As Crônicas do Lanceiro azul do vento. escrita por The Mask


Capítulo 3
O grande Duelo




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— Meu nome é Aragorn e eu serei lembrado por derrubar um ser impuro como você — Aragorn ergueu a espada apontando para Alucard que estava a uns três metros dele — Você mancha com escuridão a marca vermelha que nós Assassinos criamos, você mancha todos nós com suas atitudes impuras e falsas de se agir, você não é um assassino, você é só um ladrão e hoje farei meu nome, como o homem que restaurou a honra dos Verdadeiros Assassinos...

Rangendo os dentes como um verdadeiro leão, Alucard iniciou o combate correndo com passos pesados na direção de Aragorn, sacou sua espada e então gritou, seu grito era ensurdecedor e reverberou por toda a colina, a primeira investida veio de cima, ele usou ambas as mãos para buscar o corte e rasga-lo ao meio. Aragorn colocou sua espada em horizontal acima da cabeça usando as duas mãos, um lado segurava a lâmina e o outro o cabo, a investida de Alucard fez com que sua própria espada quebrasse, já que não era muito boa, Aragorn foi arremessado para trás, mas sua espada permaneceu intacta, ele se levantou ainda com a espada em mãos, Alucard torceu os ossos do pescoço e então começou a caminhar na direção do Príncipe Sul, o braço direito se levantou e a palma de sua mão e seus olhos ficaram negros, ali iria mais de sua humanidade.

 

— Eu, como Bruxo Necromante — Falava na língua antiga deles, claro, todos entenderiam em bom tom — Ordeno que os Guerreiros que aqui já pereceram em Guerra se levantem e lutem por mim!

Seu sorriso se abriu, corpos começaram a brotar do chão, não eram dez, ou vinte, eram centenas, Alucard estava exausto, mas um de seus homens se aproximou para lhe dar água, sem hesitar, o Rei da Trindade arrancou seu coração e o comeu.

— Obrigado. — Com a boca ensanguentada sua energia se restaurava e seu sorriso idiota se fazia outra vez agora olhando de relance para Aragorn que dava espadadas contra tantos pedaços de esqueletos e restos mortais que gemiam por descanso.

— Maldito seja Alucard — Começou a proclamar Aragorn enquanto girava sua espada e destruía a todos, seus olhos ficaram vermelhos e uma aura avermelhada começou a brotar, ele era um verdadeiro Guerreiro, derrubava todos com Maestria, mas eles sempre voltavam, não via outra saída, lágrimas caiam de seus olhos, lágrimas de raiva pela trapaça do outro, ele então fez um giro com a lâmina proferindo palavras em Grego. — Giro Sonoro! — Todos foram arremessados para longe, lhe dando tempo para fazer o que pretendia — PAI! Me perdoe! — Gritou como em último suspiro fincando a espada em seu próprio coração e sorrindo para Alucard, sussurrando enquanto o sangue jorrava como uma fonte em sua boca. — Kera... Deusa das mortes violentas, tome este sacrifício para que junto de Orcos e Mesperyian, julguem ele em meu favo... — Antes que terminasse de falar Alucard já estava próximo o bastante, arrancou a cabeça de Aragorn com uma mão só e ergueu no ar bradando um urro de vitória, todos lhe acompanharam em seu brado, então ele apontou a cabeça para o Reino Sul.

— O REINO SUL AGORA... É MEU!

Uma tempestade chegava aos poucos no local, a única coisa que se viu foi um vulto preto entrar em um semideus filho de Apolo, virgem, consagrado somente para servir ao deus, este era tão puro quanto águas limpas de uma fonte, seus olhos ficaram negros e ele puxou a aljava de uma flecha, ele estava abençoado por Kera, Mesperyian e Orcos, de longe, muito longe armou sua flecha, seus irmãos não entendiam, o homem de cabelos loiros grandes apenas ficava sério e calado.

— Que Aragorn seja vingado em nome de Apolo e dos ctônicos que me abençoaram. — Uma flechada foi disparada zunindo no local.

Alucard que continuava com seu sorriso, jogou a cabeça para o lado e parou a palma da mão na frente da flecha, mas o inesperado aconteceu, a pele de pedra foi penetrada como quando uma raíz penetra seu solo fértil.

O Rei bradou em dor e então sentiu algo estranho, uma dor imensa começou a invadi-lo e este caiu de joelhos, perdeu a visão imediatamente, a flecha que havia penetrado seu braço espalhava uma maldição estranha, o que podia ver em seus braços eram as veias ficando totalmente obscurecidas, Alucard gritou e gritou, ensurdecendo outra vez todos os clãs ali presentes, mas seu grito foi silenciado com outra flechada no Coração, dentro do seu organismo, a maldição percorria todo o corpo, a dor da tortura, da punição, da violência, tudo junto de uma vez estraçalhava Alucard, seu coração foi totalmente contaminado, por fim ele caiu de cara contra o chão, a benção dos ctônicos finalmente saiu do Arqueiro.

O filho de Apolo que agora não era mais puro por causa das sombras, deu um passo a frente dos seus abaixando o arco e gritando:

— A partir de hoje não teremos mais Guerras, não teremos mais aflições entre nós, que assim seja em nome de Apolo!

Todos os reinos bradaram, até mesmo o Norte, naquele dia Aragorn recebeu um sepulcro de honra e mesmo não querendo, o Arqueiro do Reino Sul que nem nome tinha foi promovido a líder da Aliança dos Reinos, buscando sempre a trégua, como honra por destronar o mal, ele foi conhecido por todo o Mundo como o Santo dos Assassinos, desapareceu com o passar dos anos...

Mas Alucard ainda não havia desaparecido.


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