Love Again escrita por KaCullen


Capítulo 4
Agora ou Nunca - Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, desculpem pela demora, não foi minha intenção.
P.S. Jonas não se dá bem com a familia aqui. Depois vocês vão entender.
Espero que gostem amores.



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POV Jonas Marra

Assim que cheguei ao meu quarto de hotel fui direto para o chuveiro, tomei um banho rápido, pois já estava um pouco atrasado.

Vesti uma calça de couro preta, uma camisa azul marinho e sapatos sociais pretos. Fiz mais algumas coisas e em dez minutos já estava a caminho da mansão.

Cheguei lá em pouco tempo e entrei no pátio estacionando o carro ao lado da garagem. Peguei tudo o que precisava e desci indo até a porta e tocando a campainha.

Dez segundos depois Pamela abriu a porta e sorriu maravilhada. Entreguei a ela o enorme buquê de tulipas laranja, suas flores preferidas, nunca entendi o porquê.  

Thank you Jonas, elas são lindas! - elogiou Pam e só então eu reparei em como ela estava linda.

Ela usava um vestido azul Royal de mangas compridas de renda e saia lisa e pouco volumosa até metade das coxas e um scarpin preto.

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Estava simplesmente maravilhosa.

—Você está absurdamente linda. – Elogiei e ela corou.

Thank you. – Pam respondeu envergonhada. – Entre, não quer ficar parado na porta a noite toda quer? – perguntou.

—Não, obrigada. – respondi rindo e ela me acompanhou. – Mas onde está o resto do pessoal? Megan, Dorothy, Brian? – perguntei.

—Megan foi dormir na casa do Arthur, Dorothy saiu para jantar com o Moreira da Parker TV e provavelmente não volta pra casa e o Brian foi jantar na casa da Maria e vai dormir com ela. – falou e eu soltei fogos interiormente.

—Então quer dizer que estamos sozinhos? – perguntei malicioso agarrando sua cintura e colando nossos corpos.

Yes baby. – respondeu maliciosa enquanto eu chupava levemente seu pescoço.

Com uma mão Pamela segurava o buquê e com a outra puxava os fios de cabelo da minha nuca.

Subi uma trilha de beijos por seu pescoço até chegar a sua boca, onde a beijei ferozmente e ela prontamente correspondeu da mesma forma.

Segurei sua cintura com firmeza e senti-a largar as tulipas no chão e enlaçar meu pescoço com os dois braços.

As coisas estavam esquentando e quando Pamela estava prestes a pular em meu colo o forno apitou na cozinha de forma escandalosa e nós fomos obrigados a parar.

Gemi de reprovação e Pam soltou uma risadinha de deboche enquanto juntava o buquê de tulipas do chão e ia em direção a cozinha, fui atrás dela.

A loira largou as flores em cima da mesa e foi até o forno tirando de lá alguma coisa que eu não sei o que é. Que se dane, comi da mesma forma.

O jantar correu tranquilo, conversamos e rimos muito, também secamos uma garrafa de vinho enquanto comiamos, ou seja, boa coisa não ia dar.

Depois de comermos recolhemos tudo e largamos na pia. Em seguida fomos para a sala e deitamos no enorme sofá para assistir um filme que eu nem estava mais prestando atenção.

Eu pensava apenas em como ia fazer o que queria, já havia pensado em mil formas de começar, mas não conseguia coragem para fazê-lo.

Passaram-se alguns minutos, minha cabeça estava a mil e eu finalmente tomei coragem. Respirei fundo e a chamei.

—Pamela? – chamei-a baixinho, mas não obtive resposta.  – Pamela? – chamei um pouco mais alto, talvez ela não tivesse escutado. – Pamela? – quase gritei e nada. Olhei para ela e vi que a loira de olhos caramelo dormia tranquilamente.

É, talvez o que eu tenho para dizer a ela tenha que esperar mais um dia.

Suspirei levantando do sofá e pegando-a no colo. Levei Pamela para o quarto e a deitei delicadamente na cama. Retirei suas sandálias e as deixei ao lado da cama.

Depositei um beijo em sua testa e saí. Voltei pra casa com tanta coisa entalada na garganta que agora não sabia mais o que fazer. Não sabia se despejava tudo na primeira oportunidade ou se engolia de vez.  

Assim que cheguei no meu quarto de hotel fui direto para o chuveiro, precisava de um banho frio para pensar.

Não conseguia decidir o que fazer. Precisava falar tanta coisa a Pamela, mas sinceramente, estava com medo de sua reação. Agora minha coragem toda tinha literalmente escorrido pelo ralo junto com a água fria.

Desliguei o chuveiro, vesti uma roupa qualquer e fui dormir, afinal já é tarde e eu preciso acordar cedo para trabalhar.

A manhã seguinte foi pavorosa, problemas em cima de problemas e para completar, a cereja do bolo fui uma visita inesperada da minha “querida” mamãe.

Estava na minha sala, bufando de raiva e tentando me acalmar, só tentando mesmo, eu estava com vontade era de quebrar tudo. Mas tudo isso não demorou muito a passar, pois eu botei os olhos na criatura mais perfeita que Deus já fez.

Pamela entrou na minha sala irradiando energia e bom humor, duas coisas que pra mim estavam em falta no momento.

Good morning baby. – falou sorridente e veio sentar no meu colo.

—Bom dia My Princess. — respondi de má vontade. Estava estressado e não queria descontar nela.

—Ei, o que houve? Parece desanimado. – Pam perguntou preocupada.

—Nada não baby, só estou estressado. – respondi suspirando e ela assentiu. – Almoça comigo? – pedi.

—Almoço honey. – respondeu e deu-me um selinho.

—Obrigada. – agradeci num sussurro e comecei a mexer em uma das telas do meu computador a procura dos relatórios.

Ela demorou menos de 30 minutos para ver tudo e então veio e sentou ao meu lado no sofá.

—Conte-me o que aconteceu Jonas, você parece abatido. – comentou Pam.

—Não e nada de mais Darling, só muitos problemas logo cedo e pra completar a minha mãe apareceu aqui para me encher a paciência. – contei a ela.

—Oh, e o que sua mãe queria desta vez baby? — perguntou-me.

—O mesmo de sempre né Pam? Mais dinheiro para variar. – falei e ela balançou a cabeça negativamente.

— Será que ela não se cansa não? – falou indignada e eu ri de canto.

—Ela é Gláucia Beatriz meu amor, ela nunca vai se cansar. – comentei e nem me toquei do que disse.

—Meu amor? – Pamela sorriu de canto com a sobrancelha arqueada.

—Desculpe. – falei rapidamente – Foi automático. – engoli o seco. 

—Tudo bem, sem problemas. – disse sorrindo. – Bom, mas chega de papo por que eu estou morta de fome. Vamos almoçar plis?— pediu e foi saindo da sala.

—Pamela, espera, eu preciso falar com você. –disse segurando seu braço.

Okay, fale então. – respondeu me encarando.

Suspirei fundo. É agora ou nunca.


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Notas finais do capítulo

Então meu povo? Gostaram? Não gostaram? Jamais deixem de comentar, plis.
Por enquanto é só.
Até o próximo.
Kiss da Ka