Simply Love escrita por Lamell Bett


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!!
Sou nova no mundo de Fanfic, esta é minha primeira. Já ajudei uma amiga a fazer algumas, mas uma só minha nunca fiz.
Sou muito insegura, mas criei coragem pra postar meu primeiro capitulo, e se vocês gostarem, posto mais.

Ficaria muito feliz se vocês dissessem o que acharam.
Um grande beijo e uma ótima leitura. ♥ :*



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[FLASHBACK ON]

Olho no relógio: 7h30. Droga, estou atrasada. Por que isso acontece comigo? Segunda vez já em uma semana. Preciso correr, pois tenho certeza que não vão me perdoar por esse atraso.
Ai!! Meu dedinho!! Claro, tudo resolve acontecer quando se está atrasada. Corro pro chuveiro, e em 5 minutos já havia acabado. Pego a primeira camisa que vejo.. Ah, uma das minhas favoritas, rosa claro estilo social. Passo uma base e um batom rapidamente e corro pro carro. 7h45. É.. talvez não chegue tão atrasada.

—-

Depois de me explicar, vou para minha humilde sala azul e minha mesa parcialmente bagunçada.. Também, as pessoas estão achando que só porque sou a “menina do computador” devo ficar prestando favor pra eles.
O dia hoje está passando bem devagar, o trabalho de sempre, as pessoas de sempre, nada diferente. Gostaria de coisas diferentes, expandir meus horizontes. Hehehe
Distraída fazendo meu trabalho escuto:

  – Felicity Smoak? – oi?! Eu conheço essa voz?
  – Oi, eu sou Oliver Queen –  OMG!
  – Claro. Eu sei quem você é. Você é o Sr. Queen. – Oliver Queen em minha sala. Oi?! Ele está morto.. Não, Felicity, morto está o pai dele...
  – Não. Sr. Queen era o meu pai.
  – Claro, mas ele está morto. Quer dizer, ele se afogou. E você não. Significa que você pode vir ao meu setor de T.I... – droga, estou me enrolando. Volte, Felicity.. — e ver eu me enrolando. – por que você fala tanto, hein, Felicity?! — Mas isso vai acabar. Em três, dois, um...
  – Estou tendo um problema com meu computador e me disseram que eu devia falar com você... – ótimo, mais favores... Felicity, ele é seu chefe... É... chefe, chefe não é, mas é bom eu ajudar senão: adeus empregoEu estava em um café, navegando na internet e derramei café com leite nele.
 – Sério? – como é? Café com leite?
 – É. – é, ele parece está falando sério. Deve me achar burra..
 – É que isso parece buraco de bala.
 – O café ficava num bairro perigoso. – ok, né, melhor entrar na história..
 – Se você conseguir extrair qualquer informação dele eu seria eternamente grato. – ok então, né.

Extrair informações de um laptop quebrado? Ahh, isso é moleza, apenas a tela foi comprometida.. Mas estou com Oliver Queen sentado ao meu lado, como vou me concentrar assim?! Concentre-se, Felicity, concentre-se. Ele é um dos homens mais lindos e ricos de Starling City, OMG, como fazer algo com ele ao meu lado? Foco no favor, Fê, foco.
Consegui entrar nas informações.. hmmm, plantas?

 

— Parece que são plantas.
 – Você sabe do quê?
 – Do prédio Exchange. – prédio do leilão de hoje à noite.. O que será que ele quer com essa planta?
 
— Nunca ouvi falar. oi? Esse laptop não era seu, Sr. Queen?!
 – É onde vai ser o leilão da Unidac hoje à noite. Achei que tinha dito que este era seu laptop. hmmm, isso está estranho.
 – E é.
 – Olha, eu não quero entrar no meio de um drama familiar Shakespeariano.. não quero mesmo.
 – O quê?
 – Sr. Steele se casando com sua mãe? ... Claudius, Gertrude, Hamlet?
 – Eu não estudei Shakespeare em nenhuma das quatro faculdades que eu larguei.
 – O Sr. Steele quer comprar as Indústrias Unidac. E você tem um laptop empresarial associado a um dos caras com o qual ele está competindo.
 – Floyd Lawton?
 – Não. Warren Patel. – em que será que você está se metendo, hein, Queen? – Quem é Floyd Lawton?
 – É um empregado do Sr. Patel, obviamente.
 – Obrigado, Srta. Smoak. Bom dia..
 – As ordens, Sr. Queen.

Ok, isso foi estranho. Oliver vem à minha sala, diz que o laptop é seu e faz perguntas que não condizem com a situação. É, essa família tem problemas. Mas, claro, não sou eu que vou me meter, prezo meu emprego aqui. Antes a “menina do computador” do que garçonete como minha mãe. Não que exista problema em ser garçonete, mas sim porque sei que posso mais que isso.  :D

[FLASHBACK OFF]

Claro, agora tudo sobre ele faz sentido.
OMG, Oliver Queen no meu carro, sangrando e ainda se revelando a mim como sendo o vigilante. Ok, Felicity, respira, respira, olhos na estrada.
Coloco o carro numa velocidade alta, coisa que nunca fiz na vida, mas hoje é algo atípico, O VIGILANTE ESTÁ BALEADO NO BANCO DE TRÁS DO MEU CARRO.

Mas pensando bem, ele confia em mim, ele veio até mim para ajudá-lo. Não posso retribuir a confiança assim, ele é um cara legal, — claro, baseado nas idas dele à minha sala pedindo favores e contando suas histórias absurdas— ajudá-lo é o certo a fazer. E sem contar que também confio nele, mesmo quando tentou me enganar algumas vezes. Eu confiei nele contando o que Walter havia me pedido para fazer pra ele sobre o caderno. Ele disse que eu poderia confiar nele. Meu Deus, o que é tudo isso? Por que comigo?!

[FLASHBACK ON]

— Tudo sobre você acabou de ficar extremamente claro. – e põe claro nisso — Você está sangrando.
— Eu não preciso que me diga isso.
— Precisa de um hospital.
— A f... – ele tenta falar – a fábrica velha do meu pai nos Glades – ele só pode estar louco.
— Você precisa de um médico. Não de um metalúrgico. a situação dele deve estar o fazendo delirar, não é possível.
— Felicity, você tem que me prometer que vai me levar pra fabrica do meu pai e a nenhum outro lugar.
— Tá, prometo. – não acredito que estou concordando com isso. Ele realmente precisa de um médico.
— Acho que manchas de sangue não estão cobertas pelo meu seguro – pare de tagarelar, Felicity, dirige logo esse carro ou ele vai morrer e você vai ter que dar um jeito de se explicar, o que não vai ser fácil. TÁ BOM!

[FLASHBACK OFF]


Finalmente chego ao seu esconderijo. Vou tentar tirá-lo do carro, mas ele é um pouquinho pesado... Preciso de ajuda, então entro correndo e vejo Jonh Diggle na frente de um computador.

 

— Dá licença.
— Você pode me ajudar? Ele é muito pesado.


Tudo está acontecendo muito rápido. John pega Oliver, tira a parte de cima de seu disfarce e tenta conter o sangramento. Meu Deus, o que é tudo isso? Por que eu? Porque ele confia em você, Felicity. Você precisa ser forte. Oliver precisa de você. Isso, Oliver precisa de mim, preciso focar em ajudá-lo, ajudá-lo.

— Ah droga. Errou a carótida por pouco. – ufa, pelo menos uma noticia boa. – É um ferimento zona dois. Aperta aqui. – omg, agora eu entro em ação. Sem surtar, Felicity, não se esqueça, ele precisa de você.
— Eu devia ter levado ele pro hospital.
— Não. Felicity, foi por isso que ele pediu pra trazer ele pra cá. Porque ele sabia que a policia ia querer saber como e por que ele conseguiu esse ferimento
— Eu imagino que “como” e “por que” são as perguntas que Oliver Queen menos gosta.
— É, bom, também tem “quando” e “onde”. Ele não curte muito.
— Se não podemos levar ele pro hospital...
— Nós trazemos o hospital até ele.
— Isso é...?
— É. Sangue dele. Ele guardou pra um dia chuvoso. E eu diria que, agora, tá um temporal. Pode deixar. Dá a volta.
— Você sabe o que está fazendo? – espero que diga sim.
— Sei, tive um pouco de treinamento médico no exército. Vamos torcer que seja o suficiente. – omg, eu realmente preciso absorver isso tudo. Respira, Fê, você já conseguiu até agora. Segura mais um pouco.
— Se lembra de brincar de “Operação” quando era criança?
— Lembro. – só não imaginava ter que colocar em prática alguma vez na vida. – E nunca me fez querer vomitar.
— Felicity, escuta, confia em mim. Ele vai ficar bem. Já passou por coisa muito pior que isso. – ok, mas saber disso não fez minha vontade de vomitar passar. WOW, isso é realmente real. Concentre-se, Concentre-se.

 

Aparentemente o pior já passou, Diggle está suturando-o e eu estou mais calma.
Isso realmente foi o evento mais forte da minha vida. Ele se revelou a mim como sendo o vigilante – é, confesso que já desconfiava, mas nada como uma revelação tão impactante – , confiou em mim, e ainda se revela em circunstâncias complicadas, porque, até onde eu sei, sangue é fácil de ser achado pela policia. 

— Bom trabalho. Eu acho. – parece mesmo um bom trabalho.. Espero não estar sendo absurda dizendo isso.
— O batimento está elevado. Mas o sangramento parou. Obrigada pela ajuda. Se manteve firme – não foi muito fácil.
— Bom, eu sempre me perguntei como eu ia reagir se eu achasse meu chefe baleado e sangrando dentro do meu carro. – eiei, Felicity, vamos com calma com essa boquinha.— Não que eu tenha ajudado porque ele é meu chefe. Eu ajudaria qualquer um que estivesse baleado e sangrando no meu carro. – é, realmente ajudaria. Não poderia deixar uma pessoa morrer, ainda mais estando no meu carro.
— Eu achei que você se chocaria mais. Vai dizer que sabia disso o tempo todo? – ow, não sabia mesmo. Só sabia que suas historinhas precisavam melhorar um pouco.
— Eu não vou dizer nada. – não mesmo – Exceto que Oliver me trouxe um laptop cheio de furos de bala, me pediu pra rastrear uma flecha preta e pesquisar a empresa envolvida em roubos a carros-forte. – é, eu disse. Felicity e sua boquinha inteligente.— Eu posso ser loura, mas eu não sou tão burra.
— É, Oliver não é muito bom inventando histórias.
— Nem você – Felicity! Opa, calminha.. – Vocês dois com aquela “bebida energética pra curar ressaca”? Por favor! – não subestime uma loura oxigenda. – O que tinha naquele frasco mesmo?
— Vertigo.
— Sabia. Quer dizer, eu não sabia que era Vertigo com certeza, mas eu certamente sabia que não era alguma coisa pra curar ressaca.
— É, precisávamos que fosse analisado pra podermos pegar o Conde. – é, isso é informação pesada. E eu participei disso, mesmo sem saber
— Foi você e o Oliver?
— E você, Felicity. – yeah, eu também!! :D
— Sem sua ajuda, não teríamos conseguido. – é isso foi uma revelação grande também. Eu, a “menina do computador”, – nossa, como é ridículo esse termo, quem foi o idiota que inventou isso?! Preciso descobrir. Menos, Felicity, foca no agora. — ajudei o time do vigilante a ajudar Starling City, isso realmente é uma coisa boa.
— Mas por que vir até mim? – eu só sou a quebra galho de lá, nem meu nome sabem.. Oliver sabia. Ei, é verdade, o Oliver sabia :D
— Por mais difícil que seja pra ele admitir, até o Oliver precisa de ajuda às vezes. – é, essa ficha é um pouco grande pra cair.

Nunca havia visto Oliver sem camisa.. Que lindo e triste ao mesmo tempo, quantas cicatrizes :c
Ele também é bem gostoso. FELICITY! Opa, falei demais. Mas realmente ele é muito gostoso.. Olha esses músculos, vontade de passar a mão. Chega, Felicity!
Que barulho é esse? Droga, Oliver, pare de me assustar!

OMG, o que aconteceu agora? Meu Deus, o que eu estava pensando? Chamando de gostoso o meu chefe? Ele nesse estado ainda.. Desculpa Oliver D:

— O que tá acontecendo? – desculpa, Oliver.. Esquece isso, Felicity, se concentra.
— Tem uma injeção chamada Ativan. Deve parar com a convulsão. Vai – Convulsionando, Oliver?! Você precisa ser forte, FORTE!!... Eu conheço esse som, já vi no Dr. House, o coração..
— O coração parou. – what? Isso não pode estar acontecendo.
— Eu vou ligar pra emergência.
— Não. Espera. Não pode. – como não? Ele está morrendo.

Desfibrilador?

— Você sabe usar essa coisa?
— A gente vai descobrir agora. – como é? Vai tratá-lo como bode expiatório? Você só pode estar brincando.
— Você não falou “se afasta”. – é assim que dizem nos filmes, num é?! – Eu ouvi carregar. Isso é boa noticia.
— Como assim?
— Significa que pode não ser a máquina. Pode ser a fiação.
— Vai. Vai. Vai.
— Tenta de novo.
— Se afasta. – ah, agora você diz, é?! Cala a boca, Felicity.

OMG, isso precisa funcionar, ele não pode morrer assim. Ufa, deu certo. Viu, Felicity, mantendo a calma tudo se ajeita.

— O que você fez?
— Eu construo computadores desde os sete anos. – yeah, eu sabia que isso valeria pra alguma coisa. – Fios são fios. O que a gente faz agora? – preciso me acalmar, preciso me acalmar.
— Oramos pra não termos um ataque do coração. – wow, isso não foi a resposta esperada.

Ah não, de novo não!

— Ele está tendo outra parada cardíaca.
— Não. – isso tenho certeza – foi só o cabinho que soltou. – que abdômen, meu Deus! FELICITY!
— AHHHHH! É menos estressante quando ele está pulando de telhados.
— Esse arco já colocou flechas em muita gente.
— É. Pessoas ruins.
— Isso não te incomoda? Porque.. E eu falo no bom sentido.. você parece ser o tipo de cara que se incomodaria.
— Quando eu estava no Afeganistão, minha unidade estava protegendo um senhor da guerra local. Gholem Qadir. Qadir era menos do que humano. Vendia ópio. Vendia crianças. – caraca... – Um dia, estávamos acompanhando ele até Mossul quando meu comboio foi emboscado por rebeldes. Nós éramos mais que eles. O tiroteio não durou nem um minuto. Quando a fumaça baixou eu avancei na posição deles. Eles estavam todos mortos. Eu sabia qual eu tinha matado. Quando eu tirei o keffiyed dele, eu pude ver que era só um garoto, não mais que dezoito anos. Atirei na garganta. Eu matei esse garoto pra proteger um pedaço de lixo humano e eu pensei: eu ainda sou bom? Eu ainda sou um bom homem? Fazendo isso com o Oliver.. fazendo isso eu me sinto bem de novo pela primeira vez em muito tempo. – cara, isso foi forte.
— E isso compensa os danos colaterais?
— Eu nunca matei ninguém, se foi isso o que perguntou.
— Mas ele já.
— Infelizmente, sempre há vitimas quando se está lutando uma guerra.

 


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Notas finais do capítulo

Espero de verdade que vocês gostem.Um grande beijo ♥Lara.



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