Bad and Good escrita por Yume13


Capítulo 8
Estrada para o Lago


Notas iniciais do capítulo

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Cap 8 – Estrada para o Lago

      Gumball estava trabalhando em seu laboratório. Ele ainda estava machucado, devido ao incidente com Gus e Marshall, portanto não deveria se esforçar de mais, mas ele não aguentava ficar sem trabalhar por muito tempo.

     Já Marshall estava melhor. Gumball ainda se preocupava com o estado de depressão de Marshall, e com as complicações que sua forma imortal causava no seu psicológico. Para piorar o estresse ele estava sendo pressionado de todos os lados por diversos problemas: Gus não havia sido localizado; o Reino Frutinhas estava passando por problemas, sofrendo ataques de um grupo enorme de pássaros, e devido sua aliança com esse reino, Gumball se sentia na obrigação de ajudá-los, então estava tentando criar, vários robôs que pudessem lidar com os ataques das aves; ele precisava continuar sua pesquisa sobre imortalidade, para tentar ajudar Lee. A cada dia que passava Gumball estava mais ocupado, mais preocupado, e isso fez com que descuidasse de sua própria saúde.

     Gumball estava passando horas no seu laboratório, ficando extremamente exausto. Nesse dia, depois de muito trabalhar, acabou adormecendo em cima da mesa do laboratório.

    De repente ele acordou com seu celular tocando. Estava todo dolorido quando despertou e não fazia ideia de quanto tempo havia dormido. Ele atendeu o celular e abrindo a boca de sono disse:

—Oi! Aqui é Gumball.

—E aí!

     Era Marshall Lee, mas sua voz estava estranha, foi quando Gumball o viu no canto do laboratório, segurando um celular no ouvido.

— Muito engraçado Marshall.

— Hahahaha!

    Gumball desligou o telefone e colocou as mãos na cabeça. Seu corpo reclamava de exaustão.

— Você está trabalhando de mais Gum. – Disse Marshall preocupado.

—Eu sei.

— Olha só pra você, dormindo em cima das suas coisas. Você vai acabar tendo um treco de tanto trabalhar.

— Eu seiiii. Tenho tantas coisas pra fazer... só fico mais e mais atolado.

— Você tem súditos não tem? Use-os!

     Marshall se aproximou e tocou o rosto de Gumball suavemente. O príncipe suspirou, e permitiu-se sentir o calor da mão em sua face.

— Vem! – O vampiro deslizou sua mão até a mão de Gumball e a agarrou.

— O quê? – Gumball ficou confuso, Marshall o puxou da cadeira em que estava sentado e o fez se levantar.

— Vamos sair daqui.

— Pra onde? Espera!

     Marshall virou um enorme morcego e agarrou Gumball com suas patas. Num pulo, eles saíram pela janela do laboratório e voaram pelos céus. Tudo aconteceu tão rápido, que o príncipe nem pode protestar, quando percebeu, já estava a uma enorme altura do chão.

—AAAHHH! Marshall Lee! Me desça agora! – Gumball gritava desesperado, mas o vampiro apenas fingia não ouvi-lo.

— O quê? Quer ir mais alto?

— Não se atreva!

— Hahahahah! Precisa relaxar Gum!

— Relaxar? Me coloque em terra firme e eu relaxo!!

— E qual seria a graça desse sequestro?

      Marshall deu um rasante, então estabilizou seu voo e começou a seguir calmamente pelo céu, colocando Gumball em suas costas e o ajeitando para não cair. Ele sentou entre suas asas e se agarrou com força ao seu pescoço.

— Assim está melhor GumGum?

— Pra onde vamos?

— Vai ver!

    Após alguns minutos, eles chegaram a um lago. Marshall aterrissou e após Gumball descer de cima de si, ele voltou a sua forma normal. Gumball já ia gritar com Marshall quando viu uma vã estacionada na beira do lago.

— O que é isso?

— É a vã em que estávamos naquela noite. Ver as estrelas perto do castelo foi legal, mas, aqui! Aqui elas parecem enormes e tão perto.

    Gumball olhou para o céu. Estava tão apavorado que nem se deu conta de como já estava escuro. Ainda era de tardizinha quando adormeceu no laboratório. Marshall pegou sua mão e o levou até o carro, eles entraram, o príncipe no lado do motorista e Marshall no outro. Sentaram-se e olharam para as lindas estrelas daquela noite. O lago refletia a Lua e tudo parecia brilhar mais do que o normal, tudo estava silencioso, somente os animais e insetos noturnos faziam um suave barulho. O clima era fresco e um vento fraco soprava as folhas das árvores.

— É lindo aqui! –Gumball estava hipnotizado pelo ambiente.

— Sim.

       Marshall colocou sua mão sobre a de Gumball e aproximou seu rosto ao dele.

— Quando você fica paranoico desse jeito, por causa do trabalho, eu sinto sua falta e fico preocupado com você.

       Gumball olhou para frente, seus olhos se encontraram e a proximidade era como um magnetismo estranho que os empurrava até seus lábios se tocarem. Eles se beijaram docemente, enquanto isso, Marshall deitava o banco da vã, e fazia o príncipe se acomodar neste banco.

— Eu sei que está cansado, então fique quietinho, ok? – Marshall abriu o zíper da calça de Gumball e a retirou junto com a roupa intima do príncipe. – Deixe que eu faça todo o trabalho, apenas relaxe e aproveite.

        Marshall beijou o peito de Gumball e o ouvia respirar descompassadamente. Ele se deitou sobre Gumball, que estava cansado de mais para fazer qualquer movimento e beijou sua cintura e pernas. O rosto de Gumball estava vermelho e quando os beijos de Marshall subiram pela parte interna da coxa até a cintura de Gumball ele se contorceu, soltando o ar de seus pulmões. Marshall mal havia tocado em Gumball, mas este já estava muito excitado. O vampiro rapidamente retirou suas roupas e ajeitou seu corpo sobre o outro. Fazendo ambos os corpos entrarem em atrito.

— Marsh...

      Marshall sabia que Gumball não aguentava mais e ele também não. Encaixou-se na cintura de Gumball e entrou dentro dele. Gumball soltou um grito e se agarrou na porta da vã. O suor começava a surgir entre os corpos, e um calor gostoso começou a envolvê-los. O vampiro se inclinou sobre Gumball e segurou com os dois braços o banco, começando a se movimentar, fazendo movimentos de vai e vem, gentilmente. Gumball gemia de prazer, e o suor que escorria de seu corpo, fez o jaleco do laboratório, que ainda vestia grudar em seu corpo.

— Você fica tão sexy de jaleco, isso me deixa tão excitado. 

       Marshall inclinou-se sobre Gumball e ao perceber que o corpo do outro já estava totalmente relaxado,  foi então aumentando a intensidade dos movimentos. O espaço da vã era apertado, o que dificultava o movimento de ambos, mas justamente essa falta de espaço, que os impedia de se contorcerem a cada espasmo de prazer, era o que tornava tudo melhor.

— Aaah! – Gumball se agarrava aos cabelos de Lee, ofegando cada vez mais a cada movimento. – Ahh! Ahh!

     Marshall aumentava a velocidade e intensidade com que se movimentava dentro do príncipe, sem espaço para se erguer direito, ele era obrigado a ficar espremido com Gumball no banco, gerando mais atrito entre os corpos, e o esforço maior para se mover, o deixava mais sem ar, fazendo-o gemer alto, junto com Gumball. Ambos só conseguiam sentir o calor um do outro, os toques, beijos e suor. Gumball, que estava impossibilitado de se mover, e cansado de mais para isso, só podia dizer o que sentia e o que desejava.

— Aah! Mais forte, maaaiiissss.... – Gumball não possuía mais ar em seus pulmões para falar, os vidros da vã estavam embaçados com o calor de dentro do veículo. Eles respiravam ofegantes e sentiam ondas de prazer invadir seus corpos violentamente. Gumball e Marshall não estavam mais aguentando, estavam chegando ao seu ápice. Lee beijou a boca do príncipe, deixando ele mais sem ar. Eles se perderam na situação, e deliravam de prazer.

        Logo, atingiram o orgasmo, e Marshall deixou-se desmoronar em cima do outro. Pela primeira vez o vampiro percebeu o quão cansado e sem ar estava. Ele permaneceu dentro de Gumball, deitado em seu peito, apenas ouvindo o coração que batia forte e a respiração ofegante de seu parceiroque fazia seu peito subir e descer. O calor que emanava daquele corpo era bom, e a sensação de senti-lo naquele momento era aconchegante, relaxando os músculos de Lee. Após alguns minutos de silêncio, ele se levantou e deitou ao lado do outro. Eles não disseram nada, apenas se olharam e riram da situação. A quietude do lugar preencheu a vã e se instaurou entre eles, mas não era um silêncio desconfortável, era uma sensação boa e cansada. Gumball, alguns minutos depois, pegou no sono. Marshall ainda estava acordado, e o observava dormir. Gumball parecia melhor apenas por sair do laboratório. Ele pegou uma toalha do fundo da vã e limpou Gumball e a si mesmo, depois, tirou um lençol do banco de trás e colocou sobre ambos. Passou suas mãos delicadamente pelos cabelos suados de Gumball e ficou apenas um tempo assim, vendo Gumball completamente adormecido, respirando tranquilamente. Depois, também adormeceu.

...

        No dia seguinte, quando Gumball acordou, Marshall não estava mais ao seu lado. Ele se sentou na vã e olhou pelas janelas procurando pelo vampiro. O viu sentado na beira do lago, sem camisa. Seu rosto estava sério e seu olhar fixo, fitando as águas. Gumball colocou suas roupas e se ajeitou como pode, saiu da vã e caminhou em direção a Lee.

—Marsh?

—Ei! Dormiu bem? –Ele sorria, como se fosse uma pessoa completamente diferente daquela que encarava o fundo do lago.

—Sim. Acho que dormi até demais. Está acordado há muito tempo?

—Sim. Você parecia tão cansado, achei melhor deixar você dormir mais.

— Obrigado.

     Gumball caminhou até a beira do lago e sentou-se junto a Marshall. Colocou sua mão em cima da de Lee, e suspirou fundo.

— No que estava pensando?

       Marshall olhou para ele, sério novamente. Seus olhos encontraram os de Gumball e eles se olharam por alguns minutos, em silêncio. Então, o vampiro também suspirou e disse:

— Eu pensava sobre envelhecer.

— Como assim?

— Sobre morar em um lugar com você, acordar de manhã do seu lado, durante anos. – Marshall apertou a mão do príncipe. – Envelhecer ao seu lado. Só que sou imortal e você... Você envelhece mais lentamente, mas...

— Mas envelheço.

—É.

— Eu lhe disse, eu estou trabalhando em uma forma de te ajudar.

— Mas e se der errado?

— Acha que não consigo?

— Eu só...ahhh! – Marshall colocou as mãos na cabeça e novamente respirou fundo. – Desculpe. – Sorriu de forma constrangida.

— Eu te amo.

      Lee, surpreso, olhou para Gumball.

— Eu amo você, Marshall Lee. Eu vou te ajudar, vou te tornar mortal, eu prometo. – Gumball se aproximou e encostou sua testa na de Marshall. – Você sabe que eu odeio perder. E eu jamais perderia 2 vezes, pra sua imortalidade e acima de tudo, eu nunca, nunca... Perderia você.

— ... – Marshall sorriu, fechando seus olhos enquanto sentia o hálito de Gumball em seu rosto. – Obrigado... Desculpe...

      Gumball beijou Marshall. Ele sabia que o vampiro costumava ter esses pensamentos negativos sempre que tinha oportunidade de ficar um tempo sozinho, pensando. Marshall havia passado por tanta coisa, que pensar na pior das hipóteses era a melhor maneira de não criar falsas esperanças e de se machucar no final. Para ele esperar o pior, era o melhor. No entanto isso também o machucava. Gumball queria poder curá-lo disso. Dessa solidão e tristeza que estavam enraizadas em Marsh, mas sabia que isso era algo que demoraria muito tempo para ser resolvido, era algo que dependeria mais do vampiro do que dele. E ele nunca se curaria por completo.

— Bem, acho que está na hora de voltarmos. Eu tenho muito trabalho pra fazer.

— Claro. Você provavelmente vai ficar horas no seu maldito laboratório até desmaiar de cansaço.

— Como se você me deixasse trabalhar por muito tempo. Provavelmente logo vai aparecer pra me sequestrar e me levar pra um lugar estranho.

 –Uau! Meu namorado prefere ficar com tubos de ensaio do que comigo.

— Pelo menos não te atrapalho quando está compondo.

— Isso porque nunca me oferece sexo quando estou compondo, se fizesse isso, eu largaria tudo na hora. Quem precisa de música, não é?

— Hahahaha!

     Marshall e Gumball entraram na vã, e dirigiram de volta ao Castelo do Reino Doce. Já que o príncipe se recusou a voar nas costas de Lee novamente, dirigir era a melhor alternativa.

    Gumball era o motorista e ao seu lado Marshall ia olhando para a janela, sentindo o vento em seus cabelos rebeldes e cantando uma musica.

“Quando nós dois trazemos a tona o nosso amor sobre

esta cama rangente

E nos abraçamos fortemente, um contra o corpo do

outro

Então nós iremos fechar os nosso olhos novamente

Isso será o nosso amor que não enfraquece na triste

canção

 

Eu te amo

No amor de duas pessoas jovens demais, tem um segredo

que não pode ser alcançado

Eu te amo

Nesta vida de agora, eu simplesmente não posso

descobrir pra você

 

Quando nós dois trazemos a tona o nosso amor sobre

esta cama rangente

E nos abraçamos fortemente, um contra o corpo do

outro

Então nós iremos fechar os nosso olhos novamente

Esse será o nosso amor que não enfraquece na triste

canção

—______Continua________

 


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Notas finais do capítulo

*** Música original: https://www.youtube.com/watch?v=tylij52IQf0

Cantor: Ozaki Yutaka

Nome da música: I love You



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