.
Depois de falar com ela, eu estava realmente mais relaxada e poderia saltitar em uma campina com unicórnios, borboletas e arco irís.
Dei uma passada no twitter, coloquei um episodio de Criminal Minds para baixar. Resolvi descer para o salão de jogos e encontrei os C's e mais quatro garotos fazendo um joguinho com uma bola de ping pong e alguns copos.
– Falem ai seus putos. - Me sentei em uma poltrona, tentando ver o que tinha nos copos (se tornou obvio que tinha vodka nos copos) e assistindo eles jogarem como idiotas.
– FALA AE RUIVINHA! - Chaz gritou pulando do meu lado e gritando no meu ouvido enquanto Chris errava o copo. - Teu ex não sabe jogar essa merda, na boa, to começando a achar que ele quer beber tudo sozinho porque só eu acerto.
Fiquei vermelha e muda enquanto ele se afastava para tentar acertar um dos copinhos.
– Quanto vocês já beberam? - Perguntei pra um garoto com uma touca verde que tocava uma guitarra imaginaria enquanto o amigo cantava wish you are here do Pink Floyd.
– Duas garrafas e meia. - Apontou para as três garrafas embaixo da mesa de ping pong e eu me perguntei se não existia nenhuma regra para menores bebendo no hotel.
– Que belezinha. - Chaz acertou o copinho e deu um urro em felicidade, enquanto isso Chris se aproximava para beber mais um copo. Pelo sorriso babaca no rosto ele já tinha bebido mais do que devia, então eu tomei o copo pra mim - Se você acertar o próximo copo eu te deixo tomar.
É claro que o babaca caiu nessa e foi tentar acertar um dos cinco copos restantes. Virei o copo e me sentei de novo.
O jogo é basicamente assim: se você acerta a bolinha dentro de um copo, o seu adversário tem que tomar um gole, caso contrário, você que toma. Em Greek tinham competições disso, aaah que saudades.
Chris sento no braço do sofá e eu olhei pro lado fingindo que não era comigo.
– Que feio não cumprir suas promessas. - Só sorri para ele que riu alto. - O que aconteceu com o programa familia?
– Foi belamente fudido pelo pai do Hugo.
– A gente não vai ser expulsos do hotel né? Por favor, se não eu já vejo com aquele tio das fazendas pra gente ficar em algum lugar... - Silêncio pra mim rir da cara de lesado dele. - Quer dançar?
Eu ri, e aceitei a oferta dele, 'tava tocando uma musiquinha chatinha de elevador e a gente rodopiava seguindo a melodia. Vi um fleche sobre nós e joguei minha cabeça para trás, para rir e xingar seja quem fosse quando vi a luz de outro fleche. DA HORA VIU!
Me separei de Chris para ver Chaz rindo e deixando a câmera em um lugar seguro para depois olhar pra mim, rebolar, colocar o dedo na boca e depois na bunda e fazer "tsssssssssssssssss"... na boa, não precisava ver isso!
Comecei a rir e ele fazia dancinhas mais ridiculas ainda, antes de começar a tagarelar sobre a Lou... espera, como ele sabia da Lou?
FILHO DUMA PUTA PEGOU MEU CELULAR, SÓ PODE!
– É bom você correr ursão! - Corri atrás dele por todo o térreo até faltar ar e ele sumir da minha vista. Desisti com as mãos no joelho tentando recuperar o ar.
Cacete, esse menino corre viu! Me taquei no chão e me deixei recuperar o folego e perceber como estava frio - isso me obrigou a subir para o meu quarto.
Lembrei do Hugo comentar da vista do telhado do Hotel para a cidade. Ok, eu estava curiosa o suficiente para colocar uma blusa térmica, um suéter, outro casaco por cima,minha toca linda maravilhosa de urso e ir para o telhado.
O prédio tinha 20 andares e isso me rendeu cerca de um minuto dentro do elevador, batucando o ritmo de Chop Suey! nas paredes. Af, segunda coisa mais legal pra fazer no elevador - perde pra dançar Pour some sugar on me.
Cheguei no andar 21, me encontrando em um quadrado com uma porta em uma das paredes, e a empurrando eu dei de cara com Vancouver totalmente iluminada, brilhando para mim e só pra mim.
Oh, god lord, aquilo era lindo. Percebi como sentia falta de cidades grandes, como sentia falta da janela do meu quarto na casa do meu pai, onde eu via São Paulo toda iluminada, brilhando na noite, tão viva e pulsante, tão cheia de vida.
Relaxei sentindo a neve cair sobre mim fina e leve, e andei até uma caixa de concreto em um dos lados do telhado, sentando em cima dela, respirando um ar leve e sem nada ruim atravessando minha mente, só uma paz confortável que vinha me visitar vez ou outra.
Fiquei ali por mais de quinze minutos, só sentindo a neve e o vento ocasional baterem em mim, vendo antenas parabólicas piscarem distantes para mim. Ah, como era bom esse sentimento!
Senti braços me contornarem, e vi o coração no dedão direito enrolado por aquele papel plastico que eu nunca lembro o nome. Só pela tatuagem era óbvio ser Hugo.
– Você roubou meu lugar. - Sua voz me atingiu e tornou a paz melhor ainda.
– Acontece, as vezes. - Ele riu pelo nariz e eu vi a fumaça de sua respiração passar do meu lado. Sua cabeça se enterrou no meu pescoço e ele me apertou mais contra si. - É lindo, não é?
– É sim. - Continuamos assim por dois minutos, antes que eu me vire e o abraçe forte.
– A tatuagem, no dedo... - Ele me espera falar fazendo um cafuné no meu cabelo. - qual o significado?
Qual é, o amor da minha vida tinha feito uma tatuagem de coração no dedo, eu tinha que perguntar.
– É sobre você, é sobre o Oliver, é sobre a minha mãe, sobre Logan e Ewen... as pessoas que eu amo. É sobre não esquecer que vocês são as únicas coisas que realmente importam e que eu não devo ligar para o que os outros dizem.
A tristeza na sua voz me fez ter vontade de chorar, mas eu apenas o beijei com mais carinho do que qualquer dia antes - mais carinho do que no dia da festa.
Com nossos lábios ainda encostados eu disse que ele era a pessoa mais especial para mim e que eu precisava dele por tempo indeterminado. Ele sorriu e eu o acompanhei, me afastei, vendo a marca roxa sobre seu olho esquerdo.
Deixei meus dedos passarem sobre ela e ele se encolheu de dor.
Suspirei e o olhei esperando uma desculpa.
– Briga de bar, nada sério ok? Não se preocupa. - Lhe dei um selinho antes de saltar para fora do quadrado, pegando uma bandana que eu não sabia estar no meu bolso e colocando neve dentro dela, fazendo uma compressa gelada sobre o olho dele.
– Só isso? Tá bem até hein. - Ele fez uma careta bonitinha para mim e eu ri, jogando a cabeça para trás.
Ele me observou enquanto eu mexi nas mexas de cabelo que a touca não cobria - deveriam de ter só cerca de um palmo - e fiquei mexendo nelas enquanto ele me observava. Não me sentia confortavel em falar, e nenhuma palavra de conforto para ele me vinha em mente. Sob essas condições me mantive calada, encontrando os olhos castanhos dele me observando atentamente vez ou outra.
Alguma vez já comentei o quão lindos esses olhos conseguem parecer? Pois é.
– Eu não quero mais ficar aqui. - Ele murmura, e se eu não ouvisse tão de perto, tão atentamente, nem ao menos escutaria, ou perceberia o tom de magoa na sua voz. Esse era o oposto do Hugo que eu conhecia, o oposto que ele mostrava na frente de outras pessoas, o oposto do cara que botava medo em qualquer um.
Dear god, quem não cederia em frente a esses olhos castanhos pedindo socorro e... urg.
– Para onde? - Capturei seu olhar com o meu, e pelo minuto pensando eu desejei que Logan estivesse ali para quebrar a tensão, para aconselhar seu melhor amigo e animar o ar com seu jeito gótico menos gótico que já pisará na terra (depois da Ana, claro).
– Hm... tem a fazenda do amigo do pai do Ryan... eu conheço o dono também, ele cuidava da minha mãe quando... você sabe.
Deu de ombros e foi o suficiente para que eu entendesse do que ele falava.
– Se eles concordarem. - Podia imaginar perfeitamente as caretas dos C’s por ter que fazer as malas de novo, a animação de Ryan por poder testar suas habilidades para dirigir na neve, Sammy preocupada sobre a euforia do babaca que ela insistia em dizer que era seu namorado, Freddie e Adam ocupados demais em seu mundinho pessoal de amor para se preocupar da mudança de seu ninho de amor para a aconchegante fazenda, Matt não se importaria, só teria de avisar a mãe super protetora e Cassie. E ainda tinha Ana, que provavelmente teria que se afastar de Justin por sabe se lá quando tempo.
Me senti culpada por ter que tirar o Justin da Ana, mas eu não era forte o suficiente para aguentar ver a dor do Hugo... quem sabe Jus10 fosse junto e tudo ficasse bem.
– Tá bom então. - Concordei e o puxei para o hall - claro que não era igual o do terreo, era só um quadrado com uma porta em uma das paredes e o elevador em outra -, onde nem o vento nem a neve nos alcançava e fui puxada contra o corpo mais esguio que o meu. Senti seus lábios contra o meu e subitamente aquele era muito mais um beijo como qualquer um daqueles que estiveram presentes no primeiro dia em que eu fui ao seu apartamento.
Lá estava eu prensada conta a parede, sentindo os lábios dele agora no meu pescoço e brincando com os cabelos de sua nuca, as mãos dele percorrendo minhas costas.
É claro que passou rápido demais e fomos interrompidos pelo elevador, onde apenas fiquei sendo segurada o mais proximo de Hugo que conseguiamos sem que se alguem entrasse nos fossemos pegos em alguma situação indesejada. Se bem que Hugo não se importaria com isso, quer dizer, talvez agora que seu semblante voltará a ser triste provavelmente ele não gostaria que isso acontecesse.


Eram quatro da manhã desta bela sexta feira de fevereiro e nos estavamos tão acordados quanto preguiças com sono. Quer dizer, todos nos menos Hugo, Matt e Ryan, os três já tinha resolvido tudo da viagem ontem de noite, o primeiro estava no andar 21 fumando uns três cigarros pela demora, e os outros dois discutiam ao telefone com alguns caras de uma firma de aluguel de carro que pertencia ao pai do Hugo - sim meus amigos, o pai do Hugo tem empresa de um tipo, não meus amigos, essa não foi a melhor ideia que eles tiveram.
Justin iria com a gente, e Ana cochilava sem perceber apoiada em seu ombro, Chaz e Chris faziam um joguinho divertido com as mãos, onde se você tentasse descobrir quem tava com mais sono ou ressaca descobriria que eles são só zumbis que tomaram o corpo dos dois.
Sammy estava belamente jogada na cama da Ana, encarando cada movimento que seu precioso Ryan fazia. Oliver estava deitado nos meus braços e eu não queria deixa-lo ir. Poxa, é triste pensar que vai ser dificil de vê-lo de novo, é tipo... a Lou. Gente como será que minha magrela tá? Será que foi tudo bem no lançamento do EP? Ou na faculdade em Montreal? Preciso fazer contado com ela logo mais tambem.
Meu corpo todo doia porque tive a genial ideia de me mudar para o quarto de Hugo e Matt durante a noite, Hugo teve um pesadelo durante a noite, se mexeu all night long e eu não dormi, porque a vida é linda.
Hugo abriu a porta, me deixando ver a mala azul escura com âncoras de Oliver e chamando-nos para descer.
– Quer que eu vá com você levar ele? - Ele acenou que sim. O silêncio dele era quase constante desde que acordará e começava a me irritar mas eu não podia fazer nada, quer dizer, o que eu ia fazer? Mandar ele me contar com o que sonhou de uma vez e perceber que aquilo não era verdade?
Não, era muita maldade para mim.
Segurei a mão do Oliver e a mala azul enquanto Hugo pegava a minha mala e a dele, nós três fomos para o oitavo andar, onde Oliver e a babá - uma filha da puta muito bem remunerada que não ligava para ele - estavam hospedados até Sr. Gray resolver ir pra outra cidade.
– Quantas horas até a fazenda? - Perguntei tentando puxar assunto e se eu levasse uma cortada eu não ia mais olhar na cara gorda dele (não).
– Até umas nove ou dez horas a gente já ta lá ruivinha. - A fazenda era perto de Ocean Shores, nos EUA, e eu tava ansiosa por andar a cavalo, ficar deitada na varanda ou apoiada na janela vendo o céu completamente salpicado de estrelas.
– Por que eu não posso ir com vocês? - Oliver perguntou com um bico lindo de birra, e Hugo se virou para ele com um sorriso fraco, se abaixou para ficar da altura do irmão e o olhou sério.
– Baby, você tem que ficar aqui porque o nosso pai pediu, quem sabe na próxima ele deixe você vim com a gente sim? - Oliver concordou e o abraçou.
Não devia ter percebido que já estavamos na porta do quarto, e sendo assim Hugo tocou a campainha, sendo recebido pela vaca morena que olhou Oliver com pouco caso.
Entreguei a mala dele para ela, e me abaxei deixando que ele me abraçasse com seus braços de criança. É claro que fiquei com vontade de chorar, mas o simples fato de que ele provavelmente choraria junto me fez segurar o choro e guardar tudo para mim.
Se doia assim pra mim deixar ele ali, imagina para o Hugo?
– Vou te ver de novo né? - Falou com seus erros vocais bonitinhos e eu quis morde-lo.
– Claro pequeno. - Sim eu sei que não e que mentir é feio, mas era o mais facil e pensar o contrario simplesmente não parecia certo. Suspirei e beijei a testa dele. - Tome mais daquele sorvete azul por mim ok?
Ele assentiu antes de Hugo o jogar nas costas e morder suas pernas curtas, enquanto os gritinhos infantis podiam ser ouvidos por todo corredor.
Sorri porque af, que cena mais perfeita para mim tirar uma foto e guardar para todo o eterno sempre.
– Escuta aqui pirralho, é bom continuar nadando porque dá proxima vez eu vou furar suas boiazinhas! - Falou de um jeito tão bobo que não podia ser encarado como ameaça, mas Oliver fez uma cara séria e astuta. Opa, olha um menino perdido surgindo ai!
– Sim senhor! - Bateu continencia e correu para dentro do quarto depois de dar um sorriso para mim e um beijo na bochecha do irmão.
Quando a porta se fechou e eu me virei para Hugo, vi todo o amor que ele tinha pelo irmão nos olhos dele, a cara de bobo que só um pai teria olhando o filho antes de ir viajar. Esse lado paterno e familiar dele nunca seria conhecido por mim se essa viagem não existisse, ou quem sabe no futuro conheceria de qualquer jeito.
Segurei sua mão com a minha e peguei minha mala antes de seguir-mos para o elevador em silêncio.
– Pronta para me aguentar só pra você por três dias? - Ele pergunto quebrando o silêncio e ri baixinho. Sempre o aguentaria, até nos piores dias, porque perdê-lo era uma ideia que doia demais.


– Treeeeeeeeeeeeeeezentos e quarenta elefantes incomodam muita gente! Treeeeeeeezentos e quarenta e um elefantes incomodam muito muito muito maAaAaAais!
VELHO ALGUEM MANDA O CHAZ CALAR A BOCA POR FAVOR?!
– Quem precisa de trezentos e quarenta e dois elefantes quando se tem você Chaz? - Hugo reclamou no volante enquanto Chris e Matt davam suas opniões de como o Ursão tava insuportavel hoje.
Acredito eu que se me expressar o Hugo ia ter que parar o carro para desovar um corpo. Sou tão meiga viu.
– MATE*! MATE! OLHA MATE! É UM URSO MATE! - Chris grudou a cara na janela e eu o empurrei pra longe pra olhar o urso preto que andava por ai como se não devesse estar hibernando.
(*mate é tipo mano, tenderam?)
– DUUUUUUUUUDE** É UM URSO! - ACHO QUE NUNCA ME SENTI TÃO EMOCIONADA QUANTO AGORA! UM U/R/S/O ANDANDO NA MINHA FRENTE AO AR LIVRE! AAAAAAI VOU DESMAIAR DE EMOCÃO!
(**Dude é cara falow?)
– HUGO! PARA O CARRO HUGO! EU QUERO IR BRINCAR COM O URSO HUGO! - Não, não fui eu que gritei isso, foi o Chaz.
No carro da frente - onde Ana, Justin, Adam, Freddie, Ryan e Sam estavam - eles estavam grudados no vidro de trás, o que demonstra que tambem viram meu ursinho lindo.
Chaz tentava me tirar da janela para ver melhor o urso que cada vez ficava mais longe, e sendo assim esse poderia ser um BELO motivo para dar uma cotovelada nele e fazer Hugo parar o carro pro urso comer o corpo gordo do OBESO do Chaz.
– Parem de gritar na janela e sentem igual seres humanos normais sentariam. - Matt’oh tentou botar ordem e Chris se comportava como uma lady enquanto eu e Chaz brigavamos pelo travesseiro.
Tudo bem, eu uso a pança dele de travesseiro se precisar.
– Nazinha quer que eu coloque uma músiquinha para você acalmar? - Chris falou e eu acenti bonitinha esperando algo animado e etc mas o filho duma anta mal comida colocou Wonderwall e eu quase taquei o ipod pra fora do carro mas a janela tava fechada e ta muito frio para abrir.
– Depois dessa vou até dormir, falow ai vagabundos. - Me ajeitei na pança do Chaz enquanto Hugo ria e ligava o rádio de novo em um CD do The Clash.


Nunca poderei descrever o quão prazeroso é acordar com o Chaz batucando na sua barriga ao som de Should I Stay or Should I go?, to falando sério, a menina que namorar ele é T/Ã/O sortuda. Acho que nem namorar o Chaz foi um castigo bom o suficiente para Mandy, by the way.
– Chegamos ruiva. - Hugo falou vendo que eu acordará e planejava como matar o Ursão lentamente.
Fiquei contente em ouvir o som da voz dele sem ser para reclamar do Chaz, já que ele ainda estava mal por toda a história do pai e do Oliver.
Sorri para ele enquanto me levantava animada, deixando que os meninos continuassem com a amostra grátis de “Como Estragar Um CD Inteiro do The Clash” e observasse o terreno vasto em que entravamos.
Mesmo com abril a mais de um mes de distancia a neve já descongelava e na maior parte do terreno tudo estava virando verde de novo.
Podia se ver um lago gigante semi congelado com um pier longo e bonito, a alguns metros do lago existia uma floresta - que acredito ser o limite da propriedade naquele ponto, por causa da cerca vermelha e do portão para uma trilha a cavalo, com mata burro e tudo mais -, não muito longe tambem estava a casa grande com uma garagem gigante, e aos poucos que o carro se movia eu podia ver a casa do caseiro, o cocheiro e o celeiro ao longe.
Sim eu to babando, por quê?
Quando eu parei para perceber o carro todo estava em silencio e pelo retrovisor eu via o sorrisinho que meu homem tinha no rosto.
Estacionamos na garagem e eu vi o homem gordinho que sorria para nós. Devia de ser o caseiro porque o dono da fazenda estava em Ontario.
Saimos do carro indo pegar nossas malas e fazendo comentários de como aquilo era incrivel e etc.
O caseiro conversou com a gente - conversa aquela que eu não estou afim de ditar para vocês - e nos ofereceu um segundo café da manhã gordo e delicioso.
Ai como a vida é linda!
Depois do café da manhã cada um foi para seus respectivos quartos - é mais do que obvio que dividi o quarto com a Ana, aquela monstra - antes de nos encontramos todos na sala gigante do tamanho da minha casa.
– Depois do almoço eu quero ir andar de cavalo! - Berrei quando entrei na sala e recebi 10 olhares assustados na minha direção. Quisso, tem sujeira na minha face?
– To fora! - Ana berrou e se escondeu nos braços do homem dela.
– Se trata mina. - Chris falo enquanto tomava um suquinho totoso de laranja.
– Não preciso dessas coisas. - Taquei cabelo e sentei do lado do Hugo e do Matt, mas conhecidos como >minha propriedade< e de mais ninguem. É vei, quero ver a vaca da Charlie roubar eles de mim, dou uma voadora bem na fuça nojenta dela. Ai o que eu to falando senhor!?
– E o que vocês querem fazer até a hora do almoço? - Matt falou com a esperança de que pudesse jogar gta ate que os tempos acabassem.
– Não sei. - Dei de ombros encostando a cabeça no ombro do Hugo, que continuava tenso e mais duro que o ruivo da saida dos intercambistas.
Farei massagem nele de noite para ver se esse homi relaxa.
– Eu vi um armário cheio de jogos de tabuleiro em algum lugar da sala de TV, a gente podia jogar algum jogo. - A Ana falou e todos concordaram, e lá se foram eles atrás dos jogos.
Fiquei no mesmo lugar porque queria falar com Hugo ou encher o saco dos meus queridos pombinhos.
– Então casal, quando vocês vão contar ao mundo sobre o amor de vocês? - Encarei os dois enquanto falava e Hugo ria, se apoiando em mim e deitando. Eita gente folgada!
– Que amor? - Freddie falou com a cara mais chocada de todo o mundo.... cadê o meu celular pra tirar uma foto?
– Pfvo não precisa esconder de mim, sou legal. - Fiz cara de manhã e Adam sorriu para mim porque eu e a Ana sempre soubemos que ele desejava nosso maninho. - Sempre soube que você ia conquistar nosso Paris, meu caro Adam.
– Quem disse não fui eu que conquistei ele? - Freddie se defendeu e Adam riu na cara dele.
– Ahan, como se você resisti-se ao meu corpitcho!
Ri da discução deles enquanto fazia massagem em um Hugo tenso pra cacete.
– Mas eu não me apaixonei pelo seu corpo moreno e sensual... - Freddie reclamou com um biquinho que Adam mordeu e eu resolvi que agora ia virar muita melação homo pra onde eu aguentava mas opa! Nunca é muita melação homo para mim!
Fiquei encarando os dois se beijando enquanto eu fazia massagem nos ombros largos de Hugo, depois sorriram um para o outro e murmurraram palavras que eu não entendi.
Me sinto vendo um filme de uma das fanfics Ted/James que eu lia.... rere.
– Tá tudo bem homem gibi? - Perguntei baixinho pro corpo quase inerte que minhas mãos faziam massagem. Ele deu uma risada nassalar antes de responder.
– Só preocupado com o Oli, se meu pai não vai deixar ele largado por ai.
– Ele não seria cruel a esse ponto, e se for, tem gente que não vai deixar. Seu irmão é carismatico demais para as pessoas não ligarem para ele.
– É exatamente por isso, quando seu pai tem dinheiro as pessoas pensam que a sua vida tá feita, mas as vezes não é bem assim e elas te deixam na mão sempre.
– Mas você vai ‘tá sempre do lado dele certo? - Ele asentiu. - É isso que importa no final.
Ficamos em silencio por um tempo ouvindo os passos e a falação voltar para a sala.
Na mesa de centro Justin colocou a embalagem (caixa pra Ana chata) de Candyland e uma de Jogo da Vida do Bob Esponja.
Ana entrou em colapso sobre qual jogar e eu fui pra mesa do jogo da vida enquanto Hugo parecia uma menininha de tão animado pra jogar Candyland e esfregar na cara do Chaz que ele era the best. Por favor né, era obvio que a Ana que ia ganhar e eu ia rir da cara do Hugo.
Depois de duas horas de competição medonha o caseiro resolveu acabar com a festa e mandou a gente ir almoçar para depois ir andar e cavalo.

Não liguei para nenhum deles enquanto meu cavalo ia na frente pela trilha no meio daquele campo - que tambem se recuperava dos meses de inverno - cheio de neve, e af, era tudo tão lindo, tão perfeito quando eu me lembrava das cavalgadas quando eu era pequena na fazenda da amiga da minha mãe.
A neve não tinha ido toda embora, e isso deixava o mundo mais bonito.
– This is not a game, that you have to play - Cantarolei junto da voz do John O’h que saia do meu ipod. - Don’t need a reason to breath just like you die.
Já disse como amo a sensação de respirar o ar frio? É como se tivesse sendo purificada dos meus dedinhos dos pés até o ultimo fio de cabelo. Acho que eu combino com frio, porque o verão me faz querer morrer e ser teletransportada para o polo norte.
– Give me thunderrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr give lighhtning, and i will give you every part of me! - Cantei animada e quase berrei, mas meu cavalo não ia aprovar.
– Tá bem Nazinha? - Chaz perguntou com cuidado. Olha quem fala!
– To sim Chazinho. - Continuamos a trilha até uma cachoeira linda demaisssssssssss onde ouve uma guerra de água em que todos temeram por suas vidas de tão feroz que foi.
Passamos a tarde lá, comendo, bebendo, assistindo o Chaz tentar pegar um peixe com a boca - sim, isso mesmo, ele resolveu que ia ser o Ursão de verdade agora.
– VELHO OLHA ISSO, ELE TÁ ROXO DE FRIO! - Chris gritou enquanto filmava ou tirava fotos, sei lá o que era aquilo.
– Não quero voltar pra cidade pra levar ninguem no médico não! - Hugo reclamou enquanto continuava sua lutinha com Ryan, que me dava até medo porque o corte na testa de Hugo tinha aberto. Ah deus, mereço.
– Sou melhor que isso né, pfvo! - Chaz falou tirando um peixe com a mão da água enquanto eu encarei ele por meia hora assustada.
UM PEIXE! COM A MÃO! O CHAZ! Não junta na minha mente isso ai não.
Passando o choque eu voltei minha atenção a conversa de Freddie e Adam sobre quadrinhos - Matt adoraria estar aqui agora - eles discutiam sobre X-men e eu resolvi dormir apoiada no colo da meiga da Samantha, aquele linda.
– Vai dormir menina?
– Não não, to tendo um ataque cardiaco, falow ai. - Ri e dormi no mesmo segundo bizarro.

Fui acordada por duas boladas de neve na barriga... Encarei Hugo e Ryan que sorriam angelicalmente para mim. QUEM ELES ACHAM QUE SÃO?!
– Hora de voltar para casa maninha! - Ryan se fez de fofo, nem encarei Hugo quando levantei e fui pro meu cavalo.
Porra, minha barriga tava queimando de dor, sem brincadeira!
Os C’s cantavam a música dos sete anões voltando para casa e as vezes eu dava minha contribuição.
Em 15 minutos de música estavamos de volta ao cocheiro, onde desmontamos dos cavalos e ajudamos a tirar a cela e etc.
O etc e uma parte bem nojenta que vocês não tem interesse em saber.
Depois que acabei fui falar com a Sam sobre como a vida era bela, e no caminho de volta para a casa principal Hugo brotou do nada, sendo ignorado por mim.
Isso o fez tomar medidas drasticas em que ele me colocava nos ombros e levavá para o anexo da casa onde ele estava hospedado sozinho, esse fdp.
– ME COLOCA NO CHÃO! - Sim é obvio que eu tava chutando o peito dele e socando as costas, porque nem para me colocar em uma posição confortavel ele serve.
– Não, e não foi minha ideia tacar bolas de neve em você, fui subornado. - Bufei, vendo o ar sair condesando do meu nariz.
– Não importa. Me bota no chão agora.
– Não!
Continuei berrando e chutando ele por todo o caminho até o anexo.
–Para com isso - ele fez cara de dó e me colocou sentada em uma cama que eu nem sabia que existia.
Fiz biquinho e cruzei os braços.
–Troglodita!
Virei meu rosto na outra direção.
–Não faz assim, Natalia - ele tentou puxar meu rosto de volta pra ele mas eu não deixei. -Natalia? -ele chamou com uma voz tão doce que eu tive que espiar com o olho para ver sua expressão.
–Sim?
–Vai ficar brava comigo? - ele passou a mão pelos meus cabelos.
–Talvez...
–Não fique -Hugo começou a me dar beijinhos suaves pelo rosto, começando pela testa e seguindo passando pelas minhas bochechas, ponta do nariz, pesçoco -Me desculpa?
–Hugo...
Levou sua mão até minha nuca e segurou ela fazendo carinho com seus dedos.
–Fala que me desculpa?
–Eu.. eu.. -gaguejei feito uma babaquinha, mas mano, ele tava fazendo um carinho tão bom.
Hugo olhou bem no fundo dos meus olhos e passou a lingua pelos lábios umedecendo eles, depois começou um beijo tão calmo, tão intimo. Tão relaxado.
Não tinhamos pressa, era só ele e eu. E todo o tempo do mundo.
Hugo se afastou e continuou me olhando esperando uma resposta.
–Desculpo.
Ele sorriu e me pegou no colo mais uma vez me levou para mais em cima na cama.
Ficou em cima de mim e continuou o beijo, tão calmo quando antes.
Parava de me beijar apenas para ficar me olhando, cada centimetro de mim, como se apreciando.
Um olhar de admiração que eu nunca tinha recebido antes. Era como se não tivesse nenhuma outra coisa que ele quisesse ver no momento.
Hugo passou uma das suas mãos pelo meu corpo, saindo da nuca e passando pelos meu pesçoco descoberto, pelo meio dos meus seios, ainda com a blusa e sutia e parando na minha barriga, afastando um pouco a blusa para sentir minha pele.
Tive um arrepiu. Sua mão gelada no meu corpo quente.
De repente ficou impossivel continuar tão calmamente. Quebrei o beijo para tirar a blusa dele que deu um sorriso como se estivesse esperando por aquela atitude.
Ele puxou minha blusa pra cima até que aquele pedaço de tecido que estava atrapalhando tanto sumisse.
Hugo chegou mais perto de mim e seu peito tocou no meu. A janela aberta fazia com que uma brisa gelada fosse até a gente.
Era um frio tão bom, um calor tão bom. Uma mistura tão boa.
O beijo continuou, não só na minha boca agora, mas no meu corpo inteiro. Hugo era agil e me fazia ter sensações diferentes a cada segundo.
Suas mãos me exploravam querendo conhecer cada parte de mim em uma velocidade incrivel. Só conseguia ficar ali, sentir tudo. Puxei os cabelos dele com um pouco de força quando sua boca chegou perto do coz da minha calça. Ele me olhou com um sorriso perverso e abriu a calça a tirando logo depois. E ali eu estava, novamente apenas de roupas de baixo na frente dele.
Novamente perto de fazer sexo com ele. E dessa vez nada nos impedia.
Ele conseguiu me fazer gritar enquando brincava comigo.. lá embaixo.
Quer dizer, meu cerebro nem conseguia processar nenhuma informação. Só conseguia pedir pra ele não parar e puxar o cabelo dele com mais força a cada segundo. Qualquer outra coisa como, respirar, era desnecessario no momento.
–Hugo -gemi porque era a unica coisa que passava pela minha cabeça.
Só o nome dele, só o rosto dele. Cheio de Hugos por todo o meu cerebro. Me fazendo ter a melhor sensação do mundo.
Nem percebi como, mas logo ele estava sem a calça também. Meu sutia já tinha sumido a muito tempo, junto com a minha calcinha e depois sua cueca foi abduzida por algum et porque não estava em nenhum lugar.
E ele estava em mim. Me olhou nos olhos como se esperando alguma reação negativa minha, mas nada ocorreu. Claro, doeu, mas dor fisica era ignorada naquele momento em que a unica coisa que me interessava era ter mais dele pra mim, mais dele comigo.
Sorri fazendo com que ele investisse mais rápido. Alguma musica começou a tocar no fundo e eu desconfiei que fosse meu celular, mais isso não importava no momento.
A musica só fez com que tivessemos um ritmo a seguir, e foi isso que fizemos.
–Você será a âncora que me mantém com os pés no chão e eu serei as asas que mantêm seu coração nas nuvens - Hugo sussurou no meu ouvido.
Me olhou nos olhos mais profundamente que qualquer pessoa já tinha olhado, e eu era dele.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, REVIEWS?
Sou uma monstra de não ter acabado antes, desculpa mesmo ok? D:
Ai ai, tai pra dona Mylena qe reclamou da nah e do hugo, pra dona ju qe me ameaçoou de morte se eu não posta-se, pra dona Gio meiga e fofa qe meu deu ideias pro cap qe eu ainda não usei. Só leitoras queridas mesmo ♥
Enfim, é isso, fiquem com o Chaz cantando músicas infantis para vocês.
#loveyouall ~~OI CHRIS TUDO BOM? VOCE POR AQI?~~



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